1998
AGUIAR, Luiz Antonio. A vontade dos cometas. São Paulo: Melhoramentos livrarias, 1998.
Intimista
O avô de Gigio vivia lhe contando histórias sobre a vida. Gigio contestava, mas adorava ouví-las. Os dois tem uma relação muito próxima, no entanto a morte se aproxima para o avô de Gigio. O avô não sabe como contar que está morrendo, e por isso resolve e
Relações afetivas
Gigio tem oito anos e é extremamente ligado ao avô. Tem opiniões fortes e odeia ser contestado.
O avô tem 76 anos. Está doente e sabe que vai morrer. Contador assíduo de histórias, encontra nelas a saida para contar a verdade ao neto.
Indefinido
Indefinido
Contemporâneo
Indefinido, a história se passa em um diálogo corrido, provavelmente em um mesmo dia
O texto abre com narrador em terceira pessoa, onisciente e onipresente
Terceira pessoa e primeira pessoa, já que as personagens narram a ação através do diálogo
Simples e de fácil acesso, com algumas falas que parecem aproximar a criança de um adulto. Predomina o diálogo como forma de apresentação da história.
Capa colorida, contracapa com resumo, Ilustrações internas em preto e branco.
A vontade dos cometas
Intimista
2000
BARBOSA, Rogério Andrade. A carta do pirata francês. São Paulo: Saraiva, 2000.
Aventura
Mapa encontrado num livro raro revela a existência de tesouros na costa carioca. Nos passeios que faz pelas ruas do Rio de Janeiro ao acompanhar o avô em sua visitas aos sebos, Toninho conhece um pouco da história de sua cidade e do Brasil. O livro que o
Relações familiares
Toninho - menino de 12 anos, ativo, obedece as ordens da mãe e passa a acompanhar o avô em seus passeios pelo Rio de Janeiro. Descobre que ama aventuras e passa a adorar o tempo que passa com o avô;
Avô - ativo e independente, mora sozinho.
Rio de Janeiro
Praia
Contemporâneo
mais ou menos um mês
Toninho narra as aventuras que vive com seu avô
Primeira e terceira pessoa
Pode-se dizer que a linguagem tende a ser mais formal,quando o texto trata de fatos da História. Algumas falas maduras do menino de 12 anos dão um “ar” inverossímil.
O livro possui capa colorida, contracapa, ilustrações internas em preto e branco. A obra possui, também, ficha catalográfica.
A carta do pirata francês
Aventura
1997
BARBOSA, Rogério Andrade. A maldição das inscrições na pedra da Gávea. São Paulo: FDT, 1997.
Aventura
Vinicius sofre um acidente de asa delta. Na queda, ele pára próximo a uma pedra com inscrições antigas. Sua descoberta chama a atenção de Prof. Fuad e de Klaus, seus inimigos. Eles acreditavam que muito antes de Cabral chegar ao Brasil, os fenícios haviam
Relações afetivas
Vinicius - louco por aventuras, ele cai de paráquedas e descobre a pedra com as inscrições
Prof. Fuad - interessa-se por história, e acredita que o Brasil foi habitado pelos fenícios.
Rio de Janeiro
Gávea
Contemporâneo
Quem narra a história é Vinicius, personagem principal. Narrador onisciente e onipresente.
Primeira Pessoa
Simples e objetiva; Aproxima-se da fala.
Capa colorida; Contracapa com resumo detalhado da história; Ilustrações em preto em branco percorrem a história; Ficha catalográfica; Não possui orelhas.
A maldição das inscrições na pedra da gávea
Aventura
1997
BARRETO, Antônio. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1997.
Intimista
Larissa, uma adolescente, vê-se apaixonada pela primeira vez e tem medo de não ser correspondida. Ela acredita que está na idade do abismo, não é adulta e nem criança. E tudo é confuso para ela. A fim de se aproximar de Gustavo, menino pelo qual é apaixon
Busca da identidade
Larissa, adolescente com pais separados, sente falta do pai,é apaixonada pelo colega de escola Gustavo;
Lu, melhor amiga e confidente de Larissa, quase como uma irmã;
Gustavo, colega de Lu e Larissa, é líder da banda Carpe Diem, corresponde o amor pela colega.
São Paulo
A casa de Larissa, a casa de Lu e a escola
Contemporâneo
Tempo cronológico em a lguns dias
Narrador onipresente, primeira pessoa
Larissa
Simples e coloquial, faz uso de algumas gírias que aproxima o texto do público alvo
A capa é colorida. No interior do livro, as ilustrações são em preto e branco. A contracapa apresenta um pequeno resumo. O livro não possui lombadas.
Balada do primeiro amor
Intimista
1998
DRUMMOND, Regina. Eu, bruxa. Ilustrações de Alberto Lima. São Paulo: Saraiva, 1998.
Fantástico
Tudo começa com o sumiço do gato Subtração. Sua dona lembra de tê-lo achado morto em um beco. Ela era uma bruxa, havia vivido muitos anos com Subtração. Bruxas podem mudar de séculos sem problemas. Ela e Subtração já haviam vivido em muitos tempos. E, por
Busca da identidade
Subtração - gato de estimação da bruxa que conta a história;
Bruxa - não possui nome nem idade definidos. Alguns a conhecem como Michele, mas, de tempos em tempos, ela assume uma nova forma.
São Paulo
As ruas que a bruxa habita
Contemporâneo
Mistura do passado com o presente (a personagem relembra como se tornou a bruxa boa que é e conta como vive hoje em São Paulo)
Narrador onisciente e onipresente, em primeira e terceira pessoas
Bruxa e seu gato
Simples, sem vocabulário complexo; Não formal
A capa é colorida. No interior do livro, as ilustrações são em preto e branco. A contracapa apresenta um pequeno resumo. O livro não possui lombadas.
1998
MACHADO, Ana Maria. Uma vontade louca. São Paulo: Ática, 1998.
Intimista
Jorge e Mariana possuem personalidades distintas e, por isso, brigam muito. Ao mesmo tempo , eles têm algumas características em comum. Uma vontade louca de unir esses dois mundos torna-se o desafio para o relacionamento que eles estão descobrindo. Marcos
Relação afetiva
Jorge: racional, acredita que só existe o que a ciência pode explicar, é melhor amigo de Mateus e adora Mariana.
Marcos: irmão de Mariana, extremamente perceptivo, é quem conta a história da vontade louca que surge entre a irmã e seu melhor amigo.
Mariana
Urbano
Escola, casa de Mariana e Marcos
Contemporâneo
indefinida
Narrado pela perspectiva de Marcos, a relação entre Mariana e Jorge vai se construindo em uma relação de diálogo com o leitor.
Primeira pessoa
Simples e coloquial, aproxima-se da fala através da narração e diálogo de Marcos com o leitor
Capa colorida com ilustrações, contracapa, não possui ficha catalográfica, acompanha suplemento de trabalho para professores, ilustrações internas em preto e branco.
Uma vontade louca
Intimista
1998
MURRAY, Roseana. VARGAS, Suzana. Porta a porta. São Paulo: Saraiva, 1998.
Intimista
Clara e Bárbara são melhores amigas. Clara vive no interior, em Vale do Pavão. Bárbara mora na cidade, Rio de Janeiro. Para matar as saudades e manter contato as duas escrevem cartas. Cada carta vêm recheada de um turbilhão de emoções. Cada envelope chega
Relações Sociais
Clara - adolescente, mora no interior e sente falta do agito da cidade grande.
Bárbara - também adolescente, está acostumada com a vida agitada da cidade grande
Rio de Janeiro, e Vale do Pavão
As casas de onde as meninas escrevem as cartas, uma na cidade e outra no interior.
Contemporâneo
De março à novembro
O narrador estabelece-se através de cartas, as vozes ouvidas são as das duas personagens principais. Elas intercalam turnos, em que assumem a narração em primeira pessoa sobre os fatos que lhe haviam ocorrido.
Primeira pessoa - variando narrador entre Clara e Bárbara
Coloquial, sem grandes complexidades ou gírias.
Capa Colorida, Contracapa com resumo, ficha catolográfica, ilustrações internas em preto e branco.
1998
QUINTELLA, Ary. Titina. 7 ed. São Paulo: Global, 2001. - (Coleção magias)
Aventura
Titina é filha de diplomatas. Por conta da profissão dos pais, ela deverá mudar-se do Rio De Janeiro para Brasilia. Em Brasília, Titina conhece Pedrinho, que torna-se seu melhor amigo por também ser filho de diplomata e assim ser capaz de compreendê-la. C
Relações Familiares
Titina, menina que não quer mudar-se do Rio para Brasília, pois lá é seu universo
Pedrinho, melhor amigo de Titina em Brasília. e o
cachorro baset representa o amadurecimento emocional de Titina.
Rio de Janeiro e Brasília
A casa de Titina em Brasília
Contemporâneo
Alguns meses
Narrador onisciente e onipresente
Narrado em primeira pessoa, com alguns diálogos intercalados
Simples, coloquial; Não faz uso de gírias
Capa colorida; Ilustrações em preto e branco no interior do livro; Contracapa com pequeno resumo; Livro sem lombadas.
2008
SCLIAR, Moacyr. A voz do poste. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2008.
Narrativa infantojuvenil
Trata-se da história de Josias, filho de imigrantes judeu-russos que, contrariando os desejos do pai de ser médico, prefere buscar seu sonho de trabalhar em uma rádio como locutor. Nesse projeto, terá o auxílio de Onofre, antigo dono de uma rádio que o i
Relações sociais (imigração, trabalho, saúde pública); Relações familiares
Josias – Protagonista da narrativa que entrará em conflito com o projeto do pai para ser médico em busca de seu sonho de trabalhar como locutor de rádio.
Samuel – Pai de Josias
Onofre – Dono da antiga rádio da cidade (Rádio Alerta), vizinho de Josias
Santiago do Oeste (cidade fictícia no interior gaúcho)
Casa de Josias, casa de Onofre, loja de Samuel, praça da cidade, estúdio da “Voz do Poste”
Século XX.
Embora a ação seja focada em Josias, a narrativa recua até a infância de seu pai (Samuel) e se estende até o momento de Samuel já idoso, com seus filhos e netos.
O texto é apresentado inicialmente com marcas de primeira pessoa, mas, a partir do segundo capítulo, a predominância de voz na terceira pessoa.
Predominantemente em terceira pessoa.
Linguagem simples, próxima ao jovem.
Composto por dezoito capítulos, o livro apresenta capa em cores chamativas (vermelho, branco, azul, verde e o predominante amarelo) que, além de despertarem a atenção do leitor jovem, reproduzem as cores das bandeiras da Rússia e do Brasil, o que dialoga
A voz do poste
Narrativa infantojuvenil
2008
TEIXEIRA, Mário. O golem do Bom Retiro. Ilustrações de Renato Alarcão. São Paulo: SM, 2008.
Intimista
A violência nas ruas do Bom Retiro aumenta: um velho judeu é esfaqueado; o filho do rabino Peretz é agredido e a sinagoga é pichada com suásticas por skinheads. é aí que um grupo de amigos, de diferentes culturas, se une e criam uma lenda sobrenatural d
Preconceito
Ariel; Riri; Nico.
Cidade de São Paulo; Bairro do Bom Retiro
Abertos: ruas do Bom retiro. Fechados: casa do Rabino; sinagoga.
Novembro de 1982.
Aproximadamente dez dias.
Terceira pessoa. Narrador adulto.
Narrador observador omnisciente
Norma Culta - coloquialismo esporádico.
Presença de imagens em preto e branco.
O golem do Bom Retiro
Intimista
1988
ABRAMOVICH, Fanny. Espelho, espelho meu 14. ed. São Paulo: Atual, 2009 (Coleção Entre Linhas: Adolescência).
Narrativa intimista
A obra gira em torno dos conflitos físicos e psicológicos por que passam Malu e Débora, mãe e filha, uma entrando na meia-idade e a outra na adolescência, ambas, portanto, em período transformação, de renovação corporal e psicológica, focalizando os senti
Adolescência; Meia-idade; Sexualidade; (não) aceitação do próprio corpo; Conflito de gerações.
Débora – filha de Malu e Luís. Adolescente insatisfeita com o próprio corpo, sempre na busca desenfreada de remediar seus “defeitos” corporais, seguindo padrões ditados pela mídia ou pelas amigas adolescentes, com quem trava um sentimento de identificação
Indefinido
Casa da família de Malu e Luís; escola de Débora; escritório de Malu; academia frequentada por Malu; casa da mãe de Malu; espelho nos quais constantemente se miram Débora e Malu.
Contemporâneo.
Pequeno período da puberdade de Débora, até a chegada da sua menarca; alguns meses dos 43 anos de Malu.
Narração de terceira pessoa que, no entanto, cede espaço para narração em primeira pessoa, tanto no capítulo dedicado a Débora, quanto no dedicado a Malu. Os trechos de narração homodiegética ganham registro em itálico, diferenciando-os da focalização het
A história tematiza com riqueza de detalhes os conflitos de ordem física e psicológica por que passam mãe e filha, Débora e Malu, num período de transformação corporal e psíquica; a primeira, em sua passagem para a adolescência, caracterizada pela chegada
Linguagem predominantemente coloquial. Utilização de termos próprios da linguagem dos jovens. Marcas de oralidade na junção de palavras ortograficamente separadas: “praquela” (p. 8); “Olhaí” (p. 11);
Texto e paratexto somam um total de 64 páginas, com fonte adequada e espaçamento entre linhas um tanto estreito, o que se desdobra em boa quantidade de texto por página. Ilustrações de capa e de miolo de Vivian Altman, partir de imagens de seres humanos,
Espelho, espelho meu
Narrativa intimista
2009
ACIOLI, Socorro. A bailarina fantasma. Ilustrações imagens Brasil. São Paulo: Biruta, 2009.
Teatro
Clara, uma fantasma bailarina ronda o Teatro José de Alencar, sempre vestida de azul, quase transparente. Anabella, filha do engenheiro Marcelo é incumbida de realizar o que a bailarina fantasma não pode por não estar mais viva. Fantasia e realidade se mi
Lendas e mistério
Anabela, Marcelo, Luciana, Clara, Joseph, Maria Rosa,Elisabeth, Carlota, Gabriel, Dr. Augusto
Fortaleza (CE)
Teatro José de Alencar
Ano de 2010; retomada do século XIX
Aproximadamente seis meses
Terceira pessoa
Narrador observador
Norma Culta
Páginas muito coloridas, fotos coloridas do Teatro
A bailarina fantasma
Teatro
2000
AGUIAR, Luis Antonio. O goleiro e a fada de batom. São Paulo: Atual, 2000.
Intimista
Cristina e Mauricio sofrem maus-tratos em casa. Ao se conhecerem, começam a criar mentiras, fantasiando sua realidade cruel. Durante essa amizade eles começam a se apaixonar e se apoiam um no outro para superar seus problemas.
Com muita perspicácia e uma
Relações familiares
Maurício - garoto que sofre maus-tratos em casa pela mãe, enquanto seu pai se nega a enxergar os abusos e prefere simplesmente não falar sobre a mulher;
Cristina - garota que sofre maus-tratos por parte de seu pai.
Escola; sala da orientação na escola; casa da Cristina; casa do Maurício.
Contemporâneo.
Maurício e Cristina
Mauricio e Cristina
Coloquial, com gírias
O projeto segue a diagramação da Série Entre Linhas e Letras. Na capa, há um goleiro e várias bocas. Há imagens em tons de cinza. Ao final do texto, há um breve bibliografia do autor, seguida de uma entrevista sobre o livro com o mesmo.
O goleiro e a fada de batom
Intimista
1999
AGUIAR, Luiz Antonio de. Renata e Muriel: uma história de querer viver. São Paulo: Atual, 1999.
Intimista
Renata é uma menina tímida e sem amigos. Ao conhecer Muriel, sua vida muda e elas se tornam grandes amigas. Em um dado momento, por causa de uma paixão não correspondida, Muriel tenta suicídio. Renata tenta de tudo para ajudar a amiga, mostrando que sua a
Relações sociais
Renata - menina tímida e sem amigos;
Muriel - garota popular e bonita. É alvo de fofocas de alguns, por altos e baixos no seu relacionamento com Bernardo;
Bernardo - menino popular, bonito e marrento, com atitudes incoerentes;
Mãe de Renata - senhora dedicada;
Mãe de Muriel - mulher reservada;
Pai de Muriel - homem zeloso. Procura saber o porquê da atitude da filha.
Espaço urbano
Casa de Renata; escola; hospital
Contemporâneo
Ação de meses
Primeira pessoa do singular
Muriel
Linguagem coloquial com gírias
A fonte é grande e legível com papel de boa qualidade. A capa é colorida. O livro é em formato de Brochura, contendo setenta e duas páginas. As ilustrações são em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário e títulos nos capítulos com vinhetas.
Renata e Muriel: uma história de querer viver
Intimista
1995
AGUIAR, Luiz Antonio. A garota e o roqueiro. São Paulo: Saraiva, 1995.
Intimista
Tuca, protagonista, relaciona-se com um membro de uma banda da qual foi assistir um show, seu nome é Lúbi. Logo, Tuca e Lúbi começam a namorar. No transcorrer do romance Tuca vive diversas experiências com o roqueiro, dentre elas a perda da virgindade. O
Busca da identidade
Tuca - protagonista;
Lúbi - rock star, namorado de Tuca;
Narinha - melhor amiga de Tuca.
Cidade urbana do Brasil
Escola, casa de Tuca, apartamento de Lúbi, casas de show
Contemporâneo
Tempo cronológico: duração de mais ou menos um ano escolar e Fluxo de consciência (protagonista vai narrando de acordo com a ordem de memórias que vêm à sua mente)
Primeira pessoa do singular
Tuca
Coloquial
A capa é simples, na cor amarelo-alaranjado. O título da obra aparece em diferentes fontes, com a ilustração de um rapaz tocando guitarra e uma menina, aparentemente, triste. O nome da coleção, editora e autor constam na capa. O miolo tem fonte média.
A garota e o roqueiro
Intimista
1992
AGUIAR, Luiz Antonio. Confidências de um pai pedindo arrego. 3. ed. Ilustrações de Rogério Borges. São Paulo: FTD, 1996.
Intimista
Rui, ao saber da gravidez da companheira, escreve uma carta à futura filha, refletindo sobre suas inseguranças e preocupações, as tensas relações familiares e o desencanto de sua geração. A narrativa é atravessada tanto pelas lembranças da infância e juve
Relações familiares
Rui; “Filhota”; Anna - companheira de Rui; Alfa-Ômega (A-O) - irmão de Anna, estudante em preparação para o vestibular; Dona Laura - mãe neurótica de Anna e A-O; “Coisa” - pai de Anna e A-O; Daniel e Jojô - amigos de juventude de Rui; Pais de Rui.
Cidade grande, possivelmente Rio de Janeiro
Apartamento de Rui e Anna. Outros espaços são evocados pelas lembranças de Rui, como a escola, o apartamento de sua juventude, o circo, um bar, a avenida da praia, apartamento onde se realiza uma festa, a delegacia e a maternidade.
Há indicações que apontam para o final de década de 80 e início da década de 90.
A ação se passa durante os nove meses de gravidez de Anna, embora os constantes retornos de Rui ao passado, pelas vias da memória, e algumas projeções de futuro estendam essa duração.
Prevalência do discurso indireto com a presença eventual do discurso direto, quando Rui cede a voz a algum personagem.
Narrador protagonista: Rui. Visão limitada e subjetiva.
A conversa, através da carta, com a filha que vai nascer, justifica as marcas de oralidade e o tom informal, embora o escritor tenha uma prosa coerente com sua formação e o lugar social que ocupa.
É uma narrativa epistolar, com 88 páginas e dividida em 9 capítulos. Na capa, um homem abraça carinhosamente a barriga de uma mulher grávida.
Confidências de um pai pedindo arrego
Intimista
1995
AGUIAR, Luiz Antonio. Tudo por causa dela! São Paulo: FTD, 1995.
Intimista
Buda, Greik, Jojô e Julião mostram-se amigos inseparáveis até a chegada de uma garota, Ruska. Esta desencadeia entre os meninos uma série de conflitos. Julião, o último a sair com Ruska, acaba envolvendo-se em uma briga devido a insultos direcionados à ga
Busca da identidade;
Relações afetivas;
Violência
Buda (personagem que primeiro tem relações com Ruska e acaba ‘’atropelando’’ [terminando com] a garota. Buda faz os demais amigos prometerem que não teriam relações com a menina);
Jojô (personagem com quem Buda briga por ter quebrado a promessa);
Greik
Cidade urbana, Brasil;
Nova Iorque
Casa dos amigos;
Hospital
Contemporâneo
Ação em tempo quase inexistente, com predomínio de tempo anterior;
Modo dramático
Julião;
Ruska
Linguagem coloquial com gírias de época
Capa com uma garota vestida com blusa preta e carregando uma mochila rosa. A menina segura quatro marionetes que representam as demais quatro personagens principais da obra e, atrás da garota, um rapaz com um semblante de felino carrega uma mochila verde.
Tudo por causa dela!
Intimista
1994
AGUIAR, Luiz Antonio. Vou fazer meu pai parar de fumar. São Paulo: FTD, 1994.
Intimista
Guida, personagem principal, narra as dificuldades em conviver com fumantes e os problemas que o vício traz para com as pessoas que convivem com quem fuma e para o próprio que fuma, no caso, seu pai. Ela, sua irmã Naná e sua mãe, depois de muito esforço,
Relações afetivas;
Relações sociais;
Relações familiares
Guida – personagem principal. Procura auxiliar o pai a parar de fumar.
Mãe de Guida – personagem que ajuda a protagonista a auxiliar o pai a parar de fumar.
Naná – filha mais nova e irmã caçula de Guida, a menina foi primordial para que o pai dela e de s
Cidade urbana, Brasil;
Casa de Guida
Contemporâneo
Ação em tempo cronológico, com duração de alguns dias, menos de um mês.
1° pessoa, eu como protagonista
Guida
Linguagem coloquial
Capa simples, com figura feminina nas cores amarelo e preto. Título, editora, autor e coleção constam na capa. Ao término da narrativa, encontra-se na obra uma biografia do autor e, na contracapa, encontra-se uma sinopse da obra.
Vou fazer meu pai parar de fumar
Intimista
2006
AGUIAR. L. A. do O cavaleiro das palavras. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 2006. 79p.
Aventura
Um conceituado dicionário conta sua trajetória desde sua fabricação, em Portugal, até seu destino final. Ele relata suas descobertas e sensações. Fala sobre suas acomodações e o tratamento recebido pelos seus donos, o mais querido, Machado de Assis. É um
Relações Afetivas
Dicionário (narrador da história, séculos de idade, personagem principal), escritor (Machado de Assis em sua juventude e fase adulta, coadjuvante), neta do escritor (moça jovem, coadjuvante, neta de Machado de Assis).
Portugal, Brasil (Rio de Janeiro)
Navio, livraria, escritório do primeiro dono, casa do escritor, casa do amigo do escritor, casa da neta do escritor, biblioteca.
Século XIX - XXI
Menos de dois séculos
Primeira pessoa
Dicionário
Metalinguagem
Capa dura, colorida, com orelhas. Ilustrações nas cores preta e branca, condizentes com a narrativa.
O Cavaleiro das Palavras
Aventura
1988
ALBERGARIA,Lino. Nosso Muro de Berlim.São Paulo: FTD, 1988.
Intimista
Enquanto Tino participava de uma competição, de quem ficava mais tempo plantando bananeira, Elisa procurava um bom lugar para se esconder do outro lado do pátio. Ela acaba escolhendo se esconder no meio de um bando de garotos que estavam em volta do que p
Relações afetivas ( namoro)
Tino: garoto aventureiro que se apaixona por Elisa, porém descobre que ela está no lado oposto, na guerra pelo pátio.
Elisa: garota meiga que se apaixona pelo garoto que plantava bananeira no recreio. Quando a guerra do pátio começa, ela descobre que ambo
Escola
Pátio da escola
Contemporâneo
Cronológico.
2 vozes narrativas : Tino e Elisa. Todos os episódios que ocorrem são contados pelos dois pontos de vista.
Tino e Elisa
Coloquial.
Simples. A capa possui duas pessoas opostas uma á outra desenhadas de maneira bem simples. As ilustrações que acompanham o texto são apenas imagens traçadas, sem cor ou preenchimento. No final há uma nota sobre o autor e suas obras publicadas.
Nosso muro de Berlim
Intimista
1988
Alina Perlman. E o redomoinho levou... Ilustrações de Maria Teresa Lemos Fontão. São Paulo: Editora do Brasil, 1988. 32p. (Coleção Akpalô)
Narrativa fantástica
O livro conta a história de uma tesoura que, após perder o corte, é abandona em uma gaveta pelo dono. Desejando ser útil novamente, ela entra em um redemoinho e vive grandes aventuras, voltando para a casa de seu dono pronta para uso.
Amizade, aventuras e desafios.
Francisco Mariano: Quico, o garoto dono da tesoura.
Tesoura: pequena tesoura escolar que vive grandes aventuras na trama.
Apontador, livro, régua e pedaço de papelão: amigos da tesoura que também vivem dentro da gaveta.
Redemoinho: o vento que transporta
Casa de Quico
Gaveta da escrivaninha de Quico, escola, redemoinho, mundo das coisas afiadas.
Não determinado
Uma ou duas semanas.
Narrativa em terceira pessoa
A vida de uma tesoura escolar
Linguagem coloquial
O livro é composto por 32 páginas, com texto em preto e ilustrações grandes e coloridas. Capa e contracapa também são coloridas. A capa ilustra uma tesoura dentro de um redemoinho. Não há nenhuma referência biográfica à autora ou ilustradora.
E o redemoinho levou...
Narrativa fantástica
1979
ALVARENGA, Terezinha. Rita está acesa. 12. ed. Belo Horizonte: Miguilim, 1994.
Intimista
Rita completa 11 anos de idade e acaba de ficar “mocinha”, mas prefere não contar para a sua mãe. No decorrer da narrativa, Rita recebe conselhos sobre conflitos que está passando na sua nova fase, e passa a ter vontade de se tornar uma mulher de verdade,
Relações familiares
Rita - menina que acaba de completar 11 anos;
Dona Alice - mãe de Rita, está no último mês de gestação;
Ana - auxiliadora de Rita;
Dona Adélia - vizinha da menina, é solteirona, dá de presente a Rita o primeiro sutiã e sábios conselhos.
Cidade interiorana de Minas Gerais; Belo Horizonte
Casa da Rita; rua; sítio
Contemporâneo
2 dias.
Narrador personagem.
A história é centrada na vida da personagem Rita, quem passa por um período complicado na vida de qualquer menina na sua idade: a menarca.
Linguagem simples, coloquial, aproxima o leitor aos personagens.
A capa contém a representação da personagem principal colorida, com uma trança comprida, cabelos castanhos, com fundo roxo. Em toda página há ilustrações em preto e branco da personagem Rita em diversas situações, imagens que fazem referência à narrativa.
Rita está acesa
Intimista
2005
ALVAREZ, Alonso. O encanto da lua nova.São Paulo: Manuela Editorial, 2005.
Aventura
O livro de Alonso Alvarez, O encanto da lua nova, conta a história de um grupo de meninos, moradores de um prédio em uma grande cidade, que vive situações mágicas e curiosas graças a intervenção de uma feiticeira, Annabel, que mora no 11º andar do condomí
Questões sobrenaturais
Annabel; Senhor Jorge; Crianças.
Espaço urbano
Edifício
Contemporâneo
Linguagem coloquial e referência à escritores famosos da cultura universal.
O encanto da lua nova
Aventura
1994
ALVES, Januária Cristina. Amor...perdidos e achados. São Paulo: FTD, 1994.
Intimista
Carolina, personagem principal, narra suas experiências com Caê, que vem a tornar-se seu namorado e que faz algumas cadeiras do mesmo curso que ela, Comunicação Social. No correr da obra Carolina vai aprendendo a lidar melhor com relações afetivas.
Relações afetivas;
Relações sociais;
Relações familiares
Carolina – personagem principal, tem 17 anos e cursa Comunicação Social.
Caê/Caetano – Personagem que se torna o namorado da personagem principal e que depois de algum tempo, termina o relacionamento com a mesma. Caê é baiano, loiro e possui olhos verde
Cidade urbana, Brasil;
Casa de Carolina;
Festa de Mariana;
Casa de Caê na Bahia;
Faculdade de Comunicação Social
Contemporâneo
Ação em tempo cronológico, com duração de alguns meses, menos de um ano.
1° pessoa, eu como protagonista
Carolina
Linguagem coloquial
Capa simples, com uma menina deitada no ombro de um rapaz que sorri e usa óculos. Nome do autor, e editora também constam na capa. Miolo com fonte média e a obra possui ilustrações em seu correr. Após o término da narrativa, aobra apresenta uma autobiogra
Amor...perdidos e achados
Intimista
1992
ALVES, Marlene del Guerra. Amigos para sempre. 4ed. Ilustrações Rosa Schettino. Belo Horizonte: Editoria Lê, 1993. 56p. (Coleção Momentos).
Intimista
Mestre Antônio é um pescador simples que vive na beira da praia. Sua história muda quando é surpreendido por Gustavo, dormindo em seu casebre. O menino encontra em Mestre Antônio o amigo que não possuía em casa, motivo pelo qual tinha afasta de seu lar. E
Amizade, vaidade, ambição.
Gustavo: um garoto que vive na cidade, mas que isolado em sua própria casa decide sair para passear pelas ruas.
Mestre Antônio: um pescador que encontra Gustavo dormindo em seu casebre. Sua alegria é restaurada pela companhia do garoto. Ele perdeu sua es
A praia onde Mestre Antônio vive.
Casa de Gustavo, ruas da cidade, casebre de Mestre Antônio.
Contemporâneo
2 dias
Narrador em terceira pessoa
Sonhos e vivências de Gustavo e Mestre Antônio
Linguagem formal.
O livro é composto por 56 páginas, em que se alternam textos e ilustrações em preto e branco, de Rosa Schettino. A capa e a contracapa são coloridas. Na capa, encontramos uma imagem de um idoso com uma pipa e de um garoto que lhe observa. Na contracapa, e
Amigos para sempre
Intimista
1999
ANDRADE, Telma Guimarães Castro de. Coração na rede. São Paulo: Atual, 1999.
Intimista
Malu é uma jovem descontente com seu relacionamento amoroso pelo fato de ser muito diferente de seu namorado. Monique, sua amiga, a apresenta, então, um site de relacionamento virtual. Lá Malu encontra “Desesperado”, e descobre que os dois têm muito em co
Relações afetivas (amizade e amor).
Malu – jovem bonita e inteligente. Distingue-se das demais meninas de sua idade por gostar de blues, jazz e poesia. É namorada de Marcos, mas está a ponto de terminar, pois os dois são muito diferentes. Acaba se envolvendo com “Desesperado” em um site de
Colinas – MG
Casa de Malu; casa de Monique; escola; Shopping 2
Contemporâneo
Ação de semanas.
Terceira pessoa do singular
Malu
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel de boa qualidade. Capa colorida. Brochura. Noventa e duas páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário, título dos capítulos com vinhetas, dados e entrevista com o autor e resumo da obra na contraca
Coração na rede
Intimista
1993
ANDRADE, Telma Guimarães Castro. Redações perigosas. São Paulo: Atual, 1993. Série Transas e Tramas. 92 p.
Novela (Policial)
A obra apresenta um episódio na vida da personagem Rosemeire – professora substituta em uma escola de ensino médio de São Paulo – envolvendo mistério e investigação policial. A trama se desencadeia a partir das redações, que ela solicita aos seus alunos,
A escola e o universo dos jovens
Rosemeire: narradora-personagem, professora de História, substituta em uma escola estadual de ensino médio em São Paulo. Em seu primeiro dia de aula, ela propõe aos alunos que redijam sobre o tema “Minhas férias” e, com a leitura das redações, descobre de
São Paulo
A escola; o apartamento de Rosemeire; a casa de Sônia.
Ano de 1991
Decorrer de um semestre
Narração em primeira pessoa, com Rosemeire na condição de narradora-personagem.
Narração centrada na problemática apresentada nas redações dos alunos de Rosemeire, sobretudo em relação ao envolvimento de alguns com o narcotráfico.
Linguagem coloquial, reproduzindo nas redações o discurso característico dos jovens.
A obra intercala a narração em primeira pessoa com as redações dos alunos da narradora-personagem. Os trechos constituídos das redações se apresentam entre aspas e com letras em itálico. As ilustrações em preto e branco, de Roberto Negreiros, aparecem, oc
Redações perigosas
Novela (Policial)
1989
Andrade, Telma Guimarães Castro. Rita está crescendo. São Paulo: Atual. 1989
Intimista
A historia é focada nos problemas que a maioria da garotas enfrenta na pré-adolescência: espinhas, regime, amores, fofocas, escola, enfim, narra os problemas por que (quase) todas as garotas nessa fase passam dia após dia.
A narrativa é bem simples, muit
Intimista
Rita: É a protagonista da história. Vive as inquietudes da passagem para a adolescência: “guerra com a balança”, amores não correspondidos, mudanças físicas, etc.
Rô: É o irmão mais velho de Rita. É como o conselheiro de Rita, apesar das brigas normais en
São Paulo
Casa da Rita, escola, casa da Gi; apto. da Tia Rose e do Tio Paulo no Rio de Janeiro
Contemporâneo
Cronológico
1ª pessoa
Rita
Coloquial, com uso de gírias
A capa possui ilustração colorida com Rita desfilando na sala de aula, o livro possui orelha: uma falando sobre a autora e a outra com a lista de livros da série Conta Outra Vez, do qual este livro faz parte. A narrativa é dividida em pequenos textos (qu
Rita está crescendo
Intimista
1991
Andrade, Telma Guimarães Castro. Rita você-é-um-doce. São Paulo: Atual. 1989
Intimista
O livro narra a história de Rita, agora já uma adolescente. No mesmo estilo do livro anterior (Rita está crescendo): um diário. Dessa vez, a história narra o namoro conturbado, vontade de independência e a dificuldade em escolher a carreira que se quer se
Relações afetivas
Rita: Protagonista da história. Ao mesmo tempo em que precisa entender o que está acontecendo com seu relacionamento com Edgar, Rita está desesperada pela sua independência financeira. Para completar, ainda precisa escolher que carreira irá seguir. Em mei
São Paulo
Casa da Rita, escola, sala de aula de inglês,
Contemporâneo
Cronológico
1ª pessoa
Rita
Coloquial, com uso de gírias
A capa possui ilustração colorida com dois personagens se beijando e uma lua grande sorrindo. O livro possui orelha: uma trás um pequeno poema da autora e a outra com a lista de livros da série Transas e tramas, do qual este livro faz parte. A narrativa
Rita está crescendo
Intimista
2001
ANTUNES, Carolina. Alegria. Belo Horizonte: Miguilim, 2001.
Intimista
Em seu diária, a narradora conta seu dia-a-dia em uma pequena cidade chamada Alegria. Conta suas aventuras e frustrações. Instigada pela curiosidade, começa a observar mais ao seu redor, notando as diferenças sociais que a cercam. Ao mesmo tempo em que is
Busca da identidade
Narradora - no livro, não aparece o seu nome, sendo a história contada em forma de diário. É a caçula da família, por isso, extremamente protegida.
Alegria; Diamantes
Casa da narradora em Alegria; escola; ruas perto da casa da narradora; Praça da Cavalhada; “grama”; casa da narradora em Diamantes
Ano de 1952
De 6 de janeiro de 1952 a 30 de junho de 1954
1ª pessoa, contado pela protagonista
Narradora- personagem
Coloquial, com gíria regional da época.
Na capa, há o título do livro e o nome da autora. Como plano de fundo, são retratadas quatro meninas jogando cinco Marias, sentadas na grama. Antes de começar a história, há uma apresentação feita por Ivete Lara Camargos. O texto é dividido por dias, como um diário.
2010
ARAUJO, Leusa. Ordem, sem lugar, sem rir, sem falar. Ilustrações de Nelson Provazi. São Paulo: Scipione, 2010.
Intimista
Ordem, sem lugar, sem rir, sem falar narra a história de Doca e sua família: seu pai autoritário, a mãe infeliz no casamento e a irmã, que sofre com a violência do pai. A história se passa durante a ditadura militar e Doca narra como é sua vida na escola,
Relações familiares
Doca; Paisde Doca; Elisa; Tia Lu.
Espaço urbano
Casa de Doca; escola.
Ditadura militar brasileira.
Entre 1968 e 1972.
O texto é narrado em primeira pessoa, por Doca.
A narrativa gira em torno da vida de Doca e sua família: a violência do pai, a tristeza da mãe, a rebeldia de Elisa, sua irmã, e seu sofrimento por se achar um menino fraco, indefeso e por ver que tudo na sua família estava envolvido em muita raiva e dor.
A linguagem utilizada é muito coloquial e tem algumas peculiaridades, de acordo com o personagem que fala: o pai, quando está nervoso, não poupa palavrões (“A vagabunda da tua mãe estava com aquele filho da puta do Flores” p. 30); a irmã, por sua vez, mos
O projeto gráfico da narrativa é simples: apresenta ilustrações em preto e branco de Nelson Provazi. Na primeira linha de todos os capítulos a fonte é maior. Além disso, em todo o texto encontram-se notas de rodapé com informações sobre lugares comuns.
Ordem, sem lugar, sem rir, sem falar.
Intimista
1992
AZEVEDO, Ricardo. A hora do cachorro louco. São Paulo: Moderna, 1992.
Terror
Pessoas são mortas por cão misterioso, próximo ao prédio onde Marcelo mora. A empregada, Maria do Carmo, parece saber algo sobre o misterioso cão. Marcelo lê sobre as mortes e percebe que a empregada está certa sobre os crimes. Segue-a até um cemitério, o
Relações sociais
Maria do Carmo - empregada doméstica, religiosa, perde um filho, morto por um cão. Armada com os conhecimentos da tradição popular, ela persegue o lobisomem até seu covil; Marcelo - Menino de idade indefinida, de 12 ou 13 anos. Consulta dicionários, assiste Cinema paradiso e conhece a cidade de São Paulo; Lobisomem - homem alto, magro, de olhos fundos, unhas compridas e sujas, pele amarela e cheiro nauseabundo. Transforma-se em um enorme cão negro.
Cidade de São Paulo; Praça da República; região central; Cemitério do Araçá
Apartamento onde mora a família de Marcelo e proximidades.
Contemporâneo
Poucos dias (número não bem definido).
Centrado nos acontecimentos que ocorrem em torno de Maria do Carmo e de Marcelo. Ponto de vista onisciente.
Linguagem elaborada. Uso de registro coloquial e sertanejo, nordestino.
O texto ocupa 56 páginas e se divide em dezoito capítulos, iniciados com vinheta em preto e branco, do próprio autor, imitando xilogravuras de cordel. Nas duas páginas finais, o autor escreve sobre sua obra. São apresentados, ao final, os prêmios e os liv
A hora do cachorro louco
Terror
2010
AZEVEDO, Ricardo. Fazedor de tatuagem. Coleção Girassol, São Paulo: Moderna, 2010.
Romance
A partir do momento em que a personagem de história decide ser, quando crescer, um tatuador de verdade, percebe que terá muitos problemas pela frente. Antes de mais nada, ele se dá conta que precisará desenhar muito para que seus desenhos se aproximem da
Aprendizado
O menino que queria ser fazedor de tatuagens, seus pais, sua avó, a empregada da casa do protagonista, Viriata, e a menina Marina, vizinha do protagonista.
Vila Madalena.
A casa do menino e o bairro onde ele mora.
A história inicia-se na infância da personagem e segue até a sua velhice.
Os eventos contados durante a história têm a duração de alguns anos.
Narrador em 1ª pessoa, personagem. Uso de discurso direto durante a narrativa para dar voz às personagens.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-personagem.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta vistos na fala do narrador-personagem quanto de registros de linguagem oral-cotidiana observados durante o discurso direto.
Formato retangular (25x16,5cm) papel branco de boa qualidade, 70 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com projeto gráfico e ilustração de capa e miolo de Ricardo Azevedo, o livro contém diversas ilustrações que vão desde a capa a
Fazedor de tatuagem
Romance
1992
AZEVEDO, Ricardo. O rei das pulgas. São Paulo: Moderna, 1992.
Intimista
Alguns moradores de uma cidade invadida por pulgas acusam Sicupira, o cão de Marinheiro, um mendigo-escritor, de espalhar os insetos. Crianças amigas do cão tentam defendê-lo da fúria de seu Otto, um velho preconceituoso e violento. Otto não imagina que s
Preconceito
Marinheiro Rasgado - mendigo-escritor, que vive na praça da cidade com seu cão Sicupira. Escreve um livro e conta histórias de suas aventuras para as crianças; Otto Adolph Ritller - professor particular de aritmética e ginástica rítmica. Homem violento e desagradável, oprime a mulher e os filhos; Sicupira - cão pulguento do mendigo Marinheiro, que se encanta com a cadela Diana, de Otto Ritller; Úrsula - esposa de Otto, doce, conformada, se rebela contra o marido no final da aventura; Turma da praça - crianças interlocutoras do mendigo, não são identificadas por nomes e nem definidas em número. Atuam como uma espécie de coro grego.
Cidade do interior
Praça onde vive o Marinheiro e onde a turma se reúne. Sacristia da Igreja. Casa de Otto Ritller.
Contemporâneo
Poucos dias (não há um número bem definido).
Narração em terceira pessoa.
Centrado em Marinheiro.
Uso de registro coloquial, nos diálogos, e literário, nas páginas do livro de Marinheiro.
O texto ocupa 48 páginas e se divide em treze capítulos. As ilustrações, em duas cores, são do próprio Azevedo. Nas duas páginas finais, o autor escreve sobre uma lembrança de infância, relacionada à leitura. São apresentados, ao final, os prêmios recebidos.
Orei das pulgas
Intimista
1985
Bandeira, P. Ameaça de 7 cabeças. São Paulo: Ed. Moderna, 1985. (Coleção veredas)
Fantástico
“Findomundo” é uma cidade pacata, onde todos os moradores podem tomar decisões, mas é governada por um rei eleito pelo povo, chamado Kakéticus I. Um dia, entretanto, aparece um suposto dragão na cidade, e um caçador de dragões, dizendo poder salvar a vida
Relações sociais, relações afetivas, questões das minorias.
O vendedor de bolhas de sabão é quem narra toda a história, está presente em todos os acontecimentos, mas seu nome não é revelado. É amigo do poeta Simão, que junto com ele vende poemas na praça e tem a mania de falar tudo rimando. Simão é apaixonado pela
Findomundo.
Castelo, praça da cidade, Corcovado.
Era medieval.
Indefinido.
Narrador em 1ª pessoa.
Foco na autoridade do caçador de dragões.
Linguagem simples de fácil entendimento.
O livro possui capa flexível, com uma ilustração colorida de capa. Na contracapa observa-se o prefácio da história, há também um sumário, e no final do livro contém um resumo da obra e da vida do autor e um roteiro de leitura.
O tamanho da fonte é mediana
A ameaça de sete cabeças
Fantástico
1986
BANDEIRA, Pedro. A marca de uma lágrima. 93 ed. São Paulo: Moderna, 1994. 128 p.
Narrativa sentimental
Narrativa de mistério
Isabel une Rosana a Cristiano, sua secreta paixão, pelas cartas que escreve ora para um, ora para outro. O assassinato da diretora da escola, testemunhado por Isabel, coloca-a em risco. No hospital, depois que o mistério é desvendado, Isabel descobre que
Amor adolescente; complexo de inferioridade; morte.
Isabel, de 14 anos, se acha feia a gorda, é bastante inteligente e gosta muito de literatura; Cristiano, de 16 anos, primo da protagonista; Rosana, melhor amiga de Isabel; Fernando, verdadeiro amor da protagonista, tem 16 anos e trabalha na livraria da mã
Cidade grande
Banheiro, onde fica o espelho que dialoga com Isabel; casa da tia Adelaide; salão onde ocorre a festa; jardim; restaurante; quarto da protagonista; livraria da mãe de Fernando; parque de diversões; escola; quarto da mãe de Isabel; escritório do pai de Isa
Tempo presente.
Cerca de um mês
Predomínio do discurso direto sobre o indireto, com presença do indireto livre.
Narrador onisciente, de terceira pessoa, com ponto de vista predominantemente atado ao de Isabel.
Uso da norma padrão e registro mais formal da linguagem, seja no discurso do narrador, seja nos diálogos. Como a focalização é colada à protagonista, os discursos do narrador e da personagem se aproximam com grande frequência, muitas vezes se confundindo.
Narrativa de 128 páginas, organizada em três grandes partes com 18 capítulos assim subdivididos: na primeira parte, dez capítulos; na segunda parte, seis e na terceira parte, dois. A estrutura da narrativa é linear. A capa mostra uma garota escrevendo em
A marca de uma lágrima
Narrativa sentimental
Narrativa de mistério
1985
BANDEIRA, Pedro. Ameaça de sete cabeças. São Paulo: Moderna, 1985.
Fantástico
“Findomundo” é uma cidade pacata, onde todos os moradores podem tomar decisões, mas é governada por um rei eleito pelo povo, chamado Kakéticus I. Um dia, entretanto, aparece um suposto dragão na cidade, e um caçador de dragões, dizendo poder salvar a vida
Questões das minorias
Vendedor de bolhas de sabão - narra toda a história. Está presente em todos os acontecimentos, mas seu nome não é revelado. É amigo do poeta Simão; Simão - junto à personagem principal, vende poemas na praça e tem a mania de falar rimando.
Findomundo
Castelo, praça da cidade, Corcovado.
Era medieval.
Indefinido.
Narrador em 1ª pessoa.
Foco na autoridade do caçador de dragões.
Linguagem simples de fácil entendimento.
O livro possui capa flexível, com uma ilustração colorida de capa. Na contracapa, observa-se o prefácio da história. Há também um sumário, e, ao final do livro, um resumo da obra e da vida do autor, além de um roteiro de leitura.
O tamanho da fonte é mediana.
A ameaça de sete cabeças
Fantástico
2001
BANDEIRA, Pedro. Aqueles olhos verdes. São Paulo: Quinteto Editorial, 2003.
Intimista
Luci é uma garota tímida, filha de pais de classe média baixa. Aos poucos começa a perceber o peso de ter um irmão na faculdade e empregado, e a dificuldades por que seus pais passam para lhe proporcionar uma vida digna. No meio dessa transição, Luci desc
Relações afetivas
Luci - protagonista da historia. É uma garota tímida, insegura e doce que precisa lidar com a pressão do primeiro emprego e sua timidez, além de conquistar o rapaz em que está interessada;
Nicole, Gislaine, Alair, Riala - colegas, formam a turma de Luci.
Espaço urbano
Curso de computação; apto de Luci; shopping; butique; escola
A historia se passa a partir dos questionamentos de Luci acerca de sua realidade, até o momento em que ocorre a transição em que ela começa a se sentir uma verdadeira mulher, pedindo que não á chamem de Luci, mas de Lucianna.
3ª pessoa, porém há predomínio de diálogo.
Luci
Coloquial, sem uso de gírias.
Capa colorida com a imagem do rosto de uma garota de olhos verdes e uma pequena foto de um garoto de óculos. Segue a diagramação da série "4 amigos". O livro não possui orelhas. Todas as páginas possuem imagens em tons de cinza.
Aqueles olhos verdes
Intimista
1996
BANDEIRA, Pedro. Brincadeira mortal. São Paulo: Ática, 1996.
Policial
Frederico é um menino sonhador, em vez de estudar, fica em seu quarto imaginando narrativas policiais. Em um desses momentos, presencia, pela janela de seu quarto, uma verdadeira cena de crime. Resolve, então, ir atrás e investigar a história. Acaba envol
Violência
Frederico - menino criativo, adora imaginar histórias policiais;
Bebel - garota bonita que, no começo, não dá a mínima para as histórias de Fred, mas depois acaba sendo sua parceira de aventuras;
Mãe de Frederico - senhora trabalhadora e cuidadosa;
Armando (o cicatriz), o Scarr - homem de aparência horrenda, possui uma enorme cicatriz no rosto. É o assassino dos depoimentos de Fred;
Investigador Sampaio - único policial que se mostra simpático e disposto a ajudar Fred; Doutor Pedreira - policial linha dura que, no início, se irrita com as invenções do garoto, mas, no final, acaba salvando sua vida e a de Bebel.
Espaço urbano
Casa de Frederico; casa de Bebel; Beco dos ratos; delegacia
Contemporâneo
Ação de semanas (período de férias)
Primeira pessoa do singular; primeira pessoa do plural
Frederico
Linguagem coloquial com gírias
A fonte é legível e o papel amarelado. Capa é colorida. Livro em brochura. Possui 79 páginas. As ilustrações são em preto e branco, condizentes com o texto. Possui prefácio, sumário, título nos capítulos, resumo da obra e biografia do autor.
Brincadeira mortal
Policial
1986
BANDEIRA, Pedro. O fantástico mistério de Feiurinha. 23ed. Ilustrações de Avelino Guedes. São Paulo: FTD, 1999. 16p. (Coleção terceiras histórias).
Narrativa fantástica
O livro relata a história de um escritor que recebe a visita inesperada de Caio, o Lacaio de Branca de Neve. Ele explica para o escritor o sumiço de Feiurinha. Após diversas buscas realizadas pelas princesas e pelo escritor, é a própria empregada (Jerusa)
Mistério, suspense, amizade, tradição.
Escritor: Um homem que é surpreendido por Caio, e, posteriormente pelas princesas, e que se dispõe a recontar a história de Feiurinha.
Caio: o Lacaio, enviado por Branca de Neve para descobrir um escrito que soubesse a história de Feiurinha.
Branca de Nev
Casa do escritor, castelo de Branca de Neve.
Espaços encantados percorridos pelos Lacaios e ruas percorridas pelo escritor.
Mitológico e contemporâneo
Algumas semanas da vida do escritor.
Escritor e uma voz em terceira pessoa que conta a vivência das princesas.
A experiência fantástica do escritor.
Linguagem coloquial e simples.
O livro é composto por onze capítulos, sendo o primeiro nomeado como “zero”, os intermediários “zero e meio”, “zero e três quartos”, etc, o último intitulado “um”. Seria como se realmente o último capítulo fosse o início da história de Feiurinha. O livro
O fantástico mistério de Feiurinha
Narrativa fantástica
1988
BANDEIRA, Pedro. O mistério da fábrica de livros. Ilustrações de Roberto Negreiros. São Paulo: Gráfica Editora Hamburg LTDA, 1988. 86p.
Narrativa intimista, narrativa fantástica.
O livro relata a história de Laurinha, que desiludida amorosamente decide publicar um livro com sua história. Desejando aproveitar o eucalipto em que Adriano tinha escrito suas inicias, Laurinha aventura-se e acaba descobrindo todo o processo de produção
Amar não correspondido, a fabricação de um livro, amizade.
Laurinha: garota que se aventura na produção de seu próprio livro. Uma obra que contaria a história de seu primeiro amor.
Adriano: garoto por quem Laurinha é apaixonada.
Anjo: uma metáfora da imaginação de Laurinha, que cresce e diminui conforme a garota
Cidade em que Laurinha vive
Floresta desmatada, gráfica, casa do escritor, casa do ilustrador, escola, casa de Laurinha, rua da casa de Adriano.
Década de 80, início da década de 90, quando poucas pessoas possuíam computadores em casa.
Não definido. O tempo que demorou a produção do livro, o que nos sugere – neste cada específico – ser menos de uma semana.
Narrador em terceira pessoa.
O foco narrativo é a vivência de Laurinha e tudo o que ela observa durante a produção de um livro.
Linguagem formal, sem o uso de gírias.
O livro possui 86 páginas, em que se alternam texto e ilustrações em preto e branco e algumas coloridas. A capa e a contracapa são coloridas. Laurinha, uma árvore cortada e o coração com as iniciais de Laurinha e Adriano ilustram o desenho da capa.
O mistério da fábrica de livros.
Narrativa intimista, narrativa fantástica.
1995
BARBOSA, Rogério Andrade. Os segredos da múmia do gelo. São Paulo: FTD, 1995.
Ficção científica
Herman Platzer, ou doutor Fritz, encontra um cadáver numa viagem que faz nos Alpes do Tirol. Através do sêmen encontrado no corpo do cadáver que foi dissecado e, depois de algumas tentativas frustradas, Platzer consegue dar vida a um ser, Gorky, personage
Questões sobrenaturais;
Violência;
Relações afetivas
Herman Platzer/ doutor Fritz – médico que atuou na segunda guerra mundial fazendo testes em prisioneiros de campos de concentração. Personagem que possibilita a existência de Gorky;
Gorky – Personagem criado através das experiências científicas de doutor
Cidade interiorana, Brasil;
Alpes, Suíça
Casa de doutor Fritz;
Casa do pai de Lu;
Rodoviária;
Contemporâneo
Ação em tempo cronológico, com duração de mais ou menos um ano. Ocorre na narrativa lembranças de tempos anteriores, de aproximadamente 20 anos.
3° pessoa, narrador onisciente
Gorky
Linguagem coloquial
Capa simples com título da obra, autor e editora presentes, feita nas cores vinho e cinza, com o título em branco e amarelo, com sombreamento roxo. Miolo com fonte média, dividido em capítulos, todos ilustrados. Na contracapa encontra-se uma sinopse da ob
Os segredos da múmia do gelo
Ficção científica
1999
BARBOSA, Rogério Andrade. Sangue de índio. São Paulo: Melhoramentos, 2006.
Aventura
Érico, defensor dos índios pataxós, arruma briga com seu colega Fernandão, que tem opinião totalmente contrária a sua. Nas férias, viaja para a casa de seu tio Francisco. Durante a viagem conhece Tâmi, uma menina mística, que passa a ser sua companheira d
Violência (bullying); Relações sociais (escola); Questões ambientais (preservação da natureza); Questões das minorias (questões étnicas); Preconceito (racial); Relações afetivas (amor e amizade).
Érico – é um menino consciente dos problemas sociais brasileiros e defensor dos índios pataxós;
Fernandão – colega de aula de Érico é defensor da violência e dos assassinos do índio Galdino;
Tâmi – menina mística e pacifista e defensora da natureza, conhe
Cidades de Goiás e de Brasília
Sala de aula de Érico; loja e casa de tio Francisco; pousada de Ranyana; pensão da vizinha de tio Francisco
Contemporâneo
Ação de semanas (período de férias)
Primeira pessoa do singular; primeira pessoa do plural
Érico
Linguagem coloquial com gírias
A fonte é legível com papel de boa qualidade. O livro é tipo brochura. A capa é colorida e as ilustrações são em preto e branco, condizentes com o texto. O livro possui sessenta e quatro páginas, sumário, título nos capítulos, fotos e biografia do autor.
1989
BELINKY, Tatiana. Olhos de ver. 2. ed. Ilustrações de Eva Furnari. São Paulo: Moderna, 1995.
Intimista
O livro é composto de micro-narrativas referentes a episódios da vida da narradora. Experiências na metrópole paulistana, com suas idiossincrasias, pequenas histórias com crianças e da narradora criança também são retomadas, compondo um painel singelo de
Preconceito
Narradora; Garoto da livraria - de 9 a 10 anos; Garoto do café; Garotos maltrapilhos - abordam a narradora em Paribar; Homem bêbado no Largo Paissandu; Homem da rua Sete de Abril; Vizinho; Guardas de trânsito; Julinho - neto da protagonista; Andrezinho - filho caçula da narradora; Senhora do hotel; Pais da narradora; Hermenegildo.
São Paulo; Águas de São Pedro
Livraria na rua Barão de Itapetinga; café na esquina da Sete de Abril com a Bráulio Gomes; Paribar, na Bráulio Gomes; Ponto Chic do Largo Paissandu; baratinha Chevrolet importada; rua Sete de Abril; fusca; rua Marquês de Itu; Viaduto dona Paulina; rua da
A obra é composta de idas e vindas na vida da protagonista. Há algumas marcações temporais, como “anos 30”, “inverno de 1945” que revelam um longo percurso ao longo do século XX.
A ação envolve episódios da infância à velhice da narradora.
Narrativa em primeira pessoa. Eventualmente, ocorre o discurso direto, quando a narradora cede voz a algum personagem.
Narradora-protagonista, com centro fixo, limitado às percepções de quem narra.
Predomínio da norma padrão, com escolha vocabular leve e fluente. Presença da linguagem informal no discurso das personagens, sobretudo dos moradores de rua. Os tempos verbais predominantes são o pretérito imperfeito e o pretérito perfeito do indicativo
A obra é dividia em três grandes partes, intituladas "Ruas de São Paulo"; "Crianças"; "Outras coisas e coisas". A primeira parte é composta por sete pequenos capítulos, a segunda, por quatro e a terceira, três. As indicações das partes são feitas em folha branca.
2007
BERGALLO, Laura. A câmera do sumiço. São Paulo: DCL, 2007.
Policial
A narrativa conta a história do sumiço de Clarice, irmã de Maria Clara (narradora), de seu namorado e de outras pessoas desaparecidas no dia 14 de agosto. Maria Clara e sua família não encontram ajuda na polícia e, por isso, a menina decide investigar por
Preconceito
Maria Clara - menina de 14 anos que decide investigar o desaparecimento da irmã mais velha. Durante a investigação, conhece Maicon em uma ONG;
Maicon - vive a realidade das favelas cariocas.
Rio de Janeiro
Ruas da cidade, praças, ONG, delegacia, casa de Maria Clara, casa de Maicon, favelas cariocas.
Contemporâneo
A ação se passa em aproximadamente um mês e meio. O desaparecimento de Clarice foi no dia 14 de agosto e a recuperação da câmera foi no dia 28 de setembro.
A história é narrada por Maria Clara, irmã de Clarice.
A narrativa é centrada no percurso investigativo de Maria Clara e Maicon. O sofrimento dos outros personagens (família) é narrado a partir da perspectiva da menina, assim como sua percepção da vida nos morros.
A linguagem é comum ao universo jovem; coloquial.
O projeto gráfico dessa narrativa é simples e confere maior destaque à linguagem escrita. No entanto, vale ressaltar que há notas de rodapé em determinadas páginas que explicam as expressões linguísticas utilizadas pelos jovens.
A câmera do sumiço
Policial
2010
BERGALLO, Laura. Jogo da memória. 1ª ed. Rio de Janeiro: Escrita Fina, 2010. 164 p.
Literatura infantojuvenil
O avô de Lucca, Pietro, italiano radicado no Brasil, é fanático por jogos da memória. Com o neto Lucca, ele relembra fatos do seu passado (2ª guerra mundial). Depois de um passeio, Vovô Pietro volta um pouco estranho e Lucca, junto com dois primos, resolv
Avós e Netos
Vovô Pietro e Lucca
? Uma cidade grande
Casa de vovô Pietro e depois Sebo Shopping da Memória
2010
Lucca está relembrando a história escrita por ele em um caderno sete anos antes... ???
Lucca, um menino de quase catorze anos.
Em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Lucca.
Simples e fluente.
Capa com mosaicos parecidos com os jogos da memória que Lucca e o avô jogavam. Destaque para a fênix (relação entre presente e passado) e os fios que representam as relações afetivas entre o avô e o neto. No livro, há algumas ilustrações e os cantos das p
JOGO DA MEMÓRIA
Literatura infantojuvenil
2008
BERGALLO, Laura. Operação buraco de minhoca. São Paulo: DCL, 2008.
Fantástico
A narrativa conta a história de um grupo de jovens de 15 anos que participa de um projeto semelhante à Arca de Noé. Eles vivem no ano de 2189 e têm a função de iniciar uma nova humanidade em outro planeta, já que o nosso não tinha mais solução. Eles são d
Busca da identidade
Catorze jovens - participantes do projeto Arca de Noé;
Casal de milionários chineses - senhor Cheng-Gong e senhora Zhy;
Mira - mais teimosa do que os outros jovens, fica doente e não desiste de conhecer suas origens e de tentar alertar as pessoas sobre a destruição da Terra.
Espaço; Planeta Terra
Nave Yan, Rio de Janeiro, Vila Seca (sul do Pará).
Futuro e contemporâneo
Não temos como afirmar com exatidão o tempo da ação (pois há muitos retrocessos e viagens no tempo), mas entre o início da narrativa e a partida da nave se passa aproximadamente três anos (2189 - 2192).
A história é narrada em terceira pessoa. No final da narrativa descobrimos que o narrador é antepassado de Mira, uma das jovens que fazia parte do projeto de fundar uma nova humanidade em outro planeta.
A história é centrada na vida dos 14 jovens e do casal chinês e seu projeto, mas há um destaque maior para Mira, personagem que tenta alertar os homens do passado sobre a destruição da Terra. Ela é teimosa e corajosa.
A linguagem merece destaque por trazer algumas palavras da língua chinesa (já que os pais dos adolescentes eram chineses), mas, em aspectos gerais, ela é coloquial e simples (característica recorrente nos livros destinados aos jovens leitores).
O projeto gráfico do livro não apresenta muitos destaques.
Operação buraco de minhoca
Fantástico
1982
BERNARDO, G. Pedro Pedra. 8. Ed. Belo Horizonte: Editora Lê, 1992. 128p.
Intimista.
Pedro é um adolescente que passa pela difícil transição entre a adolescência e a fase adulta, e, é através do espelho que o jovem passa a compreender este desafio, bem como as mudanças físicas do seu corpo. A avó de Pedro é seu principal porto-seguro, é n
Relações familiares, busca da identidade, relações afetivas.
Pedro, um adolescente tímido, que sofre com as suas angústias, dúvidas e medos. Seu maior desejo é se tornar uma pedra, busca no espelho a verdade sobre a vida e as mudanças de seu corpo; Avós de Pedro, são o porto-seguro de Pedro. A casa deles é o único
Cidade do interior, não nomeada na narrativa
Igreja, cada de Pedro, cada dos avós
Contemporâneo
Três tempos divididos em três partes chamadas de “vez” que simbolizam o amadurecimento do personagem, isto é, da adolescência para a fase adulta.
A narrativa está dividida em dois narradores: o primeiro narrador está em primeira pessoa do plural, observador e intruso, o que transmite a ideia de ser um personagem que convive com Pedro e, o narrador em terceira pessoa, um monologo de Pedro sobre suas
Foco na transição da adolescência para a adulta do personagem Pedro e todos os conflitos existências que o jovem passa.
Linguagem simples, com poesias e rimas.
A capa do livro contém a ilustração de um garoto sentado feito de pedra, em formato de retrato, o que simplifica a compreensão do título. O livro contém orelhas com críticas do livro e uma breve biografia do autor. A primeira página contém o título e, na
2002
BERNARDO, Gustavo. Desenho Mudo. São Paulo: Atual, 2002 – (Entre Linhas)
Romance policial/psicológico
Nina não falava desde que nasceu e nenhum especialista conseguiu descobrir nada de anormal, chegando a sugerir que ela poderia falar, se quisesse. Um crime chocante acontece: uma mãe, não identificada, larga seu filho recém-nascido embrulhado num lençol n
Visões diferentes do mundo/da vida; reflexão sobre a vida
As personagens principais são Nina e o tenente. Nina não é uma menina comum: ela não falava, entretanto não era surda. Ela desenhava o tempo todo, como se isso fosse uma rotina na sua vida. Era uma menina dócil, obediente, mas obedecia fazendo o que queri
São Paulo
Apartamento de Nina, delegacia, rua.
Não há marcação de tempo cronológico.
Pode-se supor que são alguns dias, talvez não mais de uma semana pelas idas e vindas do tenente em busca de uma explicação.
A narrativa é em primeira pessoa. É o próprio tenente que narra toda a história.
Os fatos são percebidos pela perspectiva do tenente, que passa o foco narrativo para Nina, principalmente para seus desenhos, através dos quais ele tenta não apenas compreender os fatos da investigação, mas a vida e aquela menina tão incomum.
Observamos que a linguagem se aproxima muito do coloquial e quando a voz é passada para algum personagem, não há um distanciamento da voz do narrador.
Formato Retangular (15x22), papel branco, do tipo revista, 88 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados a leitura. As ilustrações são de Kipper. A capa apresenta uma imagem de um rosto bem enigmático nos tons preto e dourado, sendo que na parte
Desenho Mudo
Romance policial/psicológico
2009
BERNARDO, Gustavo. Monte Verità. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2009.
Metaficção
Por causa das sucessivas guerras em seu país, Manuel, um moçambicano, trabalha no Hotel Monte Verità, em Ascona, na Suíça e causa espanto nos hóspedes por falar perfeitamente várias línguas. Nas horas de descanso, escreve. Sua história baseia-se em seis “
Problemas da atualidade, perspectivas para o futuro.
Manuel – emigrado de Moçambique, formado em Economia, poliglota.
Hotel Monte Verità, Suíça Italiana.
Quarto dos fundos, onde Manuel escreve.
Ambas as narrativas, tanto a que Manuel escreve, como aquela da qual participa como personagem, desenrolam-se na atualidade.
As ações de Manuel como personagem que escreve duram uma noite. As ações da história escrita por Manuel acontecem durante sete domingos.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
O foco narrativo é centralizado em Manuel.
A linguagem obedece ao padrão culto da Língua Portuguesa.
Formato: 14x21, miolo em papel branco, 104 páginas. Capa e contracapa nas cores azuis, branca e preta, reproduzindo a ampliação de um detalhe de mapa em que se sugere parte de uma cidade no continente e parte do oceano. Na capa, Sobre o oceano, em azul,
2010
BERNARDO, Gustavo. O gosto do apfelstrudel. Rio de Janeiro: Escrita Fina, 2010.
Intimista
Um senhor à beira da morte, em coma em um hospital, revive seu passado enquanto os familiares, ao redor, pensam que ele está inconsciente.
Relações familiares
H - homem à beira da morte;
Z - esposa de H;
G, G, W, W - filhos de H e Z
K e L - avós de G, G, W, W;
Leontina - é descendente de negros escravizados e empregada de sua família quando criança. Afetuosa, é protagonista de um episódio que marca pra sempre a visão de mundo de H.
Espaço impreciso
Hospital; a casa da infância
Contemporâneo
Indefinido, mas parece corresponder aos momentos finais de vida do personagem, vividos em um único dia. A narrativa, porém, é composta de inúmeros flashbacks que interrompem o fluxo da ação principal no hospital.
Narrador onisciente intruso
Centrado no protagonista, ora enquanto adulto, ora enquanto criança/ jovem
Registro culto
O livro tem formato pequeno e não contém ilustrações em seu interior. Na capa, em fundo branco e abaixo do título, há a imagem de um pequeno girassol desfocado. O título encontra-se no centro, em fonte preta, com a palavra "apfelstrudel" em tamanho maior que o restante. O nome do autor vem logo abaixo, em marrom, em sintonia com a paleta de cores das imagens. A metade superior da capa é toda ocupada pela imagem em zoom da metade de outro girassol, mas já sem vida. O texto é dividido em capítulos curtos. Nas orelhas, há a resenha da escritora Adriana Lisboa e informações sobre o autor e sua obra.
O gosto do apfelstrudel
Intimista
1982
BERNARDO, Gustavo. Pedro Pedra. 8. ed. Belo Horizonte: Lê, 1992.
Intimista.
Pedro é um adolescente que passa pela difícil transição entre a adolescência e a fase adulta, e, é através do espelho que o jovem passa a compreender este desafio, bem como as mudanças físicas do seu corpo. A avó de Pedro é seu principal porto-seguro, é n
Busca da identidade
Pedro, - adolescente tímido, sofre com as suas angústias, dúvidas e medos. Seu maior desejo é se tornar uma pedra. Busca no espelho a verdade sobre a vida e as mudanças de seu corpo; Avós de Pedro - são o porto-seguro do neto.
Cidade do interior, não nomeada na narrativa
Igreja, cada de Pedro, cada dos avós
Contemporâneo
Três tempos divididos em três partes chamadas de “vez” que simbolizam o amadurecimento do personagem, isto é, da adolescência para a fase adulta.
A narrativa está dividida em dois narradores: o primeiro narrador está em primeira pessoa do plural, observador e intruso, o que transmite a ideia de ser um personagem que convive com Pedro e, o narrador em terceira pessoa, um monologo de Pedro sobre suas
Foco na transição da adolescência para a adulta do personagem Pedro e todos os conflitos existências que o jovem passa.
Linguagem simples, com poesias e rimas.
A capa do livro contém a ilustração de um garoto sentado feito de pedra, em formato de retrato, o que simplifica a compreensão do título. O livro contém orelhas com pareceres sobrea obra e uma breve biografia do autor.
1984
BLOCH, P. O garotão. 1ª Ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1984 (Coleção Passelivre)
Intimista.
Marcelo é um garoto de treze anos em conflito com a vida. Busca entender o mundo e vê-lo com leveza, prezando a bondade e o amor com o próximo. Seu padrinho é também seu conselheiro, quem o ajuda a buscar sua identidade e o ensina a respeitar outras visõe
Busca da identidade, relações familiares e sociais.
Marcelo: 13 anos, garoto de grande coração, querido por todos e de caráter humilde, preocupado em entender a vida e levá-la da melhor maneira possível. Luciano: padrinho de Marcelo, homem contagiante e de bom papo, que gosta de curtir a vida, sempre ajuda
Litoral não nomeado.
Casa de Marcelo, com seu quarto sufocante; casa do padrinho Luciano; colégio e praia.
Contemporâneo
Indeterminado, no entanto há indícios de que seja aproximadamente algumas semanas.
Narrador em terceira pessoa, onisciente e intruso.
O foco narrativo está centrado em Marcelo, suas atitudes e pensamentos.
Linguagem simples, com presença de gírias nas falas dos personagens, o que aproxima o leitor a eles.
A capa do livro contém alguns desenhos em preto e branco relacionados à narrativa com poucos detalhes - título em preto e letras maiúsculas, nome do autor em cinza um pouco acima, em letras menores e símbolo da coleção em cores fortes. Os capítulos são no
1985
BLOCH, Pedro. Amor, transa legal!. Ilustrações de Teixeira Mendes. Rio de Janeiro: Ediouro, 1985.
Intimista
A narrativa fala de Lídia, jovem de 18 anos quem, em primeiro momento se encontra em extrema tensão em vias de encontrar sua futura e rica sogra, Matilde, quem, quando do encontro, lhe alerta sobre o caráter de seu filho, Valdo; e num segundo momento enco
Relações afetivas
Lídia - personagem principal;
Matilde - sogra de Lídia;
Valdo - jovem rico e sem caráter;
Brandão e Alzira - pais de Lídia;
Alcina - costureira alcoviteira;
Neli - amiga de Lídia;
Tasso - apaixonado por Lídia. Vem a se casar com Neli.
Rio de Janeiro
Casa dos pais de Lídia e palacete de Matilde e Valdo, na Tijuca
Anos 70 ou 80, marcado pela linguagem.
A narrativa inicia-se quando da preparação de Lídia para o primeiro encontro com a sogra e passa pelo casamento e a convivência das duas. Aproximadamente 2 meses, marcado no texto
O narrador é heterodiegético; 3º pessoa
O foco recai sobre Lídia, a quem o narrador conhece muito bem, sendo, portanto, onisciente em relação à ela.
Coloquial, acessível, com muitas gírias que marcam o tempo histórico.
Livro com uma ilustração em cada capítulo em preto e branco, sem muitos detalhes e pouco sugestivas. Os capítulos são numerados e em cada início de capítulo há uma reprodução da mesma ilustração do capítulo em miniatura. Possui poucos paratextos.
Amor, transa legal!
Intimista
1984
BLOCH, Pedro. O garotão. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1984.
Intimista
Marcelo é um garoto de treze anos em conflito com a vida. Busca entender o mundo e vê-lo com leveza, prezando a bondade e o amor com o próximo. Seu padrinho é também seu conselheiro, quem o ajuda a buscar sua identidade e o ensina a respeitar outras visõe
Busca da identidade
Marcelo - 13 anos, garoto de grande coração, querido por todos e de caráter humilde, preocupado em entender a vida e levá-la da melhor maneira possível; Luciano - padrinho de Marcelo, homem contagiante e de bom papo, que gosta de curtir a vida.
Litoral não nomeado
Casa de Marcelo, com seu quarto sufocante; casa do padrinho Luciano; colégio e praia.
Contemporâneo
Indeterminado, no entanto há indícios de que seja aproximadamente algumas semanas.
Narrador em terceira pessoa, onisciente e intruso.
O foco narrativo está centrado em Marcelo, suas atitudes e pensamentos.
Linguagem simples, com presença de gírias nas falas dos personagens, o que aproxima o leitor a eles.
A capa do livro contém alguns desenhos em preto e branco relacionados à narrativa, com poucos detalhes - título em preto e letras maiúsculas, nome do autor em cinza um pouco acima, em letras menores e símbolo da coleção em cores fortes.
1987
BOJUNGA, Lygia. Nós três. 4. ed. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2008.
Narrativa psicológica; fantástica
A menina Rafaela vai passar parte de suas férias escolares numa praia deserta do litoral brasileiro, na casa de Mariana, amiga de sua mãe. Conhece Davi, um homem nômade, e com ele trava uma relação de amizade. Mariana e Davi se enamoram e quando ele desej
Amor; amizade; paixão trágica; morte.
Rafaela – menina que deseja ser escultora e, por sugestão da mãe, vai passar as férias na casa de Mariana, escultora, para conhecer de perto o ofício; estabelece com Mariana e Davi primeiramente uma relação que se assemelha à de pais e filha e, posteriorm
Rio de Janeiro
litoral; praia deserta; casa litorânea de Mariana.
Contemporâneo
Parte das férias escolares de Rafaela.
Trata-se de narração de terceira pessoa que, no entanto, filtra os fatos narrados na perspectiva do ponto de vista de Rafaela
Narrativa centrada em um crime passional, resultado de uma paixão desmedida de uma mulher por um homem atraente, sobrepujando a razão. Apresentando como testemunha a menina Rafaela, a narrativa conta com passagens “fantásticas” em que, por meio de devanei
A linguagem apresenta-se de modo coloquial, com uso inclusive de registros de intensa oralidade.
Seguindo o padrão de projeto gráfico das edições Casa Lygia Bojunga, o livro apresenta capas amarelas. A ilustração da capa de frente é a reprodução de uma tela pertencente ao acervo do Museu de Imagens do Inconsciente, em perfeita consonância com a tensã
Nós três.
Narrativa psicológica; fantástica
2006
BOJUNGA, Lygia. Sapato de Salto. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2006.
Drama
Dotado de um realismo brutal Sapato de Salto (2006) conta a história de uma menina chamada Sabrina que desde cedo conhece o amargo da vida. Depois de ter sido abandonada pela própria mãe em um orfanato encontra uma família que acredita que irá ajudá-la, n
Prostituição infantil, sexualidade, assassinato, suicídio, pedofilia, abandono.
Sabrina: personagem protagonista. Abandonada em um orfanato, babá em casa de Seu Gonçalves e Dona Matilde. Depois, passa a viver com a avó e a Tia Inês, que é assassinada. É adotada por Paloma. Em seu trajeto prostitui-se quase guiada por um determinismo
Rio de Janeiro e a cidade do interior
A casa da família adotiva, casa da tia de Sabrina, o matagal.
A história é contemporânea. Sabe-se disso por conta dos acontecimentos serem ligados à modernidade, mas não há referência de tempo histórico propriamente dito.
Os eventos contemporâneos ocorrem em alguns meses.
Narrador onisciente, não participa da história, mas dá voz às personagens.
Os fatos são percebidos a partir de um jogo de perspectividade entre as personagens. O leitor tem a oportunidade de vivenciar um mesmo fato sob o foco das várias personagens envolvidas na trama.
A linguagem é bastante simples e coloquial. Há a presença de muitos diálogos, o que torna a leitura rápida.
Formato retangular (13x19) papel creme de boa qualidade, 270 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequadas à leitura. A capa, de responsabilidade do ilustrador Rubem Grilo, traz, na margem superior, o nome da autora, em caixa alta e na cor preta. O
2008
BONASSI, Fernando. Montanha-russa. Ilustrações de Jan Limpens. São Paulo: Cosac Naify/ Edições SESC SP, 2008. 60 p. 86 ils.
Literatura infantojuvenil
Girando, o livro Montanha-russa começa entre as décadas de 60-70, com o pai de um menino de 13 anos lembrando sua infância marcada pelas invencionices do pai e sua sempre presente decepção com a construção de um gerador para ser usado em parques de divers
As diferentes infâncias
Até a página 26 (onde se encontra o primeiro fim), temos um garoto que vive entre as décadas de 60 e 70; após isso, temos o seu filho de 13 anos, na época atual.
Cidade de São Paulo.
Parque de Diversões.
Décadas de 60 e 70; Século XXI.
A primeira parte tem uma duração aproximada de 20 anos (décadas de 60 e 70); a segunda parte tem uma duração aproximada de 1 dia.
Dividida entre o pai menino e o filho.
Em primeira pessoa, sob o ponto de vista de dois meninos (o menino que o pai foi e o menino que o filho é).
Simples, objetiva e fluente.
O livro é apresentado com figuras destacadas como personagens em quadrinhos. As cores são extremamente fortes e os traços grossos, o que deixa a imagem em alta definição. Há uma diferença básica entre as duas partes da história (antes e depois da página 2
MONTANHA-RUSSA
Literatura infantojuvenil
2010
BRAFF, Menalton. No fundo do quintal. 1. ed. Ilustrações de Desk Gallery. São Paulo: FTD, 2010.
Aventura
No fundo do quintal narra a história de Eugênio e sua família em um período de mudança: seu pai abandona o emprego de bancário e decide ser professor. A família se muda para uma cidade pequena (Mairim Mirim), onde Eugênio e sua irmã Fernanda lançam-se em
Relações familiares
Eugênio, Fernanda, Ester, Álvaro e Beatriz - personagens centrais na narrativa, se aventura no fundo do quintal de casa;
Pais de Beatriz;
Seu Anastácio - desvenda o mistério da identidade de Laurindo de Almeida.
Mairim Mirim
Casa de Eugênio, casa de Beatriz, escola das crianças, casa de seu Laurindo.
Contemporâneo.
Aproximadamente seis meses.
No que diz respeito à voz narrativa, esse livro é bastante original: em certos momentos, Eugênio narra em primeira pessoa, em outros há um narrador em terceira pessoa que não participa da história e em outros quem narra é Fernanda, por meio de seu diário.
A história centra-se na vida de Eugênio e Fernanda e na mudança de vida para uma cidade pequena. Acompanhamos o carinho e a cumplicidade dos irmãos ao decidirem construir a cabana e ainda mais ao descobrirem os livros enterrados no fundo do quintal; o amo
A linguagem utilizada é coloquial, mas percebemos que há uma preocupação “didática”: Beatriz e Eugênio interessam-se por palavras novas: “A casa foi escurecendo e as crianças queixaram-se, dizendo que era tétrica. Ester foi quem perguntou espantada: - De
O projeto gráfico do livro apresenta algumas peculiaridades: cada vez que a voz narrativa muda, a fonte utilizada também muda. Desse modo, encontram-se três tipos de fonte ao longo da obra.
No fundo do quintal
Aventura
1992
BRASIL, Bosco. Office-boy em apuros. São Paulo: Ática, 1992. Série Vaga-lume. 108 p.
Novela
Trata-se da história de Edmundo, um garoto entre quatorze e quinze anos de idade, que mora com o pai e trabalha como office-boy. Nas situações narradas, além dos embaraços do ofício, ele enfrenta dificuldades para cuidar do pai e lidar com a ausência da
Adolescência, família e trabalho
Edmundo (Ed Onda): protagonista, um garoto entre quatorze e quinze anos de idade, que trabalha como office-boy e, desde que sua mãe foi embora, cuida da casa e do pai. Depois de ajudar o filho do patrão a iniciar-se naquele ofício, ele conquista a paixão
Capital São Paulo
Casa de Edmundo; casa de Eugênio; escritório da firma de Doutor Ignácio; repartições onde os boys se dirigem para os trabalhos burocráticos das firmas; Buraco do Atílio – boteco onde os boys costumam frequentar; Bolsa de Valores; uma passagem subterrânea
Contemporâneo, provavelmente final do século XX.
Provavelmente, alguns meses.
Narração em terceira pessoa, com apresentação de trechos em primeira pessoa dos escritos da personagem Maria Paula.
Narração centrada nos acontecimentos na vida de Edmundo e em alguns detalhes vividos pelas personagens ligadas a ele.
Linguagem coloquial, próxima do universo discursivo dos jovens.
A obra é composta de trinta e quatro capítulos intitulados e numerados. Em algumas páginas, apresentam-se ilustrações em preto e branco, de Edgard Rodrigues de Souza. Antes da folha de rosto, há uma breve apresentação do enredo da obra, convidando o leito
Office-boy em apuros
Novela
1994
BRAZ, Júlio Emílio, MARTINS, Patrícia Motinha. Asimov e os perseguidores da lua. São Paulo: FTD, 1994.
Uma palavra (1ª letra em maiúscula)
Asimov, robô que narra a história, vive em São Paulo em um futuro de mais ou menos 200 anos. Um dia, um grupo de crianças, Mito e seus amigos, juntamente com Asimov, encontram uma fita cassete e, uma maneira de assisti-la. Asimov passa então a treinar os
- relações sociais;
- violência;
-preconceito
Asimov – robô que treina os Perseguidores da Lua, grupo de amigos de Mito;
Mito – personagem de onze anos que se torna capitão do seu time de basquete e que desafia o outro grupo de garotos para um jogo de basquete;
Grande – personagem de doze anos que m
São Paulo, Brasil
Quarteirão Imprestável – lugar onde moravam
Futuro
Ação em tempo cronológico, com duração de alguns meses, menos de um trimestre.
1° pessoa, eu como protagonista
Asimov
Coloquial
Capa simples com uma mão quicando uma bola. Nome de autor, editora e título constam na capa. Ao término da narrativa, encontra-se um manual das regras de basquetebol. Obra com ilustrações em todas as páginas e com fonte média. Na contracapa encontra-se u
Asimov e os perseguidores da lua
Uma palavra (1ª letra em maiúscula)
1998
BRAZ, Júlio Emílio. Felicidade não tem cor. São Paulo: Moderna, 1995.
Intimista
Fael (protagonista) é um estudante negro que enfrenta o preconceito racial dentro da escola. Em sua sala de aula, existe uma caixa de brinquedos, e dentre muitas bonecas loiras e brancas, com bochechas rosadas, encontra-se Maria Marió, brinquedo ao qual F
Preconceito
Fael - protagonista, sofre com o preconceito racial por parte dos colegas;
Maria Marió - boneca negra de Fael, com a qual o garoto se identifica;
Romãozinho - colega e amigo de Fael;
Dona Juliana - mãe de Fael;
Seu Gilberto - pai de Fael;
Cid Bandalheira - radialista.
Espaço urbano; Brasil
Casa de Fael; Escola; Rádio
Contemporâneo
Tempo cronológico, com duração de mais ou menos um ano escolar
Primeira pessoa, Eu como testemunha
Fael e a boneca Maria Marió
Coloquial
A capa é simples, com ilustração da personagem principal carregando uma mochila, e, dentro dela a boneca. Título da obra, autor e editora contam na capa. O miolo tem fonte média. Na contracapa há uma autobiografia.
Felicidade não tem cor
Intimista
2003
BRAZ, Júlio Emílio. Romeu e Julieta. Um romance na Terceira idade. Rio de Janeiro: Thex Ed., 2003
Romance, aventura.
Idosos, aposentados e viúvos, Romeu e Julieta vivem em meio as recordações de um casamento muito feliz, que durou mais de quarenta anos. Mas um dia, Romeu e Julieta acabam se conhecendo em um baile da terceira idade e se apaixonam, decidindo viver este gr
Amor, relacionamento com a família, amor na terceira idade.
As personagens principais são Romeu e Julieta, ambos idosos e viúvos, inicialmente são apresentados na narrativa como duas pessoas vivendo sua solidão, após a morte do amor da vida deles, e que não desejam sair deste estado de dor e saudade. Porém, ao se
Curitiba
Casa de Romeu e Julieta, Clube Shakespeare (onde acontecia o baile),
Os eventos acontecem durante mais ou menos cinco ou seis meses.
O Narrador é em 3ª pessoa, onisciente, que não participa da história, porém, durante toda a narrativa ele dá voz às personagens através dos diálogos.
A narrativa é construída a partir das ações e sentimentos de Romeu e Julieta.
Observamos que não há um grande distanciamento entre a linguagem utilizada pelo narrador e a linguagem utilizada pelos personagens, sendo que a linguagem se aproxima muito do coloquial. Também há a presença de gírias, que são utilizadas pelo personagem Be
Formato Retangular (21x14), papel branco, do tipo sulfite, 126 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados a leitura. As ilustrações são de P. Luiz Marasco. A capa é bem colorida apresentando uma imagem dos personagens principais, com o nome da au
Romeu e Julieta. Um romance na terceira idade
Romance, aventura.
2009
BRAZ, Júlio Emílio. Uma pequena lição de liberdade. São Paulo: Mundo Mirim, 2009.
Intimista
Ao levar a neta ao mesmo colégio em que estudou, memórias de infância vêm à mente de Norton. Ele lembra de como sofria preconceito na escola e do quanto o professor Plínio, também negro, o ajudou. Plínio conta histórias ao menino sobre a escravidão e sobre os quilombos, o que faz que ele se interesse pela busca do conhecimento.
Violência (bullying); Questões das minorias (questões étnicas); Preconceitos (racial)
Norton – idoso que possui muitas memórias de quando é criança;
Professor Plínio – professor de matemática. Marca a infância de Norton, ao contar histórias sobre a escravidão;
Gustavo – garoto que desrespeita Norton, quando esse é pequeno.
Indefinido
Escola; arredores da escola
Contemporâneo
Ação em poucas horas, que traz à tona memórias de infância da personagem principal.
Narração em primeira pessoa do singular
Norton
Linguagem coloquial com diálogos
Fonte legível, corpo do texto justificado, espaçamento em adequação com a fonte e corpo. Livro em brochura com papel amarelado de boa qualidade. Ilustração na capa e ao longo do livro, em P&B, condizentes com a narrativa. Possui dedicatória, capítulos com títulos e vinhetas, dados catalográficos na primeira página e dados sobre o autor e obra nas orelhas do livro e glossário nas últimas páginas. Possui resumo na contracapa.
Uma pequena lição de liberdade
Intimista
2000
CABRAL, Plínio. O mistério dos desaparecidos. São Paulo: Atual, 2000.
Aventura
Um menino de rua desaparece misteriosamente. Seu amigo, preocupado com o que acontecera, procura a assistente da favela para ajuda-lo na busca. Eles, juntamente com o policial Pedrão e o escrivão Bobadila, começam a investigar por conta própria esse desap
Relações sociais
Juca Sapato - amigo de Barba Rala que desaparece. Após bolar um plano, ele consegue fugir do “cativeiro” e revelar a Ritinha o que de fato acontece;
Barba Rala - amigo de Juca Sapato. É o primeiro a se preocupar com o seu desaparecimento.
Cidade grande não especificada
Favela; casa de Juca Sapato; clínica de repouso; bar; delegacia.
O tempo exato não está explicitado. é desde o sumiço de Juca Sapato, até o dia em que põe seu plano de vingança em ação.
3pes., com predomínio de diálogos entre as personagens.
Na turma: Barba Rala, Ritinha, Bobadila e Pedrão; e em Juca Sapato na clínica.
Coloquial, porém sem uso de gírias.
A capa é colorida com a imagem de um homem e algumas marcas vermelhas em forma de X, em seu corpo. Possui a diagramação das capas da Série Entre Linhas e Letras. O texto é dividido em três grandes partes, cada uma com uma grande imagem.
O mistério dos desaparecidos
Aventura
2001
CALDEVILLA, Vinícius. Quem disse que eu quero crescer. São Paulo: Quinteto Editorial, 2003.
Intimista
Relações afetivas
Dora - protagonista da historia;
Renata - uma das primeiras garotas que Dora conhece na nova escola, ex-namorada de Eduardo;
Eduardo - garoto namorador que se encanta por Dora;
Pedro Lua - amigo de Eduardo.
São Paulo ; Cuiabá
Casa em São Paulo; casa em Cuiabá; escola em Cuiabá;
Quem disse que eu quero crescer
Intimista
2004
CAMARA, Claudia. Quinze dias, sete anos e alguns minutos. São Paulo: Biruta, 2004.
Aventura
A história contemporânea tem como foco as aventuras de dois jovens: o brasileiro Bruno e o sul africano Jeremy, em férias por 15 dias na Fazenda da Caieira, em Minas Gerais. Interagindo com esta, outras histórias ocorridas na fazenda, em épocas passadas,
Busca da identidade
Bruno - jovem mineiro de quase 17 anos, ávido por relações amorosas e pela a primeira transa; Jeremy - amigo intercambista da África do Sul que nutre forte preconceito pelos negros;
Almerinda - negra, cozinheira da fazenda, contadora de fatos por lá ocorridos. Conversa com pessoas mortas, protagonistas dessas histórias;
Emília - filha do dono da fazenda Benedito Bento de Andrade Lopes (século XIX), se apaixona pelo escravo Sebastião;
Daiade (Felicidade) - se confunde, no presente, com Vic, atriz que se encontra na fazenda gravando um documentário.
Belo Horizonte; Fazenda da Caieira; Fazenda dos Macacos; Minas Gerais; Johanesburgo; África do Sul
Ruas de Belo horizonte, escola, aeroporto; igrejas e sebos de Ouro Preto; casarão da fazenda e seus arredores; casa da fazenda velha (Fazenda dos Macacos); favela de Shaperville em Johanesburgo.
A história contemporânea ocorre em 2004; os episódios referentes à Inconfidência Mineira situam-se entre 1778 e 1792; a história de amor de Emília e Sebastião, envolvendo os escravos da fazenda, ocorre nas últimas décadas do século XIX e início do século
Os eventos contemporâneos ocorrem em 15 dias e os históricos em algumas décadas.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente, não participa da história, mas dá, frequentemente, voz às personagens.
Os fatos são percebidos, principalmente, sob a perspectiva de Bruno e da velha empregada do casarão, dona Almerinda, mas o foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as histórias.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo a norma culta, na fala do narrador e das personagens brancas, e o registro da oralidade, na fala dos escravos negros e de seus descendentes. Há, também, frases e expressões em língua inglesa, na fa
Formato retangular (16x22,5), papel creme de boa qualidade, 143 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade da Rex Design, traz, na margem inferior, uma pequena gravura com uma casa antiga de fazenda.
Quinze dias, sete anos e alguns minutos
Aventura
1987
CAPARELLI, Sérgio. A mochila de Gobi. Porto Alegre: L&PM, 1987.
Aventura
Gobi é um jovem do interior do estado que vai à Porto Alegre em busca de uma carreira. Carlos, um mochileiro argentino, aparece na casa onde o moço vive. Ao ouvir as histórias do estrangeiro, Gobi almeja a aventura de viajar pelo sul do continente. Entretanto, ele precisa resolver alguns problemas antes de ir: ajudar Agnes e Beatriz, prostitutas perseguidas por criminosos.
Busca de identidade (vocação); Relações afetivas (amizade); Violência (prostituição)
Gobi – jovem interiorano, vive em conflito em seu emprego, busca fazer o que realmente gosta;
Fabio e Werner – amigos de Gobi, dividem a casa com o garoto;
Carlos – mochileiro argentino, sem querer faz com que Gobi sonhe em se aventurar pelo sul da América;
Klaus – chefe do jovem, mesquinho e exigente, vive implicando com Gobi;
Antônio – colega de trabalho do garoto, dá diversos conselhos a ele;
Beatriz e Agnes – irmãs prostitutas que Gobi conhece no centro de Porto Alegre, são ajudadas pelo jovem.
Porto Alegre; Nova Spioggia
Kurt & Volk; casa de estudantes; casa de prostituição, espaços de Porto Alegre
Contemporâneo
Ação em semanas com alguns flashbacks que recuperam informações do passado.
Narração em terceira pessoa do singular
Gobi
Linguagem coloquial com gírias e palavrões; algumas palavras estrangeiras marcadas em itálico; texto rico em diálogos
Fonte legível, corpo do texto justificado, espaçamento em adequação com a fonte e corpo. Livro em brochura com papel amarelado de boa qualidade. Ilustração colorida somente na capa, condizente com a narrativa. Possui capítulos numerados e numeração ao longo dos parágrafos, ao longo do texto. Dados catalográficos na primeira página e dados sobre a editora nas orelhas da obra. Possui um trecho do escrito na contracapa.
A mochila de Gobi
Aventura
1985
CAPARELLI, Sérgio. Meg Foguete. 3. ed. Porto Alegre: L&PM, 1987.
Intimista
Trata-se de doze contos curtos sobre o universo feminino infantil. As protagonistas são todas meninas pré-adolescentes, assim como a “Meg Foguete” que dá nome ao primeiro conto e ao livro. Em cada conto é explorado com lirismo e precisão psicológica aspec
Busca da identidade
Meg Foguete – personagem-título, menina confusa quanto ao primeiro amor; Aline – paródia de Alice, criativa, dialoga com pardais; Fátima – representa a consciência política e social; Tereza – extremamente pobre, sonha com um futuro melhor.
Indefinido - metrópole e periferia no sul do Brasil
Os contos se passam sempre na casa, apartamento, barraco onde vivem as personagens, com passagens rápidas por um aterro sanitário e um calçadão a beira da praia.
Década de 70 e 80, há indicações de que ainda há ditadura.
Os contos retratam apenas um recorte de horas na vida das personagens.
Foco nas experiências marcantes, felizes e traumáticas, da vida de 12 meninas pré-adolescentes.
Linguagem popular, sem tom regional.
Livro sem ilustrações, com exceção da capa que traz a figura quase estilizada de uma menina de cachinhos dourados com cara de sapeca em pé envolta por uma nuvem de poeira; as cores são pálidas e parecem feitas com lápis de cor ou giz de cera. Os doze cont
1995
CARNEIRO, Angela. O inventor de palavras. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.
Intimista
Arthur, personagem principal, faz uma viagem para uma cidade interiorana onde fica hospedado na casa da sua tia, irmã de sua falecida mãe. Inicialmente o garoto mostra-se tímido e não revela o motivo por ter feito a viagem. No correr dos dias a personagem
Relações sociais;
Relações afetivas;
Relações familiares
Arthur/ Pinduca - Personagem que se mostra mais reservado e, em um momento da narrativa, revela ter poucos amigos. No correr da obra a personagem começa a soltar-se mais;
Chiquinho – Personagem que inventa palavras, considerado por muito maluco. Acaba t
Cidade interiorana, Brasil;
Casa de Dona Eulália;
Cinema;
Tracalote (‘’casa’’ de Chiquinho)
Contemporâneo
Ação em tempo cronológico, com duração algumas semanas, menos que um mês.
3° pessoa, narrador onisciente
Arthur
Linguagem coloquial
Capa simples, na cor amarela com a figura de dois meninos em uma bicicleta, um conduzindo e outro nas costas. Título na cor branco dentro de um circula na cor azul-marinho. Nome do autor, ilustrador e editora também constam na capa. Miolo com fonte média
O inventor de palavras
Intimista
1980
CARR, S. O caso do sabotador de Angra. Ilustrações de Marcus Sant’anna 1. ed. São Paulo: Editora Pioneira, 1980. 154p. (Pinju Série Juvenil)
Aventura.
A ameaça de explosão da usina nuclear de Angra dos Reis, por um misterioso sabotador preocupa todos os habitantes da cidade, inclusive pessoas próximas aos cientistas e trabalhadores da usina. Na Bahia, dois jovens, Tic-Tac e Acetato, encontram um homem m
Violência, relações sociais e questões ambientais.
Tic-Tac e Acetato, dois jovens que fogem do orfanato Lar da Boa Vontade, que ajudam a inocentar Aldri Narrogin e a descobrir quem é o verdadeiro sabotador; Aldri Narrogin, cientista australiano, que mora em seu iate e possui vários amigos importantes e é
Bahia, Angra dos Reis
Lar da Boa Vontade; loja das estranhezas; iate de Narrogin; delegacia
Ano de 1978, período em que há registros sobre terremotos na usina nuclear em Angra.
Especificamente 13 dias da explosão da primeira bomba à terceira.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Foco nos dois personagens Tic-Tac e Acetato, que guiam o leitor para o processo de descoberta do sabotador e dos acontecimentos que são interligados a ele.
Linguagem simples, marcada pelas variações linguísticas das crianças moradoras do orfanato e quando abre fala para os personagens adultos, a linguagem é mais polida, retratando seus ofícios (delegado, jornalista, prefeito etc)
A capa do livro possui ilustração da usina de Angra, apoiada em baixo por uma caveira com a figura da morte ao fundo. A ilustração possui imagem forte, que pressupõe uma narrativa de terror. Ao abrir o livro, encontra-se a primeira página com recortes de
O caso do sabotador de Angra
Aventura.
1985
CARR, S. O enigma das letras verdes. Ilustrações de Roberto Barbosa. São Paulo: Moderna, 1992.
Aventura
A narrativa traz as aventuras de Til, filho de um famoso cientista norueguês que ao morrer lhe lega uma fórmula que pode revolucionar a ciência, mas que acaba por colocar o garoto em perigo devido à ambição dos colegas de seu pai. Til, para se proteger, g
Relações sociais (escola).
Til, o protagonista, Profº Barbatana, ex-assistente do pai de Til, Felipe, colega de Til que é sequestrado em seu lugar, Mauro, professor de matemática, Romualdo, segurança da escola, e Silva Cardoso, padrinho de Til.
Bairro Madureira, no Rio de Janeiro
Escola onde estuda os personagens principais, casa de Til, armazém abandonado onde atuam os sequestradores, e Empresa Risley.
Década de 80, marcado pelos tipos de computadores utilizados
3 dias
Narrador em terceira pessoa
Onisciencia seletiva.
Comum e acessível, com uso de alguma linguagem coloquial.
Livro impresso em papel comum branco, texto em fonte mediana, com espaçamento médio de parágrafo. Possui algumas ilustrações em preto em branco em sintonia com o texto. A capa é colorida e apresenta um homem sendo jogado pela janela. Ao fim da narrativa h
O enigma das letras verdes
Aventura
1981
CARR, S. O segredo do museu imperial. Ilustração de Rogério Nunes Borges. São Paulo: Pioneira, 1981. (Biblioteca Pioneira de literatura infantil e juvenil, Pinju: série juvenil)
Policial
Os irmãos Marcos, Eloís e Isabel, os irmãos encrenca, viajam para Petrópolis numa Colônia de Férias. Lá conhecem Tuti, uma garota sensitiva, que prevê situações estranhas provocadas por um grupo de jovens bandoleiros, responsáveis por explosões em banca d
Relações sociais, questões sobrenaturais e questões ambientais.
Os irmãos Marco, Eloís e Isabel, sempre interessados em desvendar mistérios; Tuti, sobrinha do diretor o museu, Lourenço Lacombe, tem visões do futuro; Professor Eudósio, responsável pelo grupo de jovens na colônia de férias; os jovens Fredi, Carmo, Crist
Petrópolis, Rio de Janeiro.
O museu Imperial, a casa de Tuti, o hotel Casa Blanca e o palácio de Cristais.
Embora retome costumes do século XIX, a narrativa se passa na atualidade, século XX.
Alguns dias, até o mistério ser desvendado.
Narrado em terceira pessoa, com intensa exploração de diálogos.
Na ação dos irmãos e da colega, que juntos tentam desvendar o mistério.
Linguagem simples, coloquial, com uso de gírias.
Em formato reduzido, como livro de bolso, o projeto gráfico é bem simples. Na capa, além do nome do autor e título da obra, em destaque, há referência à série e à editora. A ilustração remete a uma cena da narrativa. Além da folha de rosto, a obra apresen
O segredo do museu imperial
Policial
1991
CARR, Stella. Acordar ou morrer. São Paulo: Moderna, 1996.
Ficção científica
Jan é uma menina que vive em dois mundos, o real e o dos pesadelos. No mundo real ela vive uma utopia, em seus pesadelos ela é Joana, uma garota que vive em um tempo passado, em um lugar absurdo. Nesse, Jan/Joana testemunha um assassinato, evidência para
Relações familiares (pais e filhos); questões sobrenaturais.
Jan – jovem menina, fruto de programação científica, filha de Bert e Zana. É inteligente e obstinada. Pretende desvendar o mistério de seus pesadelos;
Bert – pai de Jan e marido de Zana. Senhor inteligente e compreensivo, autoriza a filha a experiências c
São Paulo
Casa de Jan; Fundação Pró-Mente Danton Medeiros
Contemporâneo
Ação de meses, salto para trás, tempo interior/psicológico.
Terceira pessoa do singular
Jan
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel amarelado. Capa colorida. Brochura. Setenta páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário, título dos capítulos com vinhetas, introdução, dados da autora e resumo da obra na contracapa.
Acordar ou morrer
Ficção científica
1992
CARR, Stella. Cuidado, não olhe para trás!. São Paulo: Moderna, 1992.
Policial
Com a mudança para um prédio com estranhos vizinhos, Caruncho começa a escrever um diário. Junta-se a Ina, Palmito e Sumiko na investigação de acontecimentos misteriosos. Ao descobrirem as experiências sinistras de Jacó, são salvos por um agente da Interp
Relações sociais
Carlinhos (Caruncho) - tem 11 anos. É narrador de parte da ação em seu diário secreto. Faz amizade com Sumiko e Palmito e juntos investigam os acontecimentos misteriosos do prédio; Marina (Ina) - irmã de Caruncho. Lê o diário do irmão e junta-se a ele na investigação dos estranhos acontecimentos; Sumiko - filha do zelador, é ela que dá as primeiras informações sobre os moradores do prédio; Palmito - compõe, com os outros três, o grupo que desvendará o mistério do depósito do sexto andar; Gaspar - é o síndico alemão, um terrorista internacional; Jacó - cúmplice de Gaspar, é um farmacêutico louco, responsável por terríveis experiências com seres vivos; Mister Bulls - investigador da Interpol, identificado com a personagem Sherlock Holmes, de Conan Doyle; Laila - ex-artista de circo, é uma mulher-mosca, ou mulher-aranha, parceira do investigador da Interpol.
Espaço urbano não especificado
O pequeno e misterioso prédio de seis andares, para onde se muda a família e Caruncho e Ina.
Contemporâneo
é marcada pelas datas do diário de Caruncho, que tem início em 15 de janeiro e termina em 30 de janeiro do mesmo ano. São, portanto, 15 dias.
Narração em primeira pessoa (de Caruncho, em seu diário) e narração em terceira pessoa, com narrador onisciente, no decorrer da ação.
Centrado nos estranhos acontecimentos que ocorrem no prédio onde moram as personagens e nas ações para solucionar os enigmas.
Linguagem simples e coloquial.
O texto, distribuído em 84 páginas, se divide em oito capítulos, iniciados com vinheta em preto e branco, de Roko. No decorrer dos capítulos, aparecem novas ilustrações (quinze ao todo). O texto se distribui de forma pesada nas páginas.
Cuidado, não olhe para trás
Policial
1992
CARR, Stella. O caso da estranha fotografia. São Paulo: Moderna, 1992. Coleção Veredas. 88 p.
Novela de mistério e suspense
De férias na praia, três irmãos: Isabel, Marco e Eloís, acabam se envolvendo em uma situação perigosa, ao fotografarem uma cena que compromete as ações de uma perigosa quadrilha internacional. A curiosidade dos rapazes quase os leva à morte, mas são salvo
Crimes, mistério.
Marco – narrador e irmão mais novo de Eloís e Isabel.
Eloís- tem como hobby a fotografia.
Isabel – assim como os irmãos, pratica mergulho e esqui aquático.
O Homem – personagem misteriosa, chefe de uma perigosa quadrilha internacional. Sua verdadeira i
Cidade do litoral do Brasil.
A casa de praia dos irmãos; ruas da cidade; diferentes praias da região; casa do professor; casa do Escocês; casa dos irmãos Zampa; casa da viúva Carina; mina abandonada; delegacia.
Não definido.
Poucos dias.
Narração em primeira pessoa, do narrador Marco (em itálico); narração em terceira pessoa, nas reconstituições (em letra normal).
Visão interna, narrador testemunha.
Linguagem simples e coloquial.
O texto, distribuído em 88 páginas, se divide em onze capítulos, iniciados com vinhetas em preto e branco, de Jesus Dias. A capa é em policromia e mostra Marco e Eloís prontos para o início de suas aventuras. A contracapa apresenta Isabel mergulhando ent
O caso da estranha fotografia
Novela de mistério e suspense
1980
CARR, Stella. O caso do sabotador de Angra. 1. ed. Ilustrações de Marcus Sant’anna. São Paulo: Pioneira, 1980.
Aventura
A ameaça de explosão da usina nuclear de Angra dos Reis, por um misterioso sabotador preocupa todos os habitantes da cidade, inclusive pessoas próximas aos cientistas e trabalhadores da usina. Na Bahia, dois jovens, Tic-Tac e Acetato, encontram um homem m
Questões ambientais
Tic-Tac e Acetato - dois jovens que fogem do orfanato Lar da Boa Vontade. Ajudam a inocentar Aldri Narrogin e a descobrir quem é o verdadeiro sabotador; Aldri Narrogin - cientista australiano que mora em seu iate e possui vários amigos importantes.
Bahia; Angra dos Reis
Lar da Boa Vontade; loja das estranhezas; iate de Narrogin; delegacia
Ano de 1978, período em que há registros sobre terremotos na usina nuclear em Angra.
Especificamente 13 dias da explosão da primeira bomba à terceira.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Foco nos dois personagens Tic-Tac e Acetato, que guiam o leitor para o processo de descoberta do sabotador e dos acontecimentos que são interligados a ele.
Linguagem simples, marcada pelas variações linguísticas das crianças moradoras do orfanato e quando abre fala para os personagens adultos, a linguagem é mais polida, retratando seus ofícios (delegado, jornalista, prefeito etc)
A capa do livro possui ilustração da usina de Angra, apoiada, embaixo, por uma caveira com a figura da morte ao fundo. A ilustração possui imagem forte, que pressupõe uma narrativa de terror.
O caso do sabotador de Angra
Aventura
1985
CARR, Stella. O enigma das letras verdes. Ilustrações de Roberto Barbosa. São Paulo: Moderna, 1992.
Aventura
A narrativa traz as aventuras de Til, filho de um famoso cientista norueguês que ao morrer lhe lega uma fórmula que pode revolucionar a ciência, mas que acaba por colocar o garoto em perigo devido à ambição dos colegas de seu pai. Til, para se proteger, g
Relações sociais
Til - personagem protagonista;
Professor Barbatana - ex-assistente do pai de Til;
Felipe - colega de Til, é sequestrado em seu lugar;
Mauro - professor de matemática;
Romualdo - segurança da escola;
Silva Cardoso - padrinho de Til.
Bairro Madureira; Rio de Janeiro
Escola onde estuda os personagens principais, casa de Til, armazém abandonado onde atuam os sequestradores, e Empresa Risley.
Década de 80, marcado pelos tipos de computadores utilizados
3 dias
Narrador em terceira pessoa
Onisciencia seletiva.
Comum e acessível, com uso de alguma linguagem coloquial.
Livro impresso em papel comum branco, texto em fonte mediana, com espaçamento médio de parágrafo. Possui algumas ilustrações em preto em branco em sintonia com o texto. A capa é colorida e apresenta um homem sendo jogado pela janela.
O enigma das letras verdes
Aventura
1979
CARR, Stella. O fantástico homem do metrô. São Paulo: Pioneira, 1979.
Fantástico
Uma terrível invasão de ratos no Vale do Ribeira, seguida de dezenas de mortes desconhecidas de pombos na estação de metrô em São Paulo e a suspeita de um fantasma na mesma estação, vão incitar a curiosidade dos irmãos encrenca que, por diversão e curiosi
Questões ambientais
Marcos; Eloís e Isabel - os irmãos encrenca;
João Felício - o autor de romances;
Álvaro Alves de Faria - o jornalista.
Vale do Ribeira; cidade de São Paulo
A cidade interiorana de Jacupiranga; o sítio do capivara; hotel do autor João Felício; estação de metrô; centro da cidade de São Paulo e a Faculdade de Direitp do Largo de São Francisco
1979 através das gírias empregadas pela autora.
Algumas semanas até o mistério ser desvendado na noite de um sábado de carnaval.
Narrador em 3ª pessoa no início da narrativa, logo começa a ser narrado em 1ª pessoa por um dos irmãos encrenca, o Marcos.
A história é centrada no mistério do fantasma do metrô, o símbolo das sociedades secretas e o estado de calamidade causado pelas criaturas sem definição.
Linguagem simples, coloquial, com uso de gírias.
A capa do livro é amarelo forte, com o título em caixa alta cor de rosa e ilustrações fantásticas. Ao abrir o livro, encontra-se a folha de rosto, que contém apenas o título, com ilustrações de três sombras de homens em vermelho. Em seguida, há o índice.
O fantástico homem do metrô
Fantástico
1981
CARR, Stella. O segredo do museu imperial. Ilustrações de Rogério Nunes Borges. São Paulo: Pioneira, 1981.
Policial
Os irmãos Marcos, Eloís e Isabel, os irmãos encrenca, viajam para Petrópolis numa Colônia de Férias. Lá conhecem Tuti, uma garota sensitiva, que prevê situações estranhas provocadas por um grupo de jovens bandoleiros, responsáveis por explosões em banca d
Questões ambientais
Marco, Eloís e Isabel - irmãos sempre interessados em desvendar mistérios; Tuti - sobrinha do diretor o museu, Lourenço Lacombe, tem visões do futuro; Professor Eudósio - responsável pelo grupo de jovens na colônia de férias.
Petrópolis; Rio de Janeiro
O museu Imperial, a casa de Tuti, o hotel Casa Blanca e o palácio de Cristais.
Embora retome costumes do século XIX, a narrativa se passa na atualidade, século XX.
Alguns dias, até o mistério ser desvendado.
Narrado em terceira pessoa, com intensa exploração de diálogos.
Na ação dos irmãos e da colega, que juntos tentam desvendar o mistério.
Linguagem simples, coloquial, com uso de gírias.
Em formato reduzido, como livro de bolso, o projeto gráfico é simples. Na capa, além do nome do autor e título da obra, em destaque, há referência à série e à editora. A ilustração remete a uma cena da narrativa.
O segredo do museu imperial
Policial
1996
CARRASCO, Walcyr. O garoto da novela. São Paulo: Moderna, 1996.
Aventura
Um garoto é descoberto por um olheiro para participar de um comercial de TV. A partir desse momento, a família começa a mudar sua vida para transformar seu filho em um astro. Porém, eles acabam descobrindo que a fama não é algo tão fácil de manter e acaba
Busca da identidade
Jaime - protagonista da historia. Menino comum que é descoberto por uma agência e vira garoto propaganda. Em pouco tempo, sua fama se alastra, assim como o seu ego infla. Ao demorar a conseguir outro emprego na TV, o garoto começa a rever suas atitudes.
Cidade de São Paulo; cidade do Rio de Janeiro
Estúdio de gravações / casa de Jaime / casa de Liana / escola
Contemporâneo
Cronológico.
Jaime
Jaime
Coloquial.
Projeto simples. Na capa, a figura de um menino dentro de uma TV. Ao longo da narrativa, há várias ilustrações em preto e branco. No geral ele segue o projeto gráfico da Coleção Vereda.
O garoto da novela
Aventura
1999
CASTRO, Maria da Glória Cardia de. Eu sou a personagem. São Paulo: Ática, 1999.
Fantástico
Clara uma jovem cuja função é ser personagem de livros encontra um complicado desafio pela frente: ajudar uma escritora a criar uma nova obra, em vez de ser sua personagem. A decisão acaba gerando conflitos de relacionamento com seu namorado Frank, que ta
Busca da identidade
Clara - jovem personagem cheia de atitude, auxilia Flora a reencontrar o caminho da “escrita”;
Frank - rapaz imponente que não aceita confiar nas explicações de sua namorada Clara; Flora - escritora famosa, se encontra em um momento de bloqueio literário, é ajudada por Clara;
Liana - melhor amiga de Clara, doce e madura, ajuda a amiga nas horas mais difíceis; Jaime - namorado de Liana e melhor amigo de Frank, acompanha o amigo em busca de emprego/enredo;
Dona Corina - velha senhora, ajudou a cuidar Clara, doce, contadora de histórias e conselheira.
Mundo das personagens; mundo real; espaço urbano
Jardim do espanto; casa de Clara; casa de Flora; casa de Liana; casa de Corina.
Contemporâneo
Ação cronológica de meses
Primeira pessoa do singular
Obra (criação literária)
Linguagem coloquial com gírias
A fonte é legível, com papel de boa qualidade. A capa é colorida. O livro é em formato tipo brochura, com oitenta e duas páginas. As ilustrações são em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário e títulos nos capítulos com vinhetas.
Eu sou a personagem
Fantástico
2007
CASTRO, Ruy. Era no tempo do rei: um romance da chegada da corte. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007
Aventura, Histórico.
No sábado de Carnaval de 1810, D. Pedro I, com então 12 anos de idade, depois de aprontar mais uma de suas reinações, deixa o palácio, onde mora e pela primeira vez, ganha as ruas do Rio de Janeiro. Fugindo das garras de dois espertalhões, Calvoso e Font
Amizade, história, costumes.
D. Pedro – príncipe, garoto levado, que provocava alvoroços na Corte.
Leonardo – abandonado pelo pai e pela mãe, criado pelo padrinho e pela madrinha, vive nas ruas, envolvido em confusões.
Rio de Janeiro.
Ruas, praças, becos e morros do Rio de Janeiro. Palácios onde vivem os integrantes da Corte. Casa de Bárbara dos Prazeres, amante de D. João VI. Casa do Padrinho de Leonardo.
A narrativa se passa no ano de 1810, entre o Carnaval e o mês de maio.
Cerca de três meses.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
O foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens. Ora acompanha Leonardo, ora Pedro, ora uma galeria de personagens históricos e fictícios.
O registro de linguagem segue o padrão culto da Língua Portuguesa
Formato 15 X 23 cm. 254 páginas. Capa e contracapa com fundo reproduzindo o quadro Le Verrou, de Jean-Honoré Fragonard. Na capa, manchas negras e semimoldura vermelha destacam a figura do casal. Sobre a parte superior da moldura vermelha, na vertical, em
Era no tempo do rei
Aventura, Histórico.
1985
CAZARRÉ, L. O despertar dos amantes. São Paulo: Atual, 1985. (Coleção Série dourada)
Intimista
A narrativa traz a experiência do protagonista Bernardo, um jovem jornalista, quando começa a trabalhar em um jornal em Florianópis e precisa viver com o mal estar de realizar matérias sensacionalistas. Enquanto isso, troca correspondência com Fátima, gar
Relações afetivas (amor e amizade), relações familiares (orfandade) e relações sociais (trabalho).
Bernando, o jovem jornalista, Fátima, a jovem que se apaixona por Bernardo, Marcelo, o amigo dramaturgo de Bernando, e Turco, o chefe de Bernando em Florianópolis
Sul do Brasil, as cidades de Porto Alegre e Tapera no Rio Grande do Sul, e as cidades de Florianópolis e Itajaí em Santa Catarina.
Casa de Bernando em Tapera, pensão onde Bernando vive quando em Florianópolis.
1976, marcado pelo cabeçalho das correspondências trocadas entre os personagens
Poucos meses
Múltiplas vozes, sendo que as vozes dos personagens veículadas por meio das correspondências é intercalada com um narrador onisciente.
Diversos, em grande parte o narrador é onisciente do ponto de vita do protagonista Bernando
Linguagem elabora, com uso de descrições; contem algum uso de palavrões e alguma linguagem técnica do jornalismo.
Livro impresso em papel de qualidade baixa, com poucas ilustrações em preto e branco que ocupam uma página inteira. Nos momentos das correspondências a voz do narrador onisciente é representada pelo uso de negrito. A capa contém uma ilustração colorida do
O despertar dos amantes
Intimista
1985
CAZARRÉ, Lourenço. O despertar dos amantes. São Paulo: Atual, 1985. (Coleção Série dourada)
Intimista
A narrativa traz a experiência do protagonista Bernardo que trabalha em um jornal de Florianópolis. Troca correspondência com Fátima, garota por quem se apaixonou, e com seu amigo Marcelo, que no momento vive em Porto Alegre e busca iniciar carreira de dr
Relações afetivas (amor e amizade), relações familiares (orfandade) e relações sociais (trabalho).
Bernardo- o jovem jornalista;
Fátima, a jovem por quem Bernardo se apaixona;
Marcelo- o amigo dramaturgo de Bernardo,
Turco- o chefe de Bernardo em Florianópolis
Sul do Brasil, as cidades de Porto Alegre e Tapera no Rio Grande do Sul, e as cidades de Florianópolis e Itajaí em Santa Catarina.
Casa de Bernando em Tapera, pensão onde Bernardo vive quando em Florianópolis.
1976. Marcado pelo cabeçalho das correspondências trocadas entre os personagens
Poucos meses
Múltiplas vozes, sendo que as vozes dos personagens veículadas por meio das correspondências são intercaladas com um narrador onisciente
Diversos, em grande parte o narrador é onisciente do ponto de vista do protagonista Bernardo
Linguagem elaborada, com uso de descrições; contem algum uso de palavrões e alguma linguagem técnica do jornalismo.
Livro impresso em papel de qualidade baixa, com poucas ilustrações em preto e branco que ocupam uma página inteira. Nos momentos das correspondências a voz do narrador onisciente é representada pelo uso de negrito. A capa contém uma ilustração colorida do
O despertar dos amantes
Intimista
2000
CAZARRÉ, Lourenço. O senhor da escuridão. São Paulo: Ática, 2000.
Fantástico
De uma hora para outra Rodrigo se vê em uma complicada situação: se transformou em um rato. Agora, ele precisa se ajustar a essa nova vida cheia de perigos, escapando de sua família e tentando entender o que está acontecendo: será um pesadelo ou algo terr
Rodrigo: protagonista da história. Torna-se, da noite para um dia, um ratinho preto. A partir desse momento, precisa lidar com todas essas mudanças, ao mesmo tempo em que tenta descobrir se o que aconteceu é um pesadelo ou é real.
Lalo: um rato um pouco m
Casa de Rodrigo
Encanamento e cômodos da casa.
Contemporâneo
Alguns dias
1ª pes, narrado por Rodrigo; na segunda parte o texto é narrado por um jornalista, amigo do pai de Rodrigo. Há alguns diálogos
Rodrigo
Coloquial, sem uso de gírias.
A capa do livro é preta com o título e o nome do autor, embaixo há uma imagem de um bueiro de dentro para fora, onde se vê a metade um rosto olhando para dentro; de início há uma apresentação da história e, em seguida, aparece o sumário; o tamanho da letr
O senhor da escuridão
Fantástico
1985
CAZARRÉ, Lourenzo. O despertar dos amantes. São Paulo: Atual, 1985.
Intimista
A narrativa traz a experiência do protagonista Bernardo que trabalha em um jornal de Florianópolis. Troca correspondência com Fátima, garota por quem se apaixonou, e com seu amigo Marcelo, que no momento vive em Porto Alegre e busca iniciar carreira de dr
Relações afetivas
Bernando - jovem jornalista;
Fátima - moça que se apaixona por Bernardo;
Marcelo - amigo dramaturgo de Bernando;
Turco - chefe de Bernando em Florianópolis.
Sul do Brasil; Porto Alegre; Tapera; Florianópolis; Itajaí
Casa de Bernando em Tapera, pensão onde Bernardo vive quando em Florianópolis.
1976. Marcado pelo cabeçalho das correspondências trocadas entre os personagens
Poucos meses
Múltiplas vozes, sendo que as vozes dos personagens veículadas por meio das correspondências são intercaladas com um narrador onisciente
Diversos, em grande parte o narrador é onisciente do ponto de vista do protagonista Bernardo
Linguagem elaborada, com uso de descrições; contem algum uso de palavrões e alguma linguagem técnica do jornalismo.
Livro impresso em papel de qualidade baixa, com poucas ilustrações em preto e branco que ocupam uma página inteira. Nos momentos das correspondências, a voz do narrador onisciente é representada pelo uso de negrito. A capa contém uma ilustração colorida.
O despertar dos amantes
Intimista
1990
COLASANTI, Marina. A mão na massa. Ilustrações de Marina Colasanti. Rio de Janeiro: Salamandra, 1990.
Narrativa fantástica
Delícia é uma doceira que perde a mão ao fazer um pão de nozes. A mão vai para o palácio real, onde recebe honras de rainha. Delícia a procura por todo o reino, mas é a mão que se entedia da vida que leva no palácio e volta à sua antiga dona, a quem era r
Busca por algo perdido; necessidade de ser útil; amor.
Mão: migra para o palácio real. É o elemento mágico da trama; Delícia: doceira que perde a mão; Rei: apropria-se da mão, sem se preocupar com sua dona legítima; as outras mãos do Rei, as quais começam a perseguir a terceira por ciúmes.
Um reino distante; espaço mítico.
Casa de Delícia; Palácio real; restante do reino, que Delícia passa a percorrer em busca da mão.
Tempo mítico. As ilustrações remetem ao período da Renascença.
Duração imprecisa. A ação dura o tempo em que a mão permanece apartada de sua dona até que se reencontrem.
Prevalência do discurso indireto e presença do indireto livre.
Narrador em terceira pessoa. É onisciente, atado ora à mão, ora à Delícia.
Linguagem formal e isenta de gírias. Os tempos verbais predominantes são o pretérito imperfeito e o pretérito perfeito do indicativo no discurso do narrador. As personagens pouco assumem a palavra. Somente o rei fala e o faz em apenas uma ocasião, com lin
É um livro de 30 páginas, com texto bem distribuído em folhas brancas com fonte adequada à leitura. Não há organização em capítulos, embora letras iniciais de alguns parágrafos apareçam em negrito, sugerindo alguma fragmentação. As ilustrações, em estilo
A mão na massa
Narrativa fantástica
1993
COLASANTI, Marina. Ana Z., aonde vai você?. São Paulo: Editora Ática, 1993. Série Sinal Aberto
Novela fantástica.
Menina desce ao fundo de um poço em busca das contas de seu colar de marfim. No poço, uma senhora lhe diz que os peixinhos poderiam ter engolido uma das contas. Ana segue em busca dos peixes, em uma mina, um museu e povoados no deserto. Por fim, retorna a
Maturidade/autoconhecimento, passagem da infância para a juventude, descoberta do mundo (viagem)
Ana Z: Uma menina que olha o fundo de um poço e vê o seu colar arrebentar e suas contas se perderem no fundo de tal poço. São as únicas informações que o leitor tem acesso sobre a personagem, o próprio narrado assevera não saber de mais nada sobre ela, a
Interior de um poço localizado no quintal de Ana Z.
Fundo do poço, mina de ouro, tumba egipcia, oásis do desejo, torre do sultão, desertos áridos, cidade em ruínas, cidade invisível, estúdio de cinema, estação de trem.
Atemporal
Uma tarde no mundo real, mas no poço passaram-se dias.
Narrador em terceira pessoa com passagens de onisciência, mas que perde sua personagem de vista para cuidar de sua própria vida.
História centrada na viagem realizada por Ana Z. em busca das contas de seu colar.
Linguagem metafórica e simbólica
É um livro com texto bem distribuído em folhas brancas com fonte adequada à leitura e com ilustrações em preto e branco da própria autora. No início, há um breve texto com um linguagem direcionada ao leitor jovem estimulando a leitura da obra. A obra é en
Ana Z., aonde vai você?
Novela fantástica.
1995
COSTA, Wagner. Eu, pescador de mim. São Paulo: Moderna, 2003.
Intimista
Pepê, personagem principal, namora Rita, personagem que gosta e estimula Pepê na criação de seus poemas. A protagonista está em um período de descobertas e acha que no mar poderá se encontrar. A princípio, a família não aceita a ideia de o garoto se avent
Busca da identidade
Pepê - personagem principal, busca descobrir-se ao viver uma experiência com pescadores ao mar; Catarino - pescador, aceita levar Pepê, na embarcação Karina, ao mar; Capitão - avô de Pepê, encoraja a personagem a fazer a viagem em busca das respostas pretendidas.
Mar; Brasil
Casa de Pepê; Porto; Bar; Karina (barco)
Contemporâneo
Ação em ordem cronológica, em aproximadamente uma semana (protagonista planeja a viagem, discute com os pais, passa alguns dias no mar e depois volta)
Primeira pessoa, Eu como protagonista
Pepê
Linguagem coloquial com gírias da época
A capa é simples, com nome da editora, do autor e título da obra. Ao fundo, encontra-se uma imagem do horizonte, onde céu e o mar se encontram. Ao término da obra, encontra-se uma autobiografia do autor, o qual expõe seus compromissos para com o público-alvo.
Eu, pescador de mim
Intimista
1999
CUNHA, Léo. Na marca do pênalti. São Paulo: Atual, 1999.
Intimista
Nina vive em uma cidade que gira em torno do futebol. Seu pai promete uma viagem para ver seu ídolo caso passe em todas as matérias da escola. Não vendo outro jeito de conseguir boa nota em história, ajuda no roubo de uma prova do armário dos professores.
Relações familiares
Nina - menina educada e inteligente. É fanática por futebol e pelo jogador Sabonete. Todos se surpreendem quando sabem que ela ajuda no roubo da prova de história. É irmã de Maria;
Tavinho - garoto tímido. Está sempre de acordo com as ideias de Peruca.
Campos Gerais - Minas Gerais
Campo de futebol; casa de Nina; escola; cartório; igreja
Contemporâneo
Ação de dias
Terceira pessoa do singular
Nina
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel de boa qualidade, capa colorida, brochura, 92 páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário, título dos capítulos com vinhetas, dados e entrevista com o autor e resumo da obra na contracapa.
Na marca do pênalti
Intimista
1988
CUNHA, Marcelo Carneiro da. Na praia da Ferrugem.Porto Alegre: Mercado Aberto,1988.
Intimista
Garota se apaixona por um cara mais velho. Aos poucos acaba descobrindo que o conto de fadas não era tão feliz quanto ela imaginava. Para assegurar-se que não ia perder o namorado resolve fugir com ele para a praia no fim-de-semana. Lá, descobre uma reali
Relações afetivas
Maria: garota sonhadora que se apaixona por um cara mais velho e faz de tudo para ficar ao seu lado, porém aos poucos vai descobrindo que seu conto de fadas não é tão rosa quanto ela queria.
Super: garoto descolado e galanteador pelo qual Maria se apaixon
Porto Alegre
Bar de jazz, casa de Maria; apto. na praia da Ferrugem e praia da Ferrugem
Contemporâneo
Cronológico. De maio a dezembro de 1987.
1ª pessoa: Maria
Maria e Super
Coloquial, com uso de gírias.
Simples. A capa possui uma garota de óculos escuros na praia. Algumas ilustrações em preto e branco bem simples, e uma foto do autor no fim com uma breve apresentação.
Na praia da Ferrugem
Intimista
2010
CUNHA, Marcelo Carneiro da. Nem pensar. Porto Alegre: Editora Projeto, 2010.
Narrativa de costumes
Lito recebe a notícia de que os pais estão se separando. O pai sai de casa e aluga um flat. A criança continua morando com a mãe. Lito fica sem entender a situação, pois vê a mãe e o pai chorando, cada um em seu canto. Com a ajuda de Manu, ele põe em prát
Separação dos pais, formação de novos núcleos familiares.
Lito – o narrador, corintiano.
Elaine – mãe de Lito, é médica, trabalha em dois hospitais e no consultório.
Tom – pai de Lito, é médico, também é corintiano.
Zap – melhor amigo de Lito, mora no mesmo condomínio, expert em informática.
Sisa – empregada da
Cidade de São Paulo.
Apartamento em que Lito mora com a mãe, apartamento em que Manu reside com a mãe, Flat em que mora o pai de Lito, apartamento de Zap, escola, cinema, parquinho e pátio do condomínio, estádio e Museu do Futebol.
Os fatos ocorrem nos dias atuais.
Poucos meses, não sendo possível determinar com exatidão quanto tempo dura a ação.
Narrador em 1ª pessoa, narrador protagonista.
O foco narrativo é delimitado pela percepção que Lito, o protagonista, tem dos fatos.
Utilização da norma culta, com registros de oralidade.
Formato 14 X 21, 160 páginas. Capa, contracapa e orelhas, vinho. Na capa, quatro ilustrações, à maneira de quadrinhos, em branco, amarelo e vinho, reproduzindo cenas domésticas. Na parte superior da capa, o título em amarelo e na parte inferior, também em
Nem Pensar
Narrativa de costumes
2003
DAMAS, Glauco. Aventura alucinante. São Paulo: Saraiva, 2003
Fantástico, aventura, romance policial
Essa história contemporânea tem como foco a aventura de quatro jovens: Tracy, Priscila, Caléu e Tiago. Ao tomar conhecimento das revelações do pai (Henry) acerca de uma pirâmide mágica de Mun-Had, Pricila, juntamente com seus amigos fazem uma viagem no te
Aventura, policial
Tracy: estatura mediana, magra, cabelos compridos, lisos e acobreados. Tinha 16 anos. Morava com o pai. Fã de Ayrton Senna e Elvis Presley.
Priscila: alta, morena, cabelos cacheados e na altura dos ombros, 17 anos. Magra.
Caléu: alto, magro, de cabelos
São Paulo (2001); Londres (1888); Nimrud (1950); Rio de Janeiro (1954); Barcelona (1954); Londres (1863)
British museum, ruas e becos de Londres, casa de Tracy, Palácio do Catete, casa do Caléu, Whitechapel, praça, 221B Baker Street (casa do Sherlock Holmes), delegacia, teatro Regent`s Park, hospital.
A história contemporânea ocorre em 2001; os episódios referentes à viagem no tempo situam-se entre 1863 a 1954.
A viagem no tempo dura alguns dias e equivale a dois minutos no mundo “real”. Os acontecimentos durante a narrativa duram algumas décadas. A narrativa dura ao todo dois dias.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente, não participa da história, mas dá, frequentemente, voz às personagens
Os fatos são percebidos, principalmente, sob a perspectiva de Tracy, mas o foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as histórias.
Os períodos da narrativa são curtos e possui muito diálogo. Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo a norma culta, na fala do narrador, e o registro da oralidade, na fala dos adolescentes. Há, também, frases e expressões em língua ingle
Formato retangular (14x 21), brochura, 143 páginas. Fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade da Cássio Lima traz, a imagem de quatro jovens, assustados, ao redor de uma pirâmide brilhante. Na margem superior, encon
Aventura Alucinante
Fantástico, aventura, romance policial
2008
DAVID, Christian. Mão dupla. Porto Alegre: Artes e ofícios, 2008.
Literatura Juvenil
O Cachorro que conversa com seus dono e o ajuda, através disso a quebrar preconceitos, fortalecer amizades e vivenciar amores que florescem.
Amizade; animais de estimação
Ângelo, Cícero, Simone, Lívia, Lucas, Maria da Graça e Peter.
Cidade não definida.
Escola, casa de Ângelo.
.Não especificado na obra.
Três semanas.
Terceira Pessoa.
Narrador Observador omnisciente.
Norma Culta; norma coloquial
Desenhos em vermelho, cinza e preto a partir de colagens.
Conversas de cachorro
Literatura Juvenil
1990
DAVID, Christian. Mão dupla. Porto Alegre: Artes e ofícios, 2009.
Intimista
Após um infeliz acidente que gerou uma amputação o jovem Tiago vê sua vida mudar. Através da busca de novos motivos para sua existência e seus conflitos internos e externos lhe ensinam uma nova maneira de viver e amar a vida a partir de sua nova condição.
Preconceito
Tiago; Pais de Tiago.
Cidade não especificada
Quarto de hospital, escola, casa de Tiago,
Não especificado o ano ou década em que se passa.
Três semanas e meia.
Primeira Pessoa
Narrador Personagem
Linguagem coloquial; nível comum de linguagem.
Páginas brancas e sem ilustrações, capa colorida com desenho caótico.
2009
DILL, Luís. Beijo Mortal. Porto Alegre: Dulcinéia, 2009.
Policial
A história começa com a personagem Guilherme se preparando para sair de casa com a arma que ajudará na sua vingança contra Guga. Em meio à narrativa que revela como aconteceu o assassinato dos sete garotos no campinho de futebol, o adolescente Francisco,
Violência
Francisco; Guilherme; Betinho;
Aldalberto - conhecido pela turma como Cabeça.
Rua do bairro onde aconteceu o crime, casa da personagem Francisco e a sala de Assessoria de Imprensa localizada no prédio comercial no mesmo bairro onde o protagonista mora.
A história se inicia no final de 2008 com o assassinato dos meninos no campinho de futebol e termina no começo de 2009 com o lançamento do blog Ogiva criado pela personagem Francisco.
Os eventos contados durante a história iniciam-se a partir do assassinato dos garotos no campinho de futebol e seguem até a criação do blog Ogiva de autoria do protagonista Francisco.
Narrador em 3ª pessoa, que faz uso de discurso direto para dar voz às personagens.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-observador que manifesta reflexões a respeito de diferentes situações vividas pelas personagens e, também, a partir dos sentimentos transmitidos pelas personagens durante o discurso direto.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta quanto registros de linguagem oral- cotidiana vistas nos trechos de discurso direto. Os diálogos são como um pigue-pongue e as histórias, rápidas, aproximando-se das cenas de aç
Formato retangular (14x21cm), papel branco de boa qualidade, 104 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com editoração e capa de Samantha Anacleto, o livro não apresenta uma sequência de ilustrações em seu interior.
2009
DILL, Luís. Beijo Mortal. Porto Alegre: Dulcinéia, 2009.
Violência, criminalidade, desavença amorosa, mistério, assassinato, investigação criminal.
A história começa com a personagem Guilherme se preparando para sair de casa com a arma que ajudará na sua vingança contra Guga. Em meio à narrativa que revela como aconteceu o assassinato dos sete garotos no campinho de futebol, o adolescente Francisco,
Violência.
Os adolescentes Francisco, Guilherme, Betinho e Aldalberto conhecido pela turma como Cabeça.
Rua do bairro onde aconteceu o crime, casa da personagem Francisco e a sala de Assessoria de Imprensa localizada no prédio comercial no mesmo bairro onde o protagonista mora.
A história se inicia no final de 2008 com o assassinato dos meninos no campinho de futebol e termina no começo de 2009 com o lançamento do blog Ogiva criado pela personagem Francisco.
Os eventos contados durante a história iniciam-se a partir do assassinato dos garotos no campinho de futebol e seguem até a criação do blog Ogiva de autoria do protagonista Francisco.
Narrador em 3ª pessoa, que faz uso de discurso direto para dar voz às personagens.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-observador que manifesta reflexões a respeito de diferentes situações vividas pelas personagens e, também, a partir dos sentimentos transmitidos pelas personagens durante o discurso direto.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta quanto registros de linguagem oral- cotidiana vistas nos trechos de discurso direto. Os diálogos são como um pigue-pongue e as histórias, rápidas, aproximando-se das cenas de aç
Formato retangular (14x21cm) papel branco de boa qualidade, 104 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com editoração e capa de Samantha Anacleto, o livro não apresenta uma sequência de ilustrações no seu interior, apenas números d
Beijo Mortal
Violência, criminalidade, desavença amorosa, mistério, assassinato, investigação criminal.
2009
DILL, Luís. De carona com Nitro. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2009.
Intimista
Em 84 flashs, o leitor acompanha as últimas horas na vida de alguns personagens antes de um acidente fatal. São pais, filhos, amigos, testemunhas do fato e profissionais envolvidos com a notícia revelados em cenas cotidianas até o momento em que suas vida
Violência
Fábio - tem 41 anos, é pai de Giancarlo. Mora no sétimo andar de um prédio, na esquina em que acontece o acidente;
Giancarlo - garoto de 9 anos;
Doralice - senhora de 50 anos, dona de casa. É mãe de três filhos, dentre eles, Isadora;
Fernanda - jovem de 25 anos, jornalista. Procura uma boa matéria para fazer;
Gabriel - homem de 38 anos, morador de rua, primeira pessoa a chegar no local do acidente;
Djalma - jovem de 18 anos, atendente em uma loja fotográfica. Namora Andressa;
Andressa - garota de 17 anos, está grávida;
Miguel - senhor de 56 anos, fotógrafo;
Alcebíades - homem de 37 anos, bombeiro, preocupa-se constantemente com a filha;
Bruno - garoto de 17 anos, tem problemas com as meninas, não namora ninguém;
Isadora - moça de 17 anos, consumista, deseja pôr silicone;
Vitória - jovem de 17 anos, consumista, reclama das vendedoras nas lojas, fala continuamente no celular, faz um book fotográfico para entregar a uma agência de modelos;
Nicole - garota de 16 anos, adora filmes clássicos, pensa em estudar cinema. Completa 17 anos no dia do acidente;
Franciele - moça de 17 anos, desdenha de vários pretendentes (Gustavo, o homem da academia e Bruno);
Ricardo - jovem de 18 anos, gosta de alta velocidade.
Porto Alegre
Casas das personagens, ruas de Porto Alegre, boates.
A narrativa se desenrola nos tempos atuais.
Pouco mais de 21 horas.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Os fatos são narrados pela perspectiva do narrador em 3ª pessoa que acompanha a vida cotidiana de cada personagem.
Há registros da língua portuguesa falada no Rio Grande do Sul, especialmente em Porto Alegre nos diálogos das personagens. O narrador segue a norma culta do Português.
Formato 14 X 21 cm, 128 páginas. A ilustração da capa reproduz, em cinza, uma esquina de avenida com seus quatro cantos e faixas de segurança. No centro, sugerindo uma bola de boliche, uma mancha vermelha, sobre a qual se lê o título do livro.
De carona com nitro
Intimista
2007
DILL, Luís. Dinamite ao meio-dia. São Paulo: Escala Educacional, 2007.
Aventura, mistério, violência, assassinato, investigação.
A história começa com o assassinato do delegado César na porta de seu prédio em uma noite quando esse sai para ir buscar remédios para o filho casula que estava doente. Muito tempo depois a morte de César, Hamílcar seu filho e já adolescente, salva um hom
Mistério
Os adolescentes Hamílcar, Nádia e Rafaela, Taís, mãe de Hamílcar e Rafaela, César, pai de Hamílcar e Rafaela, Vantuir e Geraldo Carrasco.
Curitiba
O apartamento da personagem Hamílcar, o Jardim Botânico e o Museu Oscar Niemayer na cidade de Curitiba e o trem que vai em direção à Paranaguá.
A história inicia-se a partir do assassinato da personagem César, pai de Hamílcar, em meados de 1990, porém tem seus principais acontecimentos durante a adolescência do protagonista.
Os eventos contados durante a história tem a duração de alguns dias que vão desde o encontro de Francisco com Vantuir até o atentado contra o Museu Oscar Niemayer em Curitiba.
Narrador em 3ª pessoa, observador, que faz uso de discurso direto para dar voz às personagens.
Os fatos são percebidos tanto sob a perspectiva do narrador-observador quanto pelas personagens por meio do discurso direto.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta vistos na fala do narrador-observador quanto nos registros de linguagem oral-cotidiana observados nos trechos de discurso direto na fala das personagens.
Formato retangular (16x25cm) papel branco de boa qualidade, 135 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com projeto gráfico de capa e miolo de César Landucci e ilustrações de Flávio Fargas e Alexandre Camanho, o livro apresenta uma
Dinamite ao meio-dia
Aventura, mistério, violência, assassinato, investigação.
2007
DILL, Luís. O clube da cova. São Paulo: Editora Selesiana, 2007.
Suspense, drama, ação.
Moradores da pacata cidade de Rio Vermelho, na região sul do Brasil, nunca poderiam imaginar os acontecimentos que entrariam na história da cidade. Após um assalto em uma cidade vizinha, os bandidos vão parar na cidade de Rio Vermelho com o intuito de fug
Criminalidade.
As adolescentes Débora, Betina, Adelaide e Lauren, os quatro assaltantes e o adolescente Neumar.
A cidade de Rio Vermelho, no sul do Brasil.
O único hotel da cidade, a casa da personagem Neumar, o Túnel da Sanga e o cemitério de Rio Vermelho.
O livro trás narrativas que ocorrem paralelamente, por isso à história inicia-se com o assalto em um banco em uma cidade próxima de Rio Vermelho e segue alguns dias com o descobrimento do assassino do dono
Os eventos contados durante a história têm a duração de alguns dias.
Narrador em 3ª pessoa, observador. Uso de discurso direto e fluxo de consciência durante a narrativa como recursos que dão vozes as personagens.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-observador.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta vistos na fala do narrador-observador quanto de registros de linguagem oral-cotidiana observados nas falas das personagens.
Formato retangular (16x26,5cm) papel creme de boa qualidade, 96 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com projeto gráfico e capa de Gledson Zifssak e ilustrações de Rodolfo França, o livro contém apenas ilustrações na capa em tons
O clube da cova
Suspense, drama, ação.
2009
DILL, Luís. O dia em que Luca não voltou. São Paulo: Companhia das Letras.
Drama, suspense, investigação.
A história começa, no dia em que o garoto Luca, 13 anos de classe média alta, não volta para casa depois de uma tarde cumprindo seus deveres escolares. Esse dramático enredo é contato pelo adolescente Everaldo, filho da emprega da casa de Luca e amigo do
Drama
Os adolescentes, Everaldo e Júlia, amiga de Luca, mãe de Everaldo, os pais de Luca.
Porto Alegre
O condomínio onde a personagem Luca morava.
A história inicia-se com o sumiço do adolescente Luca de 13 anos em um dia da semana e segue anos depois sem a resolução do caso.
Os eventos contados durante a história têm a duração de dias, meses e anos.
Narrador em 1ª pessoa, personagem. Uso de discurso indireto durante a narrativa.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-personagem.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta vistos na fala do narrador-personagem quanto de registros de linguagem oral-cotidiana observados com maior frequência na fala da mãe do narrador.
Formato retangular (16x24,5cm) papel branco de boa qualidade, 111 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com projeto gráfico de capa e miolo realizado por WARRAKLOUREIRO, o livro apresenta em seu interior uma variação de páginas em
O dia em que Luca não voltou
Drama, suspense, investigação.
2010
DILL, Luís. O estalo. Curitiba: Positivo, 2010.
Drama, aventura.
Narrativa construída toda em diálogos, a história começa após o trágico desabamento de um prédio em construção no qual de repente ali estão os dois jovens, soterrados, Rui e Júlia. O que os jovens podem fazer é esperar pelo socorro. Enquanto isso, os dois
Drama
Os adolescentes Rui e Júlia.
Litoral brasileiro. No entanto, não há uma indicação exata de qual região a história acontece.
A construção de um prédio residencial.
A história inicia-se a partir do encontro noturno das personagens adolescentes Rui e Júlia em um prédio que está sendo construído e seguem até o resgate da dupla realizado no amanhecer do próximo dia.
Os eventos contados durante a história têm a duração de uma noite, ou seja, aproximadamente 7 a 8 horas até as personagens serem resgatadas.
Narrador em 1ª pessoa, personagem. Uso de discurso direto durante toda a narrativa.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva das duas personagens por meio do discurso direto.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta vistos na fala da personagem Rui quanto de registros de linguagem oral-cotidiana observados com maior frequência na fala da personagem Júlia e, às vezes, nas de Rui.
Formato retangular (16x25cm) papel creme e azul de boa qualidade, 104 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com projeto gráfico de Conexão Editorial, capa por Daniel Cabral e ilustrações de Rogério Coelho, o livro apresenta uma se
O estalo
Drama, aventura.
2004
DILL, Luís. O punhal de Jade. São Paulo: SM, 2004.
Aventura
Um pré-vestibulando sonha com a noite perfeita com sua namorada, para isso preparam por semanas desculpas para viajarem a sós e terem sua primeira noite juntos. Edu chega antes para preparar tudo, porém, á noite, uma mulher misteriosa aparece, e a partir
Busca da identidade
Edu - pré-vestibulando que sonha em ter uma noite especial com sua namorada, na casa de praia de seus pais, antes do vestibular;
Jade - garota misteriosa que aparece na porta da casa de praia de Edu fugindo de um homem.
Litoral
Casa da praia de Edu; circo;
Contemporâneo
Cronológico.
3ª pessoa
Edu
Coloquial. Durante a narrativa, sempre que o autor se depara com alguma pergunta ele a coloca como uma questão de vestibular, com opções e, algumas palavras como célula, etc coloca entre parênteses seu conceito.
A capa é azul com a imagem de um garoto de costas e uma mulher de olhos azuis olhando para ele. Há, também, uma sombra de um punhal. As informações sobre o autor e o resumo do livro estão na contracapa.
O punhal de Jade
Aventura
2007
DILL, Luís. Olhos vendados. São Paulo: Difusão cultural do livro, 2007.
Suspense, drama.
Um misterioso sequestro movimenta o balneário de Consolo, no sul do Brasil. Ao sair de uma festa na madrugada de domingo, a jovem Marina de 18 anos desaparece. Nenhuma pista é encontrada sobre o paradeiro da jovem. Dias depois, o radialista de um programa
Desaparecimento
O sequestrador, a jovem Marina, o radialista Alcir Alves e o delegado Estevão.
Balneário de Consolo, no Sul do Brasil.
O quarto onde o sequestrador mantém sua vítima presa e a Rádio Consolo para onde as cartas são enviadas.
A história inicia-se com o sumiço da jovem Marina de 18 anos em março de 1996 e segue até abril de 1996 com a revelação e prisão do sequestrador.
Os eventos contados durante a história têm a duração de dias que são marcados por meio das cartas enviadas a rádio.
Narrador em 1ª pessoa, personagem. Uso de discurso direto durante a narrativa.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-personagem.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta vistos na fala do narrador-personagem durante as cartas quanto de registros de linguagem oral-cotidiana observados com maior frequência na fala da personagem Marina.
Formato retangular (16x25cm) papel creme de boa qualidade, 110 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com projeto gráfico e diagramação de Andréa Melo e ilustração de capa de Carlos Fonseca. O livro contém apenas uma ilustração de
Olhos vendados
Suspense, drama.
2008
DILL, Luís. Todos contra Dante. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Intimista
A narrativa de Luís Dill trata de uma temática bastante discutida nos dias de hoje: bullying. Dante, um garoto oriundo da periferia, se vê em meio a colegas preconceituosos, em um colégio onde os alunos são todos de uma classe social superior a sua. Ele é
Busca da identidade
Dante - personagem principal da narrativa, sofre bullying no colégio por Manu, Cauã, Davi e James. Ele não entende tanta violência e encontra conforto nas páginas de Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Espaço urbano
Casa de Dante; casa de Manu, escola, quadra de tênis.
Contemporâneo
Não sabemos ao certo em quanto tempo se passou a ação, mas podemos dizer que provavelmente tenha se passado alguns meses desde quando Dante se mudou para o colégio de classe média/alta e a sua morte.
Todos contra Dante apresenta uma estrutura narrativa bastante peculiar. Há momentos narrados por um narrador onisciente, em terceira pessoa (links 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 17, 18, 19, 21, 23, 25, 27, 29, 30, 31, 33, 34, 35, 37, 38, 39, 41)
A narrativa gira em torno do espancamento e morte de Dante. Acompanhamos todos os acontecimentos até chegar ao dia do crime (a revolta e sofrimento de Dante, o preconceito dos colegas) por várias perspectivas. Enquanto acompanhamos as perspectivas dos per
Todos contra Dante apresenta, além dos trechos narrados pelo narrador onisciente (links), com linguagem bastante coloquial, algumas passagens em discurso direto, bem como transcrições de páginas de relacionamento da internet, com jargão específico.
Projeto gráfico, elaborado por Helen Nakao, muito original. Apresenta estruturas típicas do meio virtual, como blogs, comunidades de sites de relacionamento e chats. Não há ilustrações.
Todos contra Dante
Intimista
2003
DÓRIA, Antonio Sampaio. Um amigo inesquecível. São Paulo: Atual, 2003.
Aventura
Carlo, Raul, Fino e Bola se conhecem nos primeiros anos escolares. A fundação de um clube para não perderem contato durante as férias os une mais. Juntos, passam pelas primeiras experiências do mundo adulto: tentam aproximações com meninas, freqüentam “in
Relações familiares
Os adolescentes Carlo, Raul, Bola e Fino.
São Paulo
A escola onde os adolescentes estudavam, o clube, a casa de Carlo, os clubes privados (famosos inferninhos).
A história ocorre em meados de 1960 às vésperas do fim da ditadura militar.
Os eventos contados durante a história perpassam toda a adolescência de Carlo (narrador-personagem) por volta de 1960 e vão até o final da ditadura militar no Brasil.
Narrador em 1ª pessoa, personagem, participa da história.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-personagem Carlo que manifesta reflexões a respeito de diferentes situações vividas por ele e pelos demais amigos.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta quanto registros de linguagem oral- cotidiana vistas na fala do narrador e nos trechos de discurso direto na fala das demais personagens.
Formato retangular (16x24,5), papel branco de boa qualidade, 144 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Apresenta projeto gráfico de capa e miolo de Homem de Melo e Troia Designer e ilustrações de Marcelo Martins.
Um amigo inesquecível
Aventura
2000
DUARTE, Marcelo. O ladrão de sorrisos. São Paulo: Ática, 2000.
Aventura
A escola realiza um passeio para o circo, porém Beatriz não pode ir. Quando chega á escola no dia seguinte, ela nota algo muito estranho: todos que foram ao passeio não conseguem mais rir. Junto com Isadora e Vítor, Beatriz tentará desvendar esse mistério
Relações familiares
Beatriz - protagonista da história. É a primeira a notar que algo estranho acontece no passeio. Junto a Isadora e Vítor, pretende fazer de tudo para devolver o riso a seus colegas, especialmente a Otávio.
Isadora e Vítor: ambos também não vão ao passeio.
Espaço urbano
Circo; trailer de Chicletão; escola; casa de Beatriz; cinema; hospital municipal
Cronológico
No máximo 1 mês
3ª pes., porém há muitos diálogos.
Beatriz
Coloquial, sem uso de gírias.
A capa é colorida, com o cenário de um circo e uma menina olhando um palhaço. Antes de iniciar a história, há um pequeno texto sobre o autor. Na página seguinte, há uma mosquinha apresentando a história. O livro possui sumário e é dividido em 36 partes.
O ladrão de sorrisos
Aventura
1981
EMEDIATO, L. F. O outro lado do paraíso. Ilustração Maria José Boaventura Mendes São Paulo: Geração Editorial, 1996.
Aventura
O personagem principal, um garoto de 12 anos, narra as aventuras de seu pai, homem sonhador e idealista, na busca por uma vida melhor. A família deixa Minas Gerais, na boleia de um caminhão, para tentar a vida em Brasília, em construção por homens e mulhe
Relações sociais, relações familiares, questões ambientais.
O personagem principal, um garoto de 12 anos, é quem descreve a história da família; Antônio, o pai do, além de idealista é um aventureiro. Ligado a questões políticas, foge com sua família para vários lugares; Maria, sua mãe, também vê na nova cidade uma
Brasília, Taguatinga e Montes Claros.
Casa de Antônio e família, fazenda do avô do garoto.
Décadas de 60 e 70, entre o período da ditadura e a construção de Brasília.
Indefinido
Narração em 1ª pessoa.
Transição da família
Linguagem simples e bastante poética.
O livro tem na capa a ilustração de uma paisagem. O título e nome do autor ocupam quase metade da capa. Na contracapa há uma síntese da história e indicações de leitura de outros livros do autor. No interior da obra há poucas ilustrações, os desenhos são
O outro lado do paraíso
Aventura
1981
EMEDIATO, Luis Fernando. O outro lado do paraíso. Ilustrações de Maria José Boaventura Mendes. São Paulo: Geração Editorial, 1996.
Aventura
O personagem principal, um garoto de 12 anos, narra as aventuras de seu pai, homem sonhador e idealista, na busca por uma vida melhor. A família deixa Minas Gerais, na boleia de um caminhão, para tentar a vida em Brasília, em construção por homens e mulhe
Questões ambientais
Personagem principal - garoto de 12 anos, que descreve a história da família; Antônio - o pai do menino, além de idealista é aventureiro. Ligado a questões políticas, foge com sua família para vários lugares; Maria - mãe do garoto.
Brasília; Taguatinga; Montes Claros
Casa de Antônio e família, fazenda do avô do garoto.
Décadas de 60 e 70, entre o período da ditadura e a construção de Brasília.
Indefinido
Narração em 1ª pessoa.
Transição da família
Linguagem simples e bastante poética.
O livro tem na capa a ilustração de uma paisagem. O título e nome do autor ocupam quase metade do espaço. Na contracapa há uma síntese da história e indicações de leitura de outros livros do autor. No interior da obra há poucas ilustrações.
O outro lado do paraíso
Aventura
2004
FALCÃO, Adriana; VERÍSSIMO, Mariana. “PS Beijei”. São Paulo: Editora Moderna, 2004.
Narrativa “arquitetada” (interativa).
Sob a visão romântica das autoras, o livro reúne e-mails trocados entre Lili e Bia (usando – graças a Deus e para surpresa da menina – o computador que sua avó havia comprado), durante o período de férias escolares em que a segunda passa na casa da avó, q
A ansiedade que antecede o primeiro beijo de meninas adolescentes.
Lili, amiga e confidente de Beatriz, a Bia. Bia, amiga de Lili, de quem se separa por um curto espaço de tempo (férias escolares), quando visita a avó em outra cidade. A avó, também Beatriz, que, mesmo não se colocando à frente das cenas, cria um “nó” int
Rio de Janeiro e uma cidade do interior.
A casa da avó e o contexto em que está inserida.
Contemporâneo
O período das férias escolares, que pressupõe, no máximo, trinta dias.
A história centra-se no desejo de duas adolescentes em dar o primeiro beijo. O atravessamento de uma nova voz (não reconhecida, em princípio pelas meninas) traz-lhes conhecimento e amadurecimento às suas vidas.
Escrita em português, a história se constrói através de uma linguagem coloquial, acessível ao público adolescente, tal qual as autoras procuram “incorporar”. Isso faz com que, por meio dela e da temática abordada, ocorra maior identificação com o jovem, e
De apresentação simples e objetiva, como é a ferramenta que dá o suporte mediador entre as “cartas” das meninas, o computador, o livro traz uma capa verde com o título em letras brancas, cor-de-rosa e azul-lilás, assim como, respectivamente marcado pelas
Adriana FALCÃO e Mariana VERÍSSIMO.
Narrativa “arquitetada”.
Narrativa “arquitetada” (interativa).
2004
FALCÃO, Adriana. A comédia dos anjos; ilustrações de Weberson Santiago. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2010.
Ficção brasileira.
Dona Maria Madalena, que adorava futebol, morre. Apesar de gostar muito de futebol detesta um jogador em especial, Paulo Henrique – casado com sua filha. Após a morte volta à terra na tentativa de separar os dois. Porém sua decisão pode impedir um certo
Existencialismo; comédia romântica
D. Maria Madalena, Paulo Henrique, Marcelo, Arthur e Edith.
Cidade de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Casa de Madalena; cemitério;
Ano de 1958.
Um mês.
Terceira Pessoa.
Narrador Observador omnisciente.
Norma Culta.
Sem desenhos ou imagens; capa e contra capa coloridas com desenhos de gramado de futebol, bola e dois personagens.
A comédia dos anjos
Ficção brasileira.
1999
FALCÃO, Adriana. A máquina. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999.
Intimista
Por ser apaixonado por Karina e não querer deixa-la partir de Nordestina, Antônio promete trazer o mundo para a namorada. Para isso inventa um jeito de chamar a atenção das pessoas. Resolve, então, criar uma máquina que o leva a viajar para o futuro.
Busca de identidade (profissão); relações sociais (trabalho); relações afetivas (amor)
Antônio – jovem apaixonado por Karina e amigo do tempo. Inventa a máquina que viaja para o futuro e assim muda a história do povo de Nordestina;
Karina – jovem sonhadora, namorada de Antônio. Sonha em ser atriz famosa, faz os mais difíceis pedidos ao namo
Nordestina
Casa de Antônio; casa de Karina
Contemporâneo
Ação de semanas, com salto de vinte e cinco anos para o presente.
Primeira pessoa do singular; terceira pessoa do singular
Antônio
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel de boa qualidade. Capa colorida. Brochura. Cem páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui fotografias, orelhas com dados sobre o autor, recomendações e trechos do livro. Comentários na contracapa.
1996
FALCÃO, Vera. Diário é coisa de menina? Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996.
Intimista
Edu é um menino que anota tudo o que acontece consigo. Em seu diário escreve sobre o acidente que sofreu, sobre o relacionamento com Mariana, com os pais, sobre tardes de sacanagens com os amigos, mas também relata sua preocupação quanto ao rumo que deve
Busca de identidade (profissão); Relações familiares (pais e filhos); Relações sociais (escola); Relações afetivas (amor e amizade).
Edu – é um menino de catorze anos. Inteligente, mas um pouco revoltado. Experimenta de tudo, na companhia dos amigos (maconha, bebida e pornografia). Relata tudo em seu diário. Namora Mariana;
Mariana – é uma menina da idade de Edu. Acompanha e apoia o na
Porto Alegre; espaço urbano
Casa de Edu; hospital; escola; shopping; veleiros; casa dos amigos
Contemporâneo
Ação cronológica de semanas
Primeira pessoa do singular
Edu
Linguagem coloquial com gírias
A fonte é pequena e regular com papel amarelado. A capa é colorida. O livro é em formato de brochura com cinquenta e seis páginas. As ilustrações são simples e em preto e branco. Aparecem em número reduzido, mas condizentes com o texto. Possui título nos
Diário é coisa de menina?
Intimista
1988
FERREIRA, Maria Regina Carvalho. As três caixinhas. 2ed. Ilustrações de Edu Andrade. São Paulo: Editora do Brasil, 1988. 76p. (Coleção Espelho mágico)
Narrativa fantástica e maravilhosa
O livro conta a história de uma princesa que busca salvar o reino. Seu ganancioso pai deixa de plantar e semear vida nos campos do castelo. Depois de muitas aventuras, ajudada por sábios e pela natureza, a princesa consegue reestabelecer a comunhão do rei
Avareza, felicidade, natureza.
Rei: Um idoso, que após a morte da mulher, é envolto em mais cobiça, deixando de semear e cultivar os terrenos do reino. Após as aventuras da princesa, o casamento da jovem e nascimento de seu neto, ele passa as tardes sentado na varanda olhando o horizon
Castelo
Floresta, gruta do mago, plantações do castelo.
Tempo não determinado. Tempo mítico, vivido em um palácio e uma floresta.
Não determinado. Nascimento da princesa, sua juventude, seu casamento e o nascimento de seus filhos.
Narrador em terceira pessoa.
As aventuras da princesa para salvar o reino.
Linguagem coloquial e simples
O livro é composto por 76 páginas, em que se alterna texto e ilustrações coloridas, de Edu Andrade. A capa e contracapa são coloridas e o livro é retangular. A obra é composta por cinco capítulos. No primeiro “O rei”, descreve-se como ele deixou que seu r
As três caixinhas
Narrativa fantástica e maravilhosa
2010
FURNARI, Eva. O segredo do violinista. 2. ed. Ilustrações da autora. São Paulo: Moderna, 2010.
Aventura
O segredo do violinista é uma narrativa sobre as aventuras de três amigos: Miguel, Beto e sua irmã, Isabel. Os três, além de amigos, são vizinhos no edifício Renata, onde alguns objetos começam a desaparecer. Ao investigarem o sumiço de seu cd, bola e até
Questões sobrenaturais
Miguel, Beto e Isabel - personagens importantes na narrativa. Os meninos são amigos e cúmplices em suas armações, principalmente nas que envolvem o síndico Alcides, que não gosta da bagunça dos garotos;
Alfredo e dona Margarete - a velhinha inofensiva e seu sobrinho louco são, na verdade, estudantes de outro planeta tentando conhecer melhor a Terra Além;
Pais de Miguel - a fala da mãe só aparece quando ela liga para o filho;
Dona Marlene - mãe de Beto e Isabel;
Dona Maria - senhora que cuida de Miguel desde criança,
Porteiro do edifício Renata; Alcides - síndico do prédio, acaba sendo levado para o planeta de dona Margarete e do violinista.
Edifício Renata
Apartamento de Miguel, de Beto, do Violinista e da dona Margarete; portaria e escada do prédio; casa do pai de Miguel.
Contemporâneo.
Entre o sumiço dos objetos do prédio e a descoberta feita pelas crianças passam, provavelmente, poucos dias.
Narrador em terceira pessoa: temos acesso aos pensamentos dos personagens e suas falas são transcritas em discurso direto.
A história centra-se na vida de Miguel, garoto que vive com sua mãe (que no decorrer da narrativa está viajando e, por isso, o menino sente saudades) e se dá muito bem com seu pai (que mora em outra casa). Tem grande carinho por dona Maria (a senhora que
A linguagem é coloquial, o que facilita a identificação dos leitores com os personagens que encontram na narrativa. Como exemplo dessa aproximação, podemos citar a seguinte passagem: “O seu Alcides é uma anta mesmo” (p. 16).
O projeto gráfico da obra é simples. Traz apenas algumas ilustrações da própria autora no início de cada novo capítulo.
O segredo do violinista
Aventura
1984
GALDINO, L. Saudade da Vila. 14. Ed. São Paulo: Editora Moderna, 1991. (Coleção Veredas)
Intimista
Benê acaba de mudar-se para um bairro prestigiado de sua cidade e está ansioso por fazer novos amigos. Por ser tímido, demora um pouco para tomar a atitude de falar com os meninos das redondezas, relembra sua antiga vizinhança com saudade. Quando tem nova
Preconceitos, relações sociais e relações afetivas.
Benê: garoto negro, humilde, tímido e puro, que adorava brincar com seus amigos nas ruas do antigo bairro onde morava; Mãe de Benê: uma mulher trabalhadora e honesta, orgulha-se pela conquista da nova moradia em um bairro prestigiado da cidade, pois se pr
Bairro nobre de São Paulo (não nomeado) e Vila Edvirge.
Rua da nova casa de Benê; antiga vila onde morava.
Contemporâneo.
Aproximadamente alguns dias.
Narrador em terceira pessoa, onisciente.
Foco na tentativa de Benê em fazer novas amizades em um bairro onde tudo é diferente de sua antiga vila.
Linguagem simples, fácil compreensão.
A capa do livro contém a ilustração colorida de Benê, o personagem principal, sentado em frente ao portão. Na parte superior, título em preto e, em seguida, nome do autor. Os capítulos são curtos, bem dispostos nas folhas com a presença de algumas imagens
Saudade da Vila
Intimista
1989
GALDINO, Luiz. A vida secreta de Jonas. Ilustrações de Darlon. São Paulo: Ática, 1989.
Fantástico
Jonas é um garoto que aparece em uma pequena cidade de forma inesperada dizendo não se lembrar de seu passado. Ali vive muitas aventuras, faz amigos, mas também sofre muito preconceito. Ao final, ele desaparece de forma misteriosa no topo de uma montanha,
Preconceito
Jonas - garoto que aparece na cidade, no mesmo dia em que a nave extraterrestre é vista por Geninho. Com atitudes suspeitas, muitos acreditam que ele seja um extraterrestre; Ana Paula - garota que oferece a Jonas abrigo em sua casa; Pai e mãe de Ana Paula - aceitam dar abrigo a Jonas, e acreditam que ele seja um bom menino; Cláudia e Rafa - amigos de Ana Paula e Jonas; Maurício e Rubão - meninos que agem de forma maldosa contra Jonas; Geninho - junto ao pai, é o primeiro a ver a nave extraterrestre; Seu Eugênio - pai de Geninho; Padre Olavo - ajuda e apoia Jonas, sendo também seu amigo.
Cidade perto de São Paulo
Escola, Igreja, casa de Ana Paula, riacho, praça e ruas da cidade.
Não definido.
Duração indefinida, sendo que a narrativa se passa no tempo que Jonas permanece na cidade.
Narrador em terceira pessoa.
O foco da narrativa é a vivência de Jonas na cidade. Suas amizades, os preconceitos que sofre, suas alegrias e descobertas.
Linguagem formal, ausente de gírias.
O livro possui 94 páginas com textos e gravuras em preto e branco. A capa e contracapa são coloridas, sendo o desenho da capa figura um menino descalço iluminado por uma nave extraterrestre. A obra é dividida em 24 capítulos.
A vida secreta de Jonas
Fantástico
1990
GALDINO, Luiz. O fantasma que falava espanhol. São Paulo: FTD, 1990. 104 p.
Novela de mistério e suspense
Em uma ilha do litoral paulista, quatro jovens, em busca de navios afundados, ao explorar um velho casarão assombrado, descobrem que alguém na ilha deseja afastá-los dali. Curiosos, continuam a investigar e, o que descobrem, quase custa a vida de um deles
Mistério.
Marcelo, Cláudia, Tetê e Quico formam o grupo de adolescentes que adolescentes que irão explorar a casa assombrada, na parte mais alta da ilha, e terão suas vidas ameaçadas por um criminoso procurado internacionalmente.
Ernesto – pescador e, aparentement
Ilha no litoral Norte de São Paulo.
A cabana na praia de Ernesto, o pescador, único morador da ilha.
O casarão assombrado, que abriga um misterioso visitante.
Não é bem definido, mas há referência aos grupos paramilitares argentinos, atuantes nas décadas de 70 e 80.
Uma semana.
Narração em terceira pessoa.
Visão externa, onisciente, centrada nos fatos que envolvem o grupo de adolescentes.
Linguagem simples e coloquial.
O texto, distribuído em 104 páginas, se divide em quinze capítulos, iniciados com vinheta em bico de pena, de Paulo Zilberman. A capa, em policromia, apresenta na metade superior a imagem de um casarão, em tons predominantemente azuis, encimado por uma im
O fantasma que falava espanhol
Novela de mistério e suspense
1996
GALDINO, Luiz. Órfãos do silêncio. São Paulo: FTD, 1996.
Intimista
Ao descobrir que seu pai sofre de uma doença cardíaca e que está prestes a morrer, Tatá passa a valorizar sua figura, em vez de invejar o avô de seu melhor amigo, como costumava fazer. Com a morte do pai, amadurece e vive as lembranças dos bons momentos q
Relações familiares; questões das minorias (problemas de saúde); relações afetivas (amizade, perdas).
Tatá – adolescente determinado. Defende o pai das acusações negativas, fica ao seu lado até a morte;
Dri – jovem temperamental. Às vezes se revolta com a situação do pai, mas sente muito por isso;
Juninho – irmão mais novo de Tatá. Sente muito pela situaç
São Paulo?
Casa de Tatá; casa de Dona Eulália; Hospital Santo Honório
Contemporâneo
Ação de pouco mais de um ano
Primeira pessoa do singular
Dudu
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel de boa qualidade. Capa colorida. Brochura. Noventa e quatro páginas. Ilustrações em preto e branco, regularmente condizentes com o texto. Possui sumário, título dos capítulos com vinhetas, dados do autor e resumo da obra na contracap
Órfãos do silêncio
Intimista
1986
GALDINO, Luiz. Pega ladrão. 3ed. Ilustrações de Paulo César Pereira. São Paulo: Ática, 1988. 96p. (Vaga-lume)
Narrativa de aventura; narrativa de mistério.
Zeca consegue seu primeiro emprego como office boy em uma agência de publicidade. No trabalho, uma série de pequenos furtos acontece e todos se tornam suspeitos. Zeca se dispõe a investigar. Além de descobrir o autor dos crimes, ele ainda consegue o amor
Primeiro emprego; Investigação; iniciação amorosa.
Zeca, protagonista, cursa a oitava série, é esforçado e quer muito manter o emprego; Sarita, secretária da agência, apaixona-se por Zeca; Maurício, office boy mais próximo de Zeca; Giba, chefe dos boys; Glorinha, recepcionista, flerta com Giba e o estimul
Cidade grande, provavelmente São Paulo.
Agência de publicidade; ruas da cidade; shopping, onde Zeca vai com Glorinha; casa da família de Zeca; bairro de Itaberaba; barzinho em Itaberaba; feira da Malhada; cantina onde Batista leva Zeca e Sarita para um almoço.
A história é contemporânea à época em que foi escrita.
Cerca de um mês ou dois.
Narrador fora da história. Tem visão ilimitada dos fatos. Presença do discurso indireto, com predomínio do discurso direto nos muitos diálogos.
Narrador onisciente.
Predomínio da norma padrão, com alguns poucos coloquialismos nos diálogos.
A obra é dividida em vinte e dois capítulos, sem sumário. A indicação dos capítulos é feita por meio do título, sem numeração. Os títulos dos capítulos são escritos em negrito e fonte maior que a do texto que se segue. Não há mudança de página separando u
Pega ladrão
Narrativa de aventura; narrativa de mistério.
1984
GALDINO, Luiz. Saudade da vila. 14. ed. São Paulo: Editora Moderna, 1991.
Intimista
Benê acaba de mudar-se para um bairro prestigiado de sua cidade e está ansioso por fazer novos amigos. Por ser tímido, demora um pouco para tomar a atitude de falar com os meninos das redondezas, relembra sua antiga vizinhança com saudade. Quando tem nova
Preconceito
Benê - garoto negro, humilde, tímido e puro. Adora brincar com seus amigos nas ruas do antigo bairro onde mora; Mãe de Benê - mulher trabalhadora e honesta, orgulha-se pela conquista da nova moradia em um bairro prestigiado da cidade.
Bairro nobre de São Paulo; Vila Edvirge
Rua da nova casa de Benê; antiga vila onde morava.
Contemporâneo.
Aproximadamente alguns dias.
Narrador em terceira pessoa, onisciente.
Foco na tentativa de Benê em fazer novas amizades em um bairro onde tudo é diferente de sua antiga vila.
Linguagem simples, fácil compreensão.
A capa do livro contém a ilustração colorida de Benê, o personagem principal, sentado em frente ao portão. Na parte superior, o título em preto e, em seguida, nome do autor. Os capítulos são curtos, bem dispostos nas folhas, com a presença de algumas imagens.
Saudade da vila
Intimista
1984
GANEM, E. O outro lado do tabuleiro. 17ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. 173p.
Aventura
Uma senhora idosa se envolve, sem querer, em uma investigação de sequestro no Rio de Janeiro. Ela é parte fundamental nas negociações de resgate de Alice (a menina sequestrada). Ao longo da história obras de outros autores são utilizadas como peças-chave
Sequestro
Judith (senhora idosa com mais de 70 anos, uma das personagens principais da história); Alice (menina por volta dos 10 anos, uma das personagens principais da história, a sequestrada, filha de Claudinei e sobrinha de Samuel); Samuel (homem por volta dos 5
Rio de Janeiro
Metrô, delegacia, casa de Judith, casa de Alice
Contemporâneo
Uma ou duas semanas
Terceira pessoa
Judith
Coloquial
Somente capa ilustrada. Capa dura, sem orelhas. Ilustração colorida, condizente com a narrativa.
O Outro Lado do Tabuleiro
Aventura
1981
GANYMÉDES, J. Dona de Pensão. Ilustração Luiz Carlos Afonso. São Paulo: Editora Salesiana Dom Bosco, 1986.
Histórico
A obra trata do cotidiano de uma dona de pensão, Dona Lina, e sua relação com familiares, hóspedes e vizinhos. Sempre amiga e conselheira, gosta de ajudar a todos, e vive preocupada com os filhos. Atrás de situações do dia-a-dia, retratadas de forma engra
Relações sociais, Relações familiares, relações afetivas.
Dona Lina é a dona da pensão, costuma receber bem todas as pessoas que chegam em sua casa, tornando-se logo sua conselheira. Tem a maior preocupação com o filho Ricardo; Teresinha é uma sobrinha que passa a morar com D. Lina; Ivan, filho de D. Lina, vive
Cidade do interior
Pensão da Dona Lina e Igreja.
Transição de 1967 – 1968.
Sete meses (de junho de 1967 a janeiro de 1968)
Narrador em 3ª pessoa
O cotidiano dos moradores da pensão de D. Lina e a vida na cidade.
Linguagem simples, de fácil compreensão.
O livro possui poucas ilustrações, que enfocam situações da narrativa. Os desenhos, entretanto, são bem simples, sem cor e pouco chamativos. Os capítulos são numerados. Na capa destaca-se o desenho da Pensão e provavelmente Dona Lina na janela. Em destaqu
1984
GANYMÉDES, José. A turma da Tia e os bilhetes misteriosos. 9. ed. São Paulo: FTD, 1991.
Policial
A Tia e sua turma organizavam a festa junina da escola, quando souberam que um dos professores, seu João, estava sendo ameaçado por bilhetes. Curiosos e valentes se dispuseram a descobrir quem seria o autor de tais bilhetes. Porém, é por coincidência que
Relações sociais
Tia - aluna mais velha com espírito moleque. É animada, pavio-curto e comanda a turma na organização da festa e na busca pelos os criminosos; Flavinho, Zé Marcos, Canja, Macarrão e Kazuko - integrantes do grupo de amigos da Tia.
Pequena cidade do interior não nomeada
Escola de Comércio, casa do professor seu João, chácara dos Castros.
Contemporâneo.
Menos de um mês, aproximadamente 20 dias.
Narrador em terceira pessoa, observador.
Foco na investigação do autor dos bilhetes de ameaça a seu João.
Linguagem simples; o que facilita a compreensão da leitura.
Capa de fundo verde, com a ilustração de uma festa com fogueira, bandeirinhas coloridas de festa junina, pessoas vestidas à caráter e a personagem principal destacada da multidão. Ainda, no desenho, há a presença do cano de uma arma, apontada em direção à festa.
A turma da Tia e os bilhetes misteriosos
Policial
1981
GANYMÉDES, José. Dona de pensão. Ilustrações de Luiz Carlos Afonso. São Paulo: Salesiana Dom Bosco, 1986.
Histórico
A obra trata do cotidiano de uma dona de pensão, Dona Lina, e sua relação com familiares, hóspedes e vizinhos. Sempre amiga e conselheira, gosta de ajudar a todos, e vive preocupada com os filhos. Atrás de situações do dia-a-dia, retratadas de forma engra
Relações familiares
Dona Lina - dona da pensão, costuma receber bem todas as pessoas que chegam em sua casa. Tem a maior preocupação com o filho Ricardo; Teresinha - sobrinha que passa a morar com Dona Lina; Ivan - filho da protagonista.
Cidade do interior
Pensão da Dona Lina e Igreja.
Transição de 1967 - 1968.
Sete meses (de junho de 1967 a janeiro de 1968)
Narrador em 3ª pessoa
O cotidiano dos moradores da pensão de D. Lina e a vida na cidade.
Linguagem simples, de fácil compreensão.
O livro possui poucas ilustrações, as quais enfocam situações da narrativa. Os desenhos, entretanto, são bem simples, sem cor e pouco chamativos. Os capítulos são numerados. Na capa destaca-se o desenho da Pensão e provavelmente Dona Lina na janela.
2009
GARCIA-ROSA, Livia. Quarto de menina. 2. ed. Rio de Janeiro: Galera Record, 2009.
Intimista
Quarto de menina é uma narrativa que conta a história de Luciana e sua infância dividida entre a casa do pai e a casa da mãe, a difícil aceitação da nova mulher do pai, as diferenças de personalidade com a mãe. Conhecemos os medos, as dúvidas e o sofrimen
Busca da identidade
Luciana;
Pais de Luciana (cujos nomes não são mencionados);
Selma;
Avô;
Tininha e Branquinha - bonecas;
Teo - o grilo;
Enfermeira da mãe;
Empregada da mãe.
Cidade litorânea
Quarto de Luciana (principalmente na casa do pai), biblioteca do pai, casa da mãe.
Contemporâneo
Alguns anos (acompanhamos o amadurecimento de Luciana).
A narrativa é contada em primeira pessoa por Luciana.
A história gira em torno da vida de Luciana e seu percurso até virar adolescente, deixando as bonecas de lado e se interessando por amigos de verdade, telefone, maquiagem.
Por ser narrado em primeira pessoa, o texto é bastante acessível aos jovens leitores, mas nem por isso deixa de apresentar uma linguagem rica, que movimenta as emoções do leitor por meio de metáforas e outras figuras de linguagem: “Na casa do globo... que
O projeto gráfico do livro é simples: não apresenta ilustrações, a não ser na capa, que apresenta alguns bordados de flores e pássaros. Está dividido em treze capítulos curtos e tem 206 páginas.
Quarto de menina
Intimista
2001
GARCIA, Edson Gabriel. Bem dentro de mim. São Paulo: Quinteto Editorial, 2003.
Intimista
é a história de Maria Alice, uma garota tímida que sente que não se encaixa em seu grupo. Em meio as mudanças vivenciadas durante essa descoberta da sexualidade, ela terá de enfrentar o preconceito de sua família, e a pressão de seu grupos de amigas.
A h
Busca da identidade
Maria Alice - protagonista da história, é uma garota tímida que vive em conflito com sua mãe, uma mulher muito religiosa;
Maria Laura - mãe de Maria Alice. Torna-se extremamente religiosa após o pai de Maria Alice a abandonar, faz de tudo pela menina.
Casa de Maria Alice; escola; local de encontro do Clube do Elixir Vermelho.
Contemporâneo
+/- um ano.
3ª pessoa. Com inúmeros diálogos.
Maria Alice
Coloquial, sem uso de gírias
Segue a diagramação da Série 4 Amigos. Na capa, há a imagem de uma menina com uma tiara de orelhas de coelhinha. Ao lado, o desenho de um rapaz. As ilustrações são em tons de cinzas e há uma barra no canto de cada página com borboletas em mesmo tom.
Bem dentro de mim
Intimista
1984
Góes, L. P. Vínculos. Ilustrações de Débora Camisasca. 11. Ed. São Paulo: Atual, 1993.
Intimista.
Laura é adotada por Teresa e Rui logo que nasce. Porém, seus pais adotivos omitem o fato e a garota, ao descobrir, sente-se rejeitada. Apega-se, então, fortemente a Dênis, seu namorado, o qual acaba por falecer de câncer. Desolada, Laura decide ser indepe
Busca da identidade, relações familiares e questões das minorias.
Laura: adotada quando recém-nascida por Teresa e Rui, é uma garota complexa, profunda e fechada, que busca se conhecer e entender seus sentimentos intensos; Teresa e Rui: seus pais adotivos, fazem de tudo por suas filhas, sempre dispostos a dar amor e ate
São Paulo e Rio de Janeiro.
Casa da família; colégio; pensionato de moças; pensão de Dona Maricota.
Indícios da década de 1964, pois há referências a ditadura militar no Brasil.
Alguns anos. Desde o nascimento de Laura até sua fase adulta.
Narrador em terceira pessoa, observador.
A história está focada em Laurinha, tanto em seu interior, quanto no desenrolar de sua vida.
Linguagem simples, de fácil compreensão.
A capa do livro contém a ilustração de três garotas sentadas uma ao lado da outra em um banco, com um casal logo atrás de pé. A ilustração sugere tratar-se de um retrato tradicional de família, pois o desenho limita-se a um contorno oval. O título, em mar
1984
GÓES, Lúcia Pimentel. Vínculos. 11. ed. Ilustrações de Débora Camisasca. São Paulo: Atual, 1993.
Intimista
Laura é adotada por Teresa e Rui logo que nasce. Porém, seus pais adotivos omitem o fato e a garota, ao descobrir, sente-se rejeitada. Apega-se, então, fortemente a Dênis, seu namorado, o qual acaba por falecer de câncer. Desolada, Laura decide ser indepe
Busca da identidade
Laura - adotada, quando recém-nascida, por Teresa e Rui, é uma garota complexa, profunda e fechada, que busca se conhecer e entender seus sentimentos intensos; Teresa e Rui: seus pais adotivos, fazem de tudo por suas filhas, sempre dispostos a dar amor.
São Paulo; Rio de Janeiro
Casa da família; colégio; pensionato de moças; pensão de Dona Maricota.
Indícios da década de 1964, pois há referências a ditadura militar no Brasil.
Alguns anos. Desde o nascimento de Laura até sua fase adulta.
Narrador em terceira pessoa, observador.
A história está focada em Laurinha, tanto em seu interior, quanto no desenrolar de sua vida.
Linguagem simples, de fácil compreensão.
A capa do livro contém a ilustração de três garotas sentadas uma ao lado da outra, em um banco, com um casal logo atrás, de pé. A ilustração sugere tratar-se de um retrato tradicional de família, pois o desenho limita-se a um contorno oval.
1985
GOÉS, Lúcia Pimentel. Vôo de pássaro. São Paulo: Nacional, 1985.
Ficção científica
O livro é composto por doze narrativas curtas que envolvem temáticas da ficção científica, tais quais exploração do espaço, desenvolvimento de robôs e relação com entidades extraterrestres.
Questões ambientais
Diversos.
Brasil; interior de São Paulo
Diversos
Desde a década de 80 até o cenário futurista da década de 2040.
Indefinido
Narrador onisciente
Diversos
Linguagem cotidiana, mas muitas vezes carregada de termos técnicos da biologia ou da física.
Livro curto sem ilustrações, nem mesmo na capa. Fonte grande, o que permite uma leitura fluída. Papel branco comum. Há muitas informações biográficas acerca da autora e uma lista de outros livros da coleção Passelivre ao final do livro.
Vôo de pássaro
Ficção científica
2010
GOMES, Álvaro Cardoso. No alto da Serra. São Paulo: Ática, 2010 (Coleção Descobrindo os clássicos).
Aventura
A professora de Literatura determina como tarefa de férias a leitura do livro “A cidade e as serras”, de Eça de Queirós. Joãozinho, Jayme, Nando e Lucinha planejam lê-lo durante uma semana em Ilhabela. Na viagem, o piloto do helicóptero que os transporta
O urbano em oposição à vida rústica, o desenvolvimento tecnológico em oposição à carência de recursos, modos de ação para atenuar as consequências do capitalismo.
Joãzinho – o narrador, gosta de ler, gosta de caminhar e nadar, mãe professora de matemática no Ensino Fundamental.
Jayme – Pai dono de indústria de fertilizantes, 17 anos, branco, magro, não vivia de bem com a vida, inteligente, lê bastante, 24 horas con
Cidade de São Paulo, Mata Atlântica.
Colégio, Fábrica do pai de Jayme, casa de Joãozinho, acampamento no meio da mata.
Os fatos se passam na contemporaneidade.
Aproximadamente duas semanas.
Narrador em 1ª pessoa, narrador protagonista.
Os fatos são relatados pela perspectiva de Joãozinho, um dos protagonistas.
A linguagem obedece ao padrão culto da Língua Portuguesa.
Formato 14,5 X 21,5; 144 páginas. Capa que reproduz ilustração de cena da narrativa em verde, amarelo e marrom. Na parte superior da capa, o nome da série, um selo indicando a releitura de Eça de Queirós, o título e o nome do autor. Na contracapa, sobre f
No alto da serra
Aventura
1994
GOMES, Álvaro Cardoso. O dia em que o sol sumiu. São Paulo: FTD, 1994.
Aventura
Filipe, personagem principal, levantava-se cedo todos os dias para ver o sol nascer, até que um dia isto não mais acontece. Em sua cidade começa a nevar e uma companhia começa a vender os sóis portáteis, já que o Sol tinha desaparecido. Filipe e seu gato,
Relações sociais;
Questões ambientais;
Filipe – personagem principal que salva o Sol.
Mumu – gato de estimação de Filipe
Sol – personagem que acaba sendo preso por uma companhia que visa extrair dele matéria prima para produção de seus produtos e que, no correr da história, acaba sendo salvo
Cidade urbana, Brasil;
Casa de Filipe;
Galpão Companhia do Sol
Contemporâneo
Ação em tempo cronológico, com duração de alguns dias, menos de uma semana.
3° pessoa, narrador onisciente
Filipe
Linguagem coloquial
Capa simples, com a figura de um menino segurando com uma mão, uma mochila e com a outra, um gato. Título, autor e editora constam na capa. No final da narrativa, as próximas páginas expõem a biografia do autor e da ilustradora. Contracapa composta por si
O dia em que o sol sumiu
Aventura
1995
GOMES, Álvaro Cardoso. O número 1. São Paulo, 1995.
Intimista
Marquinho (protagonista) leva uma vida simples com seu pai, que é professor. No correr da história, é narrado que a personagem principal vive as mais diversas experiências, como quando conhece o melhor amigo, Edu e a melhor amiga, Sylvia; a inveja que sen
Relações sociais
Relações afetivas;
Relações familiares
Marquinho (protagonista);
Pai de Marquinho (personagem sem nome que aparece na obra mostrando a Marquinho que cada pessoa é diferente de outra);
Angélica (namorada do pai de Marquinho);
Edu (amigo de Marquinho que usa drogas);
Sylvia (amiga de Marquinho e
Cidade urbana, Brasil
Casa de Marquinho;
Escola;
Casa de Edu;
Casa de Sylvia;
Guarujá;
Bar Stravaganza;
Hospital
Contemporâneo
Cronológico com flashbacks
Terceira pessoa, narrador onisciente.
Usar expressões ou tópicos; separar cada um com ponto-e-vírgula; não colocar ponto final
Usar expressões ou tópicos; separar cada um com ponto-e-vírgula; não colocar ponto final; especificar; ex: linguagem coloquial com gírias de época
Capa simples, preta, com ilustração amarela de um menino sentado a cama. Título da obra autor e editora constam na capa, miolo com fonte média. Contracapa com uma autobiografia resumida.
2004
GOMES, Álvaro Cardoso. Viver tem dessas coisas, mano. São Paulo: FTD, 2004.
Intimista
O livro conta a história de Edu, um garoto que, em uma noite de sono interrompida pela insônia, começa a escrever um diário - mas como uma diferença: como diz o autor, “fajuto, sem data” - com o intuito de se entreter e o de esperar o sono novamente cheg
Relações afetivas
Edu - garoto inteligente e amante de leitura. Sofre com a perda do pai e com uma paixão não correspondida;
“O velho” - pai de Edu. Falecido, aparece em sonho para seu filho;
Marília, “a velha” - mãe de Edu. Sempre preocupada, mostra-se amiga e disposta em ajudar o filho;
Rodrigo, “o mico” - irmão mais novo de Edu, companheiro de aventuras do menino; Felisbino, “o Negão” - amigo do pai de Edu, se torna presente na vida do garoto e de Mico, após perderem o pai;
Cabeção e Fefa - melhores amigos de Edu, compartilham algumas experiências juntos ao menino. Influenciam-no a experimentar maconha;
Maria Luísa - garota dos sonhos de Eduardo, pela qual é apaixonado;
Paula - garota que tem um pequeno relacionamento com Edu. Ao final da história, torna-se a namorada e a verdadeira paixão do menino.
Por ser um diário, há dois espaços paralelos: o local onde o diário é escrito, ou seja, o quarto de Edu, bem como os lugares onde os fatos que ele relata são vivenciados, como a escola, sua casa, zoológico etc.
Contemporâneo;
Provavelmente, a história da narrativa se passa dentre um ano. Inicia-se um mês após o falecimento do Pai de Edu e estende-se até o natal do mesmo ano. Entre esses acontecimentos, não há datas especificas para que se faça a delimitação precisa.
Narrado em 1ª pessoa, o personagem protagonista registra em seu diário os principais acontecimentos que envolvem o seu cotidiano.
O personagem protagonista, além de ocupar o papel central dos fatos, dá voz aos outros personagens, relatando as circunstâncias vividas com os seus familiares e amigos. Edu que, na maioria das vezes, inicia escrevendo no seu diário que “está na pior”, c
A linguagem do livro encontra-se adequada ao público jovem, destinatário do livro, prevalecendo um equilíbrio entre o tom formal e coloquial, bem como condizente com os perfis dos personagens que compõem a obra.
Com relação à impressão, há dois tipos de fontes predominantes. Nos títulos que encabeçam cada novo episódio relatado no diário, a fonte representa uma escrita feita a mão. No decorrer do texto, a fonte utilizada é de imprensa.
Viver tem dessas coisas, mano.
Intimista
2008
ÍNDIGO. O colapso dos bibelôs. São Paulo: Moderna, 2008.
Intimista
O computar e o celular são as ferramentas, das quais Danilo se utiliza para interagir com os amigos. Um dia, sem mais nem menos, a telefonia do País entra em colapso. A cidade vira um caos. Desconectado do mundo, o garoto então se sente solitário e isolad
Relações afetivas
Danilo - jovem de 15 anos;
Pai de Danilo - empresário de bandas de rock;
Mãe de Danilo - astróloga.
Cidade de São Paulo
Residência da família de Danilo, ruas de São Paulo, escola.
A história acontece em 2008.
Poucos dias.
Narração em 1ª pessoa, narrador protagonista.
Os fatos são percebidos pela perspectiva de Danilo, o protagonista.
A linguagem segue o padrão culto da Língua Portuguesa.
Formato 14 x 21,5, encadernado em espiral, 72 páginas. O projeto gráfico exige que o livro seja lido de modo diferente dos livros tradicionais, alterando a posição do material e desdobrando páginas, simulando páginas na internet.
O colapso dos bibelôs
Intimista
2008
ÍNDIGO. O colapso dos bibelôs. São Paulo: Moderna, 2008.
Narrativa urbana, prosa de costumes.
O computar e o celular são as ferramentas, das quais Danilo se utiliza para interagir com os amigos. Um dia, sem mais nem menos, a telefonia do País entra em colapso. A cidade vira um caos. Desconectado do mundo, o garoto então se sente solitário e isolad
Tecnologia, relações familiares e afetivas, busca da identidade.
Danilo – quinze anos.
O pai – empresário de bandas de rock.
A mãe – astróloga.
Cidade de São Paulo.
Residência da família de Danilo, ruas de São Paulo, escola.
A história acontece em 2008.
Poucos dias.
Narração em 1ª pessoa, narrador protagonista.
Os fatos são percebidos pela perspectiva de Danilo, o protagonista.
A linguagem segue o padrão culto da Língua Portuguesa.
Formato 14 x 21,5, encadernado em espiral, 72 páginas. O projeto gráfico exige que o livro seja lido de modo diverso dos livros tradicionais, alterando a posição do material e desdobrando páginas, simulando páginas na internet. A Capa e contracapa têm fun
O colapso dos bibelôs
Narrativa urbana, prosa de costumes.
2009
ÍNDIGO. Vendem-se unicórnios. Ilustrações de Leo Gibran. São Paulo: Ática, 2009.
Intimista
Durante as férias, seis meses depois de se mudar de Holambra para São Paulo com a família, Jaqueline, ou Jackie, ou Garota Invisível, cansada de se sentir como um peixe fora d’água na escola, corta o cabelo, compra roupas, “repagina-se”. Aproxima-se de Pr
Busca da identidade
Jaqueline - tem 15 anos, adora ler, não tem amigos, muda o visual para chamar a atenção dos colegas;
Pai de Jaqueline- engenheiro, diretor de uma fábrica de celulares, recebe um supersalário;
Mãe de Jaqueline - dona de casa, faz artesanato;
Josefa, ou Zefa - oposto da irmã gêmea Jaqueline, é sociável e engajada. É jogadora de vôlei;
Priscila França - ruiva, rica, detida por furto, solitária e fútil.
Cidade de São Paulo; Holambra
Casa de Jaqueline, no Bairro de Pinheiros, escola, shoppings, casa de Priscila França, ruas, em São Paulo. Casa do avô de Jaqueline e exposição de flores, em Holambra.
A narrativa se situa na atualidade. Não há referência a fatos históricos.
Por volta de dois meses.
Narrador em 1ª pessoa, narrador personagem.
O foco narrativo acompanha a visão da personagem protagonista, Jackie.
Linguagem coloquial, próxima do padrão culto urbano.
Formato 13,5 X 20,5. 136 páginas. Parte superior da capa na cor amarela, com a figura colorida de uma adolescente com sacolas de compras, puxando um unicórnio com etiqueta de preço pela rédea. O fundo da figura é composto por bolsas de sacolas.
Vendem-se unicórnios
Intimista
2008
JAF, Ivan. A insônia do vampiro. Ilustrações Marcelo Campos. São Paulo: Ática, 2007. (Coleção Memórias de sangue)
Literatura Juvenil
A insônia, duas vezes pior, de um vampiro o faz procurar uma psicanalista – também vampira - e, a partir de uma regressão de 300 anos, que transita entre a história do Brasil e de Portugal, em fatos como o Terremoto de Lisboa, o faz reencontrar-se com se
Vampiros; história do Brasil e de Portugal; insônia
Raimundo Pascoal, Rosa Loba, Morcegão.
Brasil e Portugal
Consultório de psicanálise
Séculos XVIII, XIX e XX
Uma semana de psicanálise
Primeira Pessoa
Narrador-personagem
Norma culta da Língua
Imagens em desenhos em Preto, vermelho e branco muito atraentes
A insônia do vampiro
Literatura Juvenil
2008
JAF, Ivan. As revoltas do vampiro. Ilustrações de Jeferson Costa. São Paulo: Ática, 2008.
Fantástico
Entre conversas com sua psicanalista vampira, o narrador expõe sua relação com o filho vampiro, Vicente, desde o terremoto de Lisboa de 1755, quando os pais biológicos do garoto desapareceram. Com pouco mais de 20 anos, o garoto chega ao Brasil à procura
Busca da identidade
Vicente, nasceu em Lisboa. Foi mordido pelo vampiro Raimundo Pascoal na noite do parto e separado do irmão gêmeo com meses de vida;
Narrador, escritor, 550 anos ao narrar – 48 como homem e 502 como vampiro;
Pai, vampiro de Vicente faz análise no Rio de Janeiro em uma noite quente de verão; Psicanalista, psicanalista do pai-vampiro. Numa segunda fase da análise insta o paciente a falar sobre a relação dele com o filho.
Portugal; Brasil
Lisboa, Rio de Janeiro, Vila Rica, Sertão da Bahia, Salvador.
O tempo histórico envolve fatos que vão de 1506, época da Peste Negra na Europa, até 1889, ano da Proclamação da República no Brasil. A narração acontece em 2008.
383 anos, considerando apenas os fatos históricos, ou 502 anos, se considerado o lapso de tempo entre o último fato narrado, em 1989, e o tempo da narração da história, em 2008.
Narrador testemunha, em 1ª pessoa.
Os fatos são narrados sob a perspectiva do pai-vampiro, que analisa as atitudes de Vicente e das personagens históricas com as quais o garoto se envolve.
A linguagem obedece ao padrão culto urbano da Língua Portuguesa no Brasil atual. Utilizam-se também termos coloquiais do universo do jovem, como “galera” - para designar grupos juvenis e “rapidinha”, referindo-se a sexo rápido.
Formato 17 X 24, 144 páginas. Capa com ilustrações nas cores preta, vermelha, azul e branca, que remetem às cenas da narrativa. Na capa consta, no canto esquerdo, sob o fundo preto, a logomarca da série - Memórias de sangue.
As revoltas do vampiro
Fantástico
1995
JAF, Ivan. Atrás do paraíso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.
Aventura
No romance, o galego Diogo Azevedo, personagem principal, decide se lançar a uma aventura até então considerada loucura: ir atrás do Paraíso bíblico, onde não existiria nenhum vestígio do mal, no caso, o recém descoberto, Brasil. Para realizar tal ato, a
Busca da identidade
Diogo Azevedo - personagem principal, busca encontrar o Paraíso citado na Bíblia;
Antonio Mota - carpinteiro que auxilia Diogo em vários momentos;
Bartolomeu - papagaio desbocado, que Diogo compra de uma velha. A ave acompanha Diogo durante toda a viagem até chegar ao Paraíso;
Theresa - filha do dono da pousada onde Diogo fica após morte de sua mãe e venda de seus imóveis. Theresa é presenteada por Diogo três vezes, e, junto disto, pedida em casamento.
Portugal; Oceano Atlântico; Paraíso (Brasil)
Casa de Diogo e sua mãe; Pousada de Theresa e família; Casa de Antonio Mota; Brasil (barco construído por Antonio Mota, auxiliado por Diogo Azevedo);
Contemporâneo
Ação em ordem cronológica, com flashback para o passado (por volta de 1.500
Terceira pessoa do singular, narrador onisciente
Diogo Azevedo
Linguagem coloquial
A obra possui miolo com fonte média, acompanhada de esporádicas gravuras, as quais geralmente aparecem no final dos capítulos. Ao final do livro, em algumas páginas é fornecido um glossário. Encontra-se na capa da obra um mapa e suas coordenadas.
Atrás do Paraíso
Aventura
2004
JAF, Ivan. Dez dias de cortiço. São Paulo: Ática, 2004.
Aventura
“Dez dias de cortiço” conta a história de Eduardo, um jornalista que, cansado de seu emprego e da vida que levara, pede demissão e passa a reviver um sonho de sua juventude: estudar como se constituem as relações sociais dentro de um conjugado - evoluçã
Relações afetivas
Eduardo - jornalista bem sucedido, tem 50 anos, é casado e pertencente à elite carioca. Inteligente, apaixonado por pesquisa e por pessoas, abandona o emprego para viver um sonho de juventude: estudar as relações sociais de um conjugado no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro;
Sérgio - filho de Eduardo. Adolescente mimado que valoriza somente os bem materiais, principalmente se importados. Durante o período no conjugado, conhece uma nova realidade social, a qual passa a respeitar. Aproxima-se do pai e torna-se amigo daqueles que antes chamava de “pivetes”;
Cristina - esposa de Eduardo, é uma arquiteta e decoradora bem sucedida no Rio de Janeiro. Considerando uma loucura as atitudes de Eduardo, vai a Búzios com o filho, em férias, enquanto seu marido vai para o conjugado;
Cristiano - filho caçula de Eduardo. Acompanha a mãe em viagem a Búzios;
Matias - ex-pescador, cadeirante e morador antigo do conjugado. Torna-se grande amigo de Eduardo e passa ajudá-lo a conhecer melhor as pessoas e moradores do local;
Ana - jovem moradora do conjugado. Com o sonho de ser jornalista, conhece Eduardo e Sérgio e passa também ajudá-los no projeto. Ana e Eduardo se apaixonam e tornam-se namorados.
Bairro do Botafogo; Rio de Janeiro
Apartamentos e corredores do conjugado. Ruas, praças e locais públicos no bairro de Botafogo. Apartamento de luxo do Eduardo.
Contemporâneo;
A narrativa se passa em mais ou menos vinte dias. Os dez primeiros situam o leitor a respeito das circunstâncias que levaram a Eduardo a abandonar seu emprego e a decidir ir para o conjugado. Nos últimos dez dias, a narrativa se passa no conjugado.
Narrado em 3ª pessoa, o narrador observador, além de comentar as atitudes, na maior do tempo, de Eduardo, também empresta a voz para esse personagem, na maioria das vezes, em que se tem o uso do discurso direto. A obra também apresenta, por meio da inte
O narrador observador assume-se como o grande sábio e conhecedor dos tempos. No interior da narrativa, sabe comentar as situações vividas na vida de um adolescente do século XXI, bem como apresenta detalhes da obra, do pensamento e estilo de Aluísio de Az
A linguagem do livro encontra-se adequada ao público jovem, destinatário da obra, prevalecendo um equilíbrio entre o tom formal e coloquial, bem como condizente com os perfis dos personagens que compõem a obra.
Com relação à impressão, a fonte, espaço e corpo do texto encontram-se bem ajustadas. Com relação à ilustração, merecem destaque a capa e a contracapa. A primeira, muito colorida, tem a imagem do conjugado, na contracapa, predominam os tons amarelos e marrons.
Dez dias de cortiço
Aventura
2004
JAF, Ivan. Dez dias de cortiço. São Paulo: Ática, 2004.
Aventura
“Dez dias de cortiço” conta a história de Eduardo, um jornalista que, cansado de seu emprego e da vida que levara, pede demissão e passa a reviver um sonho de sua juventude: estudar como se constituem as relações sociais dentro de um conjugado – evoluçã
Relações sociais; relações familiares; relações afetivas.
Eduardo: Jornalista bem sucedido, com 50 anos, casado e pertencente à elite carioca. Inteligente, apaixonado por pesquisa e por pessoas, abandona o emprego para viver um sonho de juventude: estudar as relações sociais de um conjugado no bairro de Botafogo
Bairro do Botafogo no Rio de Janeiro.
Apartamentos e corredores do conjugado. Ruas, praças e locais públicos no bairro de Botafogo. Apartamento de luxo do Eduardo.
Contemporâneo;
A narrativa se passa em mais ou menos vinte dias. Os dez primeiros situam o leitor a respeito das circunstâncias que levaram a Eduardo a abandonar seu emprego e a decidir ir para o conjugado. Nos últimos dez dias, a narrativa se passa no conjugado.
Narrado em 3ª pessoa, o narrador observador, além de comentar as atitudes, na maior do tempo, de Eduardo, também empresta a voz para esse personagem, na maioria das vezes, em que se tem o uso do discurso direto. A obra também apresenta, por meio da inte
O narrador observador assume-se como o grande sábio e conhecedor dos tempos. No interior da narrativa, sabe comentar as situações vividas na vida de um adolescente do século XXI, bem como apresenta detalhes da obra, do pensamento e estilo de Aluísio de Az
A linguagem do livro encontra-se adequada ao público jovem, destinatário da obra, prevalecendo um equilíbrio entre o tom formal e coloquial, bem como condizente com os perfis dos personagens que compõem a obra.
Com relação à impressão, a fonte, espaço e corpo do texto encontram-se bem ajustadas. Com relação à ilustração, merecem destaque a capa e a contra capa: a primeira, muito colorida, tem-se a imagem do conjugado; na segunda, num tom de amarelo e marrom, tem
Dez dias de cortiço
Aventura
2010
JAF, Ivan. Um anarquista no sótão; ilustrações Guazzeli. São Paulo: Saraiva, 2010. – ( Coleção Jabuti)
Literatura Juvenil
O menino Tadeu tem em seu avô um espelho e em sua família o retrato da sociedade até que conhece o misterioso Donato, amigo de seu avô, um ex- combatente e anarquista que lhe conta histórias interessantes e muitas fábulas estabelecendoa com ele uma amizad
Ética, pluralidade cultural e história
Tadeu e Donato.
Rio de Janeiro.
A pensão familiar do avô de Tadeu.
Anos 1960 e 1970.
12 anos.
Terceira Pessoa
Narrador observador omnisciente.
Norma Culta – coloquialismo intercalado.
Seis imagens em P.B. ; capas ilustradas e coloridas
Um anarquista no sótão
Literatura Juvenil
1985
JORGE, Miguel. Atrás do morro azul. São Paulo: Atual 1985.
Aventura
Miguelin é um menino de origem libanesa, que vive em uma cidade chamada Inhumas, no interior de Goiânia. Ele conta a história de vários momentos da sua vida, as aventuras vividas quando criança, o primeiro amor, a relação com a família e sua grande ligaçã
Relações familiares
Miguelin - narrador-personagem, vive sua infância no interior de Goiânia. Adora disputar bolinhas de gude atrás da igreja com Joãozinho, seu grande rival no jogo. Avó Felícia - senhora muito alegre, tem sempre algo a ensinar.
Inhumas; interior de Goiânia
Casa de Miguelin, Loja Casa das novidades, Baile de carnaval no clube da cidade.
Décadas 50/60
Mais ou menos uns 10 anos da infância até a adolescência do personagem.
Em determinado momento da narrativa há a presença de um narrador- personagem, mas em outros a presença de um narrador em 3ª pessoa.
Foco na vida de Migelin
Linguagem simples, de fácil entendimento, com gírias da época e algumas expressões de baixo calão.
O livro possui capa flexível, com uma ilustração colorida das personagens Miguelin, Magdala e avó Felícia. Contém seis capítulos. Na contracapa, existe uma foto do autor e uma síntese sobre a história do livro.
Atrás do morro azul
Aventura
1985
JORGE, Miguel. Morosinho. Ilustrações de Roberto Caldas. São Paulo: Moderna, 1985.
Intimista
A narrativa trata da vida de dois irmãos de uma família regida por um pai autoritário, que vivem na zona rural e que estabelecem fortes laços afetivos com um cabrito que chegou para eventualmente servir como refeição.
Relações familiares
Miguelim e Osvaldo - os dois irmãos;
Seu Elias - pai da família;
A mãe e a empregada negra Margarida;
Morosinho - o cabrito.
Zona rural
Casa e seus arredores, a escola e o cinema.
Meados do século XX, marcado pelo uso de uma câmera tradicional de estúdio usada para tirar a foto da família.
Algumas semanas
Miguelim, o narrador da história.
Em primeira pessoa, do ponto de vista do narrador.
Linguagem simples sem uso de gírias
Livro curto com muitas ilustrações em preto e branco. Sem divisão de capítulos, possui letras médias e espaçamento de parágrafo curto. Capa colorida com o desenho de um dos meninos abraçado ao cabrito. Ao fim, há informações biográficas do autor.
1979
JOSÉ, Elias. Jogo Duro. São Paulo: FTD, 1995.
Intimista
Jogo Duro conta a história de Vila Assis, um bairro tranquilo que acaba sendo marginalizado pela cidade grande se transformando em fábricas e poluição. Seu Zeca, um senhor aposentado, retorna a Vila Assis e passa a implicar com as crianças. Essa implicânc
Preconceito
Seu Zeca e Dona Filomena - moradores antigos da Vila Assis, precisam se mudar para a cidade grande em busca de emprego. Com a sua aposentadoria podem voltar;
Meninos da Vila Assis - crianças que estudam, procuram formas de ganhar dinheiro e jogam futebol no fim da tarde;
João Toureiro - querido por todos, dono de uma venda onde os moradores fazem suas compras;
Perneta - menino alegre que trabalha com o seu João, na venda. Tem paralisia infantil.
Vila Assis
Rua D’Aparecida; venda do seu João Toureiro; casa do seu Zeca
Contemporâneo.
Cena em sumário da vida do Seu Zeca até a aposentadoria o que se presume décadas, e após a sua volta à Vila Assis, passam-se semanas.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente
A história é centrada na vida dos personagens da Vila Assis e as mudanças que ocorrem após as fábricas se instalarem na vila
Linguagem simples, coloquial, aproxima o leitor aos personagens.
No topo da capa há a ilustração de pés descalços com uma bola em um fundo preto, remetendo a uma lousa negra. O título do livro aparece riscado como se fosse giz. Na contracapa há uma síntese da história e a continuação dos pés e da bola.
1990
JOSÉ, Elias. Vó Melinha: cigana e rainha. Ilustrações Renan Santos. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009. (coleção intrépidas leituras)
Literatura Juvenil
Através de diversos segredos a serem desvendados, Vó Melinha permite a descoberta da felicidade sua e de seus netos. Após a morte do vô Otávio, Vó Melinha exerce suas vocações reprimidas no passado.
Vó Melinha, Vô Otávio, Denise, Beto.
Brasil e França
Casa da avó, ruas, aeroporto.
Não especificado
Dois a três anos
Primeira Pessoa
Narrador Personagem
Linguagem coloquial; Norma culta.
Imagens em vermelho, branco preto e cinza em diversas partes.
Vó Melinha: cigana e rainha
Literatura Juvenil
1984
JOSÉ, G. A turma da Tia e os bilhetes misteriosos. 9. Ed. São Paulo: FTD S.A, 1991. 80 p.
Policial.
A Tia e sua turma organizavam a festa junina da escola, quando souberam que um dos professores, seu João, estava sendo ameaçado por bilhetes. Curiosos e valentes se dispuseram a descobrir quem seria o autor de tais bilhetes. Porém, é por coincidência que
Relações afetivas, relações sociais, violência.
Tia: uma aluna mais velha com espírito de moleque, animada, pavio-curto, que irá comandar a turma, a organização da festa e encontrar os criminosos; Flavinho, Zé Marcos, Canja, Macarrão e Kazuko: integrantes do grupo de amigos da Tia, que a apoiam, defend
Pequena cidade do interior que não é nomeada.
Escola de Comércio, casa do professor seu João, chácara dos Castros.
Contemporâneo.
Menos de um mês, aproximadamente 20 dias.
Narrador em terceira pessoa, observador.
Foco na investigação do autor dos bilhetes de ameaça a seu João.
Linguagem simples; o que facilita a compreensão da leitura.
Capa de fundo verde, com a ilustração de uma festa com fogueira, bandeirinhas coloridas de festa junina, pessoas vestidas à caráter e a personagem principal destacada da multidão. Ainda, no desenho, há a presença do cano de uma arma, apontada em direção à
A turma da Tia e os bilhetes misteriosos
Policial.
1982
KIEFER, Charles. Caminhando na Chuva. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000.
Intimista
Túlio passa sua infância em contato com a natureza na colônia de seus avós, viaja pelo país ao lado do pai caminhoneiro. Ingressa na escola, onde conhece e se aproxima do seu grande amor, Rosana. Muito do vigor da novela se deve às decisões e vacilaçõe
Busca da identidade
Túlio - jovem de 20 anos, é apaixonado por Rosana;
Avô de Túlio - dono da colônia onde Túlio passa as férias durante a infância;
Avó de Túlio - mulher forte e carinhosa que cuida da colônia;
Pai de Túlio - caminhoneiro que leva Túlio para algumas de suas viagens;
Pai de Rosana - não aceita o namoro dos dois e os separa;
Rosana - conhece Túlio na escola, disso brota uma grande amor.
Cidade de Pau-d'Arco - Rio Grande do Sul
Colônia (casa dos avós); colégio João XXIII
Década de 1970/1980.
Vinte anos.
Em 1ª pessoa, narrador-personagem
A vida de Túlio e seu grande amor
Linguagem coloquial, simples, de pessoas de classe média.
Livro sem ilustrações, capítulos são nominados, folhas brancas, capa colorida que sugere parte da história pela ilustração - um jovem andando sozinho por uma rua em um dia chuvoso. Nas orelhas, existe um comentário sobre a obra.
Caminhando na chuva
Intimista
1984
KIEFER, Charles. O pêndulo do relógio. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984.
Intimista
Acompanhamos o tormento de Alfredo Müller, um sitiante do Rio Grande do Sul, endividado com a cooperativa da qual faz parte. O banco está prestes a tomar suas terras e Alfredo não sabe como explicar a situação à família. Desesperado recorre ao suicídio pa
Relações familiares
Alfredo Müller - sitiante endividado e pai de família desesperado; Alzira Müller - esposa dedicada e humilde, alicerce de seu esposo; Herman - fazendeiro rico que cobiça as terras de Alfredo.
Sitio de Alfredo Müller; cidade grande
Casa de Alfredo, interior do Banco.
Por volta de 1980
Entre quinze dias e um mês.
A narrativa toda é focada nas ações e, principalmente, nos pensamentos e emoções do personagem Alfredo Müller.
Linguagem popular da zona rural do Rio Grande do Sul, de fácil compreensão.
Na capa há uma imagem surreal e muito sugestiva de um homem lavrando um pedaço de chão à deriva no espaço sideral com um pêndulo de relógio balançando logo abaixo. Não há ilustrações no miolo. Os capítulos são curtos, no máximo 3 páginas com títulos breve
O pêndulo do relógio
Intimista
1987
KUPSTAS, Marcia. A maldição do silêncio. 10. ed. Ilustrações de Rodval Matias. São Paulo: Moderna, 1987.
Intimista
Ricardo conta - 12 anos depois - sobre a curiosa amizade que manteve com João durante suas férias na casa da avó. Ele se sente atraído pelos mistérios e segredos de João, um garoto pobre e doente que passa boa parte do dia na casa. Essa amizade seria rele
Preconceito
Ricardo - garoto de 12 anos que, em uma de suas férias em Pedra Alta, conhece João e torna-se seu amigo. Revela embates entre ser amigo de um pobre e doente e manter sua vida confortável na casa da avó e em São Paulo. Vê-se deslumbrado pelos segredos e confidências de João; Avó de Ricardo - em um ato de caridade na casa de Dona Rica (mãe de João), ela apresenta Ricardo para João. Mulher de um falecido político, mantém amizades com pessoas das classes mais altas da sociedade e faz caridade aos mais pobres. Tenta influenciar Ricardo a não manter uma amizade mais séria com João; Pais de Ricardo - viajam para a Europa e deixam Ricardo em férias na casa da avó. A mãe liga e manda cartas; João - amigo de Ricardo, com leucemia, passa a maior parte do dia na cama. Ele se revela possuidor de muitos mistérios e segredos em relação ao pós-morte, fantasmas, e caveiras; Branco - irmão de João, deficiente mental. Ele não conversa, mantém a boca aberta e possui dificuldades para se limpar e comer sozinho. É o corpo no qual João entra após morrer. Branco apresenta um cura milagrosa após a morte do irmão; Dona Rica - Mãe de Branco e João. Uma senhora religiosa e com uma pobre condição financeira.
Casa de João; casa da avó de Ricardo
Casa de Ricardo em São Paulo, cachoeira, ruas de Pedra Alta, cemitério, Igreja, consultório médico.
Contemporâneo.
Ricardo conta a história 12 anos depois de tê-la vivenciado.
Narração em primeira pessoa com narrador-personagem Ricardo.
História centrada na vivência de Ricardo.
Linguagem simples e coloquial.
O livro é organizado em quatros capítulos que revelam os caminhos do personagem-narrador em relação a João. Dentro dos capítulos, a autora separa os dias e encontros dos amigos por espaços de duas ou três linhas.
A maldição do silêncio
Intimista
1986
KUPSTAS, Marcia. Crescer é perigoso. 15. ed. Ilustrações de José Carlos Martinez. São Paulo: Moderna, 1986.
Intimista
Gustavo é um garoto de 15 anos, um sansei (neto de japoneses), que registra em seu diário seus desabafos. Ele questiona os costumes de sua família, declara se sentir diferente do resto da classe e dedica muito tempo para declarar seu amor por Claudinha.
Preconceito
Gustavo Muramatsu - adolescente que busca conquistar o amor de Cláudia. Deseja ter mais amigos e ser menos lembrado como o "japonês"; Roger e Samir - amigos de sala com os quais organiza uma festa de aniversário; Adal e Clea - outros colegas de sala de aula de Gustavo; Cláudia - garota por quem Gustavo é apaixonado. Ela sempre é bem amigável com ele, mas deixa o garoto de lado na tão esperada festa de aniversário; Mãe, avó e pai de Gustavo - são relatados na história como tradicionais em relação à cultura japonesa; Pedro - irmão mais novo de Gustavo,mé descrito como uma criança alegre e livre de preocupações. Gustavo espera que ele não esteja perto, ou esteja dormindo, para escrever em seu diário; Marcos - primo de Gustavo, também descendente de japoneses, mas que assume uma postura mais liberal, contando, inclusive, para Gustavo que deseja morar com a namorada (Karen).
Casa de Gustavo; escola
Sítio da família de Gustavo, casa (garagem) de Samir, casa de Cláudia, ruas do bairro.
Contemporâneo
5 meses
Narração em primeira pessoa com narrador-personagem Gustavo.
História centrada nas anotações de Gustavo.
Linguagem simples e coloquial, com uso de alguns palavrões.
O livro é dividido em capítulos, que são nomeados pelas datas em que Gustavo escreve em seu diário. A autora alterna texto escrito e ilustrações em preto e branco, de José Carlos Martinez. O livro possui capa e contracapa coloridas.
Crescer é perigoso
Intimista
1997
KUPSTAS, Marcia. O guerreiro da paixão. São Paulo: Moderna, 1997.
Intimista
Zé Carlos, protagonista, vive na obra seu primeiro amor, Rosaura. Sua professora, Marília, logo descobre isto conforme o protagonista olha para a menina e por seus escritos, apreciados pela educadora. De acordo com as situações que Zé Carlos vai vivendo,
Relações familiares;
Relações afetivas;
Relações sociais
Zé Carlos (protagonista);
Marília (professora de Zé Carlos. Personagem que se mostra muito interessada nos trabalhos escritos do garoto);
Telmo/Patrício (pai ‘‘famoso’’de Zé Carlos);
Rosaura (amiga/ namorada de Zé Carlos);
Dona Ísis (avó de Zé Carlos,
Cidade urbana, Brasil
Escola; casa de Zé Carlos, casa de Marília
Contemporâneo
Cronológico: duração de mais ou menos um ano escolar.
Terceira pessoa, narrador onisciente.
Zé Carlos
Coloquial
Capa simples, nas cores rosa e amarelo-alaranjado, com um menino conduzindo uma motocicleta e um cavaleiro, aparentemente medieval, devidamente montado e armado. Título da obra, autora e editora constam na capa. Para cada capítulo, uma oscilação entre uma
O Guerreiro da Paixão
Intimista
1987
KUPSTAS, Marcia. O primeiro beijo. 27. ed. Ilustrações de Avelino Pereira Guedes. São Paulo: Moderna, 1987.
Intimista
Vindo do interior, Alexandre, um menino de onze anos, adapta-se muito dificilmente à nova vida em São Paulo e à nova escola. Seus pais, muito preocupados em crescer profissional e financeiramente, distanciam-se do filho. Em meio a brigas na escola e repri
Relações afetivas
Alex - personagem principal, gosta da vida mais tranquila no interior. Não gosta da nova escola em São Paulo e não tolera o comportamento das meninas. Envolve-se em briga com Bete e é injustamente punido por artimanha praticada pelo colega de classe, Guilherme; Pais de Alex - comerciantes de origem pobre que conseguem prosperar nos negócios. Ainda que distantes, mostram-se apreensivos e interessados em “reabilitar” o menino, quando ele é expulso da escola; Bete - colega de Alex. Menina curiosa e prestativa, prontifica-se a ajudar Alex, ainda que se desentenda com ele com frequência. É com ela que o garoto experiencia o primeiro beijo; Guilherme - colega de Alex. Covarde, aproveita a oportunidade para culpar o menino de jogar uma bola de barro em Dona Marta, diretora da escola.
São Paulo
Escola; Casa de Alex.
Contemporâneo, com ênfase no período de mudança de Alex do interior para a capital paulista.
Pouco mais de uma semana, a semana de suspensão escolar de Alex.
Trata-se de narração em terceira pessoa, no entanto, com passagens em que os fatos são narrados na perspectiva de Alex.
A história gira em torno das difíceis mudanças que caracterizam a puberdade de Alex, os conflitos travados com os pais e também com seus pares, outros adolescentes da escola, a experiência de ser injustiçado e de vivenciar o primeiro beijo com uma garota
Linguagem simples e coloquial, adequada aos personagens e ao leitor jovem.
Livro de 48 páginas, somando texto e paratexto. Possui fonte adequada e espaçamento entre linhas de 1,5 cm, o que favorece a leitura. Capa e ilustrações de Avelino Pereira Guedes. A ilustração de capa é colorida.
O primeiro beijo
Intimista
2001
KUPSTAS, Marcia. Um olhar diferente. São Paulo: Quinteto Editorial, 2002.
Intimista
Osmar era muito próximo do primo galanteador, era ele quem lhe dava conselhos sobre mulheres, o que lhe fazia descartar Beatriz, uma garota que gostava dele. Porém, após ouvir a historia de Geraldo, um garoto mais velho, sobre como descobriu que aparência
Relações afetivas
Osmar - garoto tímido que segue os conselhos amorosos de seu primo, até conhecer Geraldo;
Geraldo - menino mais velho que conta sua história para Osmar com o pseudônimo de Zé. Mostra ao garoto uma outra percepção sobre relacionamentos.
São Paulo
Lanchonete do shopping de Figueirópolis;
contemporâneo
Uma tarde
Osmar, sendo a história de Zé contada por Geraldo.
Osmar e Zé.
Coloquial, com uso de gírias.
O projeto segue o modelo da Série 4 amigos. Na capa, há um olho e uma imagem pequena de uma garota gordinha. Nas páginas, há uma barra na ponta com vários pequenos olhos. Ao final, há uma entrevista com a autora, seguida de uma explicação sobre a série.
Um olhar diferente
Intimista
1991
LAURITO, Ilka Brunhilde. Coração de boneca. 6ed. Capa e ilustração de Avelino Guedes. São Paulo: Moderna, 1991. 48p. (Coleção girassol)
Narrativa fantástica e maravilhosa
O livro relata a história de Íris, uma boneca alemã que se apaixona por um boneco marinheiro. E, somente depois de muitas aventuras e de diferentes donos, ambos se reencontram em uma loja de antiguidades no Brasil.
Amizade, amor e aventura.
Íris: Boneca que ‘nasceu’ na Alemanha e passou por diversas aventuras, e muitas casas, no Brasil. Até que em uma loja de antiguidades, reencontra o seu amor.
Hans Cristian: Um boneco marinheiro que se apaixona por Íris e somente depois de muitas viagens p
Loja de brinquedo na Alemanha, casa de Nina, loja de antiguidades no Brasil.
O hospital de brinquedos ‘O faz tudo’, casa de Imbecil, Orfanato, quarto do velhinho no parque, cada de senhora rica.
De um tempo antigo na Alemanha e no Brasil até a contemporaneidade.
Um longo período de tempo, muito anos.
Narrador em terceira pessoa.
História centrada nas vivências de Íris, a boneca alemã.
Linguagem simples e coloquial.
O livro é composto por doze capítulos, em que se alternam o texto e ilustrações em preto, branco e alaranjado, de Avelino Guedes. Nas últimas páginas, consta uma biografia da autora. Capa e contracapa são coloridas, na capa há um desenho de Nina, Íris e o
Coração de boneca
Narrativa fantástica e maravilhosa
1996
LEAL, José Carlos. Diário de um rebelde. Rio de janeiro: ETC,1996.
Intimista
Diário de um estudante que vive todos os problemas de um adolescente comum: fim de namoro, notas baixas na escola, mudanças, etc.
É como a maioria dos livros criados para jovens. Trata de seus problemas de juventudes, namoradas, etc. O livro é bem previs
Relações afetivas
Lucas – o escritor do diário. É um menino ativo, que vive os problemas relacionados à juventude: namoro, escola, transformações físicas.
Cidade
Quarto de Lucas
Comtemporâneo
Cronológico (a historia é contada por dia, imitando um diário. Começa dia 15 de maio e acaba dia 4 de outubro.
1ª pessoa
Lucas
Coloquial, uso de gírias
Sem cores, sem gravuras. Dividido por dias em que foi escrito o diário. Capa extremamente simples. Com uma apresentação que explica por que ele resolveu escrever este livro.
Diário de um rebelde
Intimista
2003
LEMOS, Roberto Jenkins de. A Mochila. São Paulo: Saraiva, 2003.
Aventura
A história contemporânea tem como foco a aventura do jovem Tomás. A narrativa começa quando Tomás testemunha o roubo de bagagens no aeroporto internacional em que trabalhava. Tentando fugir dos ladrões, acaba trocando sua mochila por outra. Com ajuda de s
Violência
Tomás - jovem caboclo de 17 anos, cursa a sexta série e mora com a tia Célia. Trabalha como limpador de vidraças na equipe de manutenção do aeroporto;
Dona Célia - tia de Tomás, trabalha em uma lavanderia na Zona Sul. Muito atenciosa, matricula o sobrinho na escola;
Seu Mário - senhor de aproximadamente 50 anos, pai de Valter, Noel e Sônia. Trabalha no setor de manutenção. É sorridente e contador de causos;
Válter - filho de Mário, trabalha no restaurante;
Noel - filho de Mário, trabalha na livraria;
Mestre Borba - tem aproximadamente 60 anos. É professor de cursinho e ajuda Tomás;
Gouveia - promotor do Ministério Público, possui determinação contagiante;
João César - Policial Federal;
Senhor Ministro - morador do aeroporto, ajuda Mário a desvendar o roubo das bagagens.
Morro do Turista; Aeroporto Internacional
Casa do Mestre Borba, casa do Mário, butiquim-padaria-lanchonete do Valdeco, casa da Dona Célia, polícia federal.
Não há um ano datado dos acontecimentos.
Os eventos relacionados à aventura de Tomás - desde a situação inicial até a resolução do mistério - ocorrem em 5 dias (sexta-feira, sábado, domingo, segunda-feira e terça-feira). Após esse acontecimento, não é possível datar a duração da ação. Ex: “um be
Narrador em 3ª pessoa, onisciente, não participa da história, mas dá, frequentemente, voz às personagens.
Os fatos são percebidos, principalmente, sob a perspectiva de Tomás, mas foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as histórias.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo a norma culta, na fala do narrador e o registro da oralidade, na fala das personagens. Há, também, frases e expressões em língua inglesa e espanhola. Há muitos diálogos.
Formato retangular, encadernação brochura, peso 0,260 kg, livro com 128 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade de Marcelo Martins, traz, em primeiro plano, uma grande gravura com um jovem agachado, segurando uma mochila vermelha e, ao fundo, um avião decolando.
2003
LEMOS, Roberto Jenkins de. A Mochila. São Paulo: Saraiva, 2003.
Aventura, história policial
A história contemporânea tem como foco a aventura do jovem Tomás. A narrativa começa quando Tomás testemunha o roubo de bagagens no aeroporto internacional em que trabalhava. Tentando fugir dos ladrões, acaba trocando sua mochila por outra. Com ajuda de s
Violência, corrupção, honestidade
Tomás: jovem caboclo de 17 anos, cursa a 6ª série e mora com a tia Célia. Trabalha como limpador de vidraças na equipe de manutenção do aeroporto.
Dona Célia: tia de Tomás, trabalha em uma lavanderia na Zona Sul, muito atenciosa matriculou o sobrinho na
Morro do Turista, Aeroporto Internacional.
Casa do Mestre Borba, casa do Mário, butiquim-padaria-lanchonete do Valdeco, casa da Dona Célia, polícia federal.
Não há um ano datado dos acontecimentos.
Os eventos relacionados à aventura de Tomás – desde a situação inicial até a resolução do mistério - ocorrem em 5 dias (sexta-feira, sábado, domingo, segunda-feira e terça-feira). Após esse acontecimento, não é possível datar a duração da ação. Ex: “um be
Narrador em 3ª pessoa, onisciente, não participa da história, mas dá, frequentemente, voz às personagens.
Os fatos são percebidos, principalmente, sob a perspectiva de Tomás, mas foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as histórias.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo a norma culta, na fala do narrador e o registro da oralidade, na fala das personagens. Há, também, frases e expressões em língua inglesa e espanhola. Há muitos diálogos.
Formato retangular, encadernação brochura, peso 0,260 kg, livro com 128 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade de Marcelo Martins, traz, em primeiro plano, uma grande gravura com um jovem agachado, segur
A Mochila
Aventura, história policial
1983
LESSA, Orígenes. O edifício fantasma. Ilustrações de Lélis. São Paulo: Global, 2004.
Ficção científica
Repentinamente todos os habitantes do Edifício Alvorada desaparecem. Enquanto as autoridades investigam o caso os habitantes, vitimas de uma experiência cientifica chinesa, lutam para sobreviver em seus apartamentos durante sete dias reduzidos ao tamanho
Questões sobrenaturais
Edmundo Vilar - vai visitar o irmão e a cunhada no Edifício Alvorada e encontra o prédio vazio;
Antônio Vilar e Marilda Vilar - o casal é encolhido por uma misteriosa máquina chinesa. Nus e confusos, lutam para sobreviver à experiência.
Edifício Alvorada; Copacabana - Rio de Janeiro
Delegacia próxima ao prédio e os apartamentos das vitimas
Por volta de 1980, há muitas referências à Ditadura Militar.
Uma semana exatamente.
História narrada em 3º pessoa por um narrador onisciente
Um capítulo foca nas autoridades que investigam o sumiço dos moradores do edifício, outro em alguma das vitimas em geral e a maioria no Casal Vilar os quais acompanhamos a desventura mais detalhadamente
Linguagem popular - simples, de classe média.
Na capa há uma aquarela que dá a primeira pista para a compreensão do mistério, se o leitor observá-la atentamente. A obra possui 27 capítulos curtos, de uma a três páginas, apenas numerados. O livro é repleto de desenhos de meia página.
O edifício fantasma
Ficção científica
1980
LIMA, A. F. A semana dos dois meninos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1985. (Série Vaga-Lume)
Aventura
Maneca e Ricardo são irmãos de espíritos bem aventureiros. Ficam muito animados com as férias na nova fazenda do pai, cercada pela vegetação bruta do sertão e de serras desconhecidas. Depois de conviverem com peões e caçadores, ouvindo as histórias e obs
Relações sociais, relações afetivas, questões ambientais.
Maneca e Ricardo são irmãos, viajam com a família para a Fazenda Gravatá; Domingos e Mariana são os pais do garoto, de Alfredo, estudante de engenharia e mais três moças, apelidadas por Pepe, Iaiá e Quito; Joana é a cozinheira da Família; Nicolau e a esp
Sertão da Bahia, Salvador.
Fazenda do Gravatá, Serra do Meio, Serra do Capitão, Gruta dos Cangaceiros.
Não marcado. Século XX.
Férias de dezembro. A aventura na mata dura duas noites e três dias.
Narração em 3ª pessoa.
Nas descobertas da família e dos garotos sobre a vida na fazenda e os costumes dos vaqueiros.
Linguagem simples, com expressões orais próprias da região.
Livro dentro do padrão da série Vaga-Lume, editada pela Ática. Ao nome do autor, seguem o título do livro, em destaque, uma ilustração com dois meninos na mata, e o logo da editora. Após a folha de rosto, há uma breve apresentação da vida e obra do autor,
A serra dos meninos perdidos
Aventura
1980
LIMA, Aristides Fraga. A semana dos dois meninos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1985.
Aventura
Maneca e Ricardo são irmãos de espíritos bem aventureiros. Ficam muito animados com as férias na nova fazenda do pai, cercada pela vegetação bruta do sertão e de serras desconhecidas. Depois de conviverem com peões e caçadores, ouvindo as histórias e obs
Questões ambientais
Maneca e Ricardo - irmãos, viajam com a família para a Fazenda Gravatá; Domingos e Mariana - pais do garoto, de Alfredo, estudante de engenharia, e mais três moças, apelidadas de Pepe, Iaiá e Quito; Joana - cozinheira da Família.
Sertão da Bahia; Salvador
Fazenda do Gravatá, Serra do Meio, Serra do Capitão, Gruta dos Cangaceiros.
Não marcado. Século XX.
Férias de dezembro. A aventura na mata dura duas noites e três dias.
Narração em 3ª pessoa.
Nas descobertas da família e dos garotos sobre a vida na fazenda e os costumes dos vaqueiros.
Linguagem simples, com expressões orais próprias da região.
Livro dentro do padrão da série Vaga-Lume, editado pela ática. Após o nome do autor, seguem o título do livro, em destaque, uma ilustração com dois meninos na mata, e o logo da editora. Depois da folha de rosto, há uma breve apresentação da vida e obra do autor.
A serra dos meninos perdidos
Aventura
1996
LIMA, Aristides de Fraga. O louco da gruta. São Paulo: Scipione, 1996.
Intimista
Severino e Zeferino são dois irmãos que partem para a Chapada Diamantina em busca de ouro. Lá se instalam e começam a garimpar. Os dois se distanciam à medida que vão ficando ricos. Severino se casa e Zefirino desaparece. Mais tarde, os dois filhos de Sev
Relações familiares; questões das minorias (problemas de saúde); relações afetivas (amizade)
Severino – senhor bem sucedido, dono de garimpo e fazenda, pai de Jairo e Natan, irmão de Zefirino;
Zefirino – homem bem quisto por seus familiares, desaparece em um dado momento do tempo e instala-se em uma gruta;
Jairo – filho mais velho de Severino, co
Chapada Diamantina; Andaraí (Bahia)
Casa de Severino; gruta da fazenda
Contemporâneo
Ação de anos
Terceira pessoa do singular
Zefirino
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel amarelado. Capa colorida. Brochura. Oitenta e seis páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui orelhas, título dos capítulos com vinhetas, dados e entrevista com o autor. Outras obras na contracapa.
O louco da gruta
Intimista
2010
LIPORAGE, Moisés. Carniça. Rio de Janeiro: Escrita Fina, 2010.
Aventura
Gilberto dos Anjos sofre com tanatofobia. Para se sentir em segurança, constrói um bunker em Paty do Alferes na região serrana do Rio de Janeiro. Vai até lá de tempos em tempos. Um dia, indo visitar o lugar, dá carona a Estela, que está nos últimos dias d
Relações familiares
Gilberto dos Anjos - tem lábios carnudos, é baixo, tem cabelos castanhos e lisos, olhos cor de mel e grossas sobrancelhas. É ex-especialista em sistemas de segurança;
Estela Ribas - ex-prostituta, apaixona-se por um italiano e engravida dele;
Waldick Sabá - é caolho. Envolvido com o jogo do bicho, é preso. Cafetão, apaixonado por Estela, mata o italiano por quem Estela se apaixona;
Marciano Sequelado - principal capanga de Waldick Sabá, tem dentes encavalados e é feio;
Torquato, Jonatan e Clemerson - completam a gangue de Waldick.
Rio de Janeiro; região serrana do Rio de Janeiro
Casa de Gilberto, hospital, IML, clínica, padaria, cemitérios, Rodovia Presidente Dutra, bunker.
Os fatos acontecem entre 2003 e 2008.
5 anos.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Os fatos são orientados pela perspectiva dos personagens em ação.
A linguagem utilizada obedece ao padrão culto da Língua Portuguesa.
Formato 14 X 23, 168 páginas. Capa e contracapa brancas. Sobre a capa, no alto, o nome do autor. Ao centro, em vermelho, o nome da obra. Próximas ao título, em preto, duas imagens: uma garra de ave e penas. No canto inferior esquerdo, a logo da editora.
1984
LOUZEIRO, J. A gang do beijo. 6. Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. 173 p.
Policial
Um grupo de amigos adolescentes cria uma gang com o objetivo de beijar à força seus colegas de escola. Quando a bibliotecária é misteriosamente assassinada dentro do colégio, os membros da “gang do beijo” tornam-se os principais suspeitos, e são obrigados
Relações sociais, violência e relações familiares.
Beto Bassani: menino rico e rebelde, idealizador e líder da gang; Alex Lima: conhecido por “Mil Faces” é o mais pobre dos amigos; Jane Perkins: amiga e interesse romântico de BB; Ana Alexandrina: diretora do colégio; Geraldino Dutra: vice-diretor, biól
Bairro de Botafogo e favela da Rocinha no Rio de Janeiro (RJ),
Colégio São Luís, apartamento de Amadeo, Casa de Praia da Família Bassani.
Ano de 1977
Aproximadamente um mês (agosto de 1977)
Foco na história das aventuras e experiências de um grupo de amigos adolescentes, no ambiente escolar.
Linguagem popular – simples – de jovens, com gírias da década de 70/80.
Livro sem ilustrações, mas com uma diagramação de texto que facilita a leitura, composto por 46 capítulos curtos e nominados (meramente referenciais) e sem numeração; capa colorida e minimalista que sugere ser uma história de crime através da ilustração -
PALAVRAS-CHAVE:
1984
LOUZEIRO, José. A gang do beijo. 6. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
Policial
Um grupo de amigos adolescentes cria uma gang com o objetivo de beijar à força seus colegas de escola. Quando a bibliotecária é misteriosamente assassinada dentro do colégio, os membros da “gang do beijo” tornam-se os principais suspeitos, e são obrigados
Relações sociais
Beto Bassani - menino rico e rebelde, idealizador e líder da gang; Alex Lima - conhecido por “Mil Faces”, é o mais pobre dos amigos; Jane Perkins - amiga e interesse romântico de BB; Ana Alexandrina - diretora do colégio; Geraldino Dutra - vice-diretor.
Bairro de Botafogo; favela da Rocinha; Rio de Janeiro
Colégio São Luís, apartamento de Amadeo, Casa de Praia da Família Bassani.
Ano de 1977
Aproximadamente um mês (agosto de 1977)
Foco na história das aventuras e experiências de um grupo de amigos adolescentes, no ambiente escolar.
Linguagem popular - simples - de jovens, com gírias da década de 70/80.
Livro sem ilustrações, mas com uma diagramação de texto que facilita a leitura, composto por 46 capítulos curtos e nominados (meramente referenciais) e sem numeração; capa colorida e minimalista que sugere ser uma história de crime através da ilustração -
1995
LOUZEIRO, José. Gugu mania. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
Policial
Gugu Mania monta a árvore genealógica da família e descobre que é descendente de bárbaros. Isso dificulta no processo de soltura de seu pai e de seu avô, presos injustamente. Com a ajuda de seu PC, descobre os verdadeiros criminosos e liberta seus familia
Busca da identidade
Gugu Mania - menino de nove anos, gênio em computação.;
Hugo Covac - homem honesto e trabalhador, pai de Gugu;
Aninha Covac - mulher dedicada e cuidadosa;
Vovô Olavo Covac - ex-professor e pesquisador de pedologia;
Joana - vizinha da família Covac
Cida - também é vizinha da família. É a manicure do prédio;
Fonsequinha - porteiro do prédio. É assassinado por estar envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro.
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
Apartamento de Gugu Mania; colégio São João; delegacia; oficina mecânica; apartamento de Cida; apartamento de Joana
Contemporâneo
Ação cronológica de semanas
Primeira pessoa do singular; terceira pessoa do singular
Gugu Mania
Linguagem coloquial com gírias
A fonte é grande e legível. A capa é colorida. O livro é em formato tipo brochura com cento e nove páginas. As ilustrações são poucas, em preto e branco, porém condizentes com o texto. O livro possui títulos nos capítulos e orelhas com informações.
1991
LOUZEIRO.José. Ritinha Temporal. Nova Fronteira: Rio de Janeiro. 1991
Aventura
Ritinha é considerada uma garota rebelde pelos moradores da pacata cidade em que ela vive. Esta se vê metida em uma grande confusão após ocorrer uma série de crimes e assassinatos na cidade, os quais ela pretende desvendar.
A história é bem interessante.
Ritinha: Uma garota considerada rebelde pelos vizinhos, pois está sempre aprontando nos arredores. É muito independente e corajosa.
Cidade
Cidade de Aroeiras, no Maranhão.
Contemporâneo
Cronológica
1ª pessoa
Ritinha
Coloquial
Algumas pequenas gravuras em preto e branco.Letras grandes.
Ritinha Temporal
Aventura
2004
Luís Dill. O Punhal de Jade.São Paulo: SM, 2004.
Aventura
Um pré-vestibulando sonha com a noite perfeita com sua namorada, para isso preparam por semanas desculpas para viajarem a sós e terem sua primeira noite juntos. Edu chega antes para preparar tudo, porém, á noite, uma mulher misteriosa aparece, e a partir
Busca da identidade; relações afetivas (descoberta da sexualidade)
Edu: Pré-vestibulando que sonha em ter sua noite especial com sua namorada na casa de praia de seus pais antes do vestibular.
Jade: garota misteriosa que aparece na porta da casa de praia de Edu fugindo de um homem.
Praia
Casa da praia de Edu; circo;
Contemporâneo
Cronológico.
3ª pessoa
Edu
Coloquial. Durante a narrativa, sempre que o autor se depara com alguma pergunta ele a coloca como uma questão de vestibular, com opções e, algumas palavras como célula, etc coloca entre parênteses seu conceito.
A capa é azul com a imagem de um garoto de costas e uma mulher de olho azul o olhando. Há também uma sombra de um punhal. As informações sobre o autor e o resumo do livro estão na contracapa
O punhal de Jade
Aventura
1981
MACHADO, Ana Maria. Bisa Bia, Bisa Bel. Ilustrações de Regina Yolanda. Rio de Janeiro: Salamandra, 2000.
Fantástico
Isabel é uma garota muito esperta e ativa, descobrindo os percalços da adolescência e dos primeiros amores. Um dia, em meio à arrumação da casa, encontra com a mãe uma foto antiga da sua bisavó, bisa Bia. Para conhecê-la melhor, fica com o retrato e o le
Relações familiares
Isabel (Bel) - garota de aproximadamente 12 anos, estuda, tem muitos amigos e adora conversar com o retrato de sua bisavó, Bisa Bel; Mãe de Isabel - arquiteta, é quem apresenta à filha a foto da bisavó que ela não conhece.
Escola; rua; casa de Isabel
Quarto da mãe de Bel, quintal de Dona Nieta, sala de aula, pátio da escola e quarto de Isabel.
Não marcado, contempla o tempo da avó, século XIX e os novos tempos, século XX.
Aproximadamente duas semanas.
Narrador em1ª pessoa - Bel
Relação entre Isabel e a bisavó, e também entre a neta Beta, a bisa Bia e a bisa Bel.
Linguagem simples, de fácil compreensão.
O projeto gráfico é excelente. As ilustrações de Regina Yolanda reproduzem, em traços delicados, objetos e memórias antigas. Na ilustração de capa, ganha destaque um leque antigo, uma tesoura e um dedal, emoldurado como um retrato.
Bisa Bia, Bisa Bel
Fantástico
1992
MACHADO, Ana Maria. Mistérios do mar oceano. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992. 128 p.
Novela em estilo intimista
A obra apresenta a história de Cristiana, uma adolescente que, por se identificar com Cristóvão Colombo e com um pequeno barco de mesmo nome, resolve pesquisar e escrever a respeito das aventuras do navegador genovês, quando este chegou à América, na tent
Adolescência (escolhas, descobertas); A descoberta da América por Colombo.
Cristiana: narradora- personagem, adolescente que gosta de olhar o mar, onde os barcos de pesca são consertados, enquanto pensa. Seu lugar preferido é um barco chamado “Cristóvão Colombo”, o qual ela reconhece como um amigo que precisa conhecer a história
Litoral brasileiro, provavelmente, Região Sudeste; Europa (Itália, Portugal, Espanha).
Esmeralda, pequena cidade beira-mar, onde predomina a atividade de pesca marítima; a praia onde o barco “Cristóvão Colombo” está ancorado; a casa de Cristiana.
Contemporâneo, com referência ao século XV, quando se deu a vinda de Cristóvão Colombo à América.
Um ano, aproximadamente.
Narração em primeira pessoa, com narradora-personagem (Cristiana).
Narração centrada em uma fase da vida da personagem Cristiana, quando esta desenvolve grande interesse pela história de Cristóvão Colombo, por se identificar com a natureza aventureira do navegador.
Linguagem coloquial próxima do universo discursivo dos jovens, isenta de gírias e zelosa pelo padrão da língua escrita.
A obra é dividida em sete capítulos, indicados em sumário, e mescla texto escrito e ilustrações em preto e branco, de Roger Mello. A indicação dos capítulos é feita por meio do número e do título correspondentes a cada um deles. Os números são destacados
Mistérios do mar oceano
Novela em estilo intimista
1986
MACHADO, Ana Maria. O canto da praça. São Paulo: Ática, 2002. Coleção Ana Maria Machado. 112 p.
Novela
A obra traz a história de um artista saltimbanco, que acompanha por três tempos diferentes (“de antes”, “de depois” e “de agora”), a trajetória de três garotos – uma menina e dois meninos, envolvidos em uma contenda amorosa ligada a um enigma relacionado
Amor, guerra e paz
Paloma: uma menina-moça no “Tempo de antes”, muito amiga de Arlindo e de Pedro e que vive um dilema entre o amor de um e de outro;
Arlindo: amigo de Paloma, um garoto alegre e brincalhão e que se apaixona por ela quando chegam à adolescência;
Pedro: amigo
Planeta Terra; uma estação espacial intergalática e multidimensional.
Uma aldeia; a praça da aldeia.
Período da Guerra Fria (1945-1991), com referência a um passado anterior a ela e a um suposto futuro regido por alta tecnologia, inclusive em armamentos de guerra.
Séculos, provavelmente.
A narração é em primeira pessoa, com Simão Simonelli (Simnon) como narrador-personagem.
A narração é centrada no impasse entre Paloma (Aziul; Luísa), Arlindo (Okram; Marco) e Pedro (Leafar; Rafael) e em uma proposta para a promoção da paz universal.
Coloquial, próxima do universo discursivo dos jovens.
A obra se divide em três capítulos com títulos alusivos a uma progressão temporal flexível: “Tempo de antes”, “Tempo de depois” e “Tempo de agora”. Algumas páginas têm fundo colorido, intercalando texto escrito e ilustrações coloridas, de Alexandre Coelh
1990
MACHADO, Ana Maria. Uma vontade louca. São Paulo: Ática, 1998. Série Sinal Aberto. 144 p.
Novela
A obra se constitui na tentativa de um adolescente de escrever a respeito de uma fase de sua vida, em que foi marcante o início do relacionamento amoroso entre sua irmã Mariana e seu melhor amigo, Jorge. Em sua narrativa, Marcos evidencia a divergência en
Relações de namoro e de amizade na adolescência
Marcos: narrador-personagem, um adolescente envolvido na escrita de um livro contando a história do início do namoro entre sua irmã e seu melhor amigo. Por meio de sua narrativa, o protagonista revela também seu interesse por Dani e alguns detalhes de seu
Litoral brasileiro, provavelmente, Região Sudeste.
Uma pequena cidade beira-mar, chamada Esmeralda; colégio onde estudam os adolescentes; lanchonete do Geraldão; ruas e praia de Esmeralda; Santana, cidade vizinha de Esmeralda e onde Marcos está quando escreve aquela história.
Contemporâneo, com referência à época dos dinossauros e ao período compreendido entre a Antiguidade e o século XIV, em que se registram depoimentos relativos à possível existência de unicórnios.
Aproximadamente, um ano.
Narração em primeira pessoa, com narrador-personagem (Marcos).
Narração centrada em um período marcante na vida do narrador, em que se deu o início do namoro entre sua irmã e seu melhor amigo, além de seu próprio namoro com Dani.
Coloquial, com emprego frequente de hipérboles, reproduzindo a linguagem característica dos jovens.
O livro é dividido em doze capítulos, intercalando texto escrito e ilustrações em preto e branco, de Marcelo Martins. Cada capítulo é indicado pelo número e pelo título correspondente a ele. Entre a folha de rosto e o sumário, consta um breve comentário a
1978
MARIGNY, Carlos de. A ilha das borboletas azuis. 3. ed. Rio de Janeiro: Orientação Cultural, 1982.
Intimista
Janjão é bastante popular na escola, e embora temido, mostra-se na realidade um garoto generoso, respeitador. É o primeiro da turma a se aproximar de Marthinha, a garota nova, que chama atenção pelo comportamento asseado e pelos grandes olhos azuis. Por m
Busca da identidade; relações afetivas; relações familiares
Janio João(Janjão): tem 12 anos quando conhece Marthiana, na escola. É filho de pais separados, mora com a mãe em um apartamento pequeno. Como seu pai, jornalista, é apaixonado por futebol, fã de Zico e do Flamengo.
Ilha do Governador; Rio de Janeiro; Paris
Casa de Janjão e de Mônica, escola, a praia, ilha das borboletas.
Década de 1970.
Quase quatro anos, entre dezembro de 1973 e agosto de 1977.
Narrador em terceira pessoa.
Centrado na vida de Janjão e na amizade entre os colegas.
Linguagem coloquial, com uso de algumas gírias da década de 70.
O livro tem capa azul e a ilustração remete à ilha anunciada no título. Em destaque, estão grafados o título, o nome do autor e, ao fim da página, o número da edição. Além da folha de rosto, destaque para a orientação de Dr. Eliane M. Rozenblum.
A ilha das borboletas azuis
Intimista
2005
MARINHO, Jorge Miguel. “Lis no peito: um livro que pede perdão”. São Paulo: Biruta, 2005.
intimista
O livro fala sobre o amor adolescente e sobre as incertezas de um jovem de 17 anos, Marco César, que se vê diante de uma culpa enorme. A história contada pelo narrador é justificada pela necessidade de Marco César ser perdoado pelos leitores por causa do
busca da identidade; relações afetivas; violência.
Marco César – garoto de 17 anos que, diante de uma atitude impensada, mata um pássaro que era símbolo de seu amor por Clarice. Clarice é uma menina que adora ler Clarice Lispector e que, um dia, ao abrir um livro, encontra um pássaro morto entre as página
cidade
escola; biblioteca da escola; casa do narrador-personagem.
contemporâneo
Não sabemos ao certo a duração da ação, mas provavelmente a história se passa em alguns meses, já que o narrador amigo de Marco César precisou de tempo para escrever o livro que o absolveria ou o culparia.
O narrador narra em terceira pessoa, mas faz parte da história em alguns momentos. Ele é um escritor amigo de Marco César, que resolve escrever o livro atendendo ao pedido do garoto, o qual se sente culpado pelo crime que cometeu e resolve passar por uma
A história centra-se na vida de Marco César e seu dilema em busca de autoconhecimento, autoestima e perdão pela morte do pássaro. O narrador – que se apresenta como amigo do protagonista – conhece suas angústias e seus pensamentos, ou procura apresentá-lo
O narrador utiliza uma linguagem próxima da poesia e o faz citando trechos da obra de Clarice Lispector. O narrador, personagem que conta a história, é um escritor de mais de cinquenta anos e, por isso, não vemos gírias ou discursos típicos do universo ju
Não há ilustrações. As páginas são em laranja e creme e as primeiras linhas de cada capítulo são de cor diferente das demais. Merece destaque o fato de versos de Clarice Lispector intitularem os dezoito capítulos da narrativa. Esses versos são escritos em
Lis no peito: um livro que pede perdão
intimista
2008
MARINHO, Jorge Miguel. A maldição do olhar; Ilustração: Gustavo Piqueira e Samia Jacintho. São Paulo: Biruta, 2008.
Fantástico, prosa psicológica.
Cansada de sonhar no passado, Alice escorrega outra vez no mesmo buraco e acaba presa num espelho de guarda-roupa, no quarto de um jovem vampiro, Alê. São outros tempos. Ele escreve sobre sua ansiedade por deixar de ser virgem, ou seja, dar a primeira mor
Descoberta da sexualidade, conformação da identidade, ritos de passagem.
Alê – Alexandre Karloff, 17 anos, jovem vampiro.
Alice, 15 anos,
José Régio, pai de Alê. 312 anos, cansado de trabalhar num cartório colando selos 12 horas por dia.
Elza, madrasta de Alê. Vende preservativos, cigarros e doces num motel.
Cidade de São Paulo.
Casa em que Alê reside com o pai e a madrasta. Quarto de Alê.
Época de transformações estéticas, em que negros clareiam a pele, loiros procuram novas fórmulas na técnica de pigmentação e velhos famintos de eternidade não têm escrúpulos em cravar dentaduras no pescoço de um suspeito qualquer.
Não é possível determinar com exatidão quanto tempo dura a narrativa, mas é possível afirmar que acontece em alguns meses.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
O foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as histórias e o consequente acompanhamento do narrador.
O predomínio de sumários faz com que o padrão culto urbano seja o mais utilizado. Marcas de oralidade.
Formato 16 x 23 cm, 120 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade da Rex Design, traz, pendendo da margem superior, no centro, sobre o fundo branco, a imagem de duas garrafas impressas em preto. Sobre elas,
A maldição do olhar
Fantástico, prosa psicológica.
2008
MARINHO, Jorge Miguel. A maldição do olhar. Ilustrações de Gustavo Piqueira e Samia Jacintho. São Paulo: Biruta, 2008.
Fantástico
Cansada de sonhar no passado, Alice escorrega outra vez no mesmo buraco e acaba presa num espelho de guarda-roupa, no quarto de um jovem vampiro, Alê. São outros tempos. Ele escreve sobre sua ansiedade por deixar de ser virgem, ou seja, dar a primeira mor
Busca da identidade
Alê, Alexandre Karloff - tem 17 anos e é um jovem vampiro;
Alice - tem 15 anos;
José Régio - pai de Alê, tem 312 anos. Trabalha em um cartório colando selos 12 horas por dia;
Elza - madrasta de Alê. Vende preservativos, cigarros e doces em um motel.
Cidade de São Paulo
Casa em que Alê reside com o pai e a madrasta. Quarto de Alê.
época de transformações estéticas, em que negros clareiam a pele, loiros procuram novas fórmulas na técnica de pigmentação e velhos famintos de eternidade não têm escrúpulos em cravar dentaduras no pescoço de um suspeito qualquer.
Não é possível determinar com exatidão quanto tempo dura a narrativa, mas é possível afirmar que acontece em alguns meses.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
O foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as histórias e o consequente acompanhamento do narrador.
O predomínio de sumários faz com que o padrão culto urbano seja o mais utilizado. Marcas de oralidade.
Formato 16 x 23, 120 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade da Rex Design, traz, pendendo da margem superior, no centro, sobre o fundo branco, a imagem de duas garrafas impressas em preto.
A maldição do olhar
Fantástico
1987
MARINHO, Jorge Miguel. A visitação do amor: uma história mágica em dó maior. São Paulo: Contexto, 1987. 70p. (Contexto Jovem)
Narrativa psicológica
Narrativa fantástica
Antônio é um garoto apaixonado por música. Ele vive em Pequeno Reino, onde a música é banida. Nícolas, seu amigo violinista, fica revoltado e resolve cavar um buraco no chão para dele fluírem as notas musicais. Antônio se junta ao amigo e à Tereza, um anj
Luta pela liberdade; efeitos da música sobre os espíritos; amor.
Antônio, um garoto sensível, que dorme muito e chora lágrimas coloridas que mancham tudo e o impedem de levar uma vida “normal”; Nícolas, violinista, anão, anda sempre com um cachecol; Tereza, anjo caído do céu, amor de Antônio; Lúcia, mãe do protagonista
Pequeno Reino
Apartamento com sacada de Inácio e Lúcia; floricultura em frente do cemitério; clube onde Antônio mancha a água da piscina com suas lágrimas; escola; restaurante e boate, locais onde Nícolas trabalha; casa de Nícolas; quitinete deTereza; o buraco; lugares
Tempo mítico
Acompanha desde o nascimento de Antônio até a sua adolescência.
A voz narrativa se situa fora da história. Predomínio do discurso indireto. Pouquíssimos diálogos.
Narrador onisciente.
A linguagem é poética, composta de belas metáforas. Prevalência da norma culta e dos verbos no pretérito perfeito, em coerência com o tom mítico da narrativa.
A obra é dividida em 26 capítulos. A indicação dos capítulos é feita por meio de títulos, escritos em caixa alta e fonte maior que a do texto que se segue. Não há mudança de página separando uma unidade da outra. O livro não tem ilustrações. A fonte usada
A visitação do amor
Narrativa psicológica
Narrativa fantástica
2005
MARINHO, Jorge Miguel. Lis no peito: um livro que pede perdão. São Paulo: Biruta, 2005.
Intimista
O livro fala sobre o amor adolescente e sobre as incertezas de um jovem de 17 anos, Marco César, que se vê diante de uma culpa enorme. A história contada pelo narrador é justificada pela necessidade de Marco César ser perdoado pelos leitores por causa do
Busca da identidade
Marco César - garoto de 17 anos que, diante de uma atitude impensada, mata um pássaro, símbolo de seu amor por Clarice;
Clarice - menina que adora ler Clarice Lispector e que, um dia, ao abrir um livro, encontra um pássaro morto entre as páginas.
Espaço urbano
escola; biblioteca da escola; casa do narrador-personagem.
contemporâneo
Não sabemos ao certo a duração da ação, mas provavelmente a história se passa em alguns meses, já que o narrador amigo de Marco César precisou de tempo para escrever o livro que o absolveria ou o culparia.
O narrador narra em terceira pessoa, mas faz parte da história em alguns momentos. Ele é um escritor amigo de Marco César, que resolve escrever o livro atendendo ao pedido do garoto, o qual se sente culpado pelo crime que cometeu e resolve passar por uma
A história centra-se na vida de Marco César e seu dilema em busca de autoconhecimento, autoestima e perdão pela morte do pássaro. O narrador - que se apresenta como amigo do protagonista - conhece suas angústias e seus pensamentos, ou procura apresentá-lo
O narrador utiliza uma linguagem próxima da poesia e o faz citando trechos da obra de Clarice Lispector. O narrador, personagem que conta a história, é um escritor de mais de cinquenta anos e, por isso, não vemos gírias ou discursos típicos do universo ju
Não há ilustrações. As páginas são em laranja e creme e as primeiras linhas de cada capítulo são de cor diferente das demais. Merece destaque o fato de versos de Clarice Lispector intitularem os dezoito capítulos da narrativa.
Lis no peito: um livro que pede perdão
Intimista
2012
MARINHO, Jorge Miguel. Na teia do morcego. São Paulo: Gaivota, 2012.
Policial
O enredo se baseia na busca pelo assassino de Abigail Aparecida Chaud, uma jovem que tinha por hábito observar a vida de seus vizinhos com uma luneta. Um justiceiro, supostamente o Batman dos quadrinhos, aparece na cidade de São Paulo para ser, ao mesmo tempo, suspeito e detetive dessa história.
Relações afetivas
Batman - não se sabe se ele é realmente o personagem saído dos quadrinhos ou um impostor. Passa por uma crise de identidade em relação ao seu papel de herói;
Herman Hesse - único amigo de Batman, tenta compreendê-lo e ampará-lo;
Rosaly - ex-cantora cega; Horácio - velho recluso e dono de uma gata voluntariosa; Frank - halterofilista vaidoso; Frederico Schermman - advogado aposentado e investigador independente; Celina e Philip Symon - casal de imigrantes ucranianos; Augusto - zelador; Peggy Lee - garota de programa; Sônia - professora jovem e solitária; Moradores do edifício Luz del fuego; Suspeitos do assassinato de Abigail.
Bairro da Consolação; centro de São Paulo
Interior dos apartamentos dos personagens que moram no edifício “Luz del fuego”
Contemporâneo
Alguns meses entre o assassinato de Abigail e o desenlace do mistério
Mescla de narração em primeira pessoa, narração em terceira pessoa e ausência de narração por meio da reprodução de diálogos e colagem de gêneros (cartas, atas, panfletos, notícias)
Ora onisciente, ora restrito aos personagens, principalmente a Batman e a Herman Hesse
Variável de acordo com o enunciador; mescla de registro culto e registro coloquial; apropriação da linguagem dos quadrinhos (onomatopeias e interjeições)
Assinado pela Casa Rex. Na capa de fundo azul, figuram um céu composto de asteriscos e uma cidade feita de letras, em meio às quais pode-se distinguir o título da obra e o nome do autor. No interior do livro, as ilustrações repetem o padrão da capa, ocupando páginas sequenciais inteiras. Onde há texto verbal, as páginas mudam de cor e a fonte varia em tipo e tamanho de acordo com o gênero textual trabalhado.
Na teia do morcego
Policial
1996
MARTÍN, Vera. Sangue na floresta. São Paulo: FTD, 1996.
Intimista
Tentando fugir dos problemas pessoais, João viaja, com seu tio e seu amigo, para o Amazonas. Lá encontra um triste quadro: exploração humana e destruição da natureza. Além disso, o mistério do aparelho que acaba sendo interpretado mais tarde. Durante a vi
Questões ambientais
João - garoto correto e responsável. Acaba, injustamente, sendo acusado de tráfico de drogas. Durante as férias, viaja para a Amazônia a fim de encontrar paz e fugir de seus problemas;
Valter – menino leal e companheiro. Tmbém viaja para a Amazônia.
São Paulo; Amazonas
Shopping; casa de João; escola; casa de Nazaré; casa de Luís; Hotel Ponto Chic
Contemporâneo
Ação de dias com flashbacks que recuperam fatos de um passado recente.
Terceira pessoa do singular; primeira pessoa do singular
João
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel de boa qualidade. Capa colorida. Brochura. 86 páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário, título dos capítulos, dados e entrevista com o autor e resumo da obra na contracapa.
Sangue na floresta
Intimista
1999
MARTINS, Gilberto. Cidadela de Deus: a saga de Canudos. São Paulo: Moderna, 1999.
Histórico
Antônio Dantas é um jovem que perde seus pais e vai em busca dos assassinos. Vingativo, parte para arraial de Canudos, pois sabe que lá encontrará os criminosos. Depois de explorar o local, é convidado a ser peça importante na parte republicana da Guerra
Violência; questões sobrenaturais (religião); relações afetivas (amor, perdas).
Antônio Dantas – jovem obstinado que busca vingar a morte de seus pais. Torna-se peça de grande importância na Guerra de Canudos. Apaixona-se por Maria Tereza de Jesus;
Maria Tereza de Jesus – moça de pouco mais de quinze anos, pele alva, magra e de cabel
Arraial de Canudos; Belo Monte;
Casa de Antônio; venda de João; casa de Antônio Vilanova
1896
Ação de pouco mais de uma ano.
Primeira pessoa do singular; terceira pessoa do singular
Antônio Dantas
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel de boa qualidade. Capa colorida. Brochura. Cento e setenta e quatro páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário, título dos capítulos com vinhetas, dados do autor e pequeno resumo da obra na contra
Cidadela de Deus: a saga de Canudos
Histórico
1999
MARTINS, Natalino. I.T., o intraterrestre. São Paulo: Atual, 1999.
Fantástico
Geli é uma menina que encontra, em certa manhã, um ser estranho luminoso. Após manter contato e fazer amizade com ele, informa a família do ocorrido. Essa começa a suspeitar da sanidade mental da moça, mas após comprovarem a existência de Laerri, aprendem
Relações familiares (separação dos pais); relações afetivas (amizade).
Geli (Angélica) – moça alegre e brincalhona. Filha mais nova de Alberto e Célia. É a primeira a fazer contato com Laerri;
Laerri – criatura oval e luminosa, extremamente inteligente. Surge na casa da família Gonçalves para uma importante missão;
Paula – a
Casa de Geli
Quarto de Geli; banheiro; sala de estar; cozinha
Contemporâneo
Ação de dias.
Terceira pessoa do singular
Geli (Angélica)
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel de boa qualidade. Capa colorida. Brochura. Sessenta e quatro páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário, título dos capítulos com vinhetas, dados e entrevista com o autor e resumo da obra na contr
I.T. O intraterrestre
Fantástico
2000
MARTOS, Cloder Rivas. Uma janela para o crime. São Paulo: Saraiva, 2000.
Policial
Assim que se forma policial, Lígia tem a possibilidade voltar para São Paulo. Quando chega, descobre que o pai de sua amiga foi capturado e nada sabem sobre seu desaparecimento. Sua amiga, ao saber de seu retorno, a contrata para investigar o crime, pois
Violência
Lígia - policial recém formada. Sua amiga a contrata para investigar o sequestro, pois não pode envolver a polícia;
Olívia - filha do homem desaparecido. Abalada com a situação e sem saber o que fazer, contrata sua velha amiga Lígia, recém formada policial.
São Paulo
Avião; casa de Lígia; casa de Olívia; ruas da cidade; edifício Guernica; delegacia;
Contemporâneo
Alguns meses; ao final, o texto retrata a história 4 anos após o seqüestro.
3ª pes., com muitos diálogos.
Lígia
Coloquial, sem uso de gírias.
A capa é colorida com o título do texto escrito com letras recortadas de jornal e uma imagem de alguém espiando pela janela a cidade. Possui várias imagens em preto e branco. O texto é dividido em 28 partes com letras pretas de tamanho razoável.
Uma janela para o crime
Policial
2000
MARTOS, Cloder Rivas. Uma janela para o crime. São Paulo: Saraiva, 2000.
Policial
Assim que se forma policial, Lígia tem a possibilidade voltar para São Paulo. Quando chega, descobre que o pai de sua amiga foi capturado e nada sabem sobre seu desaparecimento. Sua amiga, ao saber de seu retorno, a contrata para investigar o crime, pois
Violência (seqüestro); relações afeitivas (amizade)
Lígia: policial recém formada. Sua amiga a contrata para investigar o seqüestro, pois não pode envolver a polícia.
Olívia: filha do homem desaparecido. Abalada com a situação e sem saber o que fazer, contrata sua velha amiga Lígia, recém formada policial
São Paulo
Avião; casa de Lígia; casa de Olívia; ruas da cidade; edifício Guernica; delegacia;
Contemporâneo
Alguns meses; ao final, o texto retrata a história 4 anos após o seqüestro.
3ª pes., com muitos diálogos.
Lígia
Coloquial, sem uso de gírias.
A capa é colorida com o título do texto escrito como se fosse letras recortadas de jornal, e uma imagem de alguém espiando pela janela a cidade; possui várias imagens em preto e branco; o texto é dividido em 28 partes com letra preta de tamanho razoável (
Uma janela para o crime
Policial
1995
MASTROBERTI, Paula. Os Sapatinhos Vermelhos. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1995.
Fantástico
A protagonista Caren, ganha um par de sapatos mágicos de um sapateiro que a avisa que não os use para dançar. Sua madrinha lhe presenteia com outro par para levá-la a um baile. No baile, Caren tira os sapatos ganhos pela madrinha e calça os dados pelo sap
Questões sobrenaturais;
Relações afetivas;
Relações sociais
Caren (protagonista);
O sapateiro (jovem rico, herdeiro de uma grande fortuna e uma fábrica de sapatos de alta qualidade);
Madrinha (personagem sem nome, madrinha de Caren que objetiva apresentar a personagem à alta sociedade)
Cidade urbana, Brasil
Praça;
Mansão do Sapateiro;
Casa da madrinha
Contemporâneo
Cronológico
Terceira pessoa, narrador onisciente
Caren
Linguagem coloquial
Capa simples, preta, ilustrada com a protagonista usando sapatos vermelhos e, o sapateiro erguendo um punhal dourado e segurando Caren pela mão.
Os sapatinhos vermelhos
Fantástico
2003
MATTOS, Cyro de. Histórias do mundo que se foi (e outras histórias). São Paulo: Saraiva, 2003.
Intimista
O livro de Cyro Mattos reúne 12 contos, divididos em 3 partes: Histórias do mundo que se foi, Histórias Divertidas e Histórias Singulares. Os contos, cheios de muito humor, permitem o leitor vivenciar ùm outro tempo, onde a vida era vista de forma diferen
Relações familiares
Personagens adultos - relembram momentos da infância, do lugar onde moram, da escola, dos amigos, das brincadeiras ou histórias que ouvem; Personagens jovens - retratadas como irresponsáveis, como prováveis castigadas por seus atos impensados.
Salvador; Serra da Caipora - Pernambuco
Quintal do delegado Severo, escola, rio que cortava a cidade, bairro pobre, ilha, entre outros.
Os eventos das narrativas ocorrem geralmente em minutos ou horas (uma tarde, uma noite, naquele dia) ou no máximo em um dia (24 horas). O tempo do discurso narrativo é o tempo de uma pessoa contar uma história, ou seja, alguns minutos.
Na maioria dos contos o Narrador é em 3ª pessoa, onisciente, que não participa da história. Nas poucas histórias em 1ª pessoa a voz narrativa é de um adulto contando uma lembrança.
Os fatos são percebidos sempre pela perspectiva do adulto, principalmente porque quase não existe a presença do jovem nas narrativas e quando existe eles são apresentados por um adulto - lembrando da infância - e, geralmente, para mostrar como agiram erra
Observamos que não há um grande distanciamento entre a linguagem utilizada pelo narrador e a linguagem utilizada pelos personagens - a linguagem padrão culta é usada nos dois casos. Além disso, também observamos que há o uso de alguns termos regionais ou
Formato Retangular (22x15), papel branco, parecido com sulfite, 72 páginas, fonte adequada para a leitura, entretanto, o espaçamento entre as linhas é mínimo, o que dificulta um pouco a leitura. O projeto gráfico é de responsabilidade de Evandro Luiz.
Histórias do mundo que se foi (e outras histórias)
Intimista
2002
MELLO, Maria do Carmo Vaz de. Guia da Mochila – Sudeste. Belo Horizonte: Dimensões, 2002.
Aventura
A história contemporânea tem como foco as aventuras dos jovens Guilherme, Breno, Helena e Maria que moram em diferentes regiões do sudeste brasileiro e que acabam se conhecendo em um chat. Durante as conversas travadas entre os adolescentes surge a idéia
Relações familiares
Guilherme - jovem de 18 anos, mineiro de Belo Horizonte. É forrozeiro, gosta de esportes radicais e escreve poesias;
Breno - jovem paulista de 18 anos, gosta de aeromodelismo, futebol, pizza e de dançar; Helena - jovem capixaba de 19 anos, cursa geografia na UFES, curte natureza, toca violão, tem muitos amigos e muitas histórias para contar;
Maria - jovem carioca de 18 anos, gosta de praia, é festeira, bem-humorada e adora viajar.
Minas Gerais; Espírito Santo; Rio de Janeiro; São Paulo
Belo Horizonte, Vitória, Dunas de Itaúnas, interior mineiro no Vale do Mucuri, Vale do Jequitinhonha, Vale do São Francisco, Triângulo Mineiro, Vale do rio Grande, São Paulo, São José do Rio Preto, Sul de Minas no Vale do Paraíba, Rio de Janeiro, Campos,
A história é contemporânea e ocorre no final de 2001 e começo de 2002.
Os eventos contemporâneos ocorrem entre os dias 25/01 à 03/02.
Narrador em 1ª pessoa, personagem, participa da história.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-personagem Guilherme e não se mostra diversificado já que se trata de um narrativa feita em formato de diário.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta quanto registros de linguagem oral- cotidiana vistas na fala do narrador e nos trechos de discurso direto na fala das demais personagens.
Formato retangular (16x24,5), papel branco de boa qualidade, 112 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com projeto e ilustração de Silvana de Menezes, o livro apresenta uma grande sequência de ilustrações.
2010
MESSIAS, Adriano. A gangue dos vampiros. Ilustrações de Gabriel Manussakis. Belo Horizonte: Alis, 2010.
Fantástico
Gabriel e Zeca, escondendo-se da chuva no pátio da escola, deparam-se com uma figura estranha. Perseguindo-a, acabam por descobrir a entrada para uma galeria de túneis subterrâneos sob Belo Horizonte. Por insistência de Gabriel, passam a investigá-la. Def
Busca da identidade
Gabriel - narrador. Recebe um presente de um dhampir (destruidor de vampiros), quando criança. Frequenta o Ensino Médio. É apaixonado por Mariana;
Zeca - melhor amigo de Gabriel, estudam juntos desde a quarta série. Também é apaixonado por Mariana;
Paracelso - primo gótico de Gabriel. Tem 26 anos, mora sozinho em um apartamento enorme e escuro. É o Primeiro Presidente da Sociedade do Claro Enigma;
Mariana - é o ideal dos dois garotos. É usada como refém por Danesti;
Mihnea Danesti - líder dos vampiros. Quer forçar Gabriel a participar da gangue, porque o garoto é um dhampir e, se transformado em vampiro, tem poderes inimagináveis.
Belo Horizonte
Escola, Bairro Alagoinhas,Ruas de Belo horizonte, casa do protagonista, casa de Paracelso, jardim do prédio de Mariana, galeria subterrânea.
Não há referências a fatos históricos. A ações acontecem em um tempo indefinido, mas que pode ser caracterizado , pelos hábitos e características das personagens, como contemporâneo.
Poucas semanas.
Narrador em 1ª pessoa.
Os fatos são percebidos pelo protagonista.
A linguagem utilizada segue o padrão culto da Língua Portuguesa.
Formato: 13 X 19, 160 páginas. Capa e contracapa com fundo preto. Na parte superior da capa, em preto, roxo e branco, uma paisagem noturna da cidade de Belo Horizonte, com a lua cheia ao fundo e morcegos voando sobre os prédios.
A gangue dos vampiros
Fantástico
1984
MONTEIRO, José Maviel. Os barcos de papel. 13. ed. São Paulo: Editora Ática, 1997.
Aventura
André, Miguel, Josué e Quito vão até o lago para brincar com seus navios de brinquedo. Resolvem explorar o local e encontram uma entrada que leva à caverna que beira o lago. No entanto, os garotos curiosos acabam por se perderem dentro dela e precisam enc
Relações familiares
André: encrenqueiro e mandão, provoca a todos; Miguel: irmão de André e o mais velho do grupo, é um garoto calmo, que defende os amigos das provocações de seu irmão caçula; Josué: amigo dos dois, é medroso e inteligente, tem mania de caçar insetos; Quito:
Floresta
Lago no topo do morro, caverna.
Contemporâneo.
Após a entrada na caverna, dura dois dias.
Narrador em terceira pessoa, observador em toda narrativa, quando abre o espaço para o que se passa dentro da caverna, o narrador se torna personagem.
Aventura dos garotos no interior da caverna e a busca desesperadora por eles.
Linguagem simples, de fácil compreensão.
A capa do livro contém a imagem dos quatro garotos apavorados dentro da caverna, com a presença de morcegos. O título aparece em marrom, na parte superior, o nome do autor, em letras menores, logo acima. Os capítulos são nomeados com fonte grande.
Os barcos de papel
Aventura
2014
MOSCOVICH, Cíntia. Mais ou menos normal. São Paulo: FTD, 2014.
Intimista
Gaia é uma menina que se considera mais ou menos normal, isso porque é criada em um ambiente que difere daquele em que seus colegas de escola vivem. Em um dado momento, a menina ouve uma conversa entre seus pais sobre adoção. A partir daí, desconfia ser adotada. Porém, toda a desconfiança acaba, após algo grave e mais importante acontecer: o acidente com seu amigo Marcelo.
Relações familiares (pais e filhos); Relações afetivas (amizade); Relações sociais (escola)
Gaia – adolescente, filha de pais que prezam por uma vida simples e natural, personagem principal;
Marcelo – colega de escola de Gaia, melhor amigo de Gaia, filho de Ministro;
Prefácio – um dos únicos amigos da garota. É inteligente e dá sugestões quanto a desconfiança da adoção;
Mãe de Gaia – trabalha com consultas de tarô e pratica outras atividades místicas. Trata a filha com muito amor;
Pai de Gaia – ex-professor de português, trabalha com traduções de livros. Não mede esforços para fazer a filha feliz;
Tio Jaime – trabalha com ecologia. Tenta convencer Gaia de que não é adotada;
Vó Olga – dona de sítio, ajuda a família de Gaia com o sustento da casa. É amorosa e gentil.
Porto Alegre
Casa de Gaia; colégio Rosário; casa de Marcelo; Hospital; espaços de Porto Alegre
Contemporâneo
Ação em semanas com alguns flashbacks que recuperam informações do presente.
Narração em primeira pessoa do singular
Gaia
Linguagem coloquial com gírias; texto rico em diálogos
Fonte legível, corpo do texto justificado, espaçamento em adequação com a fonte e corpo. Livro em brochura com papel lilás, por vezes branco e colorido, de boa qualidade. Ilustração na capa e ao longo do livro, também coloridas, condizentes com a narrativa. Possui índice, prefácio, capítulos com títulos, dados catalográficos na segunda página, índice, dicionário “gauchês” e dados sobre o autor ao final do livro.
Mais ou menos normal
Intimista
1998
MURRAY, Roseana; VARGAS, Suzana. Porta a porta. São Paulo: Saraiva, 1998.
Intimista
Clara e Bárbara são melhores amigas. Clara vive no interior, em Vale do Pavão. Bárbara mora na cidade, Rio de Janeiro. Para matar as saudades e manter contato as duas escrevem cartas. Cada carta vêm recheada de um turbilhão de emoções. Cada envelope chega
Relações sociais
Clara - adolescente, mora no interior e sente falta do agito da cidade grande;
Bárbara - também adolescente, está acostumada com a vida agitada da cidade grande.
Rio de Janeiro; Vale do Pavão
As casas de onde as meninas escrevem as cartas, uma na cidade e outra no interior.
Contemporâneo
De março à novembro
O narrador estabelece-se através de cartas, as vozes ouvidas são as das duas personagens principais. Elas intercalam turnos, em que assumem a narração em primeira pessoa sobre os fatos que lhe haviam ocorrido.
Primeira pessoa - variando narrador entre Clara e Bárbara
Coloquial, sem grandes complexidades ou gírias.
Capa Colorida, contracapa com resumo, ficha catolográfica, ilustrações internas em preto e branco.
2012
NAPP, Sérgio. Ana K. Porto Alegre: BesouroBox, 2012.
Intimista
A narrativa se desenrola expondo a vida de Marcos e Ana K. uma família um pouco fora do comum, pois o pai é muito jovem e a filha é criada sem a presença da mãe e com esse pai que não sabia muito bem impor limites, apesar de se esforçar muito e fazer o melhor que pode. A garota se revolta com a decisão do pai de se casar novamente, ela insiste em preservar a memória da mãe, que nem chegou a conhecer pois morreu poucas horas depois da garota nascer. Ana K. Acaba engravidando pouco depois do noivado do pai, em meio às incertezas da adolêscencia, ela resolve ter a criança e passa a morar junto com o namorado.
Relações familiares (pais e filhos); Relações afetivas (amor); Relações familiares (gravidez precoce)
Ana K. – 16 anos, é uma adolescente acostumada a ter uma relação com o pai mais como um irmão mais velho do que paternal, adora estar junto a ele e se desespera ao receber a notícia de que outra mulher viria morar com eles. Acaba engravidando e amadurece muito com a maternidade;
Marcos – 38 anos, aparência e humor muito jovial, desde o início da narrativa sua figura se confunde com a de um irmão de Ana K., pai e filha se dão muito bem, mesmo Ana nunca o chamando de pai, os dois conseguem amadurecer a relação que mantinham e o personagem, já quase ao se tornar avô, passa a ser chamado de pai pela filha. Passa por momentos difíceis ao lembrar do passado, gravidez precoce de Ana Lúcia, sendo revivida pela filha, a Ana K.;
Cauê – faz faculdade de música, conheceu Marcos em uma briga de bar, a personagem é a paixão de Ana K. Fica constrangido ao descobrir que Marcos é pai de Ana, mas desde o começo se entendem bem. Sempre muito atencioso com a garota, se torna o apoio de Ana nos momentos dificeis, se mostra responsável ao aceitar e assumir a paternidade;
Gabriela – Psicóloga, muito compenetrada, casa no civil com Marcos e vai morar com os dois. Após aguentar por algum tempo as negativas de Ana, acaba se entendendo com a garota e a ajudando a superar os momentos dificeis da adolescência e de uma gravidez precoce.
Ambiente urbano
Escola; apartamento; centros urbanos; cinema.
Contemporâneo
Ação decorrida em alguns meses
Narração em primeira pessoa do singular com muitos diálogos
Ana K.
Linguagem coloquial, poucas gírias, muitos diálogos
Fonte legível, corpo do texto justificado, espaçamento em adequação com a fonte e corpo. Livro em brochura com papel branco, de boa qualidade. Capa com uma foto de um corpo de uma adolescente e um balão de diálogo (como em quadrinhos) com a letra K em amarelo, foto em preto e branco, título em amarelo, dão pistasde que a narrativa traz a história de uma garota, mas não entrega o enredo. Possui orelhas com informações sobre a narrativa, o ilustrador e o escritor. A foto da capa é repetida, mas com ilustrações que a alteram mantendo o preto e branco, ao longo do enredo. Dados catalográficos são encontrados na página quatro.
2012
NAPP, Sérgio. Houve um verão. Porto Alegre: 8Inverso, 2012.
Intimista
A narrativa é exposta em memórias de Gabriel, que está no segundo ano de faculdade e, indo para as férias, volta no tempo em suas memórias e narra os principais acontecimentos de sua vida desde os cinco anos de idade, como a morte do pai aos seis anos, as dificuldades e transissões da adolescência, etc. Sempre com a sua mãe, Florinda, ao seu lado e mais que proteger o filho, ela o ajuda à superar as barreiras, mantendo uma relação com o princípio da verdade.
Busca de identidade (ritos de passagem); Relações familiares (pais e filhos); Relações sociais (escola)
Gabriel – perde o pai aos seis anos e tem de se mudar com a mãe para um apartamento menor, ajuda com as tarefas de casa, apesar de alguns conflitos com os colegas, consegue ir bem na escola, passa no vestibular e ajuda a mãe como pode, mantém uma relação muito proxima com ela, conversando sobre tudo, sem esconder nada;
Florinda – surge com mais intensidade na narrativa após a morte de seu marido e tendo que criar o filho, Gabriel, sozinha. Argentina, mulher muito bonita, mesmo tendo muitos pretendentes decide não se casar novamento e dedica muito do seu tempo ao filho;
Milena – garota bonita, de olhos azuis esverdeados, conhece Gabriel na adolescência, é a primeira relação sexual que o garoto experiencia. Eles se reencontram no acampamento e, mesmo a garota sendo controladora tendo sido criada em uma família que não lhe deixava faltar nada, eles não se separam mais.
Ambiente urbano, rural e desértico
Fazenda; escola; apartamento; campo de futebol; deserto do Atacama; hotel fazenda.
Contemporâneo
Ação decorrida em alguns anos
Narração em primeira pessoa do singular com muitos diálogos
Gabriel
Linguagem coloquial, poucas gírias mais presentes nos diálogos
Fonte legível em azul, corpo do texto justificado, espaçamento em adequação com a fonte e corpo. Livro em brochura com papel levemente amarelado, de boa qualidade. Ilustração de traço simples na capa, em tons azuis e verdes, título em amarelo, trazem as cores dos olhos de Milena, não entregar o enredo da narrativa. Possui orelhas com informações sobre a narrativa e o escritor. As ilustrações simples da capa são repetidas ao final de cada capítulo, dados catalográficos no verso da penúltima página.
1996
NAVEIRA, Raquel. Pele de jambo. Belo Horizonte: RHJ, 1996.
Intimista
Rutinha, uma menina da cidade grande, viaja para Mato Grosso nas férias da escola. Em uma de suas viagens encontra tio Pila, o qual a conta histórias de guerras e fatos de habitantes do local. Rute cresce entre o campo e a cidade e se torna uma mulher sim
Busca de identidade (identidade cultural); Questões ambientais (preservação da natureza)
Rutinha – morena, pele cor de jambo, menina apaixonada por artes e história e por sua terra natal;
Antônio e Miloca – avós de Rutinha são donos da fazenda Aleluia;
Tio Pila (Fabrício Pilar) – magro e sacudido é contador de histórias e irmão de vó Miloca;
Mato Grosso do Sul e cidades dos arredores
Casa de Rute; Fazenda Aleluia; Cozinha de tia Anita
Contemporâneo
Ação de semanas (tempo de férias) com salto para frente com tempo interior/psicológico
Terceira pessoa do singular; primeira pessoa do singular; alternância entre as duas
Rutinha
Linguagem coloquial com gírias; algumas palavras em guarani
A fonte é legível com bom espaçamento entre linhas. Capa é maleável e colorida. O livro possui cinquenta e duas páginas. As ilustrações são em preto e branco condizentes com o texto. Há sumário e título nos capítulos. Existe uma biografia do autor na cont
2010
NEIVA, Lia. As mulheres da casa de Troia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
Reconto
As mulheres da casa de Troia conta a história do cerco à cidade onde reinava Príamo e sua família. Na guerra violenta que durou muitos anos, sob a justificativa do resgate da rainha Helena, conhecemos os personagens e deuses da mitologia e acompanhamos um
Relações afetivas
Príamo;
Hécuba;
Páris;
Helena;
Heitor;
Andrômaca;
Cassandra;
Polixena;
Menelau;
Agamêmnon;
Neoptólemo;
Odisseu.
Cidade de Troia; ilhas aos arredores
Palácio de Príamo.
Século VIII a.C.
Um período de alguns anos (final do cerco à Troia e volta dos reis aqueus para suas casas).
O narrador é em terceira pessoa e narra os eventos como se os tivesse testemunhando; temos acesso aos pensamentos e angústias dos personagens.
A história centra-se no sofrimento, na coragem, na esperteza e nos poderes das mulheres de Troia: Hécuba (mulher de Príamo, corajosa e forte, sofre com a morte do marido, dos filhos e do neto; no final, transforma-se em uma loba, tomada pelo ódio que a as
A linguagem utilizada na narrativa é coloquial e de fácil compreensão, embora transcreva eventos de séculos antes de Cristo.
O projeto gráfico da narrativa apresenta ilustrações de Renato Alarcão. Todas elas são nas cores preto e laranja e representam cenas dos eventos ocorridos durante a guerra de Troia. Nessa perspectiva, algumas delas são violentas.
As mulheres da casa de Troia
Reconto
2008
NETO, Miguel Sanches. Amor de menino. Rio de Janeiro: Galera Record, 2008.
Romance
Raimundo dos Santos Filho, um garoto pequeno, tímido e que odeia o próprio nome que ele simplesmente acredita ser sinônimo de gente anônima e que esse está relacionado a todos os seus problemas como ausência de amigos, timidez, falta de “posses”, desinter
Amor-próprio
Raimundo, Brunilda, o Sr. e a Sra. Santos, pais de Raimundo e os adolescentes Dulce e Gabriel.
A escola de Raimundo. Não aparece na obra nenhuma indicação de cidade e/ou estado.
Rua, casa e a escola do adolescente Raimundo.
A história inicia-se com um dia qualquer de escola da personagem Raimundo e segue até o seu encontro com a garota Brunilda e futuramente
Os eventos contados durante a história têm a duração de algumas semanas.
Narrador em 3ª pessoa, observador. Uso de discurso direto durante a narrativa para dar voz às personagens.
Os fatos são percebidos sob a perspectiva do narrador-observador.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo tanto a norma culta vistos na fala do narrador-observador quanto de registros de linguagem oral-cotidiana observados durante o discurso direto.
Formato retangular (18x12cm) papel creme de boa qualidade, 96 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Com projeto gráfico e ilustração de capa e miolo de Rafael Nobre. O livro contém uma ilustração de capa em tons amarelo e azul que
1982
NICOLELIS, G. L. Macapacarana. Ilustrações de Edu. 17. Ed. São Paulo: Atual, 1996. 148p. (Tirando de Letra)
Intimista
Gerson Luiz se vê obrigado a mudar-se de São Paulo para Macapá, em função dos negócios de seu pai. Ao chegar à cidade, o rapaz aprende a viver a nova realidade, faz novas amizades e, nas férias escolares, vai explorar as novidades que a cidade lhe apresen
Busca da identidade, relações familiares e relações sociais.
Gerson Luiz (Bolanga/Golanga, um rapaz de 16 anos, filho único, sofre com a repentina mudança; Gabriel, pai de Gerson, proprietário do garimpo no interior do Amapá; Mercedes, mãe de Gerson, dona de casa, que passa a dar aulas de ioga na nova cidade; o Bru
Amapá e Amazônia.
A casa de Gerson Luíz em Macapá; a escola, floresta e o acampamento dos garimpeiros.
Final da década de 70 e início da década de 80, através dos elementos mencionados na narrativa.
A principal ação, a mudança do personagem para Macapá, tem duração de quatro meses. Até o capítulo final a duração da narrativa se estende para um ano e seis meses.
Narrador- personagem, narrativa em forma de diário.
Foco no ponto de vista do personagem principal sobre os fatos ocorridos na sua vida. Através do diário, o narrador irá registrar todos os acontecimentos um a um, conforme se eles vão se desenrolando e, no final da narrativa, fecha-se o ciclo do amadurecim
Linguagem simples, que apresenta marcas linguísticas de um narrador de 16 anos.
A capa do livro contém a ilustração de uma floresta e animais selvagens (tucano, onça, cobra) com o busto de um índio ao fundo e na frente um homem branco em posição de expedição. As cores da ilustração são amarelo, verde e laranja, que remetem a ideia de
1984
NICOLELIS, G. L.; JOSÉ, G. Awankana. Ilustrações de Marcus Sant’anna. 1. Ed. São Paulo: Pioneira, 1984. 109p. (Pinju Série Juvenil)
Fantástico
Quatros homens invadem o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, com o intuito de retirar o coração da múmia de Churi-Inti e entregar ao chefe. No entanto, uma misteriosa voz surge, assustando-os e se denominando o Amauta, oráculo ínca, que passa a narra
Relações familiares, violência, relações afetivas.
Quatro homens (não nomeados), são enviados para uma missão de retirada do coração da múmia de Churi-Inti, ao realizar o serviço, são misteriosamente mortos e mumificados; Huayna-Capac, imperador Inca que deixa seu legado para os dois filhos, Huáscar, filh
Santiago do Chile, Machu Picchu – Peru, São Paulo - Brasil
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP; Rutisuyu (Império Inca).
A narrativa é dividida em dois momentos, no primeiro o ano é de 1984 e no segundo, século XII, período do Império Inca.
A ação do primeiro momento tem duração aproximada a 2 dias e a duração da segunda parte da narrativa, aproximadamente 30 anos.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
A história é centrada na releitura da civilização do Império Inca, seus imperadores de sangue real ou não e seus costumes.
Na primeira parte da narrativa a linguagem é simples, de fácil compreensão. No segundo momento, a linguagem é simples, mas com emprego de algumas palavras quíchuas para designar os Deuses, nomes próprios e cidades.
A capa do livro possui a ilustração de um homem inca, com uma água na cabeça e vários elementos da cultura inca (lhama, penas, ouro etc), ao abrir o livro há o título na primeira página, na segunda página há uma dedicatória dos autores, na terceira página
1981
NICOLELIS, G. L.. A serra dos Homens-Formigas. Ilustrações Marcelo Pinto. 6ª edição. São Paulo: Atual, 1986.
Histórico
Severino, Crespo, Daniel, Josias, Josefá, Valdinei e Branco: personagens diferentes, alguns ainda muito jovens, outros mais velhos, todos com a mesma história e esperança, encontrar no garimpo a chance de sair da miséria e vencer a fome. A vida no garimp
Relações sociais, preconceito, violência.
Severino, casado com Marilde, deixa a mulher grávida com a mãe, a parteira Josefa, para tentar a vida no garimpo. Daniel é o mais velho do grupo, tem 57 anos, sofre do coração, é casado com Maria e deixa 5 filhos para viver a experiência do garimpo, e reg
Sertão, Serra Pelada, no Pará.
Marabá e o garimpo.
Fim da década de 70, quando a região começa a ficar mais conhecida.
Um ano.
Há duas vozes, a de Severino, narrador-protagonista e de Daniel, personagem que registra toda experiência em seu caderno.
Na ação do grupo durante o trabalho no garimpo.
Linguagem simples, com expressões orais. Frases curtas e enxutas. Há alguns desvios, como o emprego termos formais, impróprios para a realidade de um pobre sertanejo, de pouco escolaridade.
Na ilustração de capa prevalece o amarelo e a aridez, caracterizando o ambiente do garimpo; homens trabalhando em segundo plano e, em maior destaque, a figura de dois homens, um deles com um caderno na mão. O título e o nome da autora estão em destaque. A
A Serra dos Homens-Formigas
Histórico
1981
NICOLELIS, Giselda Laporta. A serra dos homens-formigas. 6. ed. Ilustrações Marcelo Pinto. São Paulo: Atual, 1986.
Histórico
Severino, Crespo, Daniel, Josias, Josefá, Valdinei e Branco: personagens diferentes, alguns ainda muito jovens, outros mais velhos, todos com a mesma história e esperança, encontrar no garimpo a chance de sair da miséria e vencer a fome. A vida no garimp
Preconceito
Severino - casado com Marilde, deixa a mulher grávida com a mãe, a parteira Josefa, para tentar a vida no garimpo; Daniel - o mais velho do grupo, tem 57 anos. É casado com Maria e deixa 5 filhos para viver a experiência do garimpo. Sofre do coração.
Sertão; Serra Pelada; Pará
Marabá e o garimpo.
Fim da década de 70, quando a região começa a ficar mais conhecida.
Um ano.
Há duas vozes, a de Severino, narrador-protagonista e de Daniel, personagem que registra toda experiência em seu caderno.
Na ação do grupo durante o trabalho no garimpo.
Linguagem simples, com expressões orais. Frases curtas e enxutas. Há alguns desvios, como o emprego termos formais, impróprios para a realidade de um pobre sertanejo, de pouco escolaridade.
Na ilustração de capa prevalece o amarelo e a aridez, caracterizando o ambiente do garimpo.Em segundo plano, aparecem trabalhadores, e, em maior destaque, a figura de dois homens, um deles com um caderno na mão. O título e o nome da autora estão em destaque.
A Serra dos homens-formigas
Histórico
1984
NICOLELIS, Giselda Laporta. Awankana. 1. ed. Ilustrações de Marcus Sant’anna. São Paulo: Pioneira, 1984.
Fantástico
Quatros homens invadem o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, com o intuito de retirar o coração da múmia de Churi-Inti e entregar ao chefe. No entanto, uma misteriosa voz surge, assustando-os e se denominando o Amauta, oráculo ínca, que passa a narra
Relações afetivas
Quatro homens (não nomeados) - enviados para uma missão de retirada do coração da múmia de Churi-Inti. Ao realizar o serviço, são misteriosamente mortos e mumificados; Huayna-Capac - imperador Inca que deixa seu legado para os dois filhos.
Santiago do Chile; Machu Picchu - Peru; São Paulo - Brasil
Museu de Arqueologia e Etnologia da USP; Rutisuyu (Império Inca).
A narrativa é dividida em dois momentos, no primeiro o ano é de 1984 e no segundo, século XII, período do Império Inca.
A ação do primeiro momento tem duração aproximada a 2 dias e a duração da segunda parte da narrativa, aproximadamente 30 anos.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
A história é centrada na releitura da civilização do Império Inca, seus imperadores de sangue real ou não e seus costumes.
Na primeira parte da narrativa a linguagem é simples, de fácil compreensão. No segundo momento, a linguagem é simples, mas com emprego de algumas palavras quíchuas para designar os Deuses, nomes próprios e cidades.
A capa do livro possui a ilustração de um homem inca, com uma águia na cabeça e vários elementos da cultura inca (lhama, penas, ouro etc). Ao abrir o livro, há o título na primeira página e na segunda página há uma dedicatória dos autores.
1998
NICOLELIS, Giselda Laporta. Espelho Maldito. São Paulo: Saraiva, 1998.
Intimista
Anuska e Francine, amigas inseparáveis, ambas acima do peso, vivem a frustração do bullying e do sonho profissional. Anuska quer ser modelo, Francine, primeira-bailarina. No decorrer da história, cada uma buscando, da sua maneira, soluções para seu proble
Busca da identidade
Anuska - protagonista que acaba se tornando anorexa;
Francine - melhor amiga de Anuska que sofre de bulimia;
Carolina, Michel, Zeílton - colegas de Anuska;
Kátia - mãe de Anuska.
Cidade urbana do Brasil
Escola;
Casa de Anuska e amigos;
Bar;
Banheiros;
Hospital
Contemporâneo
Cronológico: duração de mais ou menos um ano escolar.
No correr da obra não são citadas férias escolares e os ocorridos se passam em um ambiente casa-escola, escola-casa; nos leva a supor que tenha a duração média de um ano escolar.
Terceira pessoa do singular, narrador onisciente
Anuska
Coloquial
Capa simples, com a figura do protagonista olhando-se no espelho. A obra possui algumas ilustrações no seu interior, uma passagem de Antologia Poética, de Jorge Lima, e, abaixo, uma dedicatória. Ao final, a autora coloca os motivos pela publicação do livro.
Espelho Maldito
Intimista
1992
NICOLELIS, Giselda Laporta. Pássaro contra a vidraça. 17. ed. Ilustrações de Fernando e Danilo Barros da Fonseca. São Paulo: Editora Moderna, 1992.
Intimista
Igor é um garoto de 18 anos, que envolvido em drogas e vendo seu melhor amigo morto por overdose, liga para um número aleatório e encontra Juliana, do outro lado da linha. Ele lhe revela toda sua história, seu vício, e lhe pede ajuda. Juliana, ao final da
Preconceito
Igor - garoto que, desejando fugir da realidade de sua família, envolve-se com drogas; Juliana - mulher que recebe ligação telefônica de Igor, o escuta e o aconselha a buscar ajuda; Pais de Igor - são ausentes. O pai trabalha e a mãe gosta de passeios, compras e viagens. Ambos não dedicam tempo ao garoto; Tia Zilah - senhora que, em uma das viagens dos pais de Igor, fica com ele em casa. É a única da família que vê problema de vícios em Igor; Sérgio - amigo de Igor, incentiva o menino às drogas. Morre de overdose ao final da narrativa; Karina - garota estudiosa por quem Igor é apaixonado; Roberval - garoto estudioso, de uma classe financeira mais simples, filho do porteiro da escola. No começo, ele aceita ajudar os garotos nas provas, deveres e trabalhos, para ser aceito no grupo, mas depois se cansa.
Casa de Igor; casa de Juliana
Escola de Igor, casa de Sérgio, casa da tia Zilah.
Contemporâneo
A narrativa dura uma ligação de Igor para Juliana, mas relembra 2 a 3 anos da vida do garoto.
Narrador em terceira pessoa
Vivências de Igor, suas experiências com as drogas.
Linguagem informal, com uso de gírias e palavrões.
O livro é composto por 79 páginas. Na última página, encontra-se uma biografia da autora. A capa e a contracapa são coloridas, sendo que na capa encontra-se o desenho de um homem dentro de uma caixa de vidro. A obra é ilustrada em preto e branco.
Pássaro contra a vidraça
Intimista
1982
NICOLELIS, Giselda. Laporta. Macapacarana. 17. ed. Ilustrações de Edu. São Paulo: Atual, 1996.
Intimista
Gerson Luiz se vê obrigado a mudar-se de São Paulo para Macapá, em função dos negócios de seu pai. Ao chegar à cidade, o rapaz aprende a viver a nova realidade, faz novas amizades e, nas férias escolares, vai explorar as novidades que a cidade lhe apresen
Busca da identidade
Gerson Luiz (Bolanga/Golanga) - rapaz de 16 anos, filho único, sofre com a repentina mudança; Gabriel - pai de Gerson, proprietário do garimpo, no interior do Amapá; Mercedes - mãe de Gerson, dona de casa, que passa a dar aulas de ioga na nova cidade.
Amapá; Amazônia
A casa de Gerson Luíz em Macapá; a escola, floresta e o acampamento dos garimpeiros.
Final da década de 70 e início da década de 80, através dos elementos mencionados na narrativa.
A principal ação, a mudança do personagem para Macapá, tem duração de quatro meses. Até o capítulo final a duração da narrativa se estende para um ano e seis meses.
Narrador- personagem, narrativa em forma de diário.
Foco no ponto de vista do personagem principal sobre os fatos ocorridos na sua vida. Através do diário, o narrador irá registrar todos os acontecimentos um a um, conforme se eles vão se desenrolando e, no final da narrativa, fecha-se o ciclo do amadurecim
Linguagem simples, que apresenta marcas linguísticas de um narrador de 16 anos.
A capa do livro contém a ilustração de uma floresta e animais selvagens (tucano, onça, cobra), com o busto de um índio ao fundo e, à frente, um homem branco em posição de expedição. As cores da ilustração são amarelo, verde e laranja, que remetem a ideia de mata atlântica brasileira.
2010
NOLL, João Gilberto. Anjo das ondas. São Paulo: Scipione, 2010.
Intimista
Gustavo é um adolescente que acaba de fazer 15 anos e começa a tomar decisões sobre sua própria vida. Filho de pais separados, vive com a mãe em Londres, mas resolve um dia visitar o pai no Rio de Janeiro. Lá, reencontra um colega de escola que terá importante papel em seu amadurecimento.
Busca da identidade
Gustavo - protagonista, adolescente cheio de dúvidas e sedento por descobertas;
Gustavo - surfista, colega de escola que o protagonista reencontra anos depois, na praia;
Pai do protagonista - escritor solitário, de poucas palavras, pouco afetuoso;
Mãe do protagonista - professora, também pouco comunicativa, tem dificuldades para retomar sua vida amorosa, depois do divórcio;
Avó do protagonista - cantora lírica, personagem com quem o adolescente tem mais afinidade e por quem demonstra mais afeto.
Rio de Janeiro; Londres
Praia; apartamento da mãe; apartamento do pai; quarto de Gustavo (protagonista); apartamento de Gustavo (surfista)
Contemporâneo
A ação transcorre em poucos dias, mas há inúmeros flashbacks e digressões psicológicas.
Mescla de narração em primeira e terceira pessoa
Centrado no protagonista
Registro culto; prosa poética
Projeto assinado pela Máquina Estúdio. Na capa, a imagem do rosto de um adolescente, pela metade, ocupa todo o espaço frontal. É uma fotografia trabalhada em filtro azul. O título, em amarelo e letras grandes, se sobrepõe à imagem. O nome do autor, em fonte menor, na cor branca, aparece ao centro da capa, recuado à direita. A quarta capa tem fundo amarelo, como o título do livro, e apresenta a reprodução de um trecho da narrativa. No interior, a fonte do texto é azul-escura, assim como as páginas duplas que, espalhadas pelo livro, contêm ilustrações minimalistas e esparsas, em cor clara, contrastando com o fundo.
2000
NORONHA, Diana. Que tal passar um ano no estrangeiro? São Paulo: Saraiva, 2000.
Aventura
Lígia, uma garota brasileira, precisa passar um ano na Alemanha com seus pais. Chegando a esse país desconhecido, ela precisará se adaptar ao novo ambiente, fazer novas amizades e, principalmente, lidar com o misterioso bebê que foi deixado em seu colo no
Relações afetivas
Lígia - protagonista da história. Após viajar para a Alemanha e de adaptar-se a esse novo país, recebe misteriosamente um bebê para cuidar;
Dada - Bebê misterioso, entregue a Lígia no Metrô. É filha de um casal de angolanos refugiados de guerra.
Alemanha
Shopping; delegacia; escola; metrô; casa de Lígia
Contemporâneo
+/- um ano. Desde a chegada de Lígia à Alemanha, até o dia em que volta para o Brasil.
1ª pes. - Lígia
Lígia
Coloquial, sem uso de gírias.
Possui a mesma diagramação da coleção Jabuti. Na capa, há a imagem do rosto de uma menina e um avião ao fundo. Ao lado, o mapa da Alemanha e uma imagem do país como cenário. Também possui um epígrafe e várias imagens em tons de cinza.
Que tal passar um ano no estrangeiro?
Aventura
1979
NUNES, Lygia Bojunga. Corda Bamba.Rio de Janeiro: Agir, 1991.
Intimista
Corda Bamba é a história da viagem de Maria para dentro de si mesma. Filha de equilibristas, a jovem assiste à morte dos pais durante um espetáculo e se apoia nos amigos para superar esse momento. Se sentindo presa e reprimida, Maria investiga seu interio
Busca da identidade
Maria - jovem de, aproximadamente, dez anos, equilibrista de circo, perde seus pais e vai morar com sua avó, com quem não se identifica;
Mária e Marcelo - pais de Maria, artistas de circo, acabam morrendo num acidente durante uma apresentação na corda bamba;
Mulher Barbuda e Foguinho - artistas do circo dos pais de Maria, amigos da família. Cuidam da jovem quando essa fica órfã;
Maria Cecília - avó de Maria, acha que o dinheiro compra tudo. Cuida da jovem, dando-a coisas materiais em vez de afeto;
Pedro - casado com a avó de Maria, protege a jovem do ambiente hostil onde moram;
Quico - primo de Maria, divide o quarto com ela na casa da avó. Os dois compartilham angústias e descobertas, como se fossem irmãos.
Cidade do Rio de Janeiro
Circo; casa da avó; corda; quarto de Maria e Quico; corredor; edifício vizinho; quartos atrás das portas coloridas; mar; rua
Contemporâneo.
O tempo é psicológico, não há precisão do tempo na narrativa.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente
A história é centrada na vida da personagem Maria, os outros personagens irão surgir conforme a necessidade da menina de reconstruir seu passado, clareando o seu futuro
Linguagem simples, coloquial, aproxima o leitor aos personagens.
A capa contém a ilustração de um corredor, com portas coloridas. Na contracapa, a foto da autora, com algumas informações da narrativa e do sucesso que o livro alcança no mundo. Nas laterais do livro, encontram-se orelhas com um resumo simples.
1991
NUNES, Lygia Bojunga. Fazendo Ana Paz. 2 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1993.
Novela Autobiográfica
Lygia Bojunga Nunes narra a sua experiência, enquanto escritora, de criação da personagem Ana Paz e sua relação com ela. Ana Paz chegou, de repente, se apresentou e narrou a cena da morte de seu pai. Em seguida, desapareceu. Nas idas e vindas de Ana Paz,
Criação, escrita literária, relação com as personagens
Lygia Bojunga Nunes: A autora protagoniza essa obra autobiográfica juntamente com as personagens do novo livro que estava escrevendo.
Ana Paz: uma personagem que apareceu já contando a história da morte de seu pai quando tinha 8 anos, levando Lygia Bojung
Rio Grande do Sul
Casa de Ana Paz
Contemporâneo
Aproximadamente 2 meses
Narrador-personagem, 1ª pessoa
A obra é centrada na relação de cumplicidade e conflito entre a escritora Lygia Bojunga e sua personagem Ana Paz, enquanto a esta estava sendo criada.
Linguagem coloquial
A capa apresenta várias mãos escrevendo em tom pastel com o tírulo da obra em caixa alta e no mesmo tom da capa. Abaixo segue o nome da autora na cor branca e em caixa alta. No canto inferior o nome da editora. A quarta capa apresenta o mesmo tom no fundo
Fazendo Ana Paz
Novela Autobiográfica
1988
NUNES, Lygia Bojunga. Livro: um encontro com Lygia Bojunga Nunes. Rio de Janeiro: Agir, 1988.
Novela autobiográfica
Lygia Bojunga Nunes conta a sua história de amor aos livros desde quando brincava de montar casas com livros, passando pelos seus amores na Literatura até o seu desejo de fazer livros e seu trabalho como escritora.
Paixão pelos livros, Leitura e escrita, Vivência e Literatura
Lygia Bojunga Nunes: A autora protagoniza essa obra autobiográfica juntamente com os livros que fizeram parte de sua vida.
Ana Lúcia: amiga de Lygia Bojunga com a qual costumava compartilhar leituras, uma leitora atenta, cuidadosa, dedicada, analítica e i
Brasil
Diversos espaços, principalmente as casas de Lygia, restaurantes e outros espaços públicos no Rio de Janeiro e São Paulo
1982 (o projeto), mas narra desde a infância
Desde a infância até a atualidade
Narrador-personagem, 1ª pessoa
História centrada na relação de afetividade entre Lygia Bojunga e os livros.
Linguagem coloquial
A capa é toda preta com o título com fonte branca em caixa alta. O subtítulo e o nome da autora aparecem também em fonte branca, mas em letras minúsculas. Na parte inferior da contracapa que também apresenta o pano de fundo preto, em letras brancas tem um
Livro: Um encontro com Lygia Bojunga Nunes
Novela autobiográfica
1987
NUNES, Lygia Bojunga. Meu amigo pintor. 22ª edição. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2004.
Novela em estilo intimista
O pintor narra a história de um garoto de 10 anos que se depara com o suicídio de seu amigo. Na tentativa de compreender os motivos dessa “morte de propósito”, vem a tona as lembranças da convivência com seu amigo que fazia da vida uma pintura com as core
Suicídio, dor e aceitação da morte, amizade
Cláudio: um garoto de 10 anos que sofre por não compreender os motivos que levaram seu amigo pintor a se matar.
Pintor: Amigo pintor de Cláudio que se matou sem deixar nenhuma explicação. Gostava de pintura e política, por essa última chegou a ser preso.
Petrópolis
Apartamento do pintor e de Cláudio.
Contemporâneo
Aproximadamente três dias
Discurso direto, as personagens dialogam
O texto centra-se no percurso e Cláudio em busca de compreender o porquê seu amigo pintor optou pela morte.
Linguagem Coloquial
É um livro com texto bem distribuído em folhas brancas com fonte adequada à leitura. Na capa cujo fundo é amarelo, apresenta-se a imagem de uma pintura nos tons vermelho, laranjado e amarelo de autoria do ilustrador Pasqualini. A contracapa apresenta uma
Meu amigo pintor
Novela em estilo intimista
1987
NUNES, Lygia Bojunga. Nós três. Rio de Janeiro: Agir, 1987.
Novela em estilo intimista
Nós três narra a história de Rafaela que ao passar as férias na casa de uma escultora, amiga de sua mãe e da qual ela gostava muito, presencia um assassinato. Mariana, a artista, mata Davi, com quem namorava. Rafaela vê o corpo de seu amigo ser levado ao
Relações afetivas, assassinato, perdas
Rafaela: Uma menina, por volta dos seus 8 anos, que queria ser escultora, muito curiosa e amável.
Mariana: Escultora que recebeu Rafaela, filha de sua amiga. Mariana apresenta mudança de humor e demonstra ser possessiva em sua relação com Davi e o mata po
Litoral brasileiro
Casa de Mariana, na praia
Contemporâneo
Parte das férias escolares de Rafaela
Narrador onisciente, 3ª pessoa
História centrada na experiência e nos sentimentos da menina Rafaela que testemunha o assassinado de um amigo por uma pessoa que ela também amava.
Linguagem coloquial, próxima da fala.
A capa apresenta a imagem colorida de uma praia, em cores leves, a areia em tom pastel, o mar em tons de verde e o céu azulado. O título aparece em caixa alta centralizado na capa, na parte inferior o nome da autora também em caixa alta e no canto direito
Nós três
Novela em estilo intimista
1989
NUNES, Lygia Bojunga. O pintor. Rio de Janeiro: Agir, 1990. Coleção Teatro.
Teatro em estilo intimista
O pintor narra a história de um garoto de 10 anos que se depara com o suicídio de seu amigo. Na tentativa de compreender os motivos dessa “morte de propósito”, vem a tona as lembranças da convivência com seu amigo que fazia da vida uma pintura com as core
Suicídio, dor e aceitação da morte, amizade
Cláudio: um garoto de 10 anos que sofre por não compreender os motivos que levaram seu amigo pintor a se matar.
Pintor: Amigo pintor de Cláudio que se matou sem deixar nenhuma explicação. Gostava de pintura e política, por essa última chegou a ser preso.
Petrópolis
Apartamento do pintor e de Cláudio.
Contemporâneo
Aproximadamente três dias
Discurso direto, as personagens dialogam
O texto centra-se no percurso e Cláudio em busca de compreender o porquê seu amigo pintor optou pela morte.
Linguagem Coloquial
A capa é colorida, apresentando a imagem de um homem com o rosto em tons preto e branco, mas com uma lágrima descendo de seus olhos, uma vermelha e outra amarela. O cabelo mescla o preto com tons de vermelho, verde e amarelo. Uma lágrima escapa mais abaix
O pintor
Teatro em estilo intimista
1989
ORTHOF, Sylvia. Guardachuvando doideiras: capítulos curtíssimos pra quem tem preguiça de ler, ora!. São Paulo: Atual, 1992. Série Conte Outra Vez. 58 p.
Novela
Dito tem noventa e nove anos de idade e se dedica ao ofício de escrever, desde que se aposentou. Guardachuvando doideiras é um de seus livros, que conta algumas de suas aventuras, quando tinha entre treze e quatorze anos de idade e trabalhava em uma loja
Memórias divertidas da adolescência
Dito: um homem de noventa e nove anos de idade, muito criativo e bem-humorado, que conta e reconta histórias divertidas de sua adolescência. Aos treze anos, estudava no período noturno e trabalhava durante o dia para ajudar a mãe a cuidar dos irmãos menor
Brasil, estado do Rio de Janeiro
Petrópolis e a estação ferroviária da cidade. Há também referência à cidade do Rio de Janeiro, para onde foi transferida a loja de guarda-chuvas.
Provavelmente, início do século XX.
Cerca de um ano
Narração em primeira pessoa, com narrador-personagem (Dito).
A narração está centrada nas aventuras do personagem Dito, quando tinha entre treze e quatorze anos de idade.
Coloquial, próxima do universo discursivo dos jovens do período em que a obra foi lançada.
A obra é composta de 53 capítulos “curtíssimos”, atendendo ao “último, ou quase último desejo” do personagem-escritor Dito, o de que cada “capitulozinho” fosse colocado “numa página, de preferência com, talvez, uma ilustração em preto e branco”. Em várias
Guardachuvando doideiras
Novela
1994
Orthof, Sylvia. Mais-que-perfeita adolescente. Rio de Janeiro: Ediouro, 1994.
Intimista
Bia, personagem principal, narra as experiências ocorridas em sua adolescência. Primeiro-amor, relações com a mãe, primeiro emprego, participação em concursos literários, o fato de não gostar de sua chefa, dona Inácia, são algumas das passagens encontrada
Relações sociais;
Questões das minorias;
Relações afetivas
Bia – personagem principal que demonstra desgosto pela gramática e todas as suas regras;
João – personagem que namora Bia quando ele tem 15 anos;
Dona Inácia – personagem dona de uma editora que recusa o texto de Bia e que, posteriormente, torna-se chefe
Rio de Janeiro, Brasil;
Casa de Bia;
Editora
Contemporâneo
Ação em tempo cronológico, duração em média de 4 anos.
1° pessoa, eu como protagonista
Bia
Linguagem coloquial
Capa simples, com a figura de uma menina segurando algumas folhas e vestindo roupas verdes. A cor da capa é salmão. Título, autor, ilustradora e editora constam na capa.
Mais-que-perfeita adolescente
Intimista
1989
ORTHOF, Sylvia. Quem roubou o meu futuro? São Paulo: Atual, 1989 (Série Tirando de Letra).
Narrativa intimista; narrativa de crítica social.
A narrativa apresenta os conflitos vivenciados pela adolescente Valéria, de 13 anos, tais como o fato de escrever um diário e desejar fazer teatro. Em meio aos conflitos estabelecidos com a avó, que a queria num curso de datilografia, a menina faz parte
Crítica social; Amor entre adolescentes; Conflito de gerações.
Valéria – protagonista da história. Tem treze anos, escreve um diário e sonha fazer teatro. Às vezes se apresenta extremamente crítica com a avó, no conflito de gerações entre elas estabelecido, principalmente no que diz respeito a atividades a serem exer
Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro-RJ; Petrópolis-RJ.
Contemporâneo, com várias referências ao contexto econômico brasileiro caracterizado pelo Plano Cruzado.
Intervalo temporal dos treze anos de Valéria, que compreende os ensaios, a encenação teatral e o início do romance com Bruno (apenas sugerido ao final da narrativa).
Narração de primeira pessoa nos trechos que se referem às reflexões e pensamentos de Valéria, personagem-narradora.
Entremeando vários gêneros textuais, como o diário escrito pela protagonista, poemas, cartas, a peça teatral Quem roubou o meu futuro?, este romance juvenil trata com delicadeza e profundidade os conflitos que caracterizam a adolescência, tais como a auto
Linguagem predominantemente coloquial. Utilização de termos próprios da linguagem dos jovens, contemplando inclusive alguns palavrões.
O livro apresenta-se com 57 páginas, com fonte adequada e espaçamento simples entre linhas. As ilustrações de Júlio Fischer, no miolo do livro, são todas em tons de preto e cinza. As que se referem aos instrumentos e personagens utilizados na peça teatral
Quem roubou o meu futuro?
Narrativa intimista; narrativa de crítica social.
1985
PANNUZIO, Martha Azevedo. Bicho-do-mato. 2. ed. Ilustrações de Henrique Lemes. Rio de janeiro: José Olympio, 1988.
Intimista
Tião é um menino de 12 anos de idade, que vive com a família na roça, e conta com detalhes os preparativos de uma festa na fazenda. Ao narrar os momentos que antecede a festa, fala do dia-a-dia da vida no campo, do pai autoritário e do casamento da irmã.
Relações afetivas
Tião - tem 12 anos, adora morar na roça e diverte-se com a festa do “pagode”; Olício - pai de Tião, é autoritário; Maria - mãe do menino; Sinhana - tem 15 anos, é irmã do garoto.
Zona rural mineira
Fazendo do Tião, venda do Luizote, e fazenda água limpa. Há referências aos ambientes das propriedades, como o curral, o quintal, a casa. Mas são poucas as descrições do cenário.
Sem referência certa.
O essencial da ação se passa ao longo de oito dias, período que envolve os preparativos da festa.
Narrador personagem
O foco é o olhar de Tião.
Linguagem coloquial, que retoma dialetos regionais, explora a oralidade e emprega termos chulos empregados no meio rural.
O livro possui capa flexível e traz uma ilustração colorida nesse espaço. Já na contracapa, encontra-se um fragmento da história. O texto é dividido em dezessete capítulos, com ilustrações esparsas. Ao final do livro encontram-se os dados bibliográficos da autor.
1981
PELLEGRINI, Domingos. A árvore que dava dinheiro. São Paulo: Ática, 1995.
Fantástico
Na cidade de Felicidade vive um senhor muito avarento, que só sabe guardar dinheiro e mais dinheiro. Até que um dia morre, deixando para seus inquilinos três sementes. Os inquilinos, sem saber ao certo a origem das semestres, resolvem plantá-las e lá se v
Relações familiares
As personagens não têm nome, a protagonista é a própria cidade; Açougueiro - vende carne e iscas, como minhocas. Não dá importância à árvore que dá dinheiro; Velho avarento - dono de várias casas na cidade, ao morrer deixa de herança sementes mágicas.
Felicidade
Casa do velho, praça da cidade.
Indefinido. O contexto sugere o consumismo próprio do século XX.
Alguns meses
Narrador em 3ª pessoa
Os personagens em busca do dinheiro da árvore.
Linguagem simples, de fácil entendimento.
O livro possui poucas ilustrações. Na capa, há uma imagem da árvore cercada por alguns personagens, inclusive o velho avarento, e, ao fundo, a cidade. Segue o padrão da série Vaga- Lume, editada pela ática.
A árvore que dava dinheiro
Fantástico
2003
PEREIRA, Luís Fernando. A vida lá fora. São Paulo: Ática, 2003.
Fantástico
A história fantástica conta as aventuras de três irmãos, Miguel, Carlos e João, moradores da pacata cidade de Cadeiras. Filhos do governador, o destino dos três já estava traçado pelo pai. Certo dia, na cabana do Velho Quintana, os irmãos descobrem que a
Busca da identidade
Miguel - irmão mais velho, 16 anos, predestinado a seguir os passos do pai e ser uma grande autoridade na cidade;
Carlos - irmão do meio, tem 14 anos. Em sua trajetória, apaixona-se pela Condessa Morte e nunca mais revê os irmãos;
João - caçula dos três irmãos, tem 12 anos. É o mais corajoso, e, com as aventuras vividas torna-se uma pessoa calma e tranquila;
Velho Quintana - último morador dos tempos antigos, vive em uma casa modesta e gosta de contar histórias e ouvi-las. Não é bem visto aos olhos dos moradores de Cadeiras.
Cidade de Cadeiras
Casa do Velho Quintana, Montanhas, vilarejos e rios diversos: das Preces, Corredeiras, Maldição,
A história não possui um tempo específico.
De acordo com as personagens João e Miguel, a aventura durou 1001 dias.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente, não participa da história, mas dá, frequentemente, voz às personagens.
Os fatos são percebidos, principalmente, sob a perspectiva dos três irmãos. O foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as histórias.
Há o predomínio da norma culta. Aparecem poucos indícios de oralidade na fala das personagens. Há muitos diálogos.
Formato retangular (20 x 12,5), brochura, 112 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade de Alexandre Coelho, traz a figura dos três irmãos, equipados com mochilas na frente de um adulto (Velho Quintana).
A vida lá fora
Fantástico
2000
PEREIRA, Tadeu. As nuvens não morrem. São Paulo: Atual, 2000.
Intimista
Dois garotos, Edu e Beto, aprontam inúmeras travessuras na pequena cidade de Jenipapo do Sul. No meio do dia-a-dia cheio de aventuras e desventuras, os garotos vão descobrindo sua sexualidade.
A história mostra com sutileza a transição da infância para a
Relações afetivas ( amizade; namoro; descoberta da sexualidade)
Beto e Edu: São os protagonistas da história. Beto e Edu estão sempre juntos. Edu é o “incentivador”, o mais maduro dos dois, é quem sempre tem um plano, ainda que maluco, para tirá-los das mais diversas confusões e sempre o primeiro a querer se meter nel
Jenipapo do Sul
Circo; escola; casa de Beto; praça matriz; casa de Edu; casa da Margô.
Contemporâneo
Férias de verão
1ª pes. Narrado por Edu.
Edu e Beto
Coloquial, com uso de algumas gírias
Segue a diagramação da coleção entre linhas e letras. Na capa há dois meninos em cima d um muro, um deles apontando para as nuvens. Há várias imagens em tons de cinza. Ao final do livro há uma entrevista sobre o livro com o autor. Na contracapa uma espéci
As nuvens não morrem
Intimista
2009
PINA, Sandra. As (muitas) versões de um (mesmo) beijo. Ilustração: Fernando Pires. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009. (Coleção intrépidas leituras)
Literatura Juvenil
Uma tarefa, proposta por um professor de Português (Carlos), que visava melhorar as notas de uma avaliação, ajuda a desenrolar as histórias de Dudu, Elisa, Mari, Lu, Beto, Mario e Magui, que não entendiam o porquê de terem ido tão mal na prova de Portuguê
Relacionamento adolescente
Dudu, Elisa, Mari, Carlos, Lu, Beto e Magui
Não identificado.
Casas e escola.
Ano de 2009.
Uma semana
Primeira Pessoa
Narradores Personagens
Linguagem coloquial; Norma culta.
Letras grafadas em diferentes fontes e imagens diversas
As (muitas) versões de um (mesmo) beijo
Literatura Juvenil
2009
PIQUEIRA, Gustavo. A vida sem graça de Charllynho Peruca. São Paulo: Biruta, 2009.
Intimista
A vida sem graça de Charllynho Peruca narra a história de Charlles Junior, menino que trabalha como entregador na lanchonete do pai e tem um cabelo “diferente”, com penteados criados por Rose, sua mãe. O narrador conhece os pensamentos e acompanha todos o
Busca da identidade
Charllynho Peruca;
Charlles;
Rose;
Manfred - velha cigana;
Menino viciado;
Minhoca;
Givaldo;
Rivelino.
São Paulo
Charlly’s lanches e ruas próximas; edifício Rolim.
Contemporâneo
Cinco sábados (aproximadamente um mês)
Narrativa em terceira e em primeira pessoa. O narrador é em terceira pessoa na maior parte da narrativa, quando conta os dias de Charllynho Peruca e suas peripécias. Entretanto, a voz narrativa é muito original nesse texto: em alguns momentos, o narrador
O texto centra-se na vida de Charllynho Peruca em cinco sábados. Observamos as dúvidas do menino, a inocência quando um charlatão o engana (“- O meu dinheiro. - Ih, já era. A mão levou...” p. 25), a vontade de descobrir quem é e de crescer (“é, Manfred. O
A linguagem utilizada na narrativa reflete bem o ambiente da vida de Charllynho Peruca. Há passagens bem humoradas (“-Ah, entendi, Paris... Onde fica? (...) - Perto de Bauru? Bauru também é longe” p. 39), outras em que o narrador conta com a repetição (o
O projeto gráfico do livro, desenvolvido pela Rex Design, da qual Gustavo Piqueira é sócio, apresenta peculiaridades que merecem destaque. Há muitas fotos atuais da cidade de São Paulo, dos locais citados na narrativa. Alguns capítulos são intitulados.
A vida sem graça de Charllynho Peruca
Intimista
2003
POLIZZI, Valéria Piassa. Enquanto estamos crescendo. São Paulo: Ática, 2003.
Intimista
O livro de Valéria Polizzi é uma reunião de 30 crônicas, que são divididas em quatro temas relacionados ao cotidiano do adolescente: Em família, Casos de Amor, Aprendendo com a vida e Nem tudo é como parece ser. Cada um dos temas é abordado com muita leve
Relações afetivas
As personagens principais de cada crônica, em sua maioria, são adolescentes, geralmente em idade escolar, que vivem situações e têm relações, questionamentos comuns a essa faixa etária: sexualidade, puberdade, gravidez precoce, relacionamentos familiares, busca de identidade, valorização da beleza/aparência em detrimento da essência, relacionamentos amorosos, adoção, carência, separação dos pais, morte, mudança, homossexualidade, traição, insegurança, virgindade, educação, violência, superação, entre outros. Frente a isso, buscam responder suas dúvidas e resolver seus problemas.
Casa ou apartamento de familiares ou dos próprios personagens, alguma rua ou avenida da cidade (próximo a casa ou escola), escola/sala de aula, casa de amigos, campo (a beira do açude ou rio), ônibus escolar, salão do clube, farmácia/supermercado, praia,
Os eventos ocorrem geralmente em minutos ou horas (uma tarde, uma noite, período de aula) ou no máximo em um dia (24 horas).
Na maioria das crônicas o Narrador é em 3ª pessoa, onisciente, que não participa da história, porém dá, frequentemente, voz às personagens.
Os fatos são percebidos, principalmente, ou totalmente, pela perspectiva dos personagens adolescentes. Pois, mesmo nas crônicas que são narradas em terceira pessoa, os acontecimentos/sentimentos dos adolescentes são apresentados através das falas (perspec
Observamos que não há um grande distanciamento entre a linguagem utilizada pelo narrador e a linguagem utilizada pelos personagens, sendo que a linguagem se aproxima muito do coloquial. Além disso, também observamos que há o uso de algumas gírias, na tent
Formato Retangular (20,5x13,5), papel branco, parecido com sulfite, 128 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. O projeto gráfico é de responsabilidade da Editora de Arte Suzana Laub e de seu assistente Antonio Paulos.
Enquanto estamos crescendo
Intimista
2002
PORTO, Cristina. Joana Banana. São Paulo: Ática, 2002.
Intimista
Joana se muda com os pais para uma nova cidade. No bairro onde vai morar, ela é rejeitada pelos garotos, que esperavam um menino para completar o time e começam a chamá-la de Joana Banana, só por provocação. Ela não gosta e resolve provar que tem futebol
Preconceito
Joana - personagem principal, adora futebol, enfrenta qualquer problema e tem um comportamento irreverente, mais comum aos meninos da sua idade;
Geninho - primeiro amor de Joana;
Meninas do time Vitória-Régia Futebol Clube; Adultos que acompanham as garotas;
Pais e avós de Joana, Tonho Trovão e esposa - incentivam os jovens a praticarem esporte.
Santo Antônio das Rosas
Casa de Joana e dos seus avós, que o clube do Vitória-Régia Futebol Clube, a escola, a casa de Geninho, campo de futebol, sede do Espelunca Futebol Clube (casa do Duda)
A narrativa se passa de janeiro a setembro.
Os eventos acontecem durante meses e são apresentados conforme os momentos mais importantes da vida de Joana.
O Narrador é em 3ª pessoa, onisciente, que não participa da história, porém, durante toda a narrativa ele dá voz às personagens através dos diálogos.
Os fatos são percebido pela perspectiva dos personagens adolescentes, principalmente através da personagem principal, a Joana.
Observamos que não há um grande distanciamento entre a linguagem utilizada pelo narrador e a linguagem utilizada pelos personagens, sendo que a linguagem se aproxima muito do coloquial.
Formato Retangular (24x17), papel branco, do tipo revista, 135 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. As ilustrações são de Alcy Linares. A capa segue o padrão da Série Vaga-lume, com o nome da autora logo acima, seguido pelo título.
1988
PRADO, M. D. L. do O ontem do amanhã. 1ª edição. São Paulo: Melhoramentos, 1988. 52p.
Histórico
Uma menina conta a história de sua família nos tempos de exílios e prisões no Brasil, a sua vida começa a desmoronar a partir do desaparecimento do pai, depois disso, um dos irmãos cresce com ideais revolucionários e passa pela prisão várias vezes. A nar
Relações afetivas
Narradora (a filha caçula da família, que conta a história dessa ao longo da história, desde seus 5 anos, personagem principal); Mãe (mãe da personagem principal, coadjuvante), Tata (irmão mais velho da menina, 17 anos, revolucionário) Beto (irmão do meio
Cidade grande, praia
Casa da cidade, casa da praia, apartamento da cidade, universidade.
Anos 60/70
Uma ou duas semanas
Primeira pessoa
Tata
Coloquial
Capa dura, colorida, com orelhas. Ilustrações nas cores preta e branca, não condizentes com a narrativa.
O Ontem do Amanhã
Histórico
2003
PRANDI, Reginaldo. Minha querida assombração. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2003.
Terror
A história contemporânea tem como foco a viagem de uma família no meio rural. Paulo, sociólogo, leva seus 4 filhos para uma fazenda no interior. Durante 7 dias, as crianças tem contanto com os costumes e tradições daquela região. Na fazenda, sempre antes
Questões sobrenaturais
Paulo - sociólogo, enviuva cedo e trabalha em um instituto de pesquisa. Pai de Francisco, Rita, Fernando e Luísa;
Francisco - filho mais velho de Paulo, tem 11 anos, gosta de passear pela fazenda; Rita - filha de Paulo, tem 10 anos. Curiosa, descobre as armações feitas pelos donos e funcionários do território para assustá-los;
Fernando - filho de Paulo, tem 8 anos. Gosta de animais e fica cuidando de 3 cães na propriedade;
Luísa - filha de Paulo, tem 5 anos. Gosta de ficar brincando no quintal da fazenda;
Dona Santa - proprietária do local fazenda, tem 70 anos de idade. Simpática, gosta de contar histórias de assombração para as visitas;
Juvêncio - marido de Dona Santa.
Três Córregos
Fazenda Velha, térreo, cozinha, sala de jantar, quarto, arredores da casa.
Não possui uma marcação temporal precisa, mas sabe-se que é contemporâneo por meio da linguagem. Ex: “laptop”.
O eventos ocorrem em 9 dias. A estadia na fazenda dura apenas 7 dias (segunda-feira à domingo).
Na narrativa principal temos um narrador em 3ª pessoa, onisciente, não participa da história, mas dá, frequentemente, voz às personagens. Nas histórias contadas pela personagem Dona Santa, o narrador é em primeira pessoa.
Os fatos são percebidos, principalmente, sob a perspectiva de Paulo, mas o foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as histórias.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo a norma culta, na fala do narrador e o registro da oralidade, na fala de Dona Santa e dos moradores da fazenda. Nas histórias contadas por Dona Santa, temos a estruturação da narrativa em versos.
Formato retangular (14x21), 144 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade de Rodrigo Rosa, traz, na margem superior, a ilustração de um vulto de uma mulher de vestido observando um casarão em um dia tempestuoso.
Minha querida assombração
Terror
2003
PRATA, Antonio. As pernas da tia Corália. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.
Contos retiradas de situações engraçadas e cotidianas da vida humana.
O livro As pernas de tia Corália é composto por 15 contos com histórias rápidas e divertidas que abordam diferentes temas de caráter corriqueiro e banal tanto da vida doméstica quanto da vida civil e social. Há em quase todas as histórias uma pitada de ir
A obra é repleta de diferentes temáticas por se tratar de um livro de contos. Entre os temas trabalhados encontram-se a hipocrisia humana, banalidades, sonho, inverdades, falso moralismo, críticas, mediocridade etc.
Na maioria dos contos, não há a identificação da(s) personagens a não ser por se tratar de um homem ou uma mulher que narra a sua própria história. Já em outros o autor identifica as mesmas como é o caso do cineasta brasileiro João Arlindo e tia Conceição
Quando há identificação de espaço nos contos, pois em alguns casos não aparece o lugar, no qual algumas narrativas acontecem, esses se dão em diversas regiões do Brasil e, também, do mundo.
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Noruega, Washington, Hollywood.
O tempo histórico vai depender de cada crônica.
A duração da ação varia de conto para conto. Em geral, a duração pode variar de algumas horas até mesmo 1 a 2 dias.
Na maioria dos contos a narração ocorre em 1ª pessoa, no qual é a protagonista que narra às experiências vividas. Porém, podemos encontrar no decorrer das narrativas outras vozes como, também, o narrador em 3ª pessoa onisciente, que dá a voz as personagen
O foco narrativo varia de acordo com o tipo de narrador encontrado em cada conto. A perspectiva vai desde a do protagonista que revela aos olhos do leitor os seus sentimentos e críticas até a da personagem que revela os fatos a partir da narração de uma o
Como se trata de um livro de conto há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo a norma culta, na fala dos narradores oniscientes e observadores e, também, na fala de alguns narradores-personagens. No entanto, observa-se que há registros de l
Formato retangular (16x22,5) papel branco de boa qualidade, 91 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Capa e projeto gráfico, de responsabilidade de Refinaria Design, traz na capa uma grande ilustração de pernas de mulher em tons f
As pernas da tia Corália
Contos retiradas de situações engraçadas e cotidianas da vida humana.
2002
PRIETO, Heloisa. A vida secreta de Merlin. Rio de Janeiro: Escrita Fina, 2010.
Intimista
Xandu é um menino que tem paixão por sua colega de escola, Beatriz. A trama gira em torno de suas tentativas de expressar o que sente pela menina, mas algumas coisas o impedem, entre elas, Carlito, que também é apaixonado pela menina e está sempre disposto a brigar por ela. O texto é cheio de informações. As conversas de Xandu com o amigo Cazuza trazem à tona histórias bíblicas, mitológicas, entre outras.
Relações sociais
Blaise - narrador, mestre dos lobos, perito nas artes da escrita e da transmutação, senhor das palavras, andarilho dos séculos e escritor das eras;
Merlin - o maior mago de todos os tempos;
Vivian - a fada do lago, namorada de Merlin;
Artur - o rei, protegido de Merlin;
Lancelot - o cavaleiro do lago, filho de Merlin e Vivian, amigo de Artur, primeiro namorado de Guinevere;
Guinevere - esposa de Artur, amante de Lancelot.
Cidade onde mora Xandu
Quarto de Xandu; escola; casa dos amigos; espaços da cidade
Ação em semanas com muitos flashbacks que recuperam informações do passado.
Narração em primeira pessoa do singular. O narrador, por vezes, conversa com o leitor
Xandu
Linguagem coloquial com gírias, com pequenas inserções formais; texto rico em diálogos
Fonte legível, corpo do texto justificado, espaçamento em adequação com a fonte e corpo. Livro em brochura com papel branco de boa qualidade. Ilustração colorida na capa, e ao longo do livro, em preto e branco, condizentes com a narrativa. Algumas páginas aparecem quase sem texto e outras em branco, para dar ao leitor a noção do que se passa com a personagem. Possui sumário, capítulos com títulos, dados catalográficos e sobre o autor na primeira página. Possui orelhas com o resumo da obra.
A vida secreta de Merlim
Intimista
2008
PRIETO, Heloisa. Lenora. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
Suspense
O livro conta a história de uma banda de rock dos anos 70 chamada “Triaprima”, cuja história com fim trágico entrelaçou as vidas de duas personagens chamadas: “Lenora”. O enredo gira em torno dos acontecimentos da vida dessas duas personagens em forma de
Relações sociais
“As Lenoras”; A primeira Lenora - nome inspirado pelo poema Lenore, de Edgar Allan Poe. Vive na década de 70 e torna-se integrante da banda Triaprima. Sua beleza desperta paixão, encantamento e ciúmes entre seus amigos e parceiros de banda, o que culmina num fim trágico;
A segunda Lenora - tem o nome inspirado na primeira, por conta de sua mãe ser fã da banda. Uma jovem que cresce às sombras da primeira Lenora;
Duda - narrador-personagem na narrativa que se passa na década de 70. Ele é a mais centrada das personagens e o único sobrevivente após a tragédia que culmina no fim da banda Triaprima;
Peninha - é um jovem narcisista, interessado em vários assuntos, especialmente os que envolvem história e astrologia, pois com isso consegue prender a atenção de todos, especialmente das garotas.
Santa Catarina; São Paulo
Florianópolis, Camboriú, Rio Vermelho, Ubatuba; casa de Usher, (casa do cineasta Jhonny Bacco.).
Década de 70 e contemporâneo, (2006).
Ação cronológica se deu em flashbacks de 1969 A 1972 e em flashforwards no ano de 2006.
Narração em primeira pessoa com narrador-personagem Duda nos acontecimentos na década de 70, que fazem parte dos flashbacks da narrativa. E narrador onisciente em 3ª pessoa quando os acontecimentos da vida de Lenora nascida na década de 90 são relatados e
História centrada na vida das duas Lenoras: a Lenora que viveu na década de 70, integrante da banda “Triaprima”, e a Lenora que nasceu na década de 90, cujo nome foi dado por sua mãe que fora fã da banda. Duda (narrador-personagem) que relata os acontecim
Linguagem simples e coloquial, próxima ao jovem com utilização de algumas gírias.
Com folhas brancas e fonte adequada à leitura, o livro inicia com um fragmento do poema Lenore, de Edgar Allan Poe, em inglês e sua tradução para o português. O trecho serve de inspiração para o nome da personagem Lenora, que vive na década de 70.
2003
PRIETO, Heloisa. Rotas fantásticas.São Paulo: FTD, 2003.
Histórico
O livro Rotas Fantásticas tem como foco a seleção de algumas histórias sobre assombrações que ocorreram em diferentes regiões do Brasil. Essas narrativas são relatadas por pessoas que de uma forma ou de outra vivenciaram os fenômenos sobrenaturais em uma
Questões sobrenaturais
João da Cruz Cordeiro - tem 54 anos, é caminhoneiro aposentado;
Leonora (pseudônimo) - tem 64 anos, é professora;
Maria Isabel - tem 44 anos, é psicóloga;
Sérgio Pedrosa - tem 33 anos, é proprietário de um posto de gasolina;
Lauro da Cruz Correa - tem 36 anos, é divulgador editorial;
Joana dos Santos - tem 67 anos, é professora aposentada;
Marina P. - tem 36 anos, ébancária;
Kiko Martins - tem 48 anos, é músico;
Lauro Olival - tem 32 anos, é professor de educação física;
Emerson Martinho - tem 32 anos, é produtor, ator e diretor de teatro.
Diferentes regiões do Brasil
Dracena, São Paulo; Marília, São Paulo; Rolândia, Paraná; Sorocaba, São Paulo; Avaré, São Paulo; Laranjal Paulista, São Paulo; Panorama, São Paulo; Distrito Federal, Brasília; Salvador, Bahia; Belém, Pará.
Todos os relatos são contemporâneos, pois se passam 2003.
Os relatos atuais tendem a ter a duração de 15 a 20 minutos, dependendo de cada história narrada. Já o tempo de duração do vivenciamento dos fatos é em média de 1 a 3 dias dependendo de cada situação.
Narradores em 1ª pessoa, personagens, ou seja, participam da história relatada.
Fatos percebidos pela perspectiva de cada narrador dos relatos. Diversificação de foco narrativo, já que para cada relato há um narrador diferente.
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo a norma culta como, também, indícios de oralidade -linguagem coloquial, durante as falas dos narradores.
Formato retangular (16x22,5), papel que se mescla em cores lilás e preto de boa qualidade, 126 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Projeto gráfico e ilustração de Daniel Kondo, editção de arte de Glair Alonso.
Rotas fantásticas
Histórico
1981
PUNTEL, L. Meninos sem pátria. São Paulo: Ática, 1996. (Série Vaga-Lume)
Histórico
Marcos e Ricardo são filhos de um jornalista perseguido por militares, no Brasil de 64. Ainda meninos, com a mãe grávida, são vigiados e obrigados a fugir, buscando exílio primeiramente no Chile, depois, com a queda do governo Allende, na França. Em Paris
Relações sociais, relações familiares, relações afetivas.
Marcos (Marcão): protagonista, filho mais velho, tem 10 anos quando é obrigado a fugir de casa com a família; Ricardo, Pablo e Celine são os irmãos mais novos; Zé Maria é o pai dos garotos, atua como jornalista e está sempre denunciando as ações do govern
Cidade de Canaviápolis, no Brasil; Bolívia, Chile e França.
Casa da família em Canaviápolis, no Chile e em Paris, consulado da França no Chile, escola francesa.
Período de ditadura militar, entre 1964-1973.
Seis anos
Narração em 1ª pessoa
Olhar do personagem Marcão sobre os acontecimentos na vida de sua família.
Linguagem simples, carregada de sentimentos.
Na capa ganha destaque a ilustração garotos de diferentes nacionalidades e ao fundo, bandeiras de também diferentes países. Além do título e nome do autor são visíveis o nome da coleção, série vaga-lume, e a marca da editora Ática. Segue à folha de rosto
Meninos sem Pátria
Histórico
1981
PUNTEL, Luiz. Meninos sem pátria. São Paulo: Ática, 1996.
Histórico
Marcos e Ricardo são filhos de um jornalista perseguido por militares, no Brasil de 64. Ainda meninos, com a mãe grávida, são vigiados e obrigados a fugir, buscando exílio primeiramente no Chile, depois, com a queda do governo Allende, na França. Em Paris
Relações afetivas
Marcos (Marcão) - protagonista, filho mais velho, tem 10 anos quando é obrigado a fugir de casa com a família; Ricardo, Pablo e Celine - irmãos mais novos; Zé Maria - pai dos garotos, atua como jornalista e está sempre denunciando as ações do governo.
Canaviápolis; Brasil; Bolívia; Chile; França
Casa da família em Canaviápolis, no Chile e em Paris, consulado da França no Chile, escola francesa.
Período de ditadura militar, entre 1964-1973.
Seis anos
Narração em 1ª pessoa
Olhar do personagem Marcão sobre os acontecimentos na vida de sua família.
Linguagem simples, carregada de sentimentos.
Na capa, ganha destaque a ilustração de garotos de diferentes nacionalidades. Complementando a imagem, ao fundo, aparecem bandeiras de diferentes países. Além do título e nome do autor, são visíveis o nome da coleção, Série Vaga-lume, e a marca da editora Ática.
Meninos sem pátria
Histórico
1982
QUEIRÓS, B. C. Ciganos. 3. Ed.Belo Horizonte: Editora Miguilim, 1986. 30 p.
Intimista.
Os ciganos chegam à cidade com suas tendas coloridas, suas panelas feitas de cobre, com dentes e saias de ouro. Temidos pelos moradores da cidade, menos por um único menino, que perdeu cedo sua mãe e cruelmente é criado pelo pai com seus cinco irmãos, que
Relações sociais, busca da identidade, relações afetivas.
Os ciganos, que percorrem as cidades montando suas tendas e permanecem por pouco tempo. Sua estadia é temida por todos os moradores da cidade; O menino que o narrador conheceu, cheio de coragem e medo, que acompanhava a passagem dos ciganos na cidade e se
Cidade do interior, não nomeada na narrativa
O interior dos pensamentos e da fantasia do menino que pretendia fugir com os ciganos.
Contemporâneo
Alguns dias. Não é mencionado na narrativa o tempo preciso, mas é possível constatar através da chegada dos ciganos e da partida que se passaram alguns dias.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Foco nos desejos do menino, que busca sua identidade através dos ciganos que chegaram à cidade e da história deles.
Linguagem simples, fácil compreensão.
A ilustração da capa do livro é um esboço de um cigano, com roupas coloridas e um pandeiro na mão direita. No verso da capa contém os prêmios que o livro ganhou: Prêmio Jabuti – juvenil – 1983, Altamente recomendado para jovens e Um dos cincos textos jove
1982
QUEIRÓS, Bartolomeu Campos. Ciganos. 3. ed. Belo Horizonte: Miguilim, 1986.
Intimista
Os ciganos chegam à cidade com suas tendas coloridas, suas panelas feitas de cobre, com dentes e saias de ouro. Temidos pelos moradores da cidade, menos por um único menino, que perdeu cedo sua mãe e cruelmente é criado pelo pai com seus cinco irmãos, que
Busca da identidade
Os ciganos - percorrem as cidades montando suas tendas. Sua estadia é temida por todos os moradores da cidade; O menino que o narrador conhece - cheio de coragem e medo, acompanha a passagem dos ciganos na cidade.
Cidade do interior, não nomeada na narrativa
O interior dos pensamentos e da fantasia do menino que pretendia fugir com os ciganos.
Contemporâneo
Alguns dias. Não é mencionado na narrativa o tempo preciso, mas é possível constatar através da chegada dos ciganos e da partida que se passaram alguns dias.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Foco nos desejos do menino, que busca sua identidade através dos ciganos que chegaram à cidade e da história deles.
Linguagem simples, fácil compreensão.
A ilustração da capa do livro é um esboço de um cigano, com roupas coloridas e um pandeiro na mão direita. No verso da capa constam os prêmios que o livro ganha: Prêmio Jabuti - juvenil - 1983, Altamente recomendado para jovens e Um dos cincos textos jovens indicados para concorrer ao Prêmio Bienal.
1998
QUINTELLA, Ary. Titina. 7. ed. São Paulo: Global, 2001.
Aventura
Titina é filha de diplomatas. Por conta da profissão dos pais, ela deverá mudar-se do Rio De Janeiro para Brasilia. Em Brasília, Titina conhece Pedrinho, que torna-se seu melhor amigo por também ser filho de diplomata e assim ser capaz de compreendê-la. C
Relações familiares
Titina - garota que não quer mudar-se do Rio para Brasília;
Pedrinho - melhor amigo de Titina em Brasília;
Cachorro basset - novo amigo de Titina, representa seu amadurecimento emocional.
Rio de Janeiro; Brasília
A casa de Titina em Brasília
Contemporâneo
Alguns meses
Narrador onisciente e onipresente
Narrado em primeira pessoa, com alguns diálogos intercalados
Simples, coloquial; Não faz uso de gírias
A obra possui capa colorida e ilustrações em preto e branco em seu interior. Na contracapa, há um pequeno resumo. O livro não contém lombadas.
1989
RANGEL, Paulo. O assassinato do conto policial. Ilustrações de Mário Cafiero. 6 ed. São Paulo: FTD, 1992. 144p.
Narrativa policial
Narrativa de mistério
Ivo Cotoxó é o novo repórter do Tribuna da Pátria, encarregado pelo seu chefe de escrever sobre “o assassinato do conto policial” que irá acontecer em breve. Ele tem uma pista, um bilhete. O repórter começa a investigar o caso até ser surpreendido por um
Investigação criminal; reflexões sobre o gênero “literatura policial”; morte.
Ivo Cotoxó, protagonista, repórter policial; V.J.B (Virgildásio José Bastos), velho jornalista amigo do protagonista; Maurício Benjamim, seu chefe; Tizuka, sansei, amiga de Cotoxó; Norminha, sua namorada; Gilberto Romualdo, o conferencista assassinado; Ma
São Paulo
Redação do jornal; paisagens de São Paulo (São Bento, Vale do Anhangabaú, Masp, etc); apartamento de Cotoxó; apartamento do conferencista; palacete da escritora; apartamento do escritor José Itagyba; auditório onde morre o conferencista; Instituto Médi
Por inferência, é possível situar a história no final da década de 80.
A narrativa é linear. A ação se desenrola em seis dias.
Quem conta a história é um colega de Ivo Cotoxó que o apresenta logo na introdução. Depois ele não aparece mais. Apesar de ser uma pessoa determinada, ele tem visão ilimitada dos fatos. Há um predomínio do discurso indireto, com presença de diálogos.
Narrador onisciente intruso. Ele vai além dos fatos para emitir algumas opiniões.
Predomínio da norma padrão, com um tom de linguagem jornalística. Diálogos nos moldes da norma culta.
A obra é dividida em quarenta pequenos capítulos, indicados em sumário e distribuídos em 144 páginas. A indicação dos capítulos é feita por meio do número (Capítulo 1, etc) e do título correspondente a cada um deles. Os títulos dos capítulos são escritos
O assassinato do conto policial
Narrativa policial
Narrativa de mistério
2004
RECH, Rejane Maria Romani. Amor de estudante. Porto Alegre: AGE, 2004.
Intimista
A narrativa centra-se em uma jovem senhora de 35 anos que relembra a história de sua vida compreendida no período da adolescência e juventude, nos idos da década de 70 do século XX. Diana, a protagonista, revive as emoções e contradições do primeiro amor,
Busca da identidade
Diana - professora incapacitada, aos 35 anos, para o trabalho. Relembra o passado e se prepara para uma nova profissão: ser escritora;
Dario - jovem de 19 anos, primeiro amor de Diana;
Família de Diana - pai, mãe e irmã, mais velha.
Caxias do Sul; Rio Grande do Sul
Colégio, casa de Diana, clube da cidade, ruas, discoteca; boate, praia.
Décadas de 70 e 90 do século XX. Embora haja uma breve referência aos anos da ditadura militar no Brasil, não há interferência dessa época nos fatos narrados, pois as personagens permanecem totalmente alheias a esse processo político.
A maior parte da narrativa ocorre entre 1971 e 1973, havendo uma rápida referência ao casamento de Diana, aos 19 anos (1979), para, em seguida, deter-se no tempo presente, década de 90 (1993?), registrando momentos de um dia.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Os fatos são narrados sob a perspectiva de Diana e de Dario.
Linguagem culta, com poucos diálogos. O narrador e a personagem Diana mostram-se detentores de uma cultura erudita.
Formato retangular (14x21), 123 páginas, papel branco de boa qualidade, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Não há ilustrações de miolo. Não há sumário; a história é apresentada em capítulos sem títulos. A capa é criada por Violeta Gelatti Lima.
Amor de estudante
Intimista
ANO DA PRIMEIRA EDIÇÃO
REFERÊNCIA COMPLETA DA EDIÇÃO UTILIZADA
SUBGÊNERO
RESUMO (5 linhas)
TEMÁTICA
PERSONAGENS PRINCIPAIS
MACROESPAÇO
MICROESPAÇO
TEMPO HISTÓRICO
DURAÇÃO DA AÇÃO
VOZ NARRATIVA
FOCO NARRATIVO
LINGUAGEM
PROJETO GRÁFICO
1993
REGINO, Maria de. O planeta do amor eterno. São Paulo: Moderna, 1993.
Ficção científica
Psykhé é a terceira filha do comandante das frotas espaciais de Gaia que buscavam novos mundos para fazer colônia. Um dos interesses da frota era o planeta Eros, o que eles não esperava, é que o comandante desse país possuía um estranho poder e ao ler o p
Relações familiares
Tehôn - velho e experiente comandante das frotas espaciais de Gaia, pai de Psykhé; Psykhé - uma das três filhas de Tehôn, tem 15 anos e, por ser a terceira filha em um planeta em que há um rígido controle populacional, não é aceita pela sociedade. É obrigada a partir para o planeta Eros, onde se apaixona por Eros; Eros - um ser cuja forma física é moldada pelos sentimentos de quem o vê. Tem o poder de ler o pensamento dos seres humanos, é o responsável pelo planeta que leva o seu nome.
Galáxia
Nave espacial, planeta Gaia e planeta Eros
Futuro
Aproximadamente um mês
Narrador onisciente, 3ª pessoa
A narrativa centra-se na história do amor de Eros e Psykhé reconstruindo no futuro o mito grego em que impedimentos tentaram separar Eros (cupido) e Psykhé, mas o amor venceu todos os obstáculos.
Linguagem padrão
O livro apresenta uma capa colorida com um dragão de longas asas (uma das aparições de Eros) em tom esverdeado em uma pedra, dentro de uma caverna. Em plano secundário, um penhasco, árvores e uma cachoeira. Em primeiro plano, uma jovem loira de olhos azuis.
O planeta do amor eterno
Ficção científica
1990
REGINO, Maria. Depois do caos. São Paulo: Moderna, 1990.
Ficção científica
Pablo deve abandonar a segurança do condomínio onde vive e sair em busca de sua mãe. Em companhia de Robug, um robô temperamental, e de Sharon uma “marginal”, Pablo luta para sobreviver em uma terra devastada por grandes cataclismos, que trans transformam
Questões ambientais
Pablo - filho de um engenheiro alemão, especialista em robótica, e de uma brasileira. Em companhia de Sharon, Pablo vive aventuras e sobrevive a grandes perigos, sempre protegido por Robug; Robug - robô construído e programado pelos pais de Pablo. É o companheiro do garoto; Sharon - perde os pais e vive com um grupo de adolescentes e crianças “marginais”; Ananda - criança mutante, irmão mais novo de Sharon; Adriano - mutante, amigo de Ananda; Mariana - mãe de Pablo.
Brasil
Condomínio Nova Biosfera, onde vivem Pablo e Mariana. Caverna onde vive o grupo de “marginais”, amigos de Sharon. Interior de um disco voador. As bolhas plásticas do Santuário.
Futuro, entre ano 2000 e, aproximadamente, 2015.
Algumas semanas.
Narrador onisciente, 3ª pessoa
História centrada, inicialmente, na personagem Pablo. Depois o foco passa às aventuras vividas por Pablo, Sharon e Robug.
Linguagem coloquial. Uso de gírias e imitação de sotaques. Formal quando se trata dos extraterrestres.
O texto, distribuído em 112 páginas, divide-se em dezoito capítulos, iniciados com vinhetas em preto e branco, de Roco. A capa é em policromia e mostra o carro roubado por Pablo, para sair do condomínio onde vive.
Depois do caos
Ficção científica
1992
REGINO, Maria. Muito além da imaginação. São Paulo: Editora Moderna, 1992. Coleção Veredas.
Fantástico
Rodrigo chega a Chácara do Tiridá após receber a notícia da morte de seu Tio Rafael e conhece, Luna, uma garota que era amiga de seu tio. Ambos não aceitam a morte de Rafael e ao descobrirem que Tiziu, um espantalho criado por Rafael ganhou vida após sua
Morte, aceitação da perda, compreensão da vida
Rodrigo: garoto que se depara com a morte de um ente querido, seu tio Rafael. De início, tenta negá-la, depois, busca aceitá-la e compreendê-la, primeiro pelos caminhos da razão, mas encontra as respostas pelo coração, vivenciando experiências fantásticas
Brasil
Chácara do Tiridá
Contemporâneo
Uma semana
Narrador onisciente, 3ª pessoa
História centrada no processo de aceitação da morte pelos adolescentes Rodrigo e Luna.
Linguagem próxima da fala
O livro apresenta uma capa colorida com a imagem de um espantalho de calça e chapéu verdes e casaco roxo. Ele está em um morro, em pé, com as mãos levantadas em direção ao céu e rodeado de borboletas. Ao fundo, um céu azul. O título aparece em caixa alta
Muito Além da Imaginação
Fantástico
1983
REY, M. Cum cadáver ouve rádio. 5ª ed. Ilustrações de Jayme Leão. São Paulo: Ática, 1987. (Série Vaga-lume)
Policial
Léo, Ângela e Gino investigam, juntamente com a polícia, a morte do sanfoneiro Boa-vida, assassinado em um edifício em obras, onde vivia, com um punhal chinês e tendo sua sanfona roubada. Nas investigações, novos personagens surgem, como sua esposa Elvira
Violência (morte); Questões das minorias (questões étnicas).
Léo, mensageiro de hotel; Ângela, sua meia-namorada; e Gino, primo de Léo
Cidade de São Paulo
Casa de Gino, no bairro do Bexiga; Bairros da Liberdade e Brás
Indefinido. Provavelmente década de 80
Entre 2 e 3 semanas
Narrador fora da história
Onisciente, com foco em múltiplos personagens
Linguagem clara, com uso de algumas gírias que marcam época.
Livro com páginas amarelas e letras medianas. Possui algumas ilustrações de página inteira em preto-e-branco que coincidem com os fatos narrados. Abaixo das ilustrações, há um trecho do livro repetido que corresponde à figura. Contém nota biográfica do au
Um cadáver ouve rádio
Policial
1981
REY, M. O mistério do cinco estrelas. São Paulo: Ática, 1997. (Série Vaga-Lume)
Policial
Na cidade de São Paulo, no Emperor Park Hotel, ocorre um assassinato. Leonardo, um garoto de classe média, empregado como mensageiro no hotel, vê o corpo, mas quase ninguém acredita em suas histórias, muito menos a polícia. Decide, então, procurar pistas
Relações familiares, relações sociais, relações afetivas
Leonardo (Leo) – personagem principal, trabalha como bellboy no hotel; Rafael (Rafa) pai de Leo – marceneiro; Guimarães (Guima) – porteiro do hotel e amigo do pai do garoto, ajuda Leo em todos os momentos na busca por pistas; Sr. Oto, conhecido como Barão
Cidade de São Paulo, Bairro do Bexiga.
Emperor Park Hotel, quarto 222, lavanderia do hotel, quarto de Guima no hotel, casa da Tia Zula e casa da represa.
Década de 1970.
Cerca de duas semanas.
Narrador de onisciência seletiva.
Foco nas ações e observações de Leo.
Linguagem simples, de fácil compreensão.
O projeto gráfico está no padrão da série Vaga-Lume. Na capa há uma ilustração com um garoto e, ao fundo, o Emperor Park Hotel, e a sombra de uma mão com um punhal, além do título, nome do autor e o logo da editora. No corpo do livro há algumas ilustraçõe
O mistério do Cinco Estrelas
Policial
1984
REY, M. Sozinha no Mundo. 2. Ed. São Paulo: Ática, 1984. 126 p. (Série Vaga-lume)
Policial
A mãe de Pimpa morreu em um ônibus quando as duas viajavam para São Paulo a procura de um parente que costumava mandar dinheiro para elas no interior. Órfã, Pimpa se vê perdida na cidade grande, tendo que sobreviver a uma série de perigos, apesar das amiz
Relações sociais, violência e relações familiares.
Maria Paula Ribeiro: conhecida por Pimpa, tem catorze anos, protagonista da história, se vê repentinamente órfã em São Paulo e perseguida por uma falsa assistente social; Lila: uma oncinha de pelúcia, companheira inseparável de Pimpa com quem consegue se
São Paulo Capital
Casa de Dona Berenice; Parquinho da Viúva e a mansão do Tio Leonel
Início dos anos 80
Cerca de uma semana
Foco nas experiências e desventuras de uma adolescente órfã e interiorana desacompanhada na cidade de São Paulo.
Linguagem popular – simples – de jovens, mas quase sem gírias
Projeto gráfico padrão das edições clássicas da série vaga-lume: capítulos curtos com títulos sugestivos, uma dúzia de ilustrações em preto e branco, típicas da coleção. Por duas vezes, na página 98 e 107, foram reproduzidas cartas em letra cursiva sobre
Marcos Rey
1991
REY, Marco. Na rota do perigo. São Paulo: Ativa, 1993.
Aventura
O livro conta a história de Tony, que ao ser obrigado pelo padrasto a estudar contabilidade foge para a casa do tio, um vigarista. A partir daí ele acaba se envolvendo em inúmeros problemas e descobrindo todos os ângulos da vida.
Uma historia dinâmica, c
Relações familiares
Tony – garoto problemático que foge de casa devido aos problemas de relacionamento com seu padrasto. Morando com ele, um vigarista, torna-se um arruaceiro. Descobre todos os perigos relacionados à vida de “malandro”.
São Paulo
Capital de São Paulo, casa do padrasto; ruas de SP.
Contemporâneo
Cronológico
3ª pessoa
Tony
Coloquial
Por pertencer à coleção Vaga-lume, segue o mesmo padrão de projeto da coleção. É simples e tem poucas imagens.
Na rota do perigo
Aventura
1986
REY, Marcos. Bem-vindos ao Rio. Ilustrações de Cláudio Rocha e Jô Fevereiro. São Paulo: Ática, 2002.
Aventura
Cláudio e Pat são turistas no Rio de Janeiro que se encontram por acaso no Palácio do Catete. São sequestrados por um grupo de menores. Depois de muita tensão, o resgate é pago e os protagonistas libertados. Os membros da quadrilha são punidos e o dinheir
Violência
Cláudio - garoto de Curitiba sequestrado pelo bando; Patrícia (Pat) - garota bonita, moradora de Brasília, também sequestrada; Os pais dos garotos; Walmor - o delegado; Baixo - sequestrador chefe da gang - é o que pensa e elabora estratégias; Nariz - o mais velho do bando, toma a iniciativa do sequestro sem consultar o chefe. Usa uma camiseta com o dizeres "Bem vindos ao Rio" estampada, que serve de pista à polícia; Tereca - namorada de Baixo; Baden - membro da banda, toca violão; Tito; Aliás; Pequinês; Sebão - acaba desistindo de participar do sequestro, escreve uma carta anônima à polícia.
Rio de Janeiro
Pontos turísticos do Rio de Janeiro; hotel Royal; apartamento de tia Elisa, em Ipanema; casarão no bairro do Catete; delegacia; casa de Sebão; opala usado na devolução dos cativos; doceria na Cinelândia.
A obra é contemporânea à época em que foi escrita, ou seja, década de 80.
A ação dura em torno de uma semana
Narrativa em terceira pessoa. O narrador encontra-se fora da história.
Narrador onisciente. Possui visão ilimitada sobre os acontecimentos. Alterna os episódios, mostrando ora o que se passa na toca, ora o que aflige a tia de Pat e os pais de ambos os protagonistas.
Uso da norma padrão e registro formal da linguagem. Presença maciça de diálogos, com eventual aparecimento de gírias nas falas dos sequestradores em que se observa, ainda assim, a permanência da estrutura formal da língua.
A obra é composta por 64 capítulos, sem sumário. Os capítulos se iniciam ora no início da página, ora no meio, com letras em negrito e fonte maior que a do texto e caixa alta. As ilustrações dialogam muito proximamente com a história.
Bem-vindos ao Rio
Aventura
1993
REY, Marcos. Doze horas de terror. São Paulo: Ática, 1993. 128 p.
Novela policial, de mistério e suspense.
Júlio, recém-chegado do interior, mora com Miguel, seu irmão mais velho, em São Paulo. Perseguido por perigosos assassinos, Júlio descobre que o irmão roubara dinheiro de traficantes. Por doze horas, Júlio e Ruth fugirão pelas ruas de São Paulo, sempre co
crimes, tráfico de drogas, romance.
Julio – rapaz do interior, 18 anos, vai a São Paulo para trabalhar e estudar. Acaba envolvido em uma aventura perigosa, por causa do irmão.
Miguel – irmão de Júlio, 25 anos, fazia parte de uma quadrilha de perigosos traficantes. Rouba dinheiro dos mafioso
Cidade de São Paulo.
Apartamento de Miguel, apartamento de Ruth, pensão da Rita, metrô, igreja, casa da doutora, The Yellow Mountain, casa de Lena, hospital.
Contemporâneo.
Doze horas.
Narração em terceira pessoa.
Visão externa, onisciente, centrada nos fatos que envolvem Júlio e Ruth.
Simples e coloquial.
O texto, distribuído em 128 páginas, se divide em dezesseis capítulos. As ilustrações, em número de onze, em preto e branco (nanquim), representam cenas completas da ação. A capa, em policromia, tem um relógio ao fundo, rodeado pelos rostos dos principais
Doze horas de terror
Novela policial, de mistério e suspense.
1981
REY, Marcos. O mistério do cinco estrelas. São Paulo: Ática, 1997.
Policial
Na cidade de São Paulo, no Emperor Park Hotel, ocorre um assassinato. Leonardo, um garoto de classe média, empregado como mensageiro no hotel, vê o corpo, mas quase ninguém acredita em suas histórias, muito menos a polícia. Decide, então, procurar pistas
Relações afetivas
Leonardo (Leo) - personagem principal, trabalha como bellboy no hotel; Rafael (Rafa) - pai de Leo, é marceneiro; Guimarães (Guima) - porteiro do hotel e amigo do pai do garoto, ajuda Leo em todos os momentos na busca por pistas; Sr. Oto - conhecido como Barão.
Cidade de São Paulo; Bairro do Bexiga
Emperor Park Hotel, quarto 222, lavanderia do hotel, quarto de Guima no hotel, casa da Tia Zula e casa da represa.
Década de 1970.
Cerca de duas semanas.
Narrador de onisciência seletiva.
Foco nas ações e observações de Leo.
Linguagem simples, de fácil compreensão.
O projeto gráfico está no padrão da série Vaga-Lume. Na capa, há uma ilustração contendo um garoto, ao fundo, o Emperor Park Hotel e a sombra de uma mão com um punhal. Possui título, nome do autor e o logo da editora. No corpo do livro há algumas ilustrações.
O mistério do cinco estrelas
Policial
1991
REY, Marcos. Quem manda já morreu. São Paulo: Ática, 1991.
Novela policial (suspense e humor).
Edu, estudante de jornalismo, escreve reportagem sobre um traficante morto, Tony Grand, e é perseguido por bandidos. O detetive Palha, tio de Edu, investiga a quadrilha e, auxiliado por sua secretária, Coca, acaba desmascarando o chefe, o falso morto, Ton
Crimes, mistério, tráfico de drogas.
Edu - estudante de jornalismo, é a personagem que dá início aos acontecimentos com uma reportagem escrita para a faculdade.
Tio Palha – detetive um tanto confuso, mas cheio de recursos, que investigará a quadrilha de Tony Grand.
Coca – secretária argentin
Cidade de São Paulo.
Agência Leão de Detetives, Boate Montanha de Ali, casa de Edu, Redação de A gazeta da Tarde, Escola de tricô da Madame Geni.
Contemporâneo.
Por volta de um mês, durante as férias de julho.
Edu narra a história, ora na primeira, ora na terceira pessoa.
Edu, narrador personagem, participa da ação e conversa com o leitor.
Simples e coloquial.
O texto, distribuído em 112 páginas, se divide em 58 capítulos. As ilustrações, em número de onze, em preto e branco (crayon), em página inteira, representam cenas completas da ação. A capa, em policromia, mostra o chefe da quadrilha empunhando uma arma,
Quem manda já morreu
Novela policial (suspense e humor).
1984
REY, Marcos. Sozinha no Mundo. 2. ed. São Paulo: Ática, 1984.
Policial
A mãe de Pimpa morreu em um ônibus quando as duas viajavam para São Paulo a procura de um parente que costumava mandar dinheiro para elas no interior. órfã, Pimpa se vê perdida na cidade grande, tendo que sobreviver a uma série de perigos, apesar das amiz
Relações familiares
Maria Paula Ribeiro - conhecida por Pimpa, tem 14 anos, é a protagonista da história. Vê-se repentinamente órfã em São Paulo e perseguida por uma falsa assistente social; Lila - oncinha de pelúcia, companheira inseparável de Pimpa.
Cidade de São Paulo
Casa de Dona Berenice; Parquinho da Viúva e a mansão do Tio Leonel
Início dos anos 80
Cerca de uma semana
Foco nas experiências e desventuras de uma adolescente órfã e interiorana desacompanhada na cidade de São Paulo.
Linguagem popular - simples - de jovens, mas quase sem gírias
Projeto gráfico padrão das edições clássicas da série vaga-lume: capítulos curtos com títulos sugestivos, uma dúzia de ilustrações em preto e branco, típicas da coleção. Por duas vezes, na página 98 e 107, foram reproduzidas cartas em letra cursiva sobre
Sozinha no Mundo
Policial
1983
REY, Marcos. Um cadáver ouve rádio. 5. ed. Ilustrações de Jayme Leão. São Paulo: Ática, 1987.
Policial
Léo, ângela e Gino investigam, juntamente com a polícia, a morte do sanfoneiro Boa-vida, assassinado em um edifício em obras, onde vivia, com um punhal chinês e tendo sua sanfona roubada. Nas investigações, novos personagens surgem, como sua esposa Elvira
Questões das minorias
Léo - mensageiro de hotel; Ângela - namorada de Léo; Gino - primo do menino.
Cidade de São Paulo
Casa de Gino, no bairro do Bexiga; Bairros da Liberdade e Brás
Indefinido. Provavelmente década de 80
Entre 2 e 3 semanas
Narrador fora da história
Onisciente, com foco em múltiplos personagens
Linguagem clara, com uso de algumas gírias que marcam época.
Livro com páginas amarelas e letras medianas. Possui algumas ilustrações de página inteira em preto e branco que coincidem com os fatos narrados. Abaixo das ilustrações, há um trecho do livro repetido que corresponde à figura. Contém nota biográfica do autor.
Um cadáver ouve rádio
Policial
1998
RIOS, Rosana. Galera radical. São Paulo: Ática, 1999.
Uma palavra (1ª letra em maiúscula)
Usar frases; verbos no presente; evitar repetição de palavras; ler em voz alta para retirar os “ecos” e “rimas”.
Separar as temáticas com ponto-e-vírgula; colocar as especificações entre parênteses. Ex: Relações sociais (escola).
Usar frases; verbos no presente; evitar repetição de palavras; ler em voz alta para retirar os “ecos” e “rimas”. Colocar um embaixo do outro; descrever as características e a função de cada personagem.
Usar expressões ou tópicos; separar cada um com ponto-e-vírgula; não colocar ponto final
Usar expressões ou tópicos; separar cada um com ponto-e-vírgula; não colocar ponto final
Geralmente será contemporâneo
Pode ser tempo cronológico, flashback, salto para frente, tempo interior/psicológico;
Exemplos: ação em ordem cronológica, em um ano; ação em dois dias com flashback que recupera a infância; ação quase inexistente, com predomínio de tempo interior; ação d
Usar expressões ou tópicos; separar cada um com ponto-e-vírgula; não colocar ponto final
Usar expressões ou tópicos; separar cada um com ponto-e-vírgula; não colocar ponto final
Usar expressões ou tópicos; separar cada um com ponto-e-vírgula; não colocar ponto final; especificar; ex: linguagem coloquial com gírias de época
Usar frases; verbos no presente; evitar repetição de palavras; ler em voz alta para retirar os “ecos” e “rimas”.
Uma palavra (1ª letra em maiúscula)
2000
RIOS, Rosana. O passado nas mãos de Sandra. São Paulo: Saraiva, 2000.
Fantástico
Ao tocar em uma pedra antiga, Sandra começa a ter estranhas visões, um estranho poder que lhe permite ver cenas do passado. Com a ajuda do índio Iruma, ela começa a viver uma emocionante aventura, revivendo um pouco a história do Brasil do século XVI
Sandra: protagonista da história. Ao encontrar uma antiga pedra e tocá-la, ela recebe o poder de visualizar acontecimentos do passado, vivenciando-os.
Iruma: um velho índio guarani, que trabalha para a avó de Sandra. Ele irá ajuda-la a entender as visões
Litoral norte de São Paulo
Casa de Dona Soledade, a avó de Sandra; praia; venda do Seu João; igrejinha da cidade;
Contemporâneo; Século XVI no Brasil
Férias de ver
3ª pessoa, com alguns diálogos.
Sandra
Coloquial, sem uso de gírias
A capa é vermelha, com o título em azul e o nome da autora em branco. Ao fundo há a silhueta de um índio, mais nítido há a imagem de uma garota e um índio. No canto o desenho de uma caravela; antes de iniciar o texto há uma dedicatória; o livro possui um
O passado nas mãos de Sandra
Fantástico
2005
RITER, Caio. “O rapaz que não era de Liverpool”. São Paulo: Edições SM, 2006. – (Coleção Barco a vapor; 12. Série vermelha)
intimista
O livro conta a história de Marcelo, um adolescente de quinze anos que, graças a uma aula de biologia, descobre que não pode ser filho de seus pais: ele é adotado. A partir dessa descoberta, tudo na vida de Marcelo parece se transformar.
busca da identidade; relações familiares; relações afetivas
Marcelo – protagonista da história –, sua família (Pedro Paulo, Inês, Maria e Ramiro) e DJ, sua primeira namorada.
Cidade
Casa de Marcelo; seu quarto; escola; casa de Letícia (sua madrinha).
Contemporâneo
Não sabemos ao certo, mas provavelmente algumas semanas ou meses desde a descoberta de que era adotado até o momento em que ele aceita sua história.
Narrador em primeira pessoa.
A história é apresentada aos leitores a partir da perspectiva de Marcelo: temos acesso a seus pensamentos, suas dúvidas e sentimentos e conhecemos os outros personagens por meio de seu ponto de vista.
Em O rapaz que não era de Liverpool, as letras das canções dos Beatles, além de intitularem os capítulos, também marcam o papel da linguagem em busca de uma identidade por parte do protagonista, que, depois de descobrir ser adotado, não sabe mais ao certo
O livro tem um projeto gráfico simples, sem ilustrações. É composto por seis capítulos, todos eles com títulos de versos das músicas dos Beatles: Just look into my eyes...; The world is treating me bad. Misery; Help me get my feet back on the ground; Lend
O rapaz que não era de Liverpool
intimista
2011
RITER, Caio. Eu e o silêncio do meu pai. São Paulo: Biruta, 2011.
Intimista
Um homem rememora a relação complicada que teve com o pai durante a infância e a adolescência.
Relações familiares
Personagem protagonista - menino que representa o narrador quando criança;
O pai - homem de poucas palavras, com dificuldade de demonstrar afeto. Tem problemas com a bebida;
A mãe - presença viva e organizadora, é mais afetuosa e comunicativa que o pai. Não questiona sua autoridade e também sofre com seu vício;
Tia Maria - a tia ""que não era"", cria o pai da personagem, depois que esse, ainda menino, fica órfão. Não é afetuosa, é autoritária e ranzinza.
O bairro onde a família mora
Interior da casa da família; quintal; escola; ruas do bairro
Contemporâneo
Corresponde à infância e à parte da adolescência e da vida adulta do protagonista. A narrativa, no entanto, é não linear; acompanha o ritmo da memória do narrador, centrando-se, pois, em episódios isolados e considerados significativos.
Mescla de narração em primeira e terceira pessoa
Centrado no protagonista, ora enquanto adulto, ora enquanto criança/ jovem
Registro culto
O projeto gráfico é assinado pela Casa Rex e mantém as características da Coleção Leituras Maduras. A capa é verde limão e, em seu centro, em posição vertical, figura em contraste a imagem azul de um sapato masculino. Dentro dessa imagem, na mesma cor da capa, distingue-se o título da obra. No canto inferior direito, estão em fonte menor e preta o nome do autor e da empresa responsável pelas ilustrações. Essas, no interior do livro, são formadas por linhas que ora compõem imagens abstratas, ora figurativas, em páginas brancas, pretas e azuis. A cor da fonte do texto, impresso em fundo branco, se alterna entre o preto e o azul, acompanhando as mudanças de voz narrativa.
Eu e o silêncio do meu pai
Intimista
2010
RITER, Caio. Maria degolada, santa assombrada. 2. ed. Ilustrações de Jocãocaré. Erechim: Edelbra, 2010.
Reconto
O texto de Caio Riter conta a história de Maria Francelina, uma jovem bonita e feliz, que vivia no Rio Grande do Sul e adorava namorar. Em um baile conheceu Bruno, cabo do exército, que queria se casar com ela, mas Maria Francelina só queria mesmo era nam
Questões sobrenaturais
Bruno; Maria Francelina; Mãe e sua filha doente; Narrador enquanto criança.
Porto Alegre
Baile; casa de Maria; casa do narrador quando criança; morro do Hospício.
Séculos atrás
Não sabemos ao certo em quanto tempo se passou a ação, pois não há marcação específica. Entretanto, possivelmente alguns meses: tempo que durou o namoro de Maria degolada com Bruno.
O narrador nos conta a história de Maria em terceira pessoa; no entanto, no momento em que narra o dia em que pensou em evocá-la em frente ao espelho, quando criança, ele passa a ser um narrador em primeira pessoa, participando da narrativa. Em muitos mom
A história centra-se na lenda da Maria degolada. O narrador situa seus leitores do local onde essa história aconteceu (Porto Alegre) e afirma que foi “lá pelo início de um outro século” (p. 12). Acompanhamos a narrativa por meio da perspectiva do narrador
A linguagem utilizada por Caio Riter aproxima-se, muitas vezes, da poesia. Há algumas figuras de linguagem (“Maria era só bailado”; p. 14) e o narrador está sempre a pedir silêncio, como se contasse a história sussurando para que Maria degolada não o escu
O livro apresenta muitas ilustrações que contribuem para a construção do objeto estético. Há figuras sombrias, noite de lua cheia, árvores se movendo com o vento e a jovem degolada cheia de sangue.
Maria degolada, santa assombrada
Reconto
2008
RITER, Caio. Meu pai não mora mais aqui. São Paulo: Biruta, 2008.
Intimista
O livro conta a história de Letícia e Tadeu, que passam por momentos difíceis em casa. Letícia sofre com a separação dos pais e com a presença de outra pessoa em sua vida: Vitória, a namorada do pai. Já Tadeu tem uma família unida e feliz, até que uma fat
Busca da identidade
Tadeu - adolescente que tem uma família unida e muitos amigos. Gosta de tocar violão, tem algumas inseguranças quanto às meninas e, de repente, se vê obrigado a enfrentar a perda de seu pai;
Letícia - não aceita bem a separação dos pais, muito menos a namorada do pai. Tem problemas de relacionamento com a mãe e sofre muito com essa situação.
Cidade do Rio Grande do Sul
Casa de Tadeu, casa de Letícia, escola, clube.
Contemporâneo
Não sabemos com exatidão, mas pelos acontecimentos apresentados, podemos afirmar que a ação se passa em algumas semanas ou em poucos meses, já que, no decorrer da história, Tadeu perde seu pai, apaixona-se por Larissa e depois por Letícia, que, por sua ve
A história é narrada em primeira pessoa de uma maneira bastante original: por meio dos diários. Eles escrevem em seus diários sobre suas vidas e é desse modo que os conhecemos. São, portanto, duas histórias narradas em primeira pessoa que se entrelaçam em
A narrativa centra-se na vida de Letícia e Tadeu. Por meio de suas perspectivas, conhecemos os personagens secundários (amigos, família). Cúmplices em sofrimentos diferentes (Letícia enfrentando a separação dos pais e Tadeu a morte de seu pai), em determi
A linguagem utilizada é bastante informal e observamos características regionais (“bah”, “guria”, “são triamigas”). Como se trata da transcrição dos diários das personagens, a linguagem utilizada é bastante próxima do universo juvenil (o que facilita a ac
O projeto gráfico dessa narrativa apresenta ilustrações de tesouras e janelas fechadas, feitas por Gustavo Piqueira e Samia Jacintho, representando, possivelmente, os cortes e ausências paternas nas vidas das personagens protagonistas Tadeu e Letícia.
Meu pai não mora mais aqui
Intimista
2005
RITER, Caio. O rapaz que não era de Liverpool. São Paulo: SM, 2006.
Intimista
O livro conta a história de Marcelo, um adolescente de quinze anos que, graças a uma aula de biologia, descobre que não pode ser filho de seus pais: ele é adotado. A partir dessa descoberta, tudo na vida de Marcelo parece se transformar.
Busca da identidade
Marcelo - protagonista da história; Família de Marcelo -Pedro Paulo, Inês, Maria e Ramiro; DJ, sua primeira namorada.
Espaço urbano
Casa de Marcelo; seu quarto; escola; casa de Letícia (sua madrinha).
Contemporâneo
Não sabemos ao certo, mas provavelmente algumas semanas ou meses desde a descoberta de que era adotado até o momento em que ele aceita sua história.
Narrador em primeira pessoa.
A história é apresentada aos leitores a partir da perspectiva de Marcelo: temos acesso a seus pensamentos, suas dúvidas e sentimentos e conhecemos os outros personagens por meio de seu ponto de vista.
Em O rapaz que não era de Liverpool, as letras das canções dos Beatles, além de intitularem os capítulos, também marcam o papel da linguagem em busca de uma identidade por parte do protagonista, que, depois de descobrir ser adotado, não sabe mais ao certo
O livro tem um projeto gráfico simples, sem ilustrações. É composto por seis capítulos, todos eles com títulos de versos das músicas dos Beatles: "Just look into my eyes..."; "The world is treating me bad. Misery"; "Help me get my feet back on the ground"; etc.
O rapaz que não era de Liverpool
Intimista
2007
RITER, Caio. O tempo das surpresas. São Paulo: SM, 2007.
Intimista
Alexandre é um jovem de 14 anos portador de leucemia linfática aguda (LLA). O livro é um relato dos pensamentos, devaneios, esperanças e medos de um adolescente durante uma noite que ele passa acordado - noite anterior ao procedimento de transplante que e
Relações afetivas
Alexandre - adolescente de 14 anos, portador de leucemia. Vive todas as incertezas que aparecem com a doença;
Rodrigo e Cachorrão - melhores amigos de Alexandre, sempre estão perto do garoto;
Família - pai, mãe, irmão (doa medula para Alexandre), padrasto e enteada/irmã.
Espaço não especificado
Quarto do hospital
Não há marcação de tempo cronológico.
O protagonista lembra os fatos importantes pra sua vida durante uma noite. E as lembranças ocorrem desde a sua infância, dias de colégio, até os dias que se encontra no hospital.
A narrativa é em primeira pessoa. é o próprio que narra sua história e suas lembranças.
Os fatos são percebidos pela perspectiva do Alexandre, são os seus sentimentos em relação a sua vida, suas vivências e descobertas.
Observamos que a linguagem se aproxima muito do coloquial. Formas de linguagem como “ta”, “tava”, no lugar de “está” e “estava”, além de gírias como “maneiro”, “bike”, entre outras, são formas de expressar do cotidiano jovem.
Formato retangular (15x19), o papel branco e lilás, do tipo sulfite, 144 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. As ilustrações são de Adams Carvalho e são predominantemente nas cores branca e lilás.
O tempo das surpresas
Intimista
2009
RITER, Caio. Viagem ao redor de Felipe. Porto Alegre: Projeto, 2009.
Intimista
Felipe descobre que tem um irmão mais novo do que ele, fruto de um caso extraconjugal de seu pai, Gonçalo, e que o menino virá morar em sua casa. Ao saber da notícia, seu sentimento em relação à família desestabiliza. Felipe, então, busca respostas com seu amigo, Tales, e no livro Viagem ao centro da terra, de Julio Verne. Assim, mistura ficção e realidade, ao se inserir na narrativa.
Relações familiares (pais e filhos); Relações afetivas (amizade); Relações sociais (escola)
Felipe – adolescente, filho de Gonçalo e Márcia, personagem principal;
Tales – colga de escola de Davi, melhor amigo do menino;
Márcia – mãe de Felipe, generosa e compreensiva;
Gonçalo – pai de Felipe e Pedro. Carinhoso, estima muito os meninos;
Pedro – filho mais novo de Gonçalo, fruto de outro relacionamento.
Porto Alegre
Casa de Felipe; quarto de Felipe; escola; casa de Ana Rafaela
Contemporâneo
Ação em poucas semanas, com alguns flashbacks que misturam realidade e ficção.
Narração em terceira pessoa do singular
Felipe
Linguagem coloquial com gírias; texto rico em diálogos
Fonte legível, corpo do texto justificado, espaçamento em adequação com a fonte e corpo. Livro em brochura com papel branco de boa qualidade. Ilustração na capa e ao longo do livro, em P&B, minimalista, mas condizentes com a narrativa. Possui índice, epígrafe de Bernardo Soares e Mia Couto, capítulos com numeração e títulos, dados catalográficos na primeira página e dados sobre o autor ao final do livro. Possui resumo nas orelhas e contracapa.
Viagem ao redor de Felipe
Intimista
1986
ROCHA, Ruth. Pra que serve?. 3 ed. São Paulo: Salamandra, 2003. Literatura em Minha Casa. 64 p.
Novela
Uma menina chamada Marina passa um período de férias em um acampamento, onde ela desperta para a razão de existir das coisas, faz amizades significativas, aprende sobre a vida e vive momentos agradáveis. Lá também ela tem a oportunidade de compreender mel
A razão de existir das coisas e os sentidos que a vida pode ter
Marina: a protagonista, uma menina criativa, que passa um período de férias em um acampamento, onde ela vive momentos significativos;
Inês: mãe de Marina, uma mulher ainda jovem e com problemas conjugais, que a levam a se separar do marido enquanto a fil
São Paulo
O ponto onde Marina toma o ônibus para ir ao acampamento; o local onde se instala o acampamento e a cabana onde Marina dorme.
Contemporâneo, provavelmente, final do século XX.
Período de férias escolares, possivelmente cerca de um mês.
Narração em terceira pessoa, narrador-onisciente, com indicativos de ser um garoto da mesma faixa etária da turma do acampamento.
A narração está centrada nos acontecimentos durante o acampamento, envolvendo, sobretudo, Marina, a menina que desperta para a razão de existir de várias coisas.
Linguagem coloquial, característica do universo discursivo dos jovens.
A obra é composta de dezoito capítulos, distribuídos em sessenta e uma páginas, intercalando texto escrito e ilustrações em preto e branco, de Orlando. A capa é listrada em tom e sobre-tom de amarelo escuro e traz a ilustração de uma menina de feição intr
1989
ROCHA, Ruth. Uma história de rabos presos. São Paulo: Salamandra, s/d. 24 p.
Conto alegórico
Trata-se da história de uma cidade pequena chamada Egolândia, onde as autoridades e as pessoas influentes armam conchavos políticos e, por isso, começam a ter rabos presos entre si. Por fim, forma-se um bolo de pessoas grudadas umas nas outras e os morado
As cidades e os arranjos políticos.
Narrador-personagem: alguém que, durante o tempo em que morou em Egolândia, pode acompanhar de perto os arranjos políticos feitos na cidade e que, depois de um distanciamento no tempo, resolveu contar como ocorriam os arranjos e o desfecho que eles tivera
Um país fictício, com características sociais e políticas idênticas às do Brasil. A associação a este país é feita também com a menção ao Rio de Janeiro, para onde o prefeito de Egolândia se dirigiu para buscar uma operação com um médico chamado Dr. Pitan
Uma pequena cidade afastada, chamada Egolândia; a praça da cidade; o campo de futebol da cidade; prédio da Lagoa (cadeia de Egolândia).
Possivelmente, século XX.
Imprecisa
Narração em primeira pessoa
Narração centrada nos acordos políticos feitos pela sociedade de Egolândia e nos seus desdobramentos com o surgimento dos rabos nas autoridades e pessoas influentes.
Coloquial, com emprego de expressões populares, como “fiofó do mundo” e “rabo preso”.
O livro traz páginas em que se dividem texto escrito e ilustrações em preto e branco, de Carlos Brito. Nele constam folha de rosto e de anti-rosto. Na capa, há uma ilustração colorida da cidade Egolândia, com o título, o nome da autora e o nome do ilustra
Uma história de rabos presos
Conto alegórico
1999
ROCHA, Wilson. As portas fantásticas: viagens através dos selos. São Paulo: Atual, 1999.
Fantástico
Flávio Seroa some misteriosamente durante sua exposição de selos. Tentando descobrir o paradeiro do pai, Maurício recorre ao professor Macário, tio de Flávio. Ele mostra ao menino e aos amigos dele as possibilidades de viagem ao passado através de selos.
Relações familiares (pais e filhos); Relações afetivas (amizade)
Maurício – é um menino marrento e obstinado. Com a ajuda de sua turma de amigos, viaja, através de selos, pelo tempo em busca do pai. É filho de Flávio Seroa;
Luciene – é uma menina esperta e inteligente. Reúne os amigos para ajudarem Maurício na procura
São Paulo; Rio de Janeiro; Recife; espaço urbano
Apartamento de Luciene; apartamento de Maurício; Museu do Ipiranga; zeppelin; delegacia
Contemporâneo
Ação cronológica de dias, com saltos para o passado
Terceira pessoa do singular
Antônio
Linguagem coloquial com gírias; frases em latim, inglês, espanhol e alemão
A fonte é legível com papel de boa qualidade. A capa é colorida. O livro é em formato tipo brochura com cento e trinta e nove páginas. As ilustrações são em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário, título nos capítulos com vinhetas, dados
As portas fantásticas: viagens através dos tempos
Fantástico
2004
RODRIGUEZ, Sonia. A garota dos seus sonhos e o cara quase perfeito. Ilustração Sandra Bianchi. Belo Horizonte: Formato, 2004.
Reconto
Recuperando o mito grego de Pandora e adequando-o à realidade do século XX, a história recriada por Sonia Rodriguez narra a trajetória de Nicodemos Guatierez, renomado cientista de um país latino, e de sua filha Lorena, jovem que fora educada de forma pri
Busca da identidade
Lorena - filha do cientista Nicodemos Guatierez, recupera, na contemporaneidade, o mito de Pandora;
Nicodemos - famoso cientista, pesquisador de doenças extintas, busca refúgio no Caribe para dar continuidade às suas pesquisas;
Mercedes de Anquises - bióloga caribenha, principal auxiliar do cientista;
Paco e Julian - jovens irmãos que se unem a Nicodemos, Lorena e Mercedes no processo de fuga do Caribe.
País latino; Caribe
1º espaço: Unidade de tratamento intensivo de um hospital; 2º espaço: laboratório de pesquisa, casa do cientista e outros espaços urbanos; 3º espaço: nova morada do cientista Nicodemos e outros espaços sociais.
2ª metade do século XX
A história tem seu início em 1967 e se estende até 1988.
Narrador em terceira pessoa, onisciente, heterodiegético, que não participa dos eventos, mas propicia espaço para as vozes das personagens.
O foco narrativo predominante concentra-se em Lorena, que se alterna, entretanto, ao das outras personagens, propiciando ao leitor, uma variabilidade de perspectivas.
Predomínio de linguagem culta, adequada à cultura das personagens, mas que é de fácil entendimento. Presença de muitos diálogos.
Com formato 15,5 x 20,5, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura, papel de boa qualidade, o livro apresenta-se organizado em duas partes, referindo-se a primeira à história principal.
A garota dos seus sonhos e o cara quase perfeito
Reconto
2010
SANDRONI, Luciana. Lampião na cabeça. Ilustrações de André Neves. Rio de Janeiro: Rocco Jovens Leitores, 2010.
Histórico
Lampião na cabeça conta a história de Helena e sua relação com o famigerado Lampião. Ela, uma escritora que se vê mergulhada no mundo de Virgulino Ferreira logo que recebe o pedido de escrever um livro para jovens leitores sobre o cangaceiro. Ele, o herói
Relações afetivas
Helena;
Lampião;
Maria (diarista).
Rio de Janeiro
Apartamento de Helena.
Contemporâneo.
Não sabemos ao certo, mas a ação dura, provavelmente, alguns meses (desde o pedido da editora até o final do prazo para Helena escrever o livro).
A narrativa é em primeira pessoa quando Helena fala sobre seus dias confusos durante a criação do livro sobre Lampião e em terceira pessoa quando ela narra fatos da vida do cangaceiro.
A história centra-se no período em que Helena se prepara para escrever sobre Virgulino Ferreira. No entanto, em alguns momentos, a narradora desloca-se para o século XX, quando Lampião e seu bando aterrorizavam o sertão nordestino.
A linguagem é bastante dinâmica. Quando a fala de Lampião surge, observamos expressões típicas do nordeste brasileiro (“padim Padi Ciço”; “as palavras tão em farta mermo ou é a senhora que fica aqui se engraçando pra aquele cabra em vez de fazer o seu ofí
O projeto gráfico do livro apresenta ilustrações cujas cores nos remetem ao sertão: laranja, marrom, vermelho. Algumas dessas ilustrações são preenchidas com folhas de jornais, como se as figuras viessem noticiar a história de Lampião.
Lampião na cabeça
Histórico
1980
SANTOS, J. R. dos. Quatro dias de. Ilustrações de Orlando Pedroso. São Paulo: FTD, 2003.
Histórico
A narrativa conta episódios da Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro em 1904, principalmente aqueles envolvendo Manduca, jovem de 17 anos que assume papel de liderança na revolta popular.
Violência (morte); Questões das minorias (questões étnicas).
Manduca, jovem de 17 anos que assume função de liderança na revolta; Nero, seu parceiro; presidente Rodrigo Alves e o sanitarista Osvaldo Cruz, ambos personalidades históricas
Cidade do Rio de Janeiro
Travessa Pouca-vergonha; gabinete do Presidente da República
Novembro de 1904
4 dias
Narrador testemunha que participa dos fatos, mas anônimo
Narrado 50 anos depois, com enfoque múltiplo em diversos episódios da Revolta da Vacina.
Acessível, simples, com uso de alguma linguagem datada.
Livro curto com poucas ilustrações que ocupam pequeno espaço da página, em preto-e-branco. Fonte média, títulos dos capítulos grandes e acompanhados por ilustração. Contém uma apresentação da obra, um índice de referência a personalidades e fatos históric
Quatro dias de rebelião
Histórico
2007
SANTOS, Joel Rufino dos. O barbeiro e o judeu da prestação contra o sargento da motocicleta; Ilustrações: Weberson Santiago. São Paulo: Moderna, 2007. Coleção Veredas.
Narrativa histórica
Isaque é um judeu que todo mês passa no Morro da Mineira para receber as prestações dos fregueses. Desperta a curiosidade do garoto Albino ao revelar que seus pais foram assassinados pelos nazistas e transformados em sabão, do qual guardou um pedacinho. O
Nazismo, ditadura, jogos de poder.
Isaque – judeu, homenzinho vermelho, olhos azuis.
Albino – garoto que vive com os pais no Morro da Mineira.
O barbeiro – dono do Salão e Barbearia Stalingrado. Tem um corrupião, que se chama Trotsky e que assovia a Internacional Comunista. Torce para o Fl
Morro da Mineira, com pirambeiras de mato, uma única rua e escadas de lodo.
Rua, salão do barbeiro, casa de Albino.
Entre 1937 e 1945.
Alguns meses.
3ª pessoa, com predominância de discurso direto.
O narrador acompanha cada personagem, numa espécie de onisciência seletiva.
A linguagem obedece ao padrão culto urbano, com marcas de oralidade nos diálogos. Além disso, há o registro bem-humorado do modo como os imigrantes judeus falam a Língua Portuguesa, trocando o gênero das palavras e certos fonemas.
Formato 13,8 X 20,8, papel creme, 72 páginas. A capa, com fundo nas cores laranja e amarela traz, em primeiro plano, em preto, uma figura humana. Sobre essa figura, estereotipada, está o título em amarelo. O nome do autor vem na parte superior da capa e
O barbeiro e o judeu da prestação contra o sargento da motocicleta
Narrativa histórica
1983
SANTOS, Joel Rufino dos. O soldado que não era. São Paulo: Moderna. 1985
Aventura
A história começa contando sobre uma velhinha que sai todo dia com um uniforme azul e verde, o que a torna a comédia da rua. Aos poucos o narrador vai revelando, através de um personagem que aparece procurando-a, que essa pobre velhinha é na verdade Maria
História do Brasil
Maria Quitéria (ou Medeiros) (protagonista da história); Gonçalo (pai de Maria Quitéria); Lucas (escravo que Medeiros compra a liberdade e torna-se um de seus leais amigos) José Luís ( companheiro que luta ao seu lado e que, mais tarde, torna-se seu namo
Bahia
Apto 301 de Maria Quitéria; bairro onde Maria Quitéria vivia; cidade de Cachoeira-Bahia; Fazenda do Velho Gonçalo
Independência do Brasil
Flashback
3 pessoa
Maria Quitéria
Coloquial
Projeto gráfico simples, com a capa em verde e amarelo e um rosto afro. Possui um aviso aos leitores que informa que a historia é verídica e que alguns personagens realmente existiram. Ao final do livro há um mapa localizando o leitor, mostrando onde ocor
O soldado que não era
Aventura
1980
SANTOS, Joel Rufino dos. Quatro dias de rebelião. Ilustrações de Orlando Pedroso. São Paulo: FTD, 2003.
Histórico
A narrativa conta episódios da Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro em 1904, principalmente aqueles envolvendo Manduca, jovem de 17 anos que assume papel de liderança na revolta popular.
Questões das minorias
Manduca - jovem de 17 anos que assume função de liderança na revolta; Nero - parceiro de Manduca; Rodrigues Alves - Presidente; Osvaldo Cruz - sanitarista.
Cidade do Rio de Janeiro
Travessa Pouca-vergonha; gabinete do Presidente da República
Novembro de 1904
4 dias
Narrador testemunha que participa dos fatos, mas anônimo
Narrado 50 anos depois, com enfoque múltiplo em diversos episódios da Revolta da Vacina.
Acessível, simples, com uso de alguma linguagem datada.
Livro curto com poucas ilustrações, em preto e branco, que ocupam um pequeno espaço da página. Fonte média, títulos dos capítulos grandes, acompanhados por ilustração. Contém uma apresentação da obra e um índice de referência a personalidades e fatos históricos.
Quatro dias de rebelião
Histórico
1978
SANTOS, Joel Rufino. Uma estranha aventura em Talalai. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1980.
Fantástico
A história é contada por um habitante da ilha de Talalai, que relembra um episódio ocorrido há mais de 20 anos no local: a visita de Patrick, um sueco. Inicialmente os moradores não gostaram do estrangeiro, nem confiaram nele, mas com o passar dos dias e
Relações sociais
Fernando - habitante de Talalai;
Patrick - o sueco que visita a comunidade;
Dono - grande explorador dos trabalhadores e dos bens naturais de Talalai.
Brasil
Ilha de Talalai - praia, casa do Fernando, casa da mãe de Lindinho, bodega, casa de pedra do Dono.
Indeterminado.
O episódio narrado dura aproximadamente um mês, mas parte deste tempo não é narrada. Há um pulo do começo de julho para o último dia desse mês.
O narrador é homodiegético.
Centrado em Fernando e Patrick.
Linguagem coloquial.
O livro tem 48 páginas e não é dividido em capítulos. Possui dez páginas de ilustrações em preto e branco. A fonte do livro é escura e pequena, suas folhas são brancas e a capa é azul, com uma ilustração colorida no centro.
Uma estranha aventura em Talalai
Fantástico
1999
SANTOS, Jorge Fernando dos. A medalha da cigana. Belo Horizonte: Miguilim, 1999.
Intimista
Alguns ciganos chegam e se instalam na cidade de Cris. Ao notar o preconceito da maioria dos cidadãos para com eles, a menina age diferentemente e faz amizade com o menino cigano Ramón. Ela também luta para provar que eles nada tiveram a ver com o sumiço
Preconceito
Cris - menina de 13 anos, olhos azuis e pele clara. Luta pela causa dos ciganos e tenta provar que eles não sequestram Marli;
Claudinha - menina de pouco mais de 10 anos. Melhor amiga de Cris, acredita na garota e a acompanha na busca por Marli;
Marli - garota que não apoia a amizade de Cris com os ciganos. Acaba sumindo sem deixar pistas;
Maria das Graças - senhora preconceituosa, pensa que sua filha Marli é sequestrada pelos ciganos;
Dona Ernestina - senhora fofoqueira, faz de tudo para que os ciganos deixem a cidade; Ramón - menino cigano de 13 anos. Tem pele morena e olhos cor de jabuticaba. Mostra a Cris que os ciganos não são o que seus vizinhos falam;
João Quitandeiro - senhor eloquente e preconceituoso. É o primeiro a levantar discursos em prol da expulsão dos ciganos da cidade;
Avó de Ramón - senhora cigana. Simpática e solícita, ajuda Cris e pede aos ciganos que a ajudem a encontrar Marli;
Mãe de Cris - jovem senhora dedicada e responsável. Aconselha a filha a não se envolver em confusão. Ao fim, acaba fazendo amizade com os ciganos.
Espaço urbano; espaço campestre
Casa de Cris; quitanda de seu João; venda de seu Manoel; escola; acampamento cigano
Contemporâneo
Ação cronológica de dias
Primeira pessoa do singular
Cris
Linguagem coloquial com gírias; algumas palavras em língua espanhola
A fonte é legível com papel branco de boa qualidade. A capa é colorida. O livro é em formato tipo brochura, com 69 páginas. As ilustrações são em preto e branco, condizentes com o texto. Não possui capítulos. Possui orelhas com informações.
A medalha da cigana
Intimista
1992
SANTOS, Jorge Fernando dos. Reportagem mortal. 2 ed. Ilustrações de Virgílio Veloso. São Paulo: editora Lê. 1993.112p. (O creme do crime)
Narrativa policial (noir)
Narrativa de mistério
Antônio Augusto é escritor e jornalista da editoria de cultura. Ao fazer uma reportagem sobre uma artista plástica de segunda categoria, ela se vê às voltas com uma rede de criminosos envolvidos com contrabando de armas, joias e drogas.
Assassinato; contrabando; tráfico de drogas.
Antônio Augusto, jornalista da editoria de cultura do jornal Gazeta de Minas; Tânia Suely, artista plástica envolvida com o Cartel colombiano; Juan Batista Llosa, ex-marido de Tânia Suely, traficante de armas, assassinado pelo Cartel; Pablo Rodrigues, mar
Belo Horizonte
Redação do jornal; editoria de polícia; casa de Antônio Augusto; apartamento de Tânia Suely; Associação Feminina de Artistas Plásticas; avenidas de Belo Horizonte; casa velha no bairro do Barro Preto; casa do ex-deputado, na Pampulha.
Há indicações de que a história se passe durante a década de 80. No jornal são utilizadas máquinas de datilografia, embora haja a sugestão de que ele está prestes a se informatizar. Outras informações conduzem ao mesmo entendimento, como a menção ao carte
5 dias, de domingo a quinta-feira.
Narrativa em primeira pessoa, com presença do discurso direto.
Narrador-protagonista, Antônio Augusto.
Predomínio da norma padrão e um registro mais simples e corriqueiro, com quase ausência de adjetivos. Em alguns diálogos, há coloquialismos. Os tempos verbais predominantes são o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito do indicativo no discurso do nar
A obra é dividida em 29 capítulos, sem sumário, mesclando texto escrito e ilustrações em preto e branco. A indicação dos capítulos é feita por meio do número e do título correspondentes a cada um deles. Os números são destacados pelo tamanho da fonte Os t
Reportagem mortal
Narrativa policial (noir)
Narrativa de mistério
2000
SCLIAR, M. O mistério da casa verde. 1ª edição. São Paulo: Ática, 2000. 79p.
Aventura
Arthurzinho, um líder nato, resolve chamar seu grupo para explorar um novo espaço para montar um clube. Ele resolve explorar A Casa Verde, a casa citada em “O Alienista”, de Machado de Assis. Os meninos precisam ler o conto para resolver os mistérios dess
Descoberta
Arthurzinho, André, Pedro Bola, Léo, Simão Bacamarte (Jorge) e Lúcia.
Itaguaí
Casa Verde, pizzaria do Marcolino, colégio, casa das personagens.
Contemporâneo
Cerca de dois meses
Terceira pessoa
Casa Verde
Coloquial
Capa mole, colorida, sem orelhas. Miolo com ilustrações nas cores preta e branca, condizentes com a narrativa.
O Mistério da Casa Verde
Aventura
1999
SCLIAR, Moacyr. A colina dos suspiros. São Paulo: Moderna, 1999.
Intimista
O livro conta a história da paixão de uma cidade por seus times de futebol, o Pau Seco e o União e Vitória. Depois da morte do jogador Bugio em uma partida dentro do estádio, começam a demolição desse para construir um cemitério, o qual seria inaugurado c
Busca da identidade (profissão, vocação); Relações sociais (trabalho, esporte); Relações afetivas (amor, amizade, perdas)
Bugio é a estrela do futebol da cidade que morre durante uma partida dentro do estádio local;
Rubinho é um jovem, trabalhador da obra do cemitério, que, inspirado pela paixão da cidade pelo estádio e pelo futebol e pelo exemplo de Bugio, vira craque de fu
Rio Grande do Sul
Cidade de Pau Seco (interior do RS); estádio do pau Seco; praça principal; café do seu Luís
Contemporâneo
Ação cronológica de mais ou menos dois anos (da morte de Bugio até a reconstrução do estádio e o sucesso de Rubinho)
Narração em terceira pessoa, com diálogos entre as personagens
História centrada na trajetória do estádio do Pau Seco e do jovem Rubinho
Linguagem coloquial
O livro possui fonte adequada para leitura e não possui divisão em capítulos, sendo uma narrativa única. Em algumas partes da história, há vinhetas que demonstram a troca de assunto feita pelo narrador. Como paratexto, há comentários sobre a vida e a obra
A colina dos suspiros
Intimista
1982
SCLIAR, Moacyr. A festa no castelo. Porto Alegre: L&PM, 1982.
Intimista
O livro conta duas histórias: a primeira é a de um jovem, Fernando, e de sua amizade e suas decepções com o sapateiro Nicola; a segunda fala de uma festa num castelo medieval que reuniu a realeza de então. As duas histórias são permeadas por mistérios e c
Relações afetivas
Fernando - narrador-personagem da história. É um jovem que está encantado pelas ideias socialistas e busca condições de mudar o mundo. Através da amizade com Nicola, descobre outra forma de viver e de se conhecer. Vê sua relação com o pai ficar abalada.
Itália; Brasil; Porto Alegre
Castelo medieval; casa da família de Fernando; oficina de Nicola; ruas da cidade (espaço urbano)
Contemporâneo
Ação cronológica de mais ou menos um ano
Narração em terceira pessoa (episódio da festa no castelo); narração em primeira pessoa, pelo narrador personagem Fernando (na história da amizade entre ele e Nicola)
História centrada na vida do jovem Fernando e seus relacionamentos
Linguagem coloquial, com uso de alguns termos do vocabulário político
O livro possui fonte de tamanho adequado para leitura, com texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em doze capítulos, apenas numerados. Não há ilustrações ao longo do texto. A capa é em preto e branco, com ilustrações que remetem ao conteúdo.
A festa no castelo
Intimista
2007
SCLIAR, Moacyr. A palavra mágica. São Paulo: Moderna, 2007.
Intimista
O livro conta a história do reencontro afetivo entre um neto (Pedro) e seu avô (Lucídio). Pedro ajuda seu avô a se reconciliar com os filhos, unindo novamente sua família. O jovem protagonista descobre o amor, o gosto pela leitura e une sua família, atrav
Relações afetivas
Pedro - é um jovem de 14 anos, protagonista da história, ajuda seu pai nas lidas do campo, é um filho atencioso e responsável. Também é o responsável pela união de sua família;
João Francisco - pai de Pedro, é lavrador e dono de uma propriedade rural.
Cidade de São Paulo; zona rural de São Roque; espaço urbano; espaço rural; Muriaçu
Casa de Pedro e sua família; casebre do vô Lucídio; escola; lotérica de Muriaçu; loja de dona Marta em Muriaçu; hospital da cidade
Contemporâneo
Tempo cronológico, mais ou menos duas semanas; tempo psicológico, nas lembranças de vô Lucídio
Narração ora em primeira pessoa, ora em terceira - narradora é a Palavra Mágica
História centrada na vida de Pedro e do avô Lucídio
Linguagem simples e coloquial, com expressões cotidianas como: “não deu outra”; o que aproxima o texto do leitor jovem
O livro possui texto escrito em folhas brancas e fonte adequada para leitura. Contém dez capítulos numerados e nominados, sem ilustrações. No início, há um texto sobre as múltiplas faces da palavra e, no final, um texto sobre o processo criativo.
A palavra mágica
Intimista
2008
SCLIAR, Moacyr. A voz do poste. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
Intimista
O livro conta a história de Josias, um jovem que tem o sonho de trabalhar numa rádio, como locutor. Seu pai não o apóia nessa empreitada, preferindo que o garoto opte pela medicina. Após ver seu sonho concretizado na Voz do Poste, Josias tenta se aproxima
Busca da identidade
Josias - jovem sonhador, lutador e corajoso, filho de imigrantes judeu-russos e primogênito da família. Seu maior desejo é trabalhar em uma rádio, como locutor; Pai de Josias - traça uma carreira de médico para o filho, o qual rejeita.
2002
SCLIAR, Moacyr. Aquele estranho colega, o meu pai. São Paulo: Atual, 2002.
Intimista
História de um vereador corrupto que é cassado e precisa mudar sua vida. Para isso, irá se aproximar de seu filho e tenta corrigir alguns erros do passado. A mudança de cidade, o retorno aos estudos, a convivência com o filho, o AVC irão transformar Antôn
Relações familiares
Pedro - narrador-personagem. Tem 15 anos, é um rapaz maduro e amoroso, criado pela mãe. Vê-se obrigado a ir para outra cidade com seu pai, lá decide ajudá-lo a reconstruir sua vida;
Antônio - é pai de Pedro e vereador.
Cidade do interior de São Paulo; Paraná; Caraguataí; espaço urbano
Casa de Marlene e Pedro, hospital, colégio de Pedro, Câmara dos Vereadores, ônibus de viagem, quarto de pensão de Caraguataí, depósito de loja, casa de Fernanda
Contemporâneo
Ação em tempo cronológico de um ano aproximadamente com salto de cinco anos no final (formatura de Pedro)
Narração em primeira com o narrador-personagem Pedro
História centrada na vida de Antônio e Pedro, pai e filho que se reencontram e aprendem juntos a arte de viver
Linguagem coloquial, próxima do leitor
Livro com texto bem distribuído em folhas brancas, com fonte adequada para a leitura. Possui nove capítulos com vinhetas de título e imagens em preto e branco, sem numeração. Ilustrações em preto e branco relacionadas a momentos importantes da narrativa.
Aquele estranho colega, o meu pai
Intimista
2002
SCLIAR, Moacyr. As pernas curtas da mentira. São Paulo: Moderna, 2002.
Intimista
O livro conta a história de Paulo, um jovem que faz da mentira seu modo de vida. Mário, seu melhor amigo, tenta ajuda-lo a mudar de atitudes. Com o apoio dos pais e dos amigos, Paulo descobre que mentir só vale a pena na ficção. Uma história baseada em am
Busca da identidade
Paulo Pinóquio - jovem que usa a mentira como modo de vida. Todos gostam dele e o consideram um mentiroso simpático. Depois de ser afastado do colégio e entrar em várias confusões, ele decide mudar de vida, ajudado por amigos e pelo pai.
Cidade no meio urbano
Cada dos pais de Paulo; apartamento dos pais de Mário; colégio Descartes; lanchonete Pedaço; casa de Tatu (Fernando)
Contemporâneo
Ação em tempo cronológico de uma no letivo com salto para frente de mais ou menos três anos (com o nascimento do filho de Paulo)
Narração em primeira pessoa, pelo narrador-personagem Mário (amigo do protagonista)
História centrada na vida do jovem Paulo Pinóquio
Linguagem coloquial, na maior parte da narrativa, com uso de algumas palavras pouco conhecidas do público jovem (ex: “cônscios” - p.12)
Livro com fonte maior que o usual, com texto bem distribuído em folhas amareladas. A capa e a quarta capa são coloridas. Contém ilustrações referentes ao enredo, título, nome do autor e da editora e informações sobre a história.
As pernas curtas da mentira
Intimista
2001
SCLIAR, Moacyr. Ataque do comando P.Q. São Paulo: Ática 2008.
Intimista
O livro conta a história de Caco, jovem de dezesseis anos, considerado um gênio da informática da cidade onde morava, que é chamado pelo prefeito Ildefonso para solucionar um problema com os computadores da prefeitura. Um misterioso hacker está invadindo
Questões sobrenaturais
Caco - jovem de 16 anos, especialista em computação. Decide decifrar o problema dos ataques ao sistema de informação da prefeitura;
Afonso Henriques - hacker que tenta destruir a informática do município de Curuzu;
Camilo Terra - pai de Afonso Henriques.
Curuzu
Prefeitura municipal; casa de Caco; colégio; computador (espaço virtual); casa de Beatriz
Contemporâneo
Ação cronológica de mais ou menos seis meses
Narração em terceira pessoa
História centrada na vida do jovem Caco
Linguagem coloquial
O livro possui fonte adequada para leitura e texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em treze capítulos nomeados e numerados. A cada início de capítulo há uma vinheta com ilustração que remete a elementos da história.
Ataque do comando P.Q.
Intimista
1998
SCLIAR, Moacyr. Câmara na mão, O guarani no coração. São Paulo: Ática, 2002.
Intimista
O livro conta a história de Tato, jovem que, após ganhar uma câmera de presente decide inscrever-se num concurso de vídeo sobre o romance O guarani, de José de Alencar. O rapaz, apaixonado por cinema, reúne seus colegas de faculdade e juntos se lançam ao
Busca da identidade
Tato - jovem de dezenove anos que sonha em fazer cinema. Narrador-personagem, conta como se une aos amigos e conquista o prêmio;
Teresa - irmã de Tato e também sua amiga e conselheira. É ela quem o avisa do concurso.
Espaço urbano
Casa da família de tato; casa do seu Severo; salas da universidade; Clécio (bar frequentado por jovens que gostavam de cinema e música); auditório da universidade
Contemporâneo
Ação em flaschback (narrador conta um episódio que viveu na época da faculdade); ação cronológica de mais ou menos um mês (período da produção do filme)
Narração em primeira pessoa; o narrador-personagem professor Renato ou Tato conta a peripécia que viveu com um grupo de amigos quando tinha dezenove anos e recém entrara na universidade
História centrada na vida do jovem Tato e seus amigos
Linguagem coloquial
O livro tem fonte apropriada para leitura, com texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em quatorze capítulos nominados e numerados. Em cada abertura de capítulo, há uma vinheta referente a algum elemento da história.
Câmara na mão, O guarani no coração
Intimista
1981
SCLIAR, Moacyr. Cavalos e obeliscos. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989.
Intimista
O livro conta a história de um rapaz que escreve as aventuras de seu avô coronel Picucha. Depois de ter seu texto selecionado para virar série de televisão, Ernesto vai para o Rio de Janeiro e encontra o avô que estava desaparecido há anos. Um encontro qu
Busca da identidade
Ernesto - rapaz educado, dedicado aos estudos, gosta de escrever as aventuras vividas por seu avô, contadas por seu pai;
Octávio Mello - pai de Ernesto e grande contador de histórias. É um advogado desastrado. Dado ao jogo e à bebida, morre cedo.
Potreiros (interior do Rio Grande do Sul); Cidade do Rio de Janeiro
Colégio Farrapos, casa da mãe de Ernesto, avião, hotel do RJ, hospital, casa do velho Picucha no subúrbio do RJ
Contemporâneo
Tempo cronológico de algumas semanas no ano de 1970 (período em que Ernesto fica hospedado no Rio de Janeiro), com salto, no final, de mais ou menos dez anos, nos quais ele se casa com Marcela e se forma em Direito
Narrador onisciente, em terceira pessoa
História centrada na vida do jovem Ernesto
Linguagem simples, coloquial, com algumas expressões regionais (RS)
O livro possui dez capítulos apenas numerados, sem títulos, bem distribuídos em folhas brancas, com fonte adequada para leitura. Não há ilustrações ao longo da narrativa. A capa é colorida, com a ilustração de um homem à cavalo em uma paisagem.
Cavalos e obeliscos
Intimista
2006
SCLIAR, Moacyr. Ciumento de carteirinha. Ilustrações de Maria Eugênia. São Paulo: Ática, 2006.
Intimista
O livro remonta à história de Francesco, o Queco e sua relação ciumenta com sua namorada de infância, Júlia. Queco, já adulto, conta suas peripécias vividas com Júlia na época de escola. Para arrecadar fundos para a reconstrução do colégio, é organizada u
Relações afetivas
Francesco (Queco) - jovem de “pavio curto”, mas com grande coração, que se afasta dos amigos em virtude de seu ciúme por Júlia;
Júlia - moça espontânea e muito simpática que sofre com o ciúme sem propósito de Queco;
Vitório - amigo do jovem.
Itaguaí
Escola José Fernandes da Silva; casa da família de Queco; salas de aula; prefeitura da cidade; praça municipal; salão paroquial da igreja do bairro
Contemporâneo
Ação em flaschback (narrador conta uma peripécia que viveu quando adolescente, há doze anos atrás)
Narração em primeira pessoa (narrador-personagem Francesco/Queco)
História centrada na vida do jovem Queco
Linguagem coloquial com expressões típicas do público jovem
O livro tem fonte apropriada para leitura e texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em quinze capítulos nomeados e numerados. A cada começo de capítulo há uma vinheta que remete a elementos da história.
Ciumento de carteirinha
Intimista
2002
SCLIAR, Moacyr. Éden-Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Intimista
O título conta a história de Rique, apelido de Ricardo, um jovem sonhador que decide abandonar a faculdade de Psicologia para seguir carreira no teatro. Filho de uma imigrante e de um bugre, desde criança, Rique acompanha a luta de seus pais contra o prec
Busca da identidade
Rique - jovem sonhador, com dupla miscigenação. Abandona a psicologia para se dedicar ao teatro;
Adamastor - homem recém-separado que alimenta o sonho de construir um parque temático que represente o Brasil;
Heródoto - filho mimado de Adamastor.
Santa Catarina
Praia paradisíaca e semideserta em Santa Catarina; parque temático; casa de Adamastor; casa da família de Rique; hotel e mini-shopping do parque
Contemporâneo
Ação cronológica de mais ou menos um ano (implantação do parque)
Narração em primeira pessoa; narrador-personagem jovem Rique
História centrada na vida do jovem Rique e a realização de seu sonho com o amigo Adamastor
Linguagem coloquial
O livro possui fonte adequada para leitura, com texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em treze capítulos nomeados e numerados. Não há ilustrações ao longo da história. As orelhas possuem comentários sobre o enredo e informações.
1988
SCLIAR, Moacyr. Introdução à prática amorosa. Ilustrações de Avelino Pereira Guedes. São Paulo: Scipione, 1988.
Intimista
O livro conta a história do médico Alexandre Gusmões que, em sua palestra inaugural do curso de Medicina, conta sua história de vida. O narrador-personagem mostra, através de um relato comovente, como o amor necessita ser a base da vida tanto particular q
Busca da identidade
Alexandre Gusmões - médico escolhido para fazer a aula inaugural do curso de Medicina. É o narrador-personagem que conta sua história amorosa e médica;
Alunos da Faculdade de Medicina - integram grupo de ouvintes e participantes da palestra.
Porto Alegre; Rio Grande do Sul
Auditório no qual o médico faz a palestra; fazenda no interior
Contemporâneo
Ação cronológica de algumas horas (período da palestra); ação em flaschback (das lembranças do médico)
Narração em primeira pessoa; narrador-personagem Alexandre Gusmões
História centrada na vida do médico Alexandre e suas lembranças
Linguagem coloquial
O livro tem fonte adequada para leitura, com texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa não apresenta divisão em capítulos, transcorre em texto único. Há ilustrações em preto e branco ao longo da narrativa.
Introdução à prática amorosa
Intimista
2000
SCLIAR, Moacyr. Livro da Medicina. Ilustrações de Marcelo Cipis. São Paulo: Cia das Letrinhas, 2000.
Intimista
O livro apresenta um pouco da história da Medicina, os cursos das faculdades, as várias especialidades, a vida cotidiana de um médico. O próprio autor relata casos curiosos que vivenciou durante o exercício da profissão. é um relato apaixona de Scliar pel
Busca da identidade
Somente no relato dos casos profissionais aparece a atuação de Scliar enquanto médico.
Faculdades de Medicina; Brasil
Salas de aula; salas cirúrgicas; hospitais
Contemporâneo
Ação cronológica (história da Medicina) e ação de memória (nas lembranças dos casos médicos pelo autor)
Narração impessoal, terceira pessoa
História centrada na vida médica do autor
Linguagem coloquial, com uso de alguns termos específicos da área médica
O livro é bastante colorido, com várias ilustrações que exemplificam partes do texto. Há uma divisão em capítulos que contempla a história da Medicina, a preparação para o exercício da profissão e relato de casos médicos.
Livro da Medicina
Intimista
1984
SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005.
Intimista
O livro é uma narrativa autobiográfica em que o autor vai contando como começou a escrever e suas motivações para escrever. é um relato de lembranças que abarcam a infância do autor, sua vida em família e reflexões sobre sua carreira de médico e de escrit
Busca da identidade
Homem (Scliar), de apelido Mico - conta suas lembranças da infância, da faculdade de medicina e de quando começa a escrever;
Pais do homem/menino - referidos como parte importante no seu processo de se tornar escritor; Mãe - incentivava à leitura.
Porto Alegre; Passo Fundo; espaço urbano; cidade de Israel
Bairro Bom Fim, em Porto Alegre; casa da família na rua Fernandes Vieira; bazar do pai em Passo Fundo; escola judaica do Bom Fim
Contemporâneo
Tempo interior - narração das lembranças do autor - relato intimista
Narração em primeira pessoa; homem que narra suas lembranças e vivências - narrador-personagem
História centrada nas lembranças do narrador / autor: sua infância, seu amadurecimento, sua decisão pela escrita
Linguagem simples e coloquial que se adapta ao leitor jovem
O livro é escrito em folhas brancas, com fonte adequada para a leitura. As lembranças do narrador são intercaladas por sinais gráficos que interrompem a narrativa para a mudança de assunto. Os capítulos possuem vinhetas com ilustração de duas ursas.
Memórias de um aprendiz de escritor
Intimista
2003
SCLIAR, Moacyr. Nem uma coisa, nem outra. Ilustrações de Ana Maria Moura. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
Intimista
O livro conta a história de uma larva que tem uma questão existencial a resolver: ficar larva (permanecer na infância) ou virar borboleta (amadurecer). Para solucionar esse problema ela conta com a ajuda de um Feiticeiro e de um caçador de borboletas.
Busca da identidade
Tininha - larva pequena (criança), muito rápida e inteligente, precisa resolver seu conflito interior;
Feiticeiro - homem muito velho, de longos cabelos e barba brancos. Usa chapéu em formato de cone e uma longa túnica.
Natureza; espaço urbano
Jardim do feiticeiro; frasco onde Tininha é colocada; auditórios de escolas e de universidades
Contemporâneo
Ação em tempo indeterminado (Era uma vez)
Narração em 3ª pessoa - onisciente intercalada por diálogos entre Tininha e o Feiticeiro
História centrada na vida de Tininha
Linguagem coloquial, próxima do leitor
O livro possui páginas coloridas, com folhas divididas entre ilustrações grandes e pouco texto. O texto é centralizado na página e as ilustrações distribuídas ao redor ou por trás do texto (como marca d'água).
Nem uma coisa, nem outra
Intimista
1988
SCLIAR, Moacyr. No caminho dos sonhos. São Paulo: Ática, 2005.
Intimista
O livro conta a história de um rapaz de quatorze anos chamado Marcelo que foge de casa para descobrir a si mesmo e o país onde vive. Através de cartas, seu padrinho mostra a ele o quanto seu pai e seu avô foram jovens ousados que desafiaram as circunstânc
Busca da identidade
Marcelo - jovem protagonista, decide sair de casa para buscar seu ideal de vida: descobrir a si mesmo e o país onde vive. Ele pensa que seu pai e seu avô nunca ousaram na vida;
Marcos - padrinho de Marcelo, amigo de seu pai e narrador.
Praia quase deserta no Rio de Janeiro; Varsóvia; Alemanha; Lisboa; Cidade do Rio de Janeiro; São Paulo
Casa de Wolf em Varsóvia; Laboratório na Alemanha; Pensão em Lisboa; barco Lusíada; porto do Rio de Janeiro; mansão dos Dreizinger no Jardim Europa; apartamento da família de Marcos; casa da família da Bea; colégio; bar onde o grupo de Raul conversava; pa
Três momentos em tempo contemporâneo: Marcelo - atual, Wolf - 1939, Paulo - 1962.
Na história de Marcelo o tempo é psicológico (de leitura da carta que recebe do padrinho); na história de Wolf o tempo cronológico é de mais ou menos cinco anos (do curso na Alemanha até a chegada ao porto no Brasil); na história de Paulo o tempo cronológ
Narrador é Marcos, padrinho de Marcelo. Na parte da história de Marcelo ele é narrador-personagem (primeira pessoa); na parte da história de Wolf é narrador onisciente (terceira pessoa); na parte da história de Paulo é narrador-personagem (primeira pessoa
História centrada na vida de Marcelo e do pai e do avô quando jovens
Linguagem coloquial e simples, na maioria do texto; em alguns trechos são utilizadas palavras do português arcaico, dificultando o entendimento para o público jovem
No caminho dos sonhos
Intimista
2005
SCLIAR, Moacyr. O amigo de Castro Alves. São Paulo: Ática 2005.
Intimista
O livro conta a história da sincera amizade entre Cecéu (Castro Alves) e um escravo fugido da fazenda paterna, chamado Tião. Os dois vivem uma relação de companheirismo e cumplicidade, mesmo de forma clandestina, após o encontro em Recife. Ambos ultrapass
Relações afetivas
Cecéu (Antonio) - jovem filho de um fazendeiro do interior da Bahia que decide ir para Recife cursar Direito e lutar por um mundo mais justo;
Tião - escravo na fazenda do pai e Cecéu, foge e encontra com o patrãozinho em Recife.
Bahia; Recife; Rio de Janeiro
Fazenda no interior da Bahia; chácara da Boa Vista; faculdade de Direito em Recife; convento de São Francisco; República de estudantes; Teatro São João
Contemporâneo
Ação cronológica da adolescência até a vida adulta de Cecéu (Antonio)
Narração em terceira pessoa
História centrada na vida de Antonio (Cecéu)
Linguagem coloquial
O livro possui fonte adequada para leitura e texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em vinte capítulos nomeados e numerados. A cada abertura de capítulo, há uma vinheta com ilustração que remete a elementos da história.
O amigo de Castro Alves
Intimista
2002
SCLIAR, Moacyr. O irmão que veio de longe. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
Aventura
O livro conta a história de uma família formada por pai, mãe e três filhos: Poti, Cauê e Jaci que tem suas vidas transformadas após a morte do pai e a descoberta de um meio-irmão índio (Carlinhos). A viúva e os filhos decidem acolher o índio que veio da A
Preconceito
Carlos - indigenista, defensor da causa dos índios, vive entre a cidade e a Mata Amazônica e morre precocemente de câncer;
Cármem - esposa de Carlos. Mãe dedicada, cuida de tudo enquanto o marido viaja;
Poti - filho mais velho de Cármem.
Cidade grande; Amazônia
Apartamento da família de Cauê; escola; aldeia na Amazônia; Parque de Itacolomi
Contemporâneo
Ação em ordem cronológica, de mais ou menos um ano (período escolar), com flashback que recupera a vida de Carlos quando jovem
Narração em primeira pessoa do narrador-personagem Cauê - conta a história da chegada de seu meio-irmão índio à família, do ponto de vista de adulto (já com mais ou menos trinta anos)
História centrada na vida da família do indigenista Carlos que se modifica com a chegada do irmão Carlinhos, vindo da Amazônia, após a morte do patriarca
Linguagem coloquial, próxima ao leitor jovem, e com expressões indígenas que despertam a curiosidade do leitor
O livro tem texto bem distribuído em folhas brancas, com fonte adequada para leitura. As ilustrações são em preto e branco, referentes a fatos ocorridos durante a história. A capa é colorida com título em destaque e ilustrações de algumas personagens.
O irmão que veio de longe
Aventura
2007
SCLIAR, Moacyr. O menino e o bruxo. São Paulo: Ática 2007.
Intimista
O livro conta a história de um rapaz Joaquim Maria que luta por sua sobrevivência e por seu sonho de ser escritor. Através de um encontro mágico com o Bruxo do Cosme Velho, ele tem a revelação de sua vida futura e de um verdadeiro encontro consigo mesmo.
Busca da identidade
Joaquim Maria - rapaz de 15 anos, pobre, humilde, neto de escravos, magro, gago e com o sonho de se tornar escritor e melhorar de vida. Perde a mãe aos dez anos e a irmã Maria ainda criança. É criado pela madrasta e pelo pai.
Cidade do Rio de Janeiro
Casa humilde da família de Joaquim; casarão assombrado onde mora o Bruxo no bairro Cosme Velho; as ruas da cidade; o colégio Menezes
História ocorrida no século XIX (1854/1855)
Tempo cronológico de algumas horas com progressão de alguns anos até a vida adulta do personagem; e tempo do sonho
Narrador onisciente, em terceira pessoa
História centrada na vida do jovem Joaquim Maria
Linguagem simples e coloquial, com algumas expressões de época (explicadas pelo narrador)
O texto é dividido em duas partes, sendo que a primeira possui oito capítulos numerados e nominados. A segunda parte possui apenas um capítulo nominado. A fonte é adequada à leitura, com distribuição agradável em folhas brancas. As ilustrações são coloridas.
O menino e o bruxo
Intimista
2000
SCLIAR, Moacyr. O mistério da Casa Verde. São Paulo: Ática, 2000.
Intimista
A narrativa aborda a vida do jovem Arthurzinho, um líder nato, que resolve chamar seu grupo para explorar um novo espaço para montar um clube. O lugar escolhido é a Casa Verde, antigo hospício da cidade de Itaguaí, a casa citada no conto O Alienista, de M
Questões das minorias
Arthurzinho é um jovem destemido que gosta de aventuras. Ele convoca seu grupo de amigos para explorarem a Casa Verde e ali fundar um clube. Tem o apelido de Xereta;
Pedro Bola, André Catavento e Leo formam o grupo de amigos de Arthur que irá ajudá-lo na
Rio de Janeiro
Cidade de Itaguaí; Casa Verde; pizzaria do Marcolino; casa de Arthur; casa de Pedro Bola; casa de André; casa de Lúcia
Elementos do século XIX em ambiente contemporâneo
Ação cronológica de mais ou menos um ano
Narração em terceira pessoa (onisciente)
História centrada na vida de Arthurzinho e de como ele e seus amigos conseguiram ajudar Jorge (alienista) a encontrar a si mesmo
Linguagem coloquial
O livro possui fonte adequada para a leitura, com texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em dez capítulos nomeados e numerados, sendo que, no início de cada capítulo, há uma vinheta com ilustração de algum elemento da história.
O mistério da Casa Verde
Intimista
2003
SCLIAR, Moacyr. O navio das cores – arte para crianças. Ilustrações de Lasar Segall. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2003.
Intimista
O livro conta a história de um menino que, fascinado pela caligrafia de seu pai, começa a se interessar pelo mundo artístico. Aos poucos ele descobre sua habilidade com traços, cores e criação de imagens. A criança espelha-se no adulto, tem o pai como exe
Busca da identidade
Lasar - criança que se encanta pela profissão do pai, e, aos poucos, vai descobrindo sua vocação para as artes;
Pai de Lasar - copista da Torá, possui uma caligrafia admirada por todos.
Norte da Europa; Brasil
Cidade de Vilma (na Lituânia); cidade urbana (no Brasil); casa de Lasar na Europa; casa de Lasar no Brasil; sala em que o pai trabalhava
Contemporâneo
Ação cronológica de alguns anos (crescimento de Lasar acompanhando o pai e descobrindo sua própria profissão)
Narração em terceira pessoa, com alguns diálogos
História centrada na vida do menino Lasar
Linguagem coloquial, com uso de alguns termos técnicos do meio das artes
O livro é comercializado em capa dura, colorida, com ilustração, título da obra, nome do autor e da editora. Toda a narrativa é permeada com as obras do artista Lasar Segall. O livro é ricamente ilustrado e colorido, as folhas são mais densas.
O navio das cores
Intimista
1995
SCLIAR, Moacyr. O Rio Grande farroupilha. Ilustrações de Rodval Matias. São Paulo: Ática 1995.
Histórico
O livro narra a história de uma família alemã que emigra para o Brasil durante a revolução Farroupilha. Após instalarem-se na colônia de São Leopoldo, o filho mais velho, Rudolf, decide se juntar às tropas rebeldes. Seu irmão Franz vai em busca do irmão e
Relações familiares
Casal de imigrantes alemães - decidem trazer a família ao Brasil para tentar melhores condições de vida;
Rudolf - filho mais velho que, ao chegar ao Brasil, decide juntar-se às tropas rebeldes da revolução Farroupilha e desaparece.
Região do Rio Grande Sul; Brasil; Alemanha
Pequena vila na Alemanha; colônia alemã de São Leopoldo; zona rural do Rio Grande do Sul
Século XIX
Ação cronológica de alguns meses (até a vinda da família alemã para o Brasil); ação cronológica de alguns anos (durante a revolução Farroupilha)
Narração onisciente, com diálogos entre as personagens
História centrada na vida do jovem Franz que, corajoso, luta por unir sua família novamente
Linguagem coloquial, com uso de alguns termos regionais (RS)
O texto é bem distribuído em folhas brancas, com divisões em capítulos. A narrativa é intercalada com ilustrações em preto e branco que complementam a história. A capa é colorida com ilustração de uma cena da história.
O Rio Grande farroupilha
Histórico
2002
SCLIAR, Moacyr. O sertão vai virar mar. São Paulo: Ática, 2003.
Intimista
A obra é narrada por Guilherme Galvão, jovem médico recém-formado, que conta a história dos fatos ocorridos na Semana de Cultura no colégio em que ele e seus amigos estudavam. Ele e Gê são inseparáveis desde a infância. Gui virou médico e Gê, o vereador m
Questões sobrenaturais
Guilherme Galvão (Gui) - narrador-personagem. Médico recém-formado, narra acontecimentos vividos com sua turma de amigos na época de adolescentes;
Gê, Martinha e Queco - amigos de escola de Gui, colaboram com ele na solução dos problemas.
Sertão
Cidade de Sertãozinho de Baixo; represa de Mar-de-Dentro; colégio Horizonte; vila popular Buraco; shopping Nogueira; Parque da Alegria
Contemporâneo
Ação cronológica de mais ou menos dois meses
Narração em primeira pessoa; narradora personagem Guilherme Galvão
História centrada na vida de Gui e sua amizade com Zé
Linguagem coloquial
O livro possui fonte adequada para leitura, com texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em doze capítulos nomeados e numerados. A cada início de capítulo, há uma vinheta com ilustração que remete a elementos da história.
O sertão vai virar mar
Intimista
1988
SCLIAR, Moacyr. O tio que flutuava. Ilustrações de Paulo César Pereira. São Paulo: Ática, 1988.
Fantástico
O livro conta a história de Marcos e a incrível mudança de comportamento de seu tio Isaías. Um dia, tia Clara pede ajuda a Marcos para resolver um problema mágico: seu tio estava flutuando, ao invés de andando. O garoto vai, então, para o interior tentar
Questões sobrenaturais
Marcos - jovem tímido e estudioso. Recebe do pai a missão de representar a família no processo de solução do problema de seus tios;
Isaías - tio de Marcos. De uma hora para outra, começa a flutuar e causa um transtorno na família.
Região Sul do Brasil
Casa da família de Marcos na região metropolitana; ônibus de viagem que levou Marcos para o interior; casa dos tios de Marcos no interior; casa da velha bruxa da cidade
Contemporâneo
Ação narrada em flaschback (personagem adulto conta sua peripécia vivida na adolescência); ação cronológica de mais ou menos duas estações (história fantástica do tio Isaías)
Narração em primeira pessoa; narrador-personagem Marcos, já adulto, conta a seu filho toda a aventura vivida com seu tio, quando tinha quatorze anos
História centrada na vida do jovem Marcos
Linguagem coloquial, com uso de algumas expressões regionais (RS)
O livro possui fonte adequada para leitura, com texto bem distribuído em folhas brancas e coloridas. A narrativa não tem divisão em capítulos, transcorre em texto único. Há ilustrações ao longo da história que complementam as informações.
O tio que flutuava
Fantástico
1989
SCLIAR, Moacyr. Os cavalos da República. Ilustrações de Laerte Coutinho. São Paulo: FTD, 1989.
Histórico
O livro conta uma versão bem-humorada da proclamação da República no Brasil sob o ponto de vista do bisavô do narrador que adorava cavalos. Narrador herda os pertences do avô e junto com eles o caderno em que o avô escrevia suas memórias. O rapaz dá a pal
Relações familiares
Rapaz não nominado - narra a introdução da história. Ganha de presente de aniversário o diário de seu bisavô, o qual presencia a proclamação da República. Depois, passa a voz para o bisavô, Rafael, que, com 13 anos, conta sua história.
Cidade do interior do Rio Grande do Sul; Cidade do Rio de Janeiro; espaço rural; espaço urbano
Fazenda dos avós de Rafael (interior do RS); propriedade do Capitão (RJ); cozinha da casa onde Rafael conversava com Benta; curral do exército; avenidas da Cidade do RJ
Contemporâneo
Ação cronológica de um dia (aniversário do garoto, bisneto de Rafael), com flashback de quase cem anos para a adolescência de Rafael (bisavô), com salto de mais ou menos dez anos na fase adulta de Rafael
Narração em primeira pessoa pelo bisneto que, em seguida entrega a narração para o bisavô Rafael que narra sua aventura aos treze anos de idade
História centrada na vida de Rafael, jovem que presenciou a proclamação da República no Brasil
Linguagem simples e coloquial com alguns termos regionais (RS)
O livro possui uma narrativa fluida, sem divisão em capítulos, com texto bem distribuído em folhas brancas. A capa tem fundo cinza e desenhos - ilustração de cavalos - e título em preto, o nome do autor consta em vermelho. A folha de rosto é em preto e branco.
Os cavalos da República
Histórico
1990
SCLIAR, Moacyr. Pra você eu conto. Ilustrações de Ricardo Azevedo. São Paulo: Atual, 1990.
Intimista
O livro conta a história de um avô, Juca, que narra ao seu neto Chico sua primeira paixão, seu primeiro amor, por uma professora sua no tempo de colégio. Um amor, um encanto que nasce nos seus quatorze anos e se concretiza muitos anos depois, com ele já m
Relações sociais
Juca - avô de Chico. Narra seu amor de adolescente de 14 anos, estudioso e obediente, por sua professora de história. A partir desse amor, ele passa a viver muitas experiências novas, as quais envolvem política, sexo, dentre outros assuntos.
Porto Alegre; França; espaço urbano
Ruas da Cidade Baixa, casa de Juca, casa de marta, colégio, Hotel onde Marta se hospeda quando volta da França, tornearia Vesúvio, centro de Porto Alegre
Contemporâneo
Ação em algumas horas (conversa do avô com o neto), com flashback cronológico que recupera a vida do narrador-personagem desde 1937 a 1954 (adolescência até vida adulta), com retorno para o presente
Narração em primeira pessoa - por Juca (já avô) que recupera sua vida desde a adolescência - sempre como narrador-personagem - e conta-a ao seu neto Chico
História centrada na vida de Juca, desde a adolescência até a vida adulta
Linguagem coloquial, com expressões próprias da época em que a história aconteceu, gírias da época também
Livro com texto bem distribuído em folhas brancas, com fonte adequada para leitura. Possui oito capítulos apenas numerados, não nomeados. O início apresenta vinheta com a ilustração de um casal abraçado em preto e branco e a palavra Amor.
Pra você eu conto
Intimista
2005
SCLIAR, Moacyr. Respirando liberdade. Ilustrações de Cris Eich. São Paulo: Larousse, 2005.
Intimista
O texto retrata a história do jovem Sérgio, que enfrenta a separação dos pais ainda criança e vive sua adolescência ao lado da mãe numa cidade de interior. Por não possuir um bom relacionamento com o padrasto, Sérgio decide morar com o pai na capital. Ao
Relações afetivas
Sérgio - jovem amoroso e responsável, decide ir morar com seu pai, na capital, para ajudá-lo a enfrentar o vício do cigarro;
Raul - pai de Sérgio. É funcionário público e luta para superar seu vício com cigarro, recebe ajuda de seu filho.
Capital; cidade do interior
Apartamento de Raul; casa de Sílvia no interior; colégio Independência
Contemporâneo
Ação de mais ou menos um ano (período letivo)
Narração em terceira pessoa
História centrada na vida do jovem Sérgio
Linguagem coloquial
O livro possui fonte adequada para leitura, com texto bem distribuído em folhas brancas. A narrativa é dividida em quatorze capítulos apenas numerados. Há ilustrações em preto e branco ao longo da história.
Respirando liberdade
Intimista
2004
SCLIAR, Moacyr. Um menino chamado Moisés. Ilustrações de Antonio Andrade. São Paulo: Ática, 2004.
Fantástico
O livro conta a história de como o menino Moisés sai da condição de escravo e se torna e príncipe do Egito. Além disso, durante a narrativa, o menino descobre a si mesmo e a seus valores e ajuda seu povo (hebreus) a ir em busca da terra prometida.
Busca da identidade
Moisés - menino que, após ser adotado pela filha do Faraó, passa a viver uma nova vida e é afastado dos pais verdadeiros e de seu povo;
Joquebede - mãe de Moisés, decide entregar o filho a outra mulher para não vê-lo morrer nas mãos do Faraó.
Deserto do Egito
Casa da família de Moisés; palácio real; quarto de Moisés no palácio; campo no qual trabalha o pai e Moisés
Tempo indeterminado, tempo mágico (Era uma vez)
Ação cronológica em mais ou menos dez anos
Narração em terceira pessoa, com diálogos entre as personagens
História centrada na vida do menino Moisés
Linguagem coloquial com alguns termos usuais bíblicos
O livro possui um texto de abertura e outro de fechamento, escritos em folha branca, contextualizando a história de Moisés com os textos bíblicos. A narrativa não possui divisão em capítulos. É um texto único entremeado por muitas ilustrações.
Um menino chamado Moisés
Fantástico
1995
SCLIAR, Moacyr. Um sonho no caroço do abacate. São Paulo: Global, 1995.
Intimista
O livro conta a história de um rapaz chamado Mardoqueu cujos pais judeus vieram da Lituânia para o Brasil para escapar da perseguição. Mardo judeu e Carlos negro sofrem preconceito na escola na qual estudam. Por causa do acidente com Carlos, as duas famíl
Relações afetivas
Mardoqueu - narrador-personagem. É um rapaz de 15 anos que passa a sofrer perseguição, após ingressar em uma escola católica. Tem em Carlos seu melhor amigo e se apaixona por sua irmã, Ana Lúcia. Gosta mais de ler do que de estudar.
São Paulo; Salvador; espaço urbano
Bairro Bom Retiro, casa da família de Mardo, escola israelita, loja do pai de Mardo, apartamento do doutor Antônio, escola Padre Juvêncio (Juva), sala de aula, Hospital das Clínicas
Contemporâneo
Ação cronológica em um ano (período escolar) com salto de aproximadamente cinco anos
Narração em primeira pessoa com narrador-personagem Mardoqueu (Mardo)
História centrada na vida de Mardoqueu, Mardo (narrador-personagem)
Linguagem simples e coloquial, próxima ao jovem, com uso de alguns palavrões
É um livro com texto bem distribuído em folhas brancas com fonte adequada à leitura. No início do livro, há um texto escrito pelo autor sobre sua vida, sobre os tipos de livro que escreve e para que servem. Ao final, existe uma lista de obras do autor.
Um sonho no caroço do abacate
Intimista
1994
SCLIAR, Moacyr. Uma história só pra mim. Ilustrações de Mozart Couto. São Paulo: Atual, 2003.
Intimista
História de um jovem, João, que, com a ajuda dos amigos do edifício, acaba conhecendo seu pai e resgatando um pedaço importante de sua vida. Livro que trata do auto-conhecimento de um jovem, o que pode permitir grande interesse do leitor jovem devido à fa
Busca da identidade
Rodrigo - narrador e personagem da história, amigo auxiliador de João;
João - menino novo no edifício, esconde um segredo, precisa de ajuda para achar seu pai;
Fernanda e Rafael - dois jovens, moradores do edifício, amigos de Rodrigo.
Cidade grande (não nominada); Praia do Irapi; Amazônia
Edifício onde os jovens moravam; casa do escritor na praia (pai de João); aldeia indígena na Amazônia; casa de Rodrigo; hospital
Contemporâneo
Tempo cronológico em mais ou menos um ano (referência que a história começa no verão e no final há referência ao natal)
Narrador personagem, em primeira pessoa, o jovem Rodrigo
História centrada na vida de João, jovem que se muda com a mãe para o edifício de Rodrigo
Linguagem coloquial, próxima ao leitor jovem, com algumas gírias e expressões próprias de grupos jovens (ex. gente boa, p.7)
Livro impresso em folhas brancas, com fonte de tamanho adequado para leitura. Dividide-se em sete capítulos nominados e com vinhetas no início de cada um deles. Possui ilustrações em preto e branco e capa colorida.
Uma história só pra mim
Intimista
1996
SHURAVEL, May. O nariz do general. São Paulo: Moderna, 1996.
Intimista
General Rolando é uma cidade pobre e pacata. Ao chegar a estátua do General, os cidadãos se alegram e fazem dela o orgulho do lugar. Um dia, porém, descobrem que o nariz da imagem é destruído pelo temporal. Começam assim a fazer quermesses para conseguir
Busca de identidade (identidade cultural); Relações sociais; Relações afetivas (amor).
Dona Mirtes – é uma jovem professora. Empenha-se na arrecadação de dinheiro nas quermesses de General Rolando;
Padre Augusto – é o padre da cidade. É um dos mais animados na causa. É o responsável pelo Bingo no salão paroquial;
José Carlos Brito – é um se
Pedra Dura (General Rolando Rodrigues Frasão Pereira de Albuquerque Madureira); espaço urbano
Praça da cidade; escola; igreja; salão paroquial
Contemporâneo
Ação cronológica de quase dois anos
Terceira pessoa do singular
Estátua do General
Linguagem coloquial com gírias
A fonte é legível com papel de ótima qualidade. A capa é colorida. O livro é em formato de brochura com sessenta e quatro páginas. As ilustrações são coloridas, pouco condizentes com o texto. Possui informações sobre a autora e resumo da obra na contracap
O nariz do general
Intimista
2010
SILVA, Flávia Lins e. Mururu no Amazonas. Rio de Janeiro: Manati, 2010.
Aventura
Mururu no Amazonas conta a história da menina Andorinha que, ao decidir ir atrás do pai pescador, navega pelos rios da floresta amazônica e, nesse caminho, descobre o amor e engravida de Guapiú (jovem que encontra na margem do rio, triste com o desmatamen
Questões ambientais
Andorinha; Guapiú.
Amazônia
Mururu, barco de Andorinha; sua casa; os rios.
Não sabemos ao certo, mas pode ser atual, pois ainda hoje os moradores da Amazônia vivem em casas flutuantes, longe das cidades.
Provavelmente alguns meses, desde a partida de Andorinha, sua volta à casa da mãe e, depois, sua partida quando decide viver sozinha com o filho.
A narrativa é contada em primeira pessoa, por Andorinha.
A história centra-se na vida de Andorinha e sua aventura pelos rios da Amazônia, onde conhece Guapiú e deixa de ser menina para ser mulher.
A linguagem dessa narrativa é rica, com muitas metáforas e comparações que fazem nós, leitores, sentirmos os vazios de Andorinha, suas dúvidas e seus medos (“Toda vez que pressinto o vazio se chegando, me preencho com inundação de histórias” p. 63). Além
O projeto gráfico da narrativa é de Silvia Negreiros e as ilustrações de Maria Inês Martins e Silvia Negreiros. Não há muitas ilustrações.
Mururu no Amazonas
Aventura
2009
SISTO, Celso. Pedro, meu bom Pedro. Ilustrações de Fernando Vilela. São Paulo: Prumo, 2009.
Reconto
Pedro, meu bom Pedro, narrativa de Celso Sisto, conta algumas histórias da vida de São Pedro. O livro é dividido em três partes: a primeira, conta histórias das andanças de São Pedro pelo mundo; a segunda, histórias de São Pedro guardando a porta do céu;
Questões sobrenaturais
São Pedro;
Jesus Cristo;
Catarina;
Josefina;
Azeitoneiro;
Diabo;
Mãe de São Pedro;
Velho dono do burrinho;
Afilhada de São Pedro.
Céu; Terra
Campo, porta do céu, estalagem, casa de Catarina, casa de Josefina, reino da afilhada de São Pedro.
Período de vida de Jesus Cristo e outros períodos não marcados.
Não sabemos ao certo, pois se trata de doze narrativas que se passam em ambientes e períodos distintos.
As doze histórias contadas sobre a vida de São Pedro são narradas em terceira pessoa.
As narrativas centram-se na vida de São Pedro em três partes distintas: suas andanças, seu papel como porteiro do céu e sua generosidade ao atender pedidos.
A linguagem utilizada é coloquial e não condiz com a linguagem bíblica, embora se trate de histórias da vida de um santo (“Nem é preciso dizer que São Pedro continuou o resto do caminho com ‘cara de tacho’; p. 21”). Há momentos bem humorados (“Mas para nã
O projeto gráfico da obra é simples. A narrativa é dividida em três partes e, em cada divisão, há ilustrações de Fernando Vilela. Nas últimas páginas, encontra-se uma lista dos livros consultados por Celso Sisto.
Pedro, meu bom Pedro
Reconto
1995
SORDI, Rose. A estrela de cada um. São Paulo: Moderna, 1995.
Intimista
Bia, protagonista, narra fatos que acontecem em sua casa, como: o sonho do pai de conseguir um bom emprego; o da mãe, de publicar um livro e o seu próprio, de tornar-se modelo. A protagonista também vive no romance um novo conflito, a separação dos pais,
Relações familiares
Bia - protagonista, vive o conflito da separação dos pais;
Pai de Bia - personagem sem nome, tem dificuldades em conseguir uma profissão, por não ter diploma;
Mãe de Bia - personagem sem nome, aparece na obra ajudando Bia a entender e solucionar seus problemas.
Espaço urbano; Brasil
Casa de Bia
Contemporâneo
Cronológico com presença de flashbacks
Primeira pessoa do singular, Eu como protagonista
Bia
Coloquial
A capa é simples, em cor azul, com a protagonista debruçada na lua e, sobre ela, uma estrela. O título da obra, autor e editora aparecem no espaço. Para cada título, há um espaço de duas a três páginas. Todas as páginas contêm gravuras e o miolo apresenta fonte média.
A estrela de cada um
Intimista
2002
SOUZA, Flavio de. O ca(u)so do colar Arco-Íris. São Paulo: Mercuryo, 2002.
Aventura
A história contemporânea tem como foco uma das aventuras da turma conhecida como Quinteto de Ouro. Composta por Ifigênia, Apolo, Roberto, Roberta e Luiz Eduardo, essa turma se envolverá em um grande roubo do colar Arco-íris, realizado pela foragida Brigit
Busca da identidade
Ifigênia (Dez) - tem 10 anos, não gosta do próprio nome, gostaria de se chamar Helena, inspirada em Helena de Tróia. É irmã de Apolo e apaixonada por Luis Eduardo;
Apolo (Ás) - tem14 anos, é esportista e bom em consertos eletrônicos. Melhor amigo de Luiz e irmão de Ifigênia, apaixonado por Roberta;
Roberto (Valete) - tem 11 anos, é irmão adotivo de Roberta desde os três anos de idade. É baixo, magro e inteligente. Responsável pela composição na banda do Quinteto, trabalha nas horas vagas ajudando o Dr. Polinésio a arrecadar dinheiro para o orfanato Santa Dominique;
Roberta (Dama) - tem 12 anos, é irmã de Roberto. É linda, elegante, sorridente e possui cabelos loiros. Canta e dança. Gosta que a chamem de Juliana;
Luiz Eduardo (Rei) - tem 13 anos, seu apelido é Legal. É a personagem que possui melhor situação financeira. Gosta de ajudar as pessoas. Também é apaixonado por Roberta.
Cidade de São Pedro
Escola, orfanato Santa Dominique, galpão atrás da casa dos pais de Luiz Eduardo, Penitenciária de São Phedro, Museu Metropolitano, apartamento de Brigitte.
O tempo dos eventos é linear.
A história ocorre em aproximadamente 2 dias.
Inicialmente, a história é contada pela perspectiva de Ifigênia, que relata as aventuras da turma em um caderno. Após a apresentação das personagens, o foco narrativo mostra-se bastante diversificado pela atuação das várias personagens que integram as his
Há registros diferenciados da língua portuguesa, seguindo a norma culta, na fala do narrador em terceira pessoa e o registro da oralidade, na fala da personagem Ifigênia, enquanto narradora, e de seus amigos. Há, também, frases e expressões em língua ingl
Formato retangular (16x23), 64 páginas, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. A capa, de responsabilidade do ilustrador Adalberto Cornavaca, traz a figura de 5 crianças/jovens, todos coloridos e sorrindo. Na margem inferior esquerda, tem-s
O ca(u)so do colar Arco-Íris
Aventura
2000
SUZIKI, Ana França. Nem namoro nem amizade. São Paulo: Atual, 2000.
Intimista
A morte do namorado por causa das drogas faz com que Renata fique muito abalada. Buscando superar essa dor, manda uma mensagem para o programa Namoro no rádio, incentivada por sua amiga Estella. Renato acaba respondendo essa mensagem, porém, ele não quer
Relações afetivas ( amizade; separação dos pais); perda
Renata: personagem principal. Precisa lidar com a morte do namorado e, para isso, acaba conhecendo Renato.
Renato: Garoto que Renata conhece pelo programa Namoro no rádio. A principio contatou-a apenas para que cuidasse de seu cachorro, mas acabam tornand
Contemporâneo. Em alguns momentos há relatos de memórias.
Menos de um ano.
1ª pessoa, narrado por Renata.
Renata
Coloquial, sem uso de gírias.
A diagramação é a mesma da coleção Entre linhas e letras. Na capa há a imagem de dois rostos que se fundem e o rosto de um cachorro e de um gato. Há algumas ilustrações em tons de cinza. No final do livro há uma entrevista sobre a história com o autor. Na
Nem namoro nem amizade
Intimista
2008
TEIXEIRA, Mário. O golem do Bom Retiro; ilustrações Renato Alarcão. São Paulo: Edições SM, 2008. – ( Barco a Vapor; 21. Série Laranja)
Literatura Juvenil
A violência nas ruas do Bom Retiro aumenta: um velho judeu é esfaqueado; o filho do rabino Peretz é agredido e a sinagoga é pichada com suásticas por skinheads. É aí que um grupo de amigos, de diferentes culturas, se une e criam uma lenda sobrenatural d
Preconceito religioso; lenda judaica.
Ariel, Riri e Nico.
Cidade de São Paulo (Bairro do Bom Retiro)
Abertos: ruas do Bom retiro. Fechados: casa do Rabino; sinagoga.
Novembro de 1982.
Aproximadamente dez dias.
Terceira pessoa. Narrador adulto.
Narrador observador omnisciente
Norma Culta – coloquialismo esporádico.
Presença de imagens em Preto e Branco.
O golem do Bom Retiro
Literatura Juvenil
1992
TELLES, Carlos Queiroz. Quase cachorro e Quase menino. Ilustrações de Cláudia Scatamacchia. São Paulo: Moderna, 1992. 56 p. (Veredas)
Narrativa de aventura; narrativa histórica.
Há dois milhões de anos, dois grupos de mamíferos, os hominídios e os caninos selvagens, começam a estreitar relações depois que Quase menino salva Quase cachorro de um inimigo comum. A aproximação dos bandos dá início ao processo de domesticação do cacho
Nascimento da amizade entre homens e cães; pré-história; morte.
Quase menino; Quase cachorro; Dentes de Sabre.
Planícies e campos dos tempos pré-históricos
Uma grande árvore; bosque onde Quase cachorro e Quase menino encontram o Dente de Sabre; região das montanhas; caverna onde Quase cachorro morre.
Por volta de dois milhões de anos atrás.
Oito anos.
Narrador se coloca fora da história. Presença do discurso indireto.
Narrador onisciente. O narrador se coloca principalmente no primeiro capítulo, quando introduz a história a ser contada e, depois do fim, quando dá explicações sobre as personagens.
Predomínio da norma culta, com escolha vocabular leve e objetiva.
A obra é dividida em dez capítulos, indicados em sumário, mesclando texto escrito e ilustrações em preto e branco. A indicação dos capítulos é feita por meio do título correspondente a cada um deles. O capítulo introdutório e o último capítulo trazem escl
Quase cachorro e Quase menino
Narrativa de aventura; narrativa histórica.
2004
THOMAZ, Samir. Garoto em parafuso. Ilustrações de Lúcia Brandão. São Paulo: Scipione, 2004 (Série Diálogo)
intimista
Contendo 20 capítulos, a história narra os conflitos de um jovem de 17 anos, que se apaixona perdidamente por uma jovem que conhecera de vista , durante a realização da 1ª prova do vestibular. Envolvido por esse amor platônico, Marco Antônio entra “em par
Busca de identidade, relações afetivas, relações sociais
Marco Antônio, jovem de 17 anos, que se apaixona por uma vestibulanda (a Loirinha), no primeiro dia do vestibular da FUVEST; Donatella e Monalisa, irmãs gêmeas, apaixonadas por Marco Antônio; família de Marco: mãe, irmã,irmão e avô; Micael e “ Manga Chupa
cidade de São Paulo. Há referência ao metrô, estação Patriarca e Artur Alvim.
Colégio, casa de Marco Antônio, shopping, livraria, lanchonete, ruas, praça.
Os fatos se desenrolam 4 meses após a derrota do Brasil na Copa Mundial de Futebol em 1998.
Duas semanas. Estende-se da 1ª à 2ª fase do vestibular da FUVEST.
A história é narrada em 1ª pessoa, pelo protagonista.
Os fatos são percebidos pela ótica da personagem principal, o jovem Marco Antônio, inserindo o leitor no dia–a-dia de um estudante apaixonado.
Coloquial, mas com várias frases e expressões em latim, cuja presença se justifica pela cultura do avô do jovem. Há muitos diálogos.
Formato retangular (13,5x20,5), 127 páginas, papel branco de boa qualidade, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Ilustrações em preto e branco, pequenas, feitas por Lúcia Brandão, e que se relacionam ao texto verbal. A ilustração da capa
Garoto em parafuso
intimista
2004
THOMAZ, Samir. Garoto em parafuso. Ilustrações de Lúcia Brandão. São Paulo: Scipione, 2004.
Intimista
Contendo 20 capítulos, a história narra os conflitos de um jovem de 17 anos, que se apaixona perdidamente por uma jovem que conhecera de vista , durante a realização da 1ª prova do vestibular. Envolvido por esse amor platônico, Marco Antônio entra “em par
Busca da identidade
Marco Antônio - jovem de 17 anos, se apaixona por uma vestibulanda (Loirinha), no primeiro dia do vestibular da FUVEST;
Donatella e Monalisa - irmãs gêmeas, apaixonadas por Marco Antônio;
Família de Marco - mãe, irmã, irmão e avô;
Micael e “Manga Chupada” - amigos de Marco.
Cidade de São Paulo; estação Patriarca; estação Artur Alvim
Colégio, casa de Marco Antônio, shopping, livraria, lanchonete, ruas, praça.
Os fatos se desenrolam 4 meses após a derrota do Brasil na Copa Mundial de Futebol em 1998.
Duas semanas. Estende-se da 1ª à 2ª fase do vestibular da FUVEST.
A história é narrada em 1ª pessoa, pelo protagonista.
Os fatos são percebidos pela ótica da personagem principal, o jovem Marco Antônio, inserindo o leitor no dia-a-dia de um estudante apaixonado.
Coloquial, mas com várias frases e expressões em latim, cuja presença se justifica pela cultura do avô do jovem. Há muitos diálogos.
Formato retangular (13,5x20,5), 127 páginas, papel branco de boa qualidade, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. Ilustrações em preto e branco, pequenas, feitas por Lúcia Brandão, e que se relacionam ao texto verbal.
Garoto em parafuso
Intimista
2007
TUTIKIAN, Jane. Fica Ficando. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
Intimista
O livro conta a história de uma adolescente chamada Helena, estudante da 8ª série que é apaixonada por B.G., um menino do 1º ano que tem muitas dúvidas sobre a vida e como será seu futuro. Helena e B.G dividem a cena escolar com seus amigos e a cena famil
Relações sociais
Helena - adolescente insegura com sua aparência e com as atitudes que deve tomar acerca dos acontecimentos da vida. Está na oitava série e divide seus momentos com suas amigas;
Maribel, Ro, Bruna e Jacque - amigas de Helena;
Família; Mãe; Irmã; Whoopi - sua pinscher preta.
Escola
Casa dos pais.
Contemporâneo.
Final do último bimestre.
Narração em primeira pessoa com dois narradores-personagem: Helena e B.G. Helena narra seus acontecimentos e sua paixão por B.G., que narra além de seus acontecimentos, as dúvidas adolescentes sobre o futuro, sobre garotas, responsabilidades, etc.
História centrada na vida de Helena e B.G., que dividem o foco narrativo contando passagens de suas vidas na escola com os amigos e em casa com a família e que ao final o encontro desses dois personagens resulta em um único foco: eles acabam, como diz a a
Linguagem simples e coloquial, próxima ao adolescente com utilização de algumas gírias.
O projeto apresenta folhas em papel reciclado e ilustrações coloridas, fonte adequada à leitura adolescente, com formato de diário. O texto é distribuído em oito capítulos que se alternam com a narração de Helena e com a narração de B.G.
2007
TUTIKIAN, Jane. Fica Ficando. Rio de Janeiro: Rocco, 2008. Para morrer de medo. Primeira edição.
Intimista
O livro conta a história de uma adolescente chamada Helena, estudante da 8ª série que é apaixonada por B.G., um menino do 1º ano que tem muitas dúvidas sobre a vida e como será seu futuro. Helena e B.G dividem a cena escolar com seus amigos e a cena famil
Relações afetivas (amor, amizade, ciúmes;); Relações sociais (escola e família); Adolescência (dúvidas, incertezas, paixões;).
Helena, uma adolescente insegura com sua aparência e com as atitudes que deve tomar a cerca dos acontecimentos da vida. Está na 8ª série e divide seus momentos com suas amigas: Maribel, Ro, Bruna e Jacque e em casa com a mãe, sua irmã e Whoopi, sua pinsch
Escola.
Casa dos pais.
Contemporâneo.
Final do último bimestre.
Narração em primeira pessoa com dois narradores-personagem: Helena e B.G. Helena narra seus acontecimentos e sua paixão por B.G., que narra além de seus acontecimentos, as dúvidas adolescentes sobre o futuro, sobre garotas, responsabilidades, etc.
História centrada na vida de Helena e B.G., que dividem o foco narrativo contando passagens de suas vidas na escola com os amigos e em casa com a família e que ao final o encontro desses dois personagens resulta em um único foco: eles acabam, como diz a a
Linguagem simples e coloquial, próxima ao adolescente com utilização de algumas gírias.
Com folhas em papel reciclado e ilustrações coloridas, fonte adequada à leitura adolescente e com o formato de uma espécie de diário. O texto é distribuído em oito capítulos que se alternam com a narração de Helena e com narração de B.G., que aparece dife
????
TUTIKIAN,Jane. Ale, Marcelo, Ju e eu. Porto Alegre: WS, 2000.
Intimista
Um novo garoto chega na escola e a amizade de três amigas começa a se abalar. O novato logo começa a fazer amizade com todos da turma, tornando-se popular. As garotas começam a ficar enciumadas e se afastam uma das outras. Nesse jogo de amor e amizade el
Relações afetivas (amizade e namoro)
Ale, Ju e Bia são amigas desde muito tempo, porém acabam se separando ao se apaixonarem pelo mesmo garoto: Marcelo.
Marcelo: garoto novo na escola que acaba tornando-se popular e mexendo com a amizade de Ale, Ju e Bia.
Cidade
Condomínio; escola
Contemporâneo
Cronológico: +/- duração do ano escolar.
1ª pes. Narrado por Bia
Bia
Coloquial
Capa simples com sombras das 4 personagens. Uma ilustração a cada início de capítulo. Uma passagem de As reinações de Narizinho antes do início do livro. No final a autora expõe os livros que já escreveu e os prêmios recebidos.
Ale, Marcelo, Ju e eu
Intimista
1996
VALENTE, Célia. O salto para a vida. São Paulo: FTD, 1996.
Intimista
A obra corre com relatos de uma senhora judia que coloca, desde quando ainda é menina, experiências vividas por ela ligadas a 2° Guerra Mundial. No correr da obra, dividida em capítulos bem distintos, são expostas situações que a protagonista vive. Perseg
Violência (nazismo);
Relações afetivas (mãe enviada a campo de concentração);
Relações sociais (protagonista recebe auxílio de outras personagens no correr da obra)
Léa Bleiman (protagonista que através da autora relata experiências vividas voltadas para as consequências trazidas com a 2° Guerra Mundial);
Natan Manber (contrabandista de cigarros que se torna marido de Léa);
Frederico Bleiman (irmão de Léa que auxilia
Polônia;
França;
Alemanha;
Israel;
Brasil
Casa da mãe;
Trens;
Abrigos de outras personagens
Passado e contemporâneo. A personagem narra relatos que vão desde 1918 até 1991.
Ação em quase cinquenta anos com flashback que recupera as experiências de vida da personagem principal.
Primeira pessoa do singular, eu como protagonista
Léa Bleiman
Linguagem coloquial
Livro com capa amarelada, com uma imagem formada por outras que se colocam uma, sobrepondo-se as demais: foto de uma mulher, um mapa, uma carta e trilhos de trem.
Nome da obra, autor e editora constam na capa. Na contracapa são encontrados novamente o nom
O salto para a vida
Intimista
1995
VARGAS, Suzana. O livro dos quase amores. São Paulo: Quinteto Editorial, 1995.
Intimista
Suzaninha (protagonista) conta a história de seus diversos quase amores, desde seus oito a seus quase quatorze anos. No correr da obra, a protagonista inflige as ordens da mãe, que não a deixava sair, porém, saía escondida, assim como também, quando apaix
Relações afetivas;
Relações sociais;
Relações familiares
Suzaninha (protagonista, que vive vários romances);
Mãe (personagem sem nome que aparece na obra com a função de dar alguns limites a Suzaninha);
Fátima (colega e amiga de Suzaninha);
Dona Palmira (faxineira);
Sandra (amiga e vizinha de Suzaninha);
Elias
Cidade rural, Brasil
Escola;
Casa de Suzaninha;
Casa de Márcia;
Igreja Mórmon;
Curso de inglês;
Ponto Chic (bar)
Contemporâneo
Cronológico: duração de mais ou menos 6 anos.
Primeira pessoa do singular, Eu como protagonista
Suzaninha
Linguagem coloquial
Capa simples, cinza, com ilustração de um coração vermelho no meio e, várias flechas coloridas ao redor. Título da obra e autor constam na capa. Para cada capítulo, uma oscilação de mais ou menos quatro páginas; miolo com fonte média. Contracapa com auto
O livro dos quase amores
Intimista
1996
VAZ, Fernando. O mundo tem de ser desse jeito? São Paulo: FTD, 1996.
Intimista
Ana Luísa é uma adolescente que rói unhas. Seus pais, preocupados, a levam em um analista para descobrir a causa do problema. As questões filosóficas da menina acabam impressionando o doutor, o qual a considera o seu caso mais especial, pois aprendeu muit
Busca da identidade
Ana Luísa - menina de quase treze anos que tem espinhas, usa óculos e rói unhas. Levanta questões filosóficas ao ir consultar com seu analista. É a responsável pela mudança de pensamento do doutor;
Doutor analista – especialista no tratamento de diversos casos.
Casa de Ana Luísa; consultório
Contemporâneo
Ação de semanas
Primeira pessoa do singular; terceira pessoa do singular
Antônio Dantas
Linguagem coloquial com gírias
Fonte legível e papel amarelado. Capa colorida. Brochura. Noventa e três páginas. Ilustrações em preto e branco, condizentes com o texto. Possui sumário, número dos capítulos, dados do autor e resumo da obra na contracapa.
O mundo tem de ser desse jeito?
Intimista
2004
VENEZA, Maurício. Crime na escola sinistra. Ilustrações do autor. São Paulo: Atual, 2004.
Policial
Recuperando a narrativa policial e adequando-a ao público jovem, a história narra as aventuras de dois adolescentes envolvidos na elucidação de um crime ocorrido no interior de uma velha escola abandonada e sinistra, que servira de refúgio, durante uma te
Relações afetivas
Lucas e Daniela - irmãos adolescentes que atuam como detetives na elucidação de um crime;
Dr. Roberto - médico e tio dos jovens, auxilia os sobrinhos nas aventuras;
Clotilde, Valdir, Osvaldo e Carmela - moradores da escola abandonada;
Osmar e Omar Vadezza - irmãos fugitivos da polícia;
Silva e Souza - detetives adultos;
Dr. Asdrúbal - advogado assassinado na escola sinistra.
Espaço urbano; espaço rural
Presídio, escola rural abandonada, casa da família de Daniela e Lucas, estrada, campo, clube campestre “Gambazinho Feliz”.
contemporâneo
Aproximadamente 30 horas.
Narrador em 3ª pessoa e que cede a voz, frequentemente, às personagens.
Há predomínio da perspectiva dos adolescentes que, atuando como detetives, buscam desvendar o assassinato ocorrido na escola abandonada. O foco narrativo, deslocando-se de uma personagem a outra, possibilita ao leitor que acompanhe passo a passo o desenro
Coloquial, adequada ao gênero policial. Há predominância de diálogos.
Formato retangular (22x16), papel branco de boa qualidade, fonte e espaçamento entre linhas adequados à leitura. As ilustrações, feitas pelo próprio autor, são em preto e branco e a bico de pena. Ao todo, são 26 pequenas ilustrações que interagem com o texto.
Crime na escola sinistra
Policial
1988
VIANA, Vivina de Assis. O mundo é pra ser voado. Ilustrações de Célia Seybold. São Paulo: Scipione, 1988.
Intimista
Um adolescente de 15 anos recebe a notícia de que a família vai se mudar de Belo Horizonte para São Paulo. Os pais, jornalistas, buscam melhores condições de trabalho. A mudança inesperada desencadeia uma série de lembranças e dificuldades, como o despedi
Relações familiares
Personagem protagonista; Pais da personagem - jornalistas; Namorada; Dois irmãos mais novos; Avós.
Belo Horizonte; São Paulo
Apartamento da família, em um bairro sossegado; barzinho de frente ao colégio; ruas de Belo Horizonte; casa dos tios; aeroporto; apartamento em São Paulo.
Algumas marcas localizam a narrativa no final dos anos 80, mas a história é marcada por retornos ao passado, ao sabor da memória e livres associações que os objetos reunidos para a mudança desencadeiam.
Uma ou algumas semanas. O tempo entre o recebimento da notícia da mudança e sua concretização.
O protagonista é que narra a história. Presença do discurso indireto e do discurso direto (em muitos diálogos breves).
Narrador-protagonista.
Linguagem coloquial nos diálogos, bastante fluente e objetiva.
A obra é dividida em 21 capítulos curtos, sem sumário. A indicação dos capítulos é feita por meio de títulos, escritos em caixa alta e fonte maior que a do texto que se segue. Não há mudança de página separando uma unidade da outra.
O mundo é pra ser voado
Intimista
1991
VIEIRA, Isabel. E agora, mãe? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003 (Coleção Veredas).
Narrativa intimista
A narrativa retrata o conflito vivenciado por Jana, uma adolescente de menos de 15 anos que, em meio ao sonho de se tornar bailarina profissional e o amor que sente por Ivan, descobre-se grávida, cogita a possibilidade de aborto, mas decide ter a filha e
Amor entre adolescentes; sexualidade; gravidez precoce
Jana – protagonista da história. Estuda balé desde os 4 anos e alimenta verdadeira paixão por esta arte, sonhando se tornar bailarina profissional de sucesso. Vê seus sonhos se esfacelarem ao se descobrir grávida de Ivan. Decidida a ter a filha e a criá-l
São Paulo-SP
Rio Largo-SP; casa de Jana, Laís e Júlio; escola de Jana; academia de balé; apartamento de Tia Lígia em São Paulo.
Contemporâneo, com várias referências ao contexto político brasileiro, do período que vai das eleições que levaram Tancredo Neves ao poder presidencial (embora não se diga explicitamente seu nome) até aproximadamente a data em que ocorre o acidente radioa
4 anos, dos 15 aos 19 anos de Jana.
Narração de terceira pessoa que, no entanto, contempla o fluxo de consciência de algumas personagens, em algumas passagens, contemplando, pois, a perspectiva delas.
A história tematiza com riqueza de detalhes os conflitos de ordem física, psicológica, moral e até mesmo financeira por que passa uma jovem que vive o drama da gravidez precoce. A narrativa segue mostrando como o sonho de se tornar bailarina profissional
Linguagem predominantemente coloquial, embora apresente também construções e vocábulos da norma culta. Utilização de termos próprios da linguagem dos jovens.
Texto e paratexto somam um total de 128 páginas, com fonte adequada e espaçamento entre linhas de 1,5 cm, que favorece a leitura. Capa e ilustrações de Avelino Guedes. A ilustração de capa, colorida, apresenta Jana de perfil, com a barriga grande, delinea
E agora, mãe?
Narrativa intimista
1990
VIEIRA, Isabel. Em busca de mim. Ilustrações de Michele Iacocca. São Paulo: FTD, 1990. 120p. (Coleção Canto Jovem)
Narrativa psicológica; narrativa social
Bruno descobre, aos 12 anos, que é filho adotivo. A revelação afeta as relações familiares. O garoto empreende uma busca obsessiva por suas origens na tentativa de encontrar a mãe biológica. A procura leva toda a família a encarar uma realidade social dur
Adoção; busca pela verdade; diferenças sociais.
Bruno, o protagonista; tia Marta, dona da escola, encaminha as crianças para adoção; Paulo Henrique e Silvinha, irmãos; Malu e Paulo, pais adotivos; Lucimara, sua mãe biológica.
Grande São Paulo
Apartamento; escola; zona, no porto de Santos, onde Bruno vai com o caminhoneiro; escritório de tia Marta na escola; escola nova; acampamento em Campos do Jordão; sítio em São Roque; bairro de Vila Carioca; apartamento no Guarujá; casa de Rosa, na perifer
Embora envolva 22 anos, fica claro que a ação se desenrola na época contemporânea.
A narrativa percorre 22 anos da vida do protagonista, mas se concentra nos dois anos em que ele esteve envolvido na busca da verdade sobre sua origem, ou seja, dos 12 aos 14 anos.
A voz que predomina é a de Bruno. Também contam a história tia Marta, Malu e Paulo. Predomínio do discurso indireto, com o discurso direto nos muitos diálogos reproduzidos.
Narrador-protagonista, na maior parte do tempo. Ele, porém, cede voz a outros três narradores, envolvidos diretamente na história contada.
Linguagem fluente, com predomínio da norma padrão. Nos diálogos há o registro de coloquialismos, mas eles pouco aparecem.
A obra é dividida em 10 capítulos, sem título ou numeração. A marcação é feita pela mudança de página separando uma unidade da outra. Apresenta 26 ilustrações em preto e branco que ocupam sempre a parte inferior da folha. Não há ilustração de página intei
Em busca de mim
Narrativa psicológica; narrativa social
1996
Walcyr Carrasco. O garoto da novela. São Paulo: Moderna, 1996.
Aventura
Um garoto é descoberto por um olheiro para participar de um comercial de TV. A partir desse momento, a família começa a mudar sua vida para transformar seu filho em um astro. Porém, eles acabam descobrindo que a fama não é algo tão fácil de manter e acaba
Relações familiares, busca da identidade
Jaime – protagonista da historia. Um garoto comum que é descoberto por uma agência e vira garoto propaganda. Em pouco tempo sua fama se alastra, assim como o seu ego infla. Ao demorar a conseguir outro emprego na TV, o garoto começa a rever suas atitudes.
Cidade de São Paulo / cidade do Rio de Janeiro/ PROJAC/ apartamento da família em SP e Rio.
Estúdio de gravações / casa de Jaime / casa de Liana / escola
Contemporâneo
Cronológico.
Jaime
Jaime
Coloquial.
Simples. Na capa a figura de um menino dentro de uma TV. Ao longo da narrativa há várias ilustrações em preto e branco. No geral ele segue o projeto gráfico da coleção vereda
O garoto da novela
Aventura
2004
YAMASHITA, Tereza e BRAZ, Luís. Bia olhos azuis. São Paulo: Alaúde Editorial, 2004.
Ficção
O livro conta a história de Bia, irmã gêmea de Duda, que, mesmo com deficiência visual, é uma menina feliz. Mas, ao enfrentar a separação dos pais e do irmão que foi morar em outra cidade com o pai, passa por dificuldades, momentos de tristeza e inseguran
Adolescência, deficiência visual.
Bia, adolescente cega, que mora em uma cidade do interior. Menina alegre, comunicativa e expansiva.
Duda, irmão gêmeo de Bia, enfrenta problemas com drogas e, por conseqüência, com o pai.
Frederico, pai de Bia e de Duda, homem fechado, que sonha em ir
Casa da família, Horto Florestal, São Paulo, Rio de Janeiro.
Boa Vista, cidade do interior.
Contemporâneo.
Alguns meses.
Narrado em primeira pessoa por Bia, como se fosse um diário.
O foco narrativo gira em torno de Beatriz (Bia) e seus problemas familiares e pessoais, já que a personagem relata acontecimentos pessoais. Mas, outros personagens também recebem atenção como o irmão, a mãe e o pai e os demais, já citados.
Linguagem coloquial, com marcas da variação linguística dos adolescentes, inclusive com uso de alguns palavrões, muitas vezes fora de contexto.
Fonte adequada, com tamanho e espaçamento ideal. Ilustração em preto com contornos azuis, lembrando, talvez, o preto, a falta de visão da personagem, e o azul, a cor dos olhos de Bia. E-mails trocados por Bia e Duda ilustrados de forma muito próxima do re
1985
YAZBEK, Mustafa. A morte na selva. 2. ed. Ilustrações de Avelino Pereira Guedes. São Paulo: Atual Editora, 1986.
Aventura
A narrativa fala dos dez dias da tentativa de sobrevivência de um grupo de trabalhadores que sofreu um acidente de avião, caindo num pântano da Floresta Amazônica. O texto é interrompido por cartas de um dos personagens a sua namorada, tratando de diversa
Questões ambientais
Téo - protagonista e narrador; André - desenhista que se corresponde com sua namorada; Mojica - boliviano que faz parte do grupo; Nonato - piloto do avião que cai; Olinto - o cozinheiro.
Floresta Amazônica
Pântano em trecho da Floresta ao sul de Manaus
Início da década de 70, quando a rodovia Transamazônica estava sendo construída para inauguração.
10 dias
Téo, um dos sobreviventes, é o narrador.
Téo narra de um tempo posterior aos eventos, sabendo de antemão o desdobrar dos fatos.
A parte narrativa tem linguagem acessível, sem uso de gírias, apesar de alguns palavrões. Nas cartas de André, a linguagem se modifica, ganhando roupagens mais introspectivas e tratando de temas salgados, como comunismo e sociedades secretas.
Livro curto. Possui páginas em papel escuro, com letras pequenas, muitas ilustrações em página inteira e ilustrações menores ao fim de alguns capítulos. Possui uma nota autobiográfica e uma nota sobre a relação da história do livro com fatos reais.
A morte na selva
Aventura
2011
ZATZ, Lia. A menina que não queria ser top model. São Paulo: Biruta, 2011.
Intimista
Vitória é uma adolescente de quatorze anos que acaba de sair do hospital por conta de complicações decorrentes de um distúrbio alimentar. Depois de passar alguns meses na casa dos avós, ela embarca numa viagem com um grupo de amigos que vai ser um divisor de águas em sua vida.
Busca da identidade
Virgínia - a mãe. Tem uma infância muito difícil no interior e, agora, projeta na filha os seus sonhos não realizados de ser famosa e rica. É obsessiva e superprotetora;
Vitória - a filha. É vítima do comportamento obsessivo da mãe, tem personalidade forte e tenta construir seu próprio caminho;
Francisco - pai de Vitória. Na maioria das vezes, não concorda com o comportamento de Virgínia, mas não toma atitudes contrárias;
Cássio - irmão de Vitória. Não sofre com a vigilância da mãe;
Chicote - pai opressor de Virgínia;
Maria do Céu - mãe submissa de Virgínia;
Seu Bira - avô de Virgínia. É quem a leva (fugida do pai) para morar na capital.
Taricatu; cidade do interior; capital
Casa de Virgínia no interior; casa de Virgínia na capital; acampamento
Contemporâneo
Três dias, mas a narrativa é repleta de flashbacks
Mescla de narrador onisciente com narrador personagem
Ora centrado em Virgínia, ora centrado em Vitória
Informal
O projeto gráfico é assinado pela Casa Rex e mantém as características da coleção Leituras Maduras. A capa é verde limão e, em seu centro, figura em contraste a imagem cor-de-rosa de um abajur. Dentro desta imagem, na mesma cor da parte frontal, distingue-se o título da obra. No canto inferior direito, estão em fonte menor e preta o nome do autor e da empresa responsável pelas ilustrações. Essas, no interior do livro, são formadas por linhas que ora compõem imagens abstratas, ora figurativas, em páginas brancas, pretas e cor-de-rosa. A cor da fonte do texto, impresso em fundo branco, se alterna entre o preto e o rosa, a depender do narrador que enuncia. A fala de Vitória, por exemplo, é impressa em rosa e emerge de vez em quando nas falas em preto da mãe ou do narrador onisciente para comentar o que é narrado.
A menina que não queria ser top model
Intimista
1987
ZIRALDO. Vito Grandam: uma história de vôos. São Paulo: Melhoramentos, 2003. Coleção Literatura em Minha Casa. 128 p.
Novela em estilo intimista
Trata-se da história de um adolescente que, enquanto vive um momento difícil para salvar a vida de seu inestimável amigo, rememora a própria trajetória, em que aquele amigo teve participação fundamental. Fundem-se na narrativa que ele constrói o passado l
Amizade e adolescência
Narrador-personagem: um garoto de dezessete anos de idade, quase um metro e noventa de altura e que se sente incomodado por ter crescido tanto e rápido. Introspectivo e solitário, gosta de ficar só, observando o mundo pelo lado de fora. Considera que seu
Brasil (Rio de Janeiro, onde, de início, mora a família do narrador; Belo Horizonte, para onde se muda o narrador com a mãe, após a separação do casal; Carajás, para onde vai o pai do narrador, após a separação); Ásia (onde o narrador esteve, antes de seu
Um buraco na floresta atlântica, onde o narrador se encontra durante a narração de sua história com Vito Grandam; lugares lembrados: Gávea, Jardim Botânico, sítio em Vera Cruz, selva amazônica, a biblioteca da escola de Carajás, o acampamento – onde o nar
Provavelmente, final do século XX.
Cerca de um dia, com recuos ao passado, por meio das lembranças evocadas pelo narrador de sua infância e início da adolescência.
Narração em primeira pessoa (narrador-personagem não identificado pelo nome).
A narração é centrada nas dificuldades enfrentadas pelo narrador-personagem para sair de um buraco e salvar Vito Grandam e nas lembranças de sua trajetória de vida, na qual o tio teve presença marcante.
Linguagem-padrão
O livro tem 128 páginas, incluindo a folha de rosto, o sumário, a apresentação, o texto da obra, um comentário sobre ela e uma biografia resumida do autor. A obra se divide em vinte e sete capítulos, identificados pelas letras do alfabeto, com início e té
Vito Grandam
Novela em estilo intimista
1982
ZOTZ, Werner. Não-me-toque em pé de guerra. 4. ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1982.
Aventura
Pedro Só muda-se com sua mãe, Das Dor, para a cidade litorânea de Não-me-Toque, após o exílio de seu pai na França. Na cidadezinha, conhece Tec-tec, jornalista e amigo de seu pai, e juntos irão se aventurar e investigar os estranhos acontecimentos da cida
Relações familiares
Pedro Pó - menino muito inteligente que gosta de pescar com o avô. Ajuda a cidade a descobrir o que é o monstro que assola o local; Tec-tec - jornalista investigativo, está na cidade por não poder mais ficar na capital. É amigo de Carlos.
Cidade litorânea do interior; Não-me-Toque
A baía, o porto, barco, casa de Pedro Pó.
1979, época quando foi promulgada a lei da anistia.
Dois meses, de acordo com as indicações do aparecimento da lua nova.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Foco nos misteriosos acontecimentos na cidade litorânea de Não-me-Toque e na vida pessoal de Pedro Só, personagem principal da narrativa.
Linguagem simples, fácil compreensão.
A capa do livro possui a ilustração de uma figueira em uma ilha, com o pôr do sol ao fundo, facilitando a compreensão do fim da narrativa. No verso da folha de rosto há os títulos dos livros publicados pelo autor.
Não-me-toque em pé de guerra
Aventura
2006
ZUGAIB, Eduardo. Gotham Sampa City. São Paulo: Melhoramentos, 2006.
Aventura
Um morcego que trabalha em um escritório da Paulista Avenue encontra em sua mesa um número de telefone conhecido. Ao ligar para o amigo, recebe uma missão: descobrir o que os jovens que habitam Gotham Sampa City querem e precisam. Resolve então realizar s
Busca da identidade
Narrador - morcego, 25 anos, trabalha em um escritório na Paulista Avenue;
Zeca - vendedor na March 25th Street, 14 anos, principal colaborador do protagonista.
Gotham Sampa City
Paulista Avenue, Bar na Saint Johan Avenue, caverna do protagonista, ruas e avenidas da cidade, metrô, March 25th Street, um dos parques da cidade, Pacaembu Stadium, shopping.
Os fatos acontecem nos dias atuais.
Não é possível delimitar com precisão o tempo da duração da história. Poucos dias.
Narrador em 3ª pessoa, onisciente.
Os fatos seguem predominantemente a ótica do protagonista.
A linguagem segue o padrão culto da Língua Portuguesa.
Formato 14,5 X 20,5. 96 páginas. Capa com ilustração em preto, branco e vermelho, sugerindo cenas do livro. No parte superior da capa, há o nome do autor em branco e o nome da obra em vermelho. Contracapa com fundo preto e paratexto.
Gotham Sampa City
Aventura